Já disse e repito. O melhor uso de dinheiro era fazer upgrade de um esquadrão para Viper e equipar o outro com F-35 (ideal seriam 2 esquadrões para perfazer 36 células). Um ficava encarregado de defesa aérea e outro para as missões NATO. Em 2035 ou 2040 ou se adquiria o outro esquadrão de F-35 ou se houvesse mais-valia poder-se-ia falar em adquirir um dos caças de 6ª geração europeus.
Os EPAF não seguiram essa opção porque ao que consta fica mais caro do que operar apenas uma frota
Acho isso uma grande falácia. A diferença de custos não tem comparação com quanto se poupava na aquisição. E mesmo assim, se passássemos a fazer os centros de armazenamento de peças com a Roménia, a Polónia e a Turquia em vez da Bélgica, Holanda e Noruega se calhar ainda fazíamos dinheiro pq a OGMA está certificada para reparar os F-16.
Não tem nada de falácia. Uma coisa são custos de capital, i.e., a aquisição das aeronaves, outra são os custos correntes, i.e., os custos de manutenção e operação. Os primeiros, sejam eles 500 milhões para upgrade para V ou 2500 milhões para comprar 24 F-35, terão sempre que ser negociados politicamente e são uma despesa pontual, que não sairá do orçamento da Força Aérea; os segundos vão ter que sair do orçamento anual da FA, por isso é óbvio que ter que manter dois sistemas de armas é mais caro para esta… o poder político e as chefias da FA é que têm que decidir o que querem e, aparentemente, a decisão é F-35 ou nada… podemos concordar ou discordar, mas é essa a realidade.
A “janela” para upgrade para V está a fechar-se rapidamente; não faz sentido começar a fazer upgrade em 2025 e terminar só lá para 2035 (o que, a julgar pelo progresso do MLU, seria o que iria acontecer). Se é para fazer upgrade para V, que seja feito já e em força, para termos a frota toda operacional em 2025 e ainda poder ser útil até 2035-40. Eu acho que é desperdício de dinheiro e que mais vale negociar já 24 F-35, nem que o primeiro lote seja usado (Block 3i ou, de preferência, 3F) e modernizado para Block 4, para entrega a partir de 2027, que é quando a linha de produção vai ter lugar para novas encomendas, mas admito que outras pessoas tenham outras opiniões.