não estou muito dentro do assunto mas pelo que percebi, isso de passar o corpo de paras quedistas para o exercito foi a total aberração......é que nem faz sentido, quero dizer se é uma tropa aerotransportada, é óbvio que depende da força aérea para funcionar
Eles não dependem da Força Aérea para funcionar, dependem sim para serem transportados e largados se for esse o caso, mas se há 50 anos atrás o Exército só andava em terra com forças mecanizadas ou motorizadas, actualmente cada vez mais se movimenta pelo ar com aviões saltando ou não e com helicopteros, actualmente todas as tropas especiais do Exército e até os Fuzileiros da Marinha fazem treinos com aviões e helicopteros da Força Aérea, por isso estar a colocar os Para-quedistas na Força Aérea é uma coisa com pouco sentido pois os Comandos e os Rangers também tem que treinar com aviões e helicopteros.
e o que é a força aérea hoje em dia, meia dúzia de avioezinhos caros que nem pilotos tem para pilotar e nem uma infantaria ligeira de jeito tem........
Mas a Força Aérea existe por causa dos aviões, não é por causa de tropas terrestres, quem combate em terra é o Exército.
o exercito tem tropas especiais a mais, a marinha tem os fuzileiros, o exercito só devia ter os rangeres ( que fazem papel de operações especiais, não tem lógica chamarem de rangeres, e eu sei que o nome foi por os primeiros instrutores terem tirado um curso nos rangeres americanos á quinhentos anos atrás, mas a designação correcta é operações especiais ...) e os comandos ( que na realidade são os fazem papel de rangeres, e deviam ter capacidade heli-transportada como os rangeres americanos tem)
Um nome é só um nome, o que é que é para si o papel de Rangers? Está a pensar nos Rangers americanos não é? É que quem inventou esse tipo de unidade foram os ingleses e chamaram-lhes Comandos, na França as operações especiais da Marinha chamam-se Comandos Navais, há quem chame Rangers a uma força num pais e a outro tipo de força noutro pais, a mesma coisa acontece com o nome Comando, cada pais poe o nome que acha bem.
Para concluir:
É errado fazer a comparação dos Fuzileiros na Marinha com os Pára-quedistas na Força Aérea, pois a Força Aérea nunca precisou dos Pára-quedistas para efectuar as suas missões, os Pára-quedistas é que precisavam da Força Aérea, mas actualmente já são várias as forças de infantaria que operam com aviões e helicopteros como referi acima. A unica força "tipo terrestre" que a Força Aérea precisa é o que a Policia Aérea já faz actualmente, defesa das Bases Aéreas, protecção dos seus destacamentos. eventulamente CSAR.
A Marinha sim precisa dos Fuzileiros, pois além de serem uma força de assalto anfíbio, também são para a Marinha o que a PA é para a Força Aérea nas missões de segurança e protecção, os Fuzileiros são uma especie de 2 em 1, força de combate (manobra) e força de protecção.
Para perceber bem este caso vou utilizar o exemplo falado por outro forista, o caso da França, na França temos na Marinha uma força que faz segurança das bases, proteçcão dos navios fora da base, abordagem a navios, operações especiais, etc, temos na Força Aérea também uma força que faz segurança das bases, protecção dos destacamentos, CSAR, e mais algumas coisas, mas nem na Marinha, nem na Força Aérea há forças de manobra. No Exército é que existe uma Brigada anfíbia que é transportada pelos navios da Marinha e uma Brigada pára-quedista que é transportada nos aviões da Força Aérea.
A Força Aérea ter uma força de segurança, e o Exército ter as tropas aerotransportadas, é o que se vê no resto dos paises da NATO e outros sem ser da NATO, digamos que é o normal, a parte dos Fuzileiros já não é tanto assim pois há paises que não tem Fuzileiros, o que é normal é as Marinhas terem as suas equipas de protecção, abordagem, operações especiais, etc, em termos de forças anfíbias "o mais normal" é elas também estarem na Marinha, mas temos o exemplo da França e da Grécia em que estão no Exército, e temos ainda o exemplo americano em que formam um ramo independente das Forças Armadas.