Os sensores são 'state of the art', mas convém não esquecer que se tratam de aeronaves encomendadas em 1978 e que começaram a entrar ao serviço em 1981/2. Ou seja, têm quase 40 anos de operação no bucho. As melhorias estruturais (como a instalação de asas novas, mencionada no trabalho postado anteriormente) e remotorização parecem ser da maior pertinência para manter os P-3 operacionais ate à década de 30.
No entanto, esta obsessão pela década de 30 deixa-me extremamente preocupado. Das duas uma, ou há previsões de que vai haver dinheiro com fartura, ou então trata-se da velha táctica tuga do empurra p'rá frente. É que na década de 30 terão que ser substituídos: fragatas, Lynx e F-16 e, na década de 40, submarinos e Merlin. Estamos a falar de 20.000 milhões, ou mais, em despesas com as FFAA num período de 10 anos que, como todos sabemos, se trata de um assunto extremamente popular no nosso país (ironic mode off).