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Citação de: Visitante123 em Julho 01, 2023, 11:42:11 amQual é a viabilidade para reduzir o número de aeronaves por esquadrão para, por exemplo, 8 aviões em vez de 12?Isto do lado português. Não sei se a LM ficaria contente com uma encomenda tão pequena.Aqui a questão é quantos aparelhos são necessários para garantir os compromissos operacionais (QRA, NATO, etc.) e de treino para os pilotos. A distribuição por esquadras é mais administrativa que outra coisa… a USAF usa 18, 21 ou 24 células ativas + 3 de reserva por esquadrão, enquanto a RAF usa 11 células por esquadrão de Typhoon e 12 de F-35… No nosso caso, julgo que a ideia é termos um mínimo de 8 aviões para QRA (4) e NATO (4), mas posso estar enganado e agradeço que me corrijam se estiver… juntamente com os aparelhos necessários para manter as horas de voo dos pilotos, julgo que a idea será ter no mínimo umas 12 células ativas a cada momento, mas, novamente, corrijam-me se estiver enganado. Se estes números não andarem muito longe da verdade, então um total de 16 células não chega, porque obrigaria a uma taxa de operacionalidade de 75%, quando os números reais são mais da ordem do 50-60%…. 24 células deve ser o número absolutamente mínimo…
Qual é a viabilidade para reduzir o número de aeronaves por esquadrão para, por exemplo, 8 aviões em vez de 12?Isto do lado português. Não sei se a LM ficaria contente com uma encomenda tão pequena.
Não me parece que venhamos a ter 2 esquadras com F-35. Era um erro quer estratégico quer organizacional.Mas no fim quem manda são os € e esse temos poucos para a defesa.
O que está em cima da mesa é uma esquadra de F-16V, com AESA, mísseis "stand-off" e boa capacidade de EW e uma de F-35A.Os PA I, tem uma vida útil estimada, que pode ir até 2045...Cps,
Citação de: Subsea7 em Julho 01, 2023, 09:34:41 pmO que está em cima da mesa é uma esquadra de F-16V, com AESA, mísseis "stand-off" e boa capacidade de EW e uma de F-35A.Os PA I, tem uma vida útil estimada, que pode ir até 2045...Cps,Isso é que era uma decisão extremamente inteligente. O problema é que nem sempre o que está em cima da mesa avança, mas vamos ver.Em relação aos PA I: as 19 aeronaves possuem, em média, 3 mil e muito a 4 mil e poucas horas de voo em cima, o que significa que estes caças possuem ainda metade da vida útil original. E com um SLEP como aquele que está a ser efectuado aos F-16C/D norte-americanos, passavam das 8 mil para as 12.000 HV. Por isso ainda há muita vida e potencial para usar nos nossos F-16, sendo que vamos estar acompanhados de vários parceiros incluindo os Estados Unidos.
Aparentemente ainda vale bastante. Não sei é se nós próprios temos consciência disso:https://www.dn.pt/internacional/as-lajes-sao-a-base-estrategicamente-mais-significativa-a-que-os-eua-tem-acesso-na-europa-16612588.html
O problema está nos motores.
Para a NATO acho que são 06 caças.
Citação de: NVF em Julho 01, 2023, 03:42:31 pmPara a NATO acho que são 06 caças.Exacto: 6 NATO (NRF), 4 QRA (parelha alerta + reserva). Não sei como é que o nosso CEMGFA anda a pensar seriamente na proposta lituana de destacamentos de defesa aérea mais longos ou permanentes. O que os Estados Bálticos pretendem, com a Lituânia à cabeça, é que os parceiros da NATO fiquem mais tempo ou permanentemente lá, comprometendo-se a criar todas as condições e infraestruturas necessárias para tal. No nosso caso, e falando obviamente apenas dos F-16 e da vertente da defesa aérea, poderem ficar lá mais meses para além dos habituais 4 não me choca; agora, ter 4 caças deslocados em permanência no Báltico, quando não o fazemos sequer nos Açores ou Madeira, já me deixaria bastante surpreso. Até porque isso implicaria gastos que dificilmente estou a ver o Governo a aceitar, a não ser que a factura fosse paga na sua grande maioria - ou na íntegra - pelos referidos 3 países que fazem fronteira com a Rússia e Bielorrússia. Assim já acho mais viável.