Iraque a ferro e fogo

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Lightning

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« Responder #615 em: Janeiro 01, 2007, 11:30:46 am »
Citação de: "Miguel"
3000 militares mortos no Iraque

 :arrow: http://icasualties.org/oif/


A CNN também tem um registo de baixas interessante, neste os "numeros" tem cara, nome, idade, naturalidade, unidade militar e motivo da morte

Iraque:
http://edition.cnn.com/SPECIALS/2003/ir ... 06.12.html

Afeganistão:
http://edition.cnn.com/SPECIALS/2004/oe ... 06.12.html
 

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superbuzzmetal

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« Responder #616 em: Janeiro 01, 2007, 10:13:18 pm »
Para quem desconhece o relacionamento de Saddam com a cia, aqui vai um video informativo  :wink:
http://www.youtube.com/watch?v=PtCS65DtoSw&watch_response
Peace through superior firepower.
 

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ricardonunes

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« Responder #617 em: Janeiro 01, 2007, 10:32:11 pm »
:G-Ok:

Agora só falta uns com o relacionamento dos EUA com os Talibã, o apoio ás ditaduras da América Latina, etc, etc...
Potius mori quam foedari
 

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typhonman

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« Responder #618 em: Janeiro 01, 2007, 11:01:25 pm »
Vocês esquecem-se que era tempo da guerra fria... Mas sei que para vocês o grande Satã são os EUA e Israel :lol:
 

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ricardonunes

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« Responder #619 em: Janeiro 01, 2007, 11:13:25 pm »
E quando é que terminou a Guerra Fria?
E por quanto tempo os EUA (CIA) continuaram (continuam) com o mesmo tipo de "politicas"?
O problema são mesmo eles, os EUA, criam problemas e depois andam a pedir apoios a terceiros para os resolver.
Mais recentemente temos o caso do Iraque e do Afganistão.
Mas os casos repetem-se, e vão-se repetir, enquanto se der ouvidos a dementes como ao Texano que governa os EUA.
Potius mori quam foedari
 

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Yosy

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« Responder #620 em: Janeiro 02, 2007, 01:09:50 am »
Citação de: "ricardonunes"
E quando é que terminou a Guerra Fria?
E por quanto tempo os EUA (CIA) continuaram (continuam) com o mesmo tipo de "politicas"?
O problema são mesmo eles, os EUA, criam problemas e depois andam a pedir apoios a terceiros para os resolver.
Mais recentemente temos o caso do Iraque e do Afganistão.
Mas os casos repetem-se, e vão-se repetir, enquanto se der ouvidos a dementes como ao Texano que governa os EUA.


 :Palmas:
 

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ricardonunes

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« Responder #621 em: Janeiro 04, 2007, 09:57:12 pm »
Reforço das tropas americanas no Iraque anunciado na próxima semana

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O Presidente dos EUA, George W. Bush, deverá anunciar em breve o envio de mais soldados para o Iraque, avançam hoje os media do país.

Os números variam entre os nove mil e os 40 mil militares, para reforçar o contingente de 130 mil soldados americanos actualmente no Iraque.

Não foi ainda avançada qualquer data para o muito aguardado discurso do Presidente norte-americano sobre o Iraque. No mês passado, o debate sobre a guerra intensificou-se, com críticas à forma como a Administração Bush está a lidar com a situação no terreno.

As estações de televisão norte-americanos mais influentes sublinham que o Presidente Bush ainda não chegou a uma decisão final, mas alguns jornais avançam que o anúncio do reforço do contingente no Iraque poderá ser feito na próxima semana.

A CBS News, que cita fontes militares americanas, afirma que Bush deverá anunciar o destacamento de mais nove mil soldados e a colocação em estado de alerta de mais 11 mil, no Kuweit e nos EUA. Duas brigadas de 7500 militares serão destacadas para Bagdad, enquanto que 1500 marines serão enviados para a província sunita de Al-Anbar, segundo o mesmo canal. Outra brigada ficará em estado de alerta no Kuwait e outras duas nos Estados Unidos.

Por seu lado, a CNN anunciou que o Presidente dos EUA vai destacar entre 20 e 40 mil militares e que a declaração deverá ser feita no início da próxima semana.

O porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, garantiu ontem que o Presidente ainda não tomou uma decisão final.



publico
Potius mori quam foedari
 

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Pantera

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« Responder #622 em: Janeiro 05, 2007, 09:24:40 am »
Citação de: "ricardonunes"
E quando é que terminou a Guerra Fria?
E por quanto tempo os EUA (CIA) continuaram (continuam) com o mesmo tipo de "politicas"?
O problema são mesmo eles, os EUA, criam problemas e depois andam a pedir apoios a terceiros para os resolver.
Mais recentemente temos o caso do Iraque e do Afganistão.
Mas os casos repetem-se, e vão-se repetir, enquanto se der ouvidos a dementes como ao Texano que governa os EUA.


pois em parte tem razão meu caro.
Mas agora eu pergunto-lhe quando os outros têm problemas a quem pedem ajuda?
Veja a coreia do sul e o japão?A quem pedem ajuda?
E o governo colombiano mais no combate às FARC e ao tráfico de droga?
E o combate ao terrorismo global,quem mais contribui para esse mesmo combate ?
E já agora,qual o país do mundo que mais ajuda económica dá?

O mais engraçado é que toda a gente critica o EUA no entanto no tempo da guerra fria a europa principalmente parecia um cãozinho na necessidade que tinha de ter os EUA a seu lado por causa do comunismo.

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ricardonunes

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« Responder #623 em: Janeiro 06, 2007, 04:54:29 pm »
Governo iraquiano ameaça críticos da execução de Saddam Hussein

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O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, avisou hoje que o país poderá rever as suas relações com as nações que criticaram a execução do ex-Presidente Saddam Hussein, questão que classifica como um "assunto interno".

O xiita assinalou hoje o Dia do Exército com um discurso em que vincou que Saddam Hussein teve um julgamento justo e que a sua execução por enforcamento, ocorrida a 30 de Dezembro, foi realizada em prol da união do Iraque.

Além das várias opiniões internacionais que se fizeram ouvir depois do enforcamento do ex-ditador, o vídeo que começou a circular na Internet e que mostra oficiais xiitas a provocar Saddam quando este enfrentava a forca enfureceu os árabes sunitas e aumentou a tensão sectária no país dilacerado pela guerra e pela rebelião contra a presença de tropas estrangeiras.

"A execução do ditador é um assunto interno. Diz respeito ao povo iraquiano e só a ele e rejeitamos e condenamos todas as afirmações oficiais e não-oficiais feitas por alguns governos", comentou o primeiro-ministro iraquiano. "O governo iraquiano pode ter de reconsiderar as suas relações com qualquer país que não respeite a vontade do povo iraquiano", alertou.

Nuri al-Maliki não precisou qualquer país, mas a sua acusação surge poucos dias depois do Presidente egípcio, Hosni Mubarak, ter juntado a sua voz ao coro de críticas de países árabes sunitas que lamentam as imagens do enforcamento e que descreveu como sendo "nojentas e bárbaras".

No discurso, Maliki prosseguiu defendendo que "a execução do tirano não foi uma decisão política como os inimigos do povo iraquiano estão a tentar mostrar. A decisão foi tomada depois de um julgamento longo e justo que o tirano não merecia".

O enforcamento de Saddam Hussein gerou uma vaga de protestos entre os sunitas iraquianos, que marcharam em várias cidades em protesto contra a execução.


Publico

Depresa se adptaram á "democracia" Americana.
Quem concorda conosco é nosso amigo, quem não concorda é inimigo.
Potius mori quam foedari
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #624 em: Janeiro 11, 2007, 03:03:47 pm »
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Soldado americano morto na guerra é jovem, branco, do Texas ou Califórnia

   
 
Jovem, branco e nascido no Texas ou na Califórnia. É este o retrato-robô do soldado americano morto no Iraque, onde o número de baixas já ultrapassou as três mil.

Quase quatro anos após a invasão do Iraque, em Março de 2003, e enquanto Bush se preparava para anunciar a nova estratégia para aquele país, o anúncio da morte do perito Dustin Donica, a 31 de Dezembro, foi a última má notícia de um ano de 2006 complicado para o exército dos EUA. Aos 22 anos, o texano - o 3000.º soldado americano a morrer desde o início da guerra - encaixa na perfeição no retrato-robô do militar dos EUA morto no Iraque.

Das 3017 baixas registadas até agora (12 ainda não foram confirmadas pelo Departamento de Defesa), 74,9 % são brancos, 11% são hispânicos e 9,6% negros. Estes números são semelhantes à percentagem destas comunidades na população dos EUA, mas contrastam, sobretudo no caso dos negros, com a sua representação nas forças armadas.

O facto de as minorias étnicas contarem apenas para uma pequena percentagem dos mortos no Iraque vem contrariar todas as ideias feitas. Historicamente, os negros alistavam-se no exército em proporções superiores à da sua percentagem na população. Mas, nos últimos anos, o número de alistamentos baixou radicalmente: de 23,3% em 2000 para 13,5% em 2005. Nesse mesmo ano, os negros constituíam 19,5% do total dos efectivos das forças armadas. Tendência contrária regista-se entre a comunidade hispânica, cujo forte crescimento se reflectiu nos alistamentos, tendo passado a representar 11,3% dos efectivos. Segundo os dados do Pen- tágono, os brancos constituem 63% dos efectivos; número bastante inferior ao das baixas no Iraque.

Numas forças armadas muito jovens, não surpreende que os menos de 25 anos constituam 53% das baixas, enquanto apenas 22% tinham mais de 30 anos. As mulheres - 14,9% dos efectivos das forças armadas dos EUA - contam para 2% das baixas. Desde a invasão que levou ao derrube do regime de Saddam Hussein, morreram no Iraque 66 militares americanas. Os estados mais afectados são os gigantes Califórnia, com 307 mortos, e Texas, com 269.

Com a violência a atingir o pico - como admitiu o próprio Pentágono -, Dezembro foi o terceiro pior mês desde o início da guerra para o exército americano, que perdeu 115 homens no Iraque. Este número de baixas apenas foi suplantado em Abril (135) e Novembro (137) de 2004. A maioria das baixas registou-se no triângulo sunita (Bagdad-Tikrit- Ramadi) Mas nem todas as mortes foram provocadas pela violência: 20% (585 militares) tiveram uma causa "não hostil". Destas, 65% foram motivadas por acidentes, enquanto 16% (93 soldados) foram suicídios.

A grande maioria dos militares mortos em serviço pertenciam ao exército (68%). Apenas 29% faziam parte do corpo de marines, apesar de este ter uma presença forte na província de Al-Anbar, uma das mais violentas do Iraque. Além das vítimas mortais, quase quatro anos de conflito fizeram mais de 22 mil feridos, muitos deles com sequelas para o resto da vida.  


http://dn.sapo.pt/2007/01/11/internacio ... e_jov.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #625 em: Janeiro 11, 2007, 09:25:34 pm »
"Conheço" um texano que devia fazer parte dessa estatistica :twisted:
Potius mori quam foedari
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #626 em: Janeiro 11, 2007, 11:56:00 pm »
Citação de: "ricardonunes"
"Conheço" um texano que devia fazer parte dessa estatistica :twisted:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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ricardonunes

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« Responder #627 em: Janeiro 15, 2007, 03:51:10 pm »
Mais um belo exemplo da democracia Iraquiana.

Vídeo mostra decapitação do meio-irmão de Saddam


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As autoridades iraquianas divulgaram hoje um vídeo oficial das execuções de dois co-acusados de Saddam Hussein em que se vê o cadáver decapitado do meio-irmão do ex-ditador estendido no chão e a cabeça a vários metros de distância.

      A decapitação do executado já tinha sido anunciada pelo porta- voz do governo, Ali al-Dabbagh, quando anunciou as duas execuções. O porta-voz explicou tratar-se de "um raro incidente", mas assegurou que todas as leis e procedimentos foram respeitados.
      O meio-irmão de Saddam Hussein e o antigo presidente do Tribunal Revolucionário do Iraque, condenados à morte no julgamento do ex-líder iraquiano, foram enforcados hoje antes do amanhecer.

      Barzan Ibrahim, meio-irmão de Saddam e antigo chefe dos serviços secretos, e Awad al-Bandar, presidente do Tribunal Revolucionário, foram executados pelas 03:00 locais de hoje depois de terem sido condenados, no mesmo processo do ex-ditador, pela morte de 148 xiitas em Dujail em 1982.

      Saddam Hussein foi executado, também por enforcamento, há duas semanas e meia. Um vídeo não-oficial da execução divulgado dois dias depois gerou fortes críticas internacionais pela confusão e desrespeito para com o condenado, que foi insultado por algumas das testemunhas.


JN
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Miguel

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« Responder #628 em: Fevereiro 02, 2007, 08:13:43 pm »
Iraque, Vietname

Mesmos erros, sempre os mesmos?

No Vietname julgavam que com a utilizaçao dos Hélis etc... No Iraque outra vez a mesma das novas tecnologias.

 :Soldado2: aos que RIP
 

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Lancero

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« Responder #629 em: Fevereiro 04, 2007, 04:33:52 pm »
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British government says it `inadvertently’ sent 15 child soldiers to Iraq Associated Press

LONDON — Fifteen British soldiers under the age of 18 have been “inadvertently” sent to fight in Iraq, contravening a UN protocol on children’s rights, the government said Sunday.

Defence Minister Adam Ingram, who gave the figure in a written statement to Parliament, said the “vast majority” of the young troops had been within a week of turning 18 when they were deployed, or had been removed from the war zone less than a week after arriving.

“Fewer than five” were women and none was under 17, he said.

He said no one under 18 had been sent to Iraq since July 2005 and new measures are in place to ensure it does not happen again.

“Unfortunately, these processes are not infallible and the pressures on units prior to deployment have meant that there have been a small number of instances where soldiers have been inadvertently deployed to Iraq before their 18(th) birthday,” he said.

Teenagers can join the British military at 16 with parental consent. In 2003, Britain signed an optional protocol to the UN Convention on the Rights of the Child setting an age limit of 18 for compulsory recruitment and direct participation in hostilities.

Opposition member of Parliament Sarah Teather, who had requested the figure, said Prime Minister Tony Blair should apologize to the 15 teenagers.

“This is an inexcusable blunder by the government that reveals a shocking level of incompetence,” said Teather, a member of the Liberal Democrats.

“We have rules about sending those under 18 into conflict for a reason,” she added.

“There is no way people so young are mentally or emotionally prepared to face bloodshed on the scale seen in Iraq.”

Britain currently has about 7,000 troops serving in Iraq and more than 120 British personnel have died there since the 2003 U.S.-led invasion.

© Associated Press 2007

Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito