Regionalização - nova vaga

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Miguel

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« Responder #15 em: Abril 27, 2007, 09:22:36 pm »
Jorge Pereira

Apesar de eu ser simpatisante do PPD/PSD

Odeio o Albertao Jardim da Madeira

Os ataques sistematicos a Lisboa, sao insuportaveis, pode acreditar que por min eu até acabava por obrigar aquele rochedo a ser independente e depois queria ver o que ele dizia :wink:


Certo que os Madeirenses faziam aquilo que fazem os dos PALOPs, imigraçao massiva para Portugal...
 

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Jorge Pereira

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« Responder #16 em: Abril 27, 2007, 10:20:59 pm »
Amigo Miguel:

Os “ataques” a Lisboa são uma figura de estilo que fazem parte da maneira de ser do Alberto João Jardim e que devem ser vistos pelo prisma da insularidade.

Devem ser encarados no sentido de uma forma peculiar de combate político contra o poder central, oriundos de uma região insular, e não como um ataque contra o governo nacional como um todo e muito menos como um ataque contra “Portugal”.

Aliás, são os mesmos tipos de “ataques” que ouvimos muitas vezes de um portuense contra o governo central de Lisboa, com a peculiaridade de que a Madeira é um arquipélago.

Aquele “rochedo” como o Miguel diz, e suas gentes (incluindo o Alberto João Jardim) são tão portugueses como o Minho e os minhotos, como Lisboa e os lisboetas ou como o Algarve e os algarvios. Nunca se esqueça disso.

Não confundamos folclore político com outras questões bem mais sérias.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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« Responder #17 em: Abril 28, 2007, 12:29:53 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Amigo Miguel:

Os “ataques” a Lisboa são uma figura de estilo que fazem parte da maneira de ser do Alberto João Jardim e que devem ser vistos pelo prisma da insularidade.

Devem ser encarados no sentido de uma forma peculiar de combate político contra o poder central, oriundos de uma região insular, e não como um ataque contra o governo nacional como um todo e muito menos como um ataque contra “Portugal”.

Aliás, são os mesmos tipos de “ataques” que ouvimos muitas vezes de um portuense contra o governo central de Lisboa, com a peculiaridade de que a Madeira é um arquipélago.

Aquele “rochedo” como o Miguel diz, e suas gentes (incluindo o Alberto João Jardim) são tão portugueses como o Minho e os minhotos, como Lisboa e os lisboetas ou como o Algarve e os algarvios. Nunca se esqueça disso.

Não confundamos folclore político com outras questões bem mais sérias.


Concordo.
 

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Luso

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« Responder #18 em: Abril 30, 2007, 08:21:28 pm »
http://ablasfemia.blogspot.com/

Há coisas fantásticas não há?

A regionalização sob tutela do Estado avança

O referendo à regionalização espera por 2009, mas as bases estão a ser lançadas. O Governo está a desconcentrar todos os ministérios, espalhando-os por cinco regiões. É uma espécie de regionalização "encapotada" a que está em curso: até ao fim da legislatura, os serviços descentralizados ficarão debaixo da asa do Estado; depois podem, se os portugueses votarem "sim" num referendo que é obrigatório, vir a ser geridos por uma futura autoridade regional. É a preparação "psicológica" que o Governo vai fazendo para o referendo à regionalização, que o PS só prometeu para depois de 2009. Quando lá se chegar, o desenho e a estrutura da regionalização estão prontos. O mapa escolhido, para já, pelo Governo, para lançar as bases da regionalização é o velho das cinco regiões plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
http://dn.sapo.pt/2007/04/27/nacional/t ... _2009.html

Já agora o referendo vai servir para quê?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #19 em: Maio 01, 2007, 03:49:13 pm »
Citação de: "Luso"
http://ablasfemia.blogspot.com/

Há coisas fantásticas não há?

A regionalização sob tutela do Estado avança

O referendo à regionalização espera por 2009, mas as bases estão a ser lançadas. O Governo está a desconcentrar todos os ministérios, espalhando-os por cinco regiões. É uma espécie de regionalização "encapotada" a que está em curso: até ao fim da legislatura, os serviços descentralizados ficarão debaixo da asa do Estado; depois podem, se os portugueses votarem "sim" num referendo que é obrigatório, vir a ser geridos por uma futura autoridade regional. É a preparação "psicológica" que o Governo vai fazendo para o referendo à regionalização, que o PS só prometeu para depois de 2009. Quando lá se chegar, o desenho e a estrutura da regionalização estão prontos. O mapa escolhido, para já, pelo Governo, para lançar as bases da regionalização é o velho das cinco regiões plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
http://dn.sapo.pt/2007/04/27/nacional/t ... _2009.html

Já agora o referendo vai servir para quê?


 :Palmas:
 

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« Responder #20 em: Maio 01, 2007, 04:25:53 pm »
mais distribuição de tachos aos "boys"
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Raul Neto

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« Responder #21 em: Maio 01, 2007, 04:55:13 pm »
Pois... o problema parece ser sempre o mesmo, não vermos o retorno daquilo que descontamos nos nossos impostos, mas já não vale a pena falar não é ?
 

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Luso

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« Responder #22 em: Maio 01, 2007, 05:21:31 pm »
Citação de: "Raul Neto"
Pois... o problema parece ser sempre o mesmo, não vermos o retorno daquilo que descontamos nos nossos impostos, mas já não vale a pena falar não é ?


Descreveu precisamente a minha percepção das coisas.
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« Responder #23 em: Maio 01, 2007, 09:04:24 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "Raul Neto"
Pois... o problema parece ser sempre o mesmo, não vermos o retorno daquilo que descontamos nos nossos impostos, mas já não vale a pena falar não é ?

Descreveu precisamente a minha percepção das coisas.


como disse o Miguel Sousa Tavares ainda há pouco na TVI, "um Alberto João em cada Região"

Tremo só de pensar... :(  :?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Miguel

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« Responder #24 em: Maio 01, 2007, 09:20:57 pm »
A regionalizaçao é o objetivo final do governo socrates.

Acabar pura e simplesmente com Portugal.

Assim o norte pode se juntar a Galiza, o Sul a Andaluzia etc...

Quem me dera ter nestes momentos Forças Armadas como na Turquia :twisted:
 

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lurker

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« Responder #25 em: Maio 01, 2007, 09:53:04 pm »
Citação de: "Luso"
O referendo à regionalização espera por 2009, mas as bases estão a ser lançadas. O Governo está a desconcentrar todos os ministérios, espalhando-os por cinco regiões. É uma espécie de regionalização "encapotada" a que está em curso: até ao fim da legislatura, os serviços descentralizados ficarão debaixo da asa do Estado; depois podem, se os portugueses votarem "sim" num referendo que é obrigatório, vir a ser geridos por uma futura autoridade regional. É a preparação "psicológica" que o Governo vai fazendo para o referendo à regionalização, que o PS só prometeu para depois de 2009. Quando lá se chegar, o desenho e a estrutura da regionalização estão prontos. O mapa escolhido, para já, pelo Governo, para lançar as bases da regionalização é o velho das cinco regiões plano (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
http://dn.sapo.pt/2007/04/27/nacional/t ... _2009.html

Já agora o referendo vai servir para quê?


Caro Luso,
O que o artigo relata é apenas uma descentralização de organismos do Estado central, mas até ver estes organismos continuam a estar dependentes do Governo e do Parlamento.
Pela lógica daquele artigo, todas as iniciativas de descentralização do Estado podem ser interpretadas como uma regionalização encapotada.
A alternativa lógica seria continuar a centralizar o Estado em Lisboa...

O factor crucial da regionalização é (ou era) a criação de um nivel de poder intermédio. O que caracteriza esse hipotético poder regional é que, tal como poder autárquico, é eleito e de tem um certo nivel de autonomia, financeira e legal relativamente ao Estado central.
Ou seja, o mesmo que se passa na Madeira e Açores.

Da descentralização do Estado, em geral necessária e positiva, não se pode inferir nada sobre a intenção do PS em regressar à regionalização.
 

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3520

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« Responder #26 em: Maio 07, 2007, 06:20:20 pm »
Citação de: "3520"
Acho piada é ao facto de que a maioria que é absolutamente contra a regionalização, vive... no litoral  :roll:

Se eu vivesse em Lisboa ( ou numa outra qualquer cidade do litoral ) podem ter a certeza que não me queixava e inclusivamente dizia o mesmo "Não quero mais Albertos", estão se é a esquecer da pequena parte em que, pelo menos tanto quanto sei, ninguem falou em regiões Autonomas com governo proprio etc... por isso argumentos como não há identidade histórico-cultural própria para mim não são validos  :Palmas:  :Palmas:

Em resposta ao que foi dito, torno a dizer o mesmo.   :wink:


Citação de: "Raul Neto"
Pois... o problema parece ser sempre o mesmo, não vermos o retorno daquilo que descontamos nos nossos impostos, mas já não vale a pena falar não é ?


Ora muito bem dito, está é a esquecer-se que no interior nós tambem pagamos impostos, retorno? o nosso retorno é o desperdicio de dinheiro constante em obras mal planeadas no litoral, não vale a pena dar exemplos pois não?
 

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Lancero

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« Responder #27 em: Maio 24, 2007, 12:57:19 pm »
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Regionalização: Movimento pelo "Sim" pede a 1º Ministro para não empurrar medida para 2014    

   Faro, 24 Mai (Lusa) - O presidente do Movimento Cívico "Regiões, Sim"  apelou hoje ao primeiro-ministro para que não empurre a regionalização para  depois de 2014, classificando o atraso como catastrófico para a coesão económica  e social do País.  

     

   Em comunicado de imprensa, Mendes Bota, também deputado no Parlamento  pelo PSD/Algarve, refere que "atirar a regionalização para lá de 2014 seria  liquidar totalmente a coesão económica e social de Portugal como um país  regionalmente equilibrado" e "eria um cenário catastrófico".  

     

   O primeiro-ministro, José Sócrates, condicionou recentemente uma eventual  proposta de regionalização na próxima legislatura à existência de um consenso  e de uma expectativa de vitória no referendo, ao contrário do que aconteceu  em 1998.  

     

   As declarações de José Sócrates foram feitas à margem da última aula  do professor Freitas do Amaral, na Reitoria da Universidade Nova, onde o  ex-ministro dos Negócios Estrangeiros apontou a não aplicação da regionalização  como uma inconstitucionalidade por omissão.  

     

   "Não será nesta legislatura. Talvez na próxima, se todos chegarmos à  conclusão de que esse é o momento e se houver uma proposta que reúna um  nível de consenso e que permita ter uma expectativa de vitória", disse Sócrates  no final da aula de Freitas do Amaral.  

     

   Reagindo às declarações do primeiro-ministro de que "não cometerá outro  erro de propor uma divisão do país sem consenso político", o presidente  do Movimento Cívico "Regiões, Sim" afirmou que "essas declarações são um  incentivo à mobilização da sociedade civil portuguesa"  

     

   Mendes Bota defende que é preciso demonstrar ao primeiro-ministro o  consenso que existe em todos os quadrantes políticos.  

     

   "Esse consenso alargado existe, e é possível, e é necessário e urgente.  Cabe-nos a nós demonstrá-lo, e é isso que iremos fazer com o Movimento "Regiões,  Sim", ao qual aderem todos os dias novos membros de todo o país", lê-se  no documento enviado aos órgãos de comunicação social.  

     

   Sobre a possibilidade de sanções políticas, o presidente do movimento  "Regiões, Sim" afirma que "um Governo só sofre sanção política, se não cumprir  o programa eleitoral"  

     

   "[um Governo] não é sancionado por antecipar uma reforma que seja desejada  e apoiada pelo eleitorado, como seria o caso da regionalização", argumenta  Mendes Bota, observando que se Sócrates "pretende ser audaz em determinadas  opções, não pode ignorar a falta que a regionalização faz a Portugal, e  esconder-se atrás."  

     

   Mendes Bota manifestou o seu regozijo por verificar que, passados mais  de vinte anos sobre um governo onde Freitas do Amaral foi vice-primeiro  ministro, e que esteve próximo de implementar a regionalização, "tenha tido  coragem de denunciar a inconstitucionalidade de há mais de trinta anos".  

     

   "Foi um grande incentivo para os que defendem esta causa., admitiu"  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Lancero

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« Responder #28 em: Junho 11, 2007, 11:43:54 pm »
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Sampaio defende regionalização até 2013
2007/06/11 | 18:45
Anterior Presidente da República diz que Portugal tem de ser mais flexível

O ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, defendeu esta segunda-feira que o debate sobre a descentralização e regionalização em Portugal deve ser feito «enquanto se vive o último quadro comunitário de apoio europeu», que termina em 2013. Para tal, Sampaio apelou para que o país seja mais «flexível», segundo o Rádio Clube Português.

Nesse sentido, «Portugal necessita de definir uma estratégia», considerou Sampaio abstendo-se de referir uma data concreta e frisando que não se trata de um «recado». O anterior chefe de Estado falava durante o último seminário sobre descentralização e regionalização promovido pela Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, no Palácio da Bolsa, Porto.

«A regionalização é um tema que deve ser discutido por todos para se chegar a um consenso», lembrou ainda o socialista.


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Jorge Pereira

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« Responder #29 em: Abril 12, 2009, 06:16:28 pm »
Para os adeptos da regionalização que apontavam como modelar o exemplo espanhol, vejam às conclusões a que estes chegaram:

Citar
Los 17 reinos de taifas

Algunas veces parece difícil distinguir el S. XV del XXI. La hasta entonces sólida ocupación árabe, comenzó a debilitarse por las ambiciones locales de poder frente al Califato. El enemigo, encarnado por Isabel La Católica, no perdonó y acabó en poco tiempo con más 7 siglos de dominación.

Cada taifa se procuró más gasto, más funcionarios y más impuestos, en una analogía histórica que ya entonces ofreció sus enseñanzas.

Cinco siglos más tarde, llegó la transición democrática con un ingenuo modelo de Estado, pero que en la práctica requería unos esfuerzos financieros y de cohesión, que habríamos de pagar más tarde. Se pasó de un objetivo común a 17 objetivos no necesariamente convergentes y de un presupuesto modesto a otro que difícilmente ningún otro país de nuestro entorno hubiera podido sufragar. Fué Giscard d'Estaing, quien primero dijo que nuestro modelo era excelente, pero que Francia no tenía dinero para pagarlo. El tiempo está demostrando que España tampoco puede pagarlo.

Nadie proyectó a futuro los costes de aquel diseño y sobre todo, en una tecnofobia galopante, nadie entendió el factor racionalizador creciente de la informática e internet. Una vez que ya se dispone de firma digital, da exactamente igual donde se ubique la máquina que realiza la gestión. Hemos rehabilitado palacios para funcionarios y herramientas perfectamente prescindibles y cuya dispersión amenaza seriamente cualquier criterio de eficacia y uniformidad.

El aumento del gasto de las Autonomías en 2008, fue un 14% superior al ejercicio anterior, nada menos que 68.169  mill. de euros adicionales (11,34 billones de ptas), para cubrir gastos corrientes del ejercicio. De continuar la tendencia, con estas inversiones no reportan nada, que no generan renta per se en años posteriores, solo la continuación del gasto, los impuestos deberían subir en proporciones inaceptables..

La población en general se pregunta si es necesario mantener 17 modelos educativos de tan mala calidad como denuncia el informe Pisa, 17 sistemas sanitarios, 17 sistemas de licencias de caza y pesca (como tener 17 permisos de conducir), 17 parlamentos, 17 representaciones internacionales....En definitiva, 17 modos de imitar en pequeño y sin recursos grandes Estados con ambiciones de gasto versallescas.

En la práctica, las 17 autonomías se han convertido en 17 imparables máquinas electorales, que compran cualquier nicho de población o la voluntad de cualquier medio de comunicación sin importar el coste.

Para abundar en más diferencias, pongamos de relieve que la distinta fiscalidad y el uso partidista de los recursos de las Cajas de Ahorros, puede llevarnos a enfrentamientos sangrantes. ¿ Por qué ha de ser el banco de España quien sufrague las pérdidas de una Caja 'autonómica' ? ¿No habrían de ser sus vecinos, quienes les votaron, los que respondiesen más allá del Fondo de Garantía que les correspondía? Para poner dinero si somos solidarios pero para utilizarlo, no.

Estamos ante un perfecto saco de patatas, sin control y lo peor, sin una proyección sensata sobre la funcionalidad y eficiencia económica de lo delegado. Hay muchos países en los que fijarse y muchos sistemas y grados de descentralización. No estemos tan seguros de haber elegido el mejor para todos sino el más eficiente para una taifas ansiosas de poder y boato.

¿No es más sensato abrir internet a cualquier ciudadano para que su relación con la Administración sea más rápida, facil y fluida ?

¿No es más sensato que el Parlamento Nacional o el Senado asuman el protagonismo de Cámara territorial, cohesionando temas como la fiscalidad, el agua, agricultura y ganadería, recursos mineros, inversiones en infraestructuras, cooperación con otros paises, etc.?

¿No es más sensato que las Autonomías tengan un límite de endeudamiento eficaz?

¿No es más sensato diseñar grandes políticas nacionales que sean adoptadas por el resto de administraciones ?

Si alguien cree que hemos ganado más con la forma de descentralización habida, tendrá que aclarar por qué aún seguimos con tasas de paro superiores al 20% y absentimo laboral del funcionariado por encima del 25%. Ni somos más ricos ni más comprometidos. De lo que sí podemos estar seguros es de haber consolidado un reino de taifas en las que lo electoral está por encima de lo racional y lo pragmático.

DATOS DE DEUDA DE LAS COMUNIDADES AUTÓNOMAS.  Año 2008

Andalucía     8.051
Aragón     1.517    
Asturias     770
Baleares     2.427
Canarias     1.883
Cantabria     511
Castilla-La Mancha  2.380
Castilla y León   2.459
Cataluña     18.230
Extremadura     904
Galicia     3.894
La Rioja     393
Madrid     10.166
Murcia     755
Navarra     798
P.Vasco     893
C. Valenciana   12.137

Fonte



Para quem desconhece o termo Taifa:

Citar
O termo taifa, no contexto da história Ibérica, refere-se a um principado muçulmano independente, um emirato ou pequeno reino existente na Península Ibérica (o Al-Andalus) após o o derrocamento do califa Hisham III (da dinastia omíada) e a abolição do Califado de Córdoba em 1031.

O termo deriva da expressão árabe muluk at-ta'waif, «os reis das facções» (simplificada em ta'waif, donde a facção, o reino).

As taifas ibéricas foram até trinta e nove pequenos reinos (ملوك الطوائف). Posteriormente, após o enfraquecimento dos almorávidas e os almóadas, surgiram os chamados segundos (1144 e 1170) e terceiros Reinos de Taifas (século XIII).
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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