E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.
Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...
Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual...

Cumprimentos
Então na altura que se compraram 2 submarinos por quase 1000 milhões(fora o resto que não sabemos) também v.exma achou que era uma utopia..... ou então tiveram que cavar bem fundo com a picareta, porque de facto eles vieram....E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.
Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...
Se o relatório entregue à comissão parlamentar de Defesa recomenda fortemente a opção pelo upgrade da nossa frota de 30 aparelhos para o padrão F-16V Viper porque os Fighting Falcon nacionais ainda possuem um largo potencial de exploração, e como tal o passo de adquirir um caça de 5ª geração é considerado prematuro para além de oneroso, sabe de alguma coisa que nós não saibamos? É que se forem chover picaretas tenho de ir comprar um guarda-chuva de ferro. 
As tais 10 ou 15 aeronaves que costuma apregoar até poderão vir, só que não para já.
Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual...

Cumprimentos

Por acaso leu em algum sitio no meu texto que a compra de F-35 era para já??? Alguns de vocês, dão umas no cravo e outras na ferradura, ora entrámos tarde de demais no programa F-16(e de facto entràmos) ora a compra de F-35 é, e passo a citar "prematura e oneroso".... vá-se lá entender!!
Se v.exma usar a picareta e cavar bem fundo, vê que na altura dos submarinos, assinavam-se contratos para adquirir Ec635, Merlim, Nh90, A400, C295, etc. Está a ver nos últimos 10 anos algum contrato assinado em valores próximos sequer desses (recordo-lhe que o mais baixo era os Ec635 na ordem se não estou em erro dos 65 milhões) ?

E se em vez da picareta usar uma enxada para cavar melhor e ver o que deu o "temos de ter helis no exercito e A400 na FAP", com uma factura na ordem dos 200 milhões de euros, e com quantos em serviço? Como pode ver os devaneios de uns pagam outros, com pelo menos os submarinos a servir e bem Portugal, ou será o caro Ferreira mais um dos que acha utilidade nos F35 e futilidade nos U209PN?

Mas já que puxou o assunto da Marinha, talvez "picaretasse" um pouco mais, veria o "excelente" resultado, do "temos que ter NPOs, LFC e NAVPOL made in Portugal", com uma factura na ordem dos 400 milhões de euros, fora as ajudas aos ENVC, em que como resultado temos 2 NPO em serviço, mais dois em construção e o resto nem vê-los. Mais uma vez paga o contribuinte e material chapéu (um NPO custa por aí uns 40 milhões, existem LPDs a 50 milhões e LFC, bem equipadas 12 milhões, faça as contas quantas podíamos ter e quantos temos na realidade).

O problema como já deve ter percebido, não é vir a ter F35s ou qualquer outro equipamento valoroso, mas sim se não será mais uma factura para o contribuinte com resultado zero (pelo menos submarinos e F16, fosse tarde ou cedo, são operados, mantidos e modernizados). Só a soma dos devaneios desde os tempos das vacas gordas, somam mais de 1000 milhões deitados à rua, com meia dúzia de material realmente capaz e o resto intenções que em contratos por cumprir e cancelados retiraram estas verbas à defesa (fora as ajudas de custo a gabinetes de advogados que nos processos e cancelamentos representaram o país). Espero que não venhamos a ter mais outros. E já agora, como F16 é até 2048, esperemos que até lá os "americas" liberem o F22 para exportação, que com muito menos publicidade e problemas vai fazendo muito bem o seu trabalho (e ironias à parte, recorda-se do passo que foi passar de Fiat G91 para A7P, com quantos acidentes e situações onerosas tivemos de lidar? É por isso que sempre defendi que a melhor opção tinha sido o A4 ou o F5A, aos quais depois faziam-se uns upgrades e tinham durado até ao virar do século)

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Saudações