Relâmpago 2007

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Duarte

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« Responder #45 em: Abril 02, 2007, 03:45:03 pm »
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15 coroneis e 60 tenentes-coroneis da arma de artilharia no activo


14 M-109A5
21 Light Gun
24 Chaparral activos? (acho que são 30 da versão mais recente no total)
24 Bitubo Rh202 nas ZMA e ZMM, mais algumas no RAAA1
12-15? Stinger

 (os M-114, M-101, Oto-melara, e M-109A2 estão inactivos)


menos de 120 peças de artilharia/ lançadores de misseis na arma de artilharia, é quase um oficial superior por 2 peças / lançador..  algo está mal....
:roll:
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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MaisAlto

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« Responder #46 em: Abril 02, 2007, 04:02:08 pm »
Para as tais menos de 120 peças, temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP. Só aqui dá quase 7 homens por peça...e falta o restante pessoal trabalhador, os RCs...

Também poderá ser interessante fazer estas contas com outras Armas...


PS: Para que não se julgue que esta "critica" é exclusiva do Exército, tempos houve, não muito distantes, em que uma determinada Base Aérea da FAP tinha 170 homens lá colocados por aeronave atribuída, número que subia se as contas fossem homens por aeronave pronta para o voo...
 

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Ricardo

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« Responder #47 em: Abril 08, 2007, 01:28:27 pm »
 

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Lightning

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« Responder #48 em: Abril 08, 2007, 03:26:30 pm »
Citação de: "MaisAlto"
Para as tais menos de 120 peças, temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP. Só aqui dá quase 7 homens por peça...e falta o restante pessoal trabalhador, os RCs...

Também poderá ser interessante fazer estas contas com outras Armas...


PS: Para que não se julgue que esta "critica" é exclusiva do Exército, tempos houve, não muito distantes, em que uma determinada Base Aérea da FAP tinha 170 homens lá colocados por aeronave atribuída, número que subia se as contas fossem homens por aeronave pronta para o voo...


Acho que está a ter critérios diferentes para o exército e para a FAP, já que para o exército refere só o pessoal ligado directamente a esse material que é a artilharia mas na FAP refere o pessoal todo de uma unidade e não só o pessoal ligado directamente ao material (aviões), nesse caso deveria indicar também o numero do pessoal de todos os RA, e do RAAA que não são de artilharia para adicionar ao total.

Ou então referir o pessoal da FAP de manutenção e tripulante qualificado num certo tipo de aeronave, por cada aeronave.

Não sei numeros mas penso que a maior concentração de mecanicos por aeronave é capaz de ser no F-16.
 

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lazaro

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« Responder #49 em: Abril 10, 2007, 08:50:10 am »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "MaisAlto"
Para as tais menos de 120 peças, temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP. Só aqui dá quase 7 homens por peça...e falta o restante pessoal trabalhador, os RCs...

Também poderá ser interessante fazer estas contas com outras Armas...


PS: Para que não se julgue que esta "critica" é exclusiva do Exército, tempos houve, não muito distantes, em que uma determinada Base Aérea da FAP tinha 170 homens lá colocados por aeronave atribuída, número que subia se as contas fossem homens por aeronave pronta para o voo...

Acho que está a ter critérios diferentes para o exército e para a FAP, já que para o exército refere só o pessoal ligado directamente a esse material que é a artilharia mas na FAP refere o pessoal todo de uma unidade e não só o pessoal ligado directamente ao material (aviões), nesse caso deveria indicar também o numero do pessoal de todos os RA, e do RAAA que não são de artilharia para adicionar ao total.

Ou então referir o pessoal da FAP de manutenção e tripulante qualificado num certo tipo de aeronave, por cada aeronave.

Não sei numeros mas penso que a maior concentração de mecanicos por aeronave é capaz de ser no F-16.


Um amigo meu que é oficial dos quadros disse-me que a esmagadora maioria dos oficiais de artilharia não estão a cumprir serviço na artilharia. Motivo: são muitos e as unidades de artilharia são poucas. Basta pensar que um Grupo de artilharia é comandado por um tenente-coronel e um regimento por um coronel para perceber que a manta é curta e não dá para todos.

Isto acontece também noutros locais, mas parece que na artilharia é mais evidente.
 

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Luso

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« Responder #50 em: Abril 10, 2007, 05:29:43 pm »
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temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP


É caso para dizer que a Arma de Artilharia tem muito canhão!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Nuno

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« Responder #51 em: Abril 10, 2007, 07:23:52 pm »
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temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP


É caso para dizer que a Arma de Artilharia tem muito canhão!


 

  Ou melhor : "muita carne para canhão" :twisted:
 

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PereiraMarques

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« Responder #52 em: Abril 16, 2007, 10:23:50 pm »
Um panorama sobre a Artilharia Antiaérea em Portugal

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(...)No que diz respeito à Artilharia Antiaérea, a Componente Operacional do Sistema de Forças Nacional – 2004, definida em Conselho Superior de Defesa Nacional, está prevista para a componente terrestre a missão de protecção da força e de participação na defesa imediata dos arquipélagos dos Açores e Madeira.

A Artilharia Antiaérea dá igualmente o seu contributo em Operações de Apoio à Paz. Actua, não só no âmbito da sua essência, a protecção antiaérea, como também na função dissuasora, na imposição de zonas de exclusão aérea e, como elemento integrante do controlo do espaço aéreo.

Tendo em conta o dispositivo territorial do Exército, as unidades de Artilharia Antiaérea da Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) encontram-se distribuídas pelo continente e pelos arquipélagos dos Açores e Madeira[46].

Assim, encontram-se no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 (RAAA1), em Queluz, as Forças de apoio Geral (FAG), com um efectivo de uma Bateria de Artilharia Antiaérea (BAAA), um Pelotão AAA, este último com a capacidade de reforçar, se necessário, a Brigada de Reacção Rápida (BRR), equipado com o sistema de míssil portátil Stinger e uma BAAA em apoio à Brigada de Intervenção (BI), composta por um Pelotão Míssil Ligeiro, um Pelotão Míssil Portátil e um Pelotão Radar.

Em Santa Margarida encontra-se uma Bateria, composta por um Pelotão de Míssil Ligeiro Chaparral e um Pelotão Radar que garante a protecção antiaérea da Brigada Mecanizada (BM).

Nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, encontram-se aquarteladas duas baterias no Regimento de Guarnição Nº3 (Funchal) e Regimento de Guarnição Nº2 (Ponta Delgada) respectivamente, em apoio do Agrupamento de Defesa Territorial (ADT), equipadas, cada uma delas, com dois Pelotões Canhão Bitubo de 20mm.


Uma pequena ressalva para a presença física de todos os tipos de sistemas de armas antiaéreas no RAAA1, em Queluz, mas apenas para efeitos de instrução.

Actualmente, os materiais que equipam a Artilharia Antiaérea Portuguesa dividem-se em sistema canhão e sistema míssil.

(...)O Exército não é o responsável pela organização da defesa aérea. Essa é a responsabilidade primária da Força Aérea. A responsabilidade do Exército recai sobre a colaboração com a Força Aérea na protecção de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional, por intermédio de meios SHORAD e HIMAD, assim como das suas forças e instalações.

De acordo com as Missões Específicas das Forças Armadas, a Missão Específica do Exército é a de “Colaborar na defesa antiaérea de muito baixa e baixa altitude, de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional”. Para tal, o Exército deve dispor de meios SHORAD orgânicos, para a protecção das suas Brigadas Independentes e de um Grupo de Artilharia Antiaérea com a responsabilidade de garantir a defesa antiaérea a baixas e muito baixas altitudes de instalações, tanto na zona avançada como na área de retaguarda, assegurar a defesa antiaérea de instalações e infra-estruturas essenciais ao esforço nacional de guerra, assim como colaborar nas operações de defesa aérea com outros Ramos das Forças Armadas, nomeadamente com a Força Aérea.

(...)É, de certo modo, despropositado julgar-se que é possível a aquisição de toda a panóplia dos sistemas de armas, detecção, localização, comando e controlo, pois são conhecidas as dificuldades orçamentais para esta área. Em sintonia com esta realidade, o RAAA1 tem vindo a desenvolver estudos no domínio da viabilidade da aquisição de novos equipamentos, uma vez que tem a responsabilidade de unidade de ensino na vertente da Artilharia Antiaérea e de subcomissão Técnica da Arma no programa de reequipamento em Portugal.

A adopção dos sistemas SHORAD, não reflecte a preferência doutrinária, mas torna-se cada vez mais uma referência na definição das unidades de Artilharia Antiaérea em Portugal.

(...)Actualmente, o Exército Português não apresenta condições para fazer face às novas ameaças (mísseis cruzeiro, UAV’s e aeronaves de asa fixa de ultima geração). Os sistemas de armas existentes sofrem de desactualização e falta de manutenção. As restrições económicas conduzem a isso mesmo. No entanto, a Lei de Programação Militar (LPM) 5/22 prevê a aquisição de novos sistemas SHORAD, devendo esta ser executada de forma integrada e tendo em conta a interoperabilidade com os restantes ramos das Forças Armadas.

Na Proposta de Revisão da LPM, constava a aquisição de sistemas do tipo Linebacker [Nota própria: mas instalados em que chassis? Bradley não temos, M-113 é possível?] que se destinam a suprimir as falhas, mais que evidentes, no sistema de defesa antiaérea, vindo substituir o ultrapassado sistema Chaparral da Brigada Mecanizada até 2014. Este sistema, para além de garantir uma protecção antiaérea mais eficaz da Força, integra-se com muito maior facilidade nas operações da manobra, típicas de uma unidade mecanizada.

Para a Brigada de Intervenção, está prevista[54] a aquisição de sistemas do tipo Avenger até 2012, visto tratar-se da unidade que irá responder com maior frequência aos compromissos internacionais, logo terá de usufruir de uma Artilharia Antiaérea suficientemente credível, quanto mais não seja pela sua função dissuasora. Para 2007 ainda está prevista a aquisição do radar Sentinel (3D), que contribuirá fortemente para alargar o espectro de actuação dos sistemas de armas.

Para a BAAA das Forças de Apoio Geral, está prevista a constituição de Pelotões equipados com sistemas do tipo Avenger e de Pelotões MANPAD[55], capazes de responder aos pedidos de reforço endereçados a esta unidade.

Brevemente entrará ao serviço o recentemente adquirido radar P-STAR (2D), e posteriormente, prevê-se a aquisição do radar Sentinel[56].

Todos os sistemas que forem substituídos pelos mais modernos, serão colocados nas respectivas BAAA dos Agrupamentos de defesa territorial dos Açores e Madeira, complementando o sistema canhão existente.

(...)O sistema míssil existente é composto pelo míssil ligeiro Chaparral e pelo míssil portátil Stinger. Este último, apesar da idade avançada, continua a servir de referência para o sistema SHORAD do Exército Norte-americano, sofrendo apenas algumas adaptações ao nível do sistema de guiamento, sendo portanto assim uma aposta segura. Acresce o facto de o seu fabrico se manter, o que já não acontece com o sistema Chaparral, o que leva a situações de anos de espera por peças sobresselentes para colocar os materiais dentro dos níveis mínimos de operacionalidade, causando insuficiências graves no sistema de defesa antiaérea.

Fonte: http://www.revista-artilharia.pt/97405.htm
 

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Artífice

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POIs... ... ...
« Responder #53 em: Abril 16, 2007, 11:12:05 pm »
... ... ... Talvez me tenha escapado aquela parte em que, de há dez anos para cá fecharam mais de metade das unidades... e se reduziram mais de metade dos encargos operacionais...

- E se reduziram os orçamentos a percentagens absurdas...

- E se promete reestruturação há outros tantos dez anos...

- E não se cumprem prazos nem LPMs.

- E faz-se crer que as F.A.s são o GRANDE buraco no orçamento quando todos os dias se vêm admnistradores de empresas públicas que saem de uma c indemnizações que davam para sustentar uma Unidade quase por um ano, e passado pouco tempo têm mais um cargo superior numa outra empresa pública...

- E se desprezam aqueles que nos serviram e ficaram marcados para sempre...

- É CHOCANTE, pois também acho, mas em vez de estarem a atirar pedras porque não parar para pensar um pouco? -Será um sintoma de uma doença mais grave?
Concerteza valerá a pena analisar.

- quantos de vocês conseguem fazer omoletes sem ovos? E imprimir sem tinteiros? e andar de carro sem gasolina?

Companheiros foristas acho que pelo menos devemos dar o benefício da dúvida a quem até agora mostrou ter QUALIDADE para nos servir.

Atenção que de políticos já trocámos muitas vezes nos últimos anos, mas de militares não, então passam de bestiais a bestas?


- Estou chocado e envergonhado com o resultado deste exercício, mas aínda mais com as opiniões que tenho lido.


Quanto àqueles que opinam sem nada perceber, desculpo-vos por isso mesmo, não percebem nada, nem sequer lá estiveram.

Mas há aqui no forum opiniões que demonstram conhecimento de causa e outras que demonstram que apesar de nunca lá terem estado nem servido são cautelosos e comedidos nos comentários, mesmo porque quando se é inteligente e trabalhador não se julga num minuto o trabalho que outros fazem há anos.



APESAR DE TUDO, DURMAM DESCANSADOS, POIS EU GARANTO-VOS QUE O JURAMENTO QUE ESSES HOMENS E MULHERES FIZERAM, SE FÔR NECESSÁRIO CUMPREM-NO!


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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ricardonunes

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Re: POIs... ... ...
« Responder #54 em: Abril 16, 2007, 11:45:24 pm »
Citação de: "Artífice"
APESAR DE TUDO, DURMAM DESCANSADOS, POIS EU GARANTO-VOS QUE O JURAMENTO QUE ESSES HOMENS E MULHERES FIZERAM, SE FÔR NECESSÁRIO CUMPREM-NO!


Depois de tanta "afronta" á instituição militar ainda acredita nisso :?
Potius mori quam foedari
 

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Luso

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« Responder #55 em: Abril 16, 2007, 11:49:02 pm »
Caro Artífice - cujas opiniões muito respeito: face ao que acaba de dizer, e perante o espírito dos tempos talvez tenha chegado a hora de perder o sono, não lhe parece?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Artífice

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Re: POIs... ... ...
« Responder #56 em: Abril 17, 2007, 12:26:00 am »
Citação de: "ricardonunes"
Depois de tanta "afronta" á instituição militar ainda acredita nisso :?


Sim, AÍNDA ACREDITO !

E todos ? Aínda não! Apenas aqueles que aínda se deixam cegar pelo falso poder!

Citação de: "Luso"

Caro Artífice - cujas opiniões muito respeito: face ao que acaba de dizer, e perante o espírito dos tempos talvez tenha chegado a hora de perder o sono, não lhe parece?



Não caro Luso, aínda não ! - La Resistance, toujours la Resistance !

No entanto o desinvestimento no Exército cada vez mais provocará situações deste género, que quanto a mim, é o último grande objectivo, pois assim é mais fácil convencer toda a gente que não precisamos de Exército. !!!
- E que a GNR pode fazer (mais) este papel.

- Ou então que "Nuestros hermanos" vêm cá num instantinho defender-nos...

Acreditem que tudo isto vai ter o seu preço, sem pretender ser visionário, acho que vamos pagar cara esta factura dentro de pouco tempo.
-Porquê ?
 Analisem a situação Mundial e constatem o Desiquilibrio que o desinvestimento da Europa,na defesa, provocou. A Supremacia dos EUA de quem todos estamos dependentes.

Analisem aínda a vontade crescente do mundo muçulmano em se impor.

Por último, as previsões em termos ambientais em que, caso nada se faça, nos próximos anos será necessário Patrulhar e defender os RIOS. Parece absurdo ? A ver vamos.

 - Uma coisa é certa, o primeiro grande objectivo foi conseguido, Questionar a necessidade de um Exército Nacional.



"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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tenente

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Re: POIs... ... ...
« Responder #57 em: Abril 17, 2007, 08:26:02 am »
Caro Artífice,


Partilho a 100% as suas opiniões !!!

A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.

Aos poucos os nossos benditos políticos lá vão conseguindo levar a àgua aos seus moinhos, é tão bom sentirmo-nos seguros no poder........é tão bom sermos tão corruptos e ninguém ter  " poder  " para nos fazer cair do  " poder ".

Basta termos um pouco de atenção e vermos onde estas políticas de baixo custos nos levam,  como tão facilmente se colocam civis nos lugares de " Comando " das forças de segurança com a desculpa da desmilitarização, .........a vez da GNR lá chegará isso é certo e sabido é só vermos o rumo que as coisas levam para a  " UNIÃO " com a PSP e VOILÁ, menos um problema por resolver.

A seguir é deixar os meios militares caírem aos poucos nos terrenos do obsoleto, aos poucos, aos poucos,  para não dar muito nas vistas, mas aos poucos lá iremos, com as desculpas das tão famosas reestruturações e reorganizações da treta.

Não tarda nada lá teremos uma guarda territorial a substituir o exército, com 264 Pandur II, mas sem efectivos para operar tal nº de viaturas ;

Uma marinha de Guerra que acabará por não ter sequer nenhuma unidade submarina, também segundo muitos não precisa pois se o país A ou B não tem porque é que PORTUGAL os havia de ter ??????

Uma Força Aérea sem qualquer numero suficiente de Hélis para apoio e salvamento e transporte, e aeronaves para patrulhamento marítimo de longo alcance, à velhos P3 tão bons mas tão poucos..........

Enfim a IGNORÂNCIA é tão grande que no que se refere aos meios aéreos, eu apenas relembro o acidente com a aeronave da Air Transat há uns anos nos Açores, se a aeronave tivesse amarado, onde estavam os meios aéreos de salvamento ?
Eram os Americanos que lá iam ?
Quantos mortos teriamos então chorado ?
Para quê ter helis ?

Enfim, meus senhores palavras para quê  " são artistas portugueses "
mas artistas do melhor no que concerne aos seus bolsos e interesses isso sim, mas os coronéis e t-coronéis isso é que é realmente o busílis da questão.....

ou será que é necessário um PM ter um nº sem fim de acessores ???
Um tão grande numero de motoristas, como DEUS, para quem acredita, também poderá estar em vários locais em simultâneo ?
Ou será que é para melhor controlar o serviço de Informações e afins ?
A quantidade de secretários de Estado e seus correlegionários ?
As despesas com as obras muito úteis dos estádios de futebol, a protecção aos industriais da contrucção CIVIL para pagamentoa oas Partidos políticos, e outras obras da TRETA para Inglês ver ?

Meus senhores chega de areia para os olhos ou então andais mesmo a dormir....................

" A PÁTRIA HONRAI QUE A PÁTRIA VOS CONTEMPLA "

Só vos digo para terminar pois a missiva já vai longa e eu nada percebo destas tretas, que - de pois de casa roubada trancas à porta - quando não possuirmos meios de protecção e defesa então como nação independente também não duraremos muito.

Uma boa semana para todos.

Abraços/Ten  

Citação de: "Luso"

Caro Artífice - cujas opiniões muito respeito: face ao que acaba de dizer, e perante o espírito dos tempos talvez tenha chegado a hora de perder o sono, não lhe parece?

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Não caro Luso, aínda não ! - La Resistance, toujours la Resistance !

No entanto o desinvestimento no Exército cada vez mais provocará situações deste género, que quanto a mim, é o último grande objectivo, pois assim é mais fácil convencer toda a gente que não precisamos de Exército. !!!
- E que a GNR pode fazer (mais) este papel.

- Ou então que "Nuestros hermanos" vêm cá num instantinho defender-nos...

Acreditem que tudo isto vai ter o seu preço, sem pretender ser visionário, acho que vamos pagar cara esta factura dentro de pouco tempo.
-Porquê ?
 Analisem a situação Mundial e constatem o Desiquilibrio que o desinvestimento da Europa,na defesa, provocou. A Supremacia dos EUA de quem todos estamos dependentes.

Analisem aínda a vontade crescente do mundo muçulmano em se impor.

Por último, as previsões em termos ambientais em que, caso nada se faça, nos próximos anos será necessário Patrulhar e defender os RIOS. Parece absurdo ? A ver vamos.

 - Uma coisa é certa, o primeiro grande objectivo foi conseguido, Questionar a necessidade de um Exército Nacional.

Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #58 em: Abril 17, 2007, 09:44:59 am »
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A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.


Nesta europa, que vive em paz há mais de meio século, é moda descredibilizar as FA's.
Portugal também não foge à regra.
Eu também acredito que as FA's estão realmente descredibilizadas na sociedade portuguesa, talvez até mais o exército que a marinha ou força aérea.
Também acredito que os mais diversas forças ou politicos, da esquerda à direita, têm tentado e muitas vezes conseguido descredibilizar as Forças Armadas Portuguesas.
Mas atenção: há algo muito importante.
As próprias FA's, há já muitos anos, que não se tem dado ao crédito. Estão permanentemente a por-se a jeito para ser " deitadas abaixo ".
Acho, também, que isto é uma espiral de descida e não vejo nada, por parte das próprias FA's, que a pare ou inverta.
Cumprimentos,
 

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lazaro

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« Responder #59 em: Abril 17, 2007, 11:20:31 am »
Citação de: "João Oliveira Silva"
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A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.

Nesta europa, que vive em paz há mais de meio século, é moda descredibilizar as FA's.
Portugal também não foge à regra.
Eu também acredito que as FA's estão realmente descredibilizadas na sociedade portuguesa, talvez até mais o exército que a marinha ou força aérea.
...
Mas atenção: há algo muito importante.
As próprias FA's, há já muitos anos, que não se tem dado ao crédito. Estão permanentemente a por-se a jeito para ser " deitadas abaixo ".
Acho, também, que isto é uma espiral de descida e não vejo nada, por parte das próprias FA's, que a pare ou inverta.
Cumprimentos,


Então o Exército anda a por-se a jeito já faz mais de 30 anos!