Esta FMS à República Checa é muito útil por duas ordens de razões: primeiro, dá-nos a capacidade de perceber de forma mais clara os montantes envolvidos na aquisição do F-35A e respectivo armamento e equipamento associado, e segundo como o valor atribuído à nossa Lei de Programação Militar 2023-2034 é diminuto, e cada vez menos condizente com as circunstâncias actuais.
Quando um Estado pretende adquirir 2 Esquadras de caças de 5ª geração pelo mesmo valor da lei que estabelece o investimento público em meios e equipamentos para as Forças Armadas num período de 12 anos, penso que pouco mais há a dizer, e que fora com as Embraers desta vida, o nosso país estará sempre condenado a ter de comprar material em segunda-mão.
Ainda acabamos a ficar com os Gripen C/D checos em 2035...
