Rangers, Comandos, Paras, etc

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1440 em: Maio 30, 2011, 01:02:32 am »
Citação de: "corapa"
A criação da BAI foi uma das maiores aberrações que já vi, pois extingiu duas das melhores unidades que as FFAA tinham na altura e o resultado passados estes anos está à vista.
Mas de qualquer modo, os tempos e as mentalidades agora são outros  - e bem piores diga-se de passagem...

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1441 em: Maio 30, 2011, 01:37:27 pm »
Citação de: "corapa"
Em 1992 o Batalhão de Comandos 12 estava em condições de avançar para a BH, caso necessário, tendo essa hipotese sido colocada aos militares da unidade ainda em 1991 assim que começou o conflito nos Balcãs.
Portugal enviou apenas observadores militares e pessoal do Serviço de Saude no ambito da ONU, pois ainda não havia missão da NATO.
Entretanto as chefias militares já cozinhavam desde há algum tempo a "brilhante ideia" da extinção do CTP e RCMDS e consequente passagem dos paras para o Exercito e criação da BAI - em 92 assisti a palestras sobre esse futuro.

Ou seja, de todo o Exército os únicos suficientemente preparados eram os Comandos.


Citação de: "corapa"
Quanto ao camuflado, não estou a ver o que queres dizer, pois em 1988 já eu andava de camuflado no exército  c34x

Citação de: "corapa"
A criação da BAI foi uma das maiores aberrações que já vi, pois extingiu duas das melhores unidades que as FFAA tinham na altura e o resultado passados estes anos está à vista.
Mas de qualquer modo, os tempos e as mentalidades agora são outros  - e bem piores diga-se de passagem...

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1442 em: Maio 30, 2011, 04:39:30 pm »
não estou muito dentro do assunto mas pelo que percebi, isso de passar o corpo de paras quedistas para o exercito foi a total aberração......é que nem faz sentido, quero dizer se é uma tropa aerotransportada, é óbvio que depende da força aérea para funcionar, e que foi mesmo uma das maiores estúpidas ideias que os nossos benditos grandes oficiais e pessoal do governo na altura tiveram, e o que é a força aérea hoje em dia, meia dúzia de avioezinhos caros que nem pilotos tem para pilotar e nem uma infantaria ligeira de jeito tem........o exercito tem tropas especiais a mais, a marinha tem os fuzileiros, o exercito só devia ter os rangeres ( que fazem papel de operações especiais, não tem lógica chamarem de rangeres, e eu sei que o nome foi por os primeiros instrutores terem tirado um curso nos rangeres americanos á quinhentos anos atrás, mas a designação correcta é operações especiais ...) e os comandos ( que na realidade são os fazem papel de rangeres, e deviam ter capacidade heli-transportada como os rangeres americanos tem) e a força aérea devia ter os para quedistas como uma infantaria aerotransportada de elite, do modo que as coisas estão não tem sentido nenhum e só tornam as forças armadas um tacho para alguns ( principalmente para pessoal do quadro permanente) e operacionalidade nem ve-la
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1443 em: Maio 30, 2011, 04:46:11 pm »
Citação de: "kbadelas2009"
não estou muito dentro do assunto mas pelo que percebi, isso de passar o corpo de paras quedistas para o exercito foi a total aberração......é que nem faz sentido, quero dizer se é uma tropa aerotransportada, é óbvio que depende da força aérea para funcionar

Portugal é que era o único país da NATO e dos poucos a nível mundial em que os Paraquedistas estavam na Força Aérea.
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1444 em: Maio 30, 2011, 05:00:18 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "kbadelas2009"
não estou muito dentro do assunto mas pelo que percebi, isso de passar o corpo de paras quedistas para o exercito foi a total aberração......é que nem faz sentido, quero dizer se é uma tropa aerotransportada, é óbvio que depende da força aérea para funcionar

Portugal é que era o único país da NATO e dos poucos a nível mundial em que os Para quedistas estavam na Força Aérea.

EU, na minha humilde opinião acho que não tem lógica visto ser uma tropa que necessita de meios aéreos na sua operacionalidade, e sempre daria uma maior autonomia e manobrabilidade á força aérea, assim como a marinha tem os fuzileiros, por que não a força aérea ter os para quedistas? Já viste como seria se a marinha perdesse os fuzileiros e estes fossem integrados no exercito? não teria lógica nenhuma.
E la por os outros países terem essa organização, não quer dizer obrigatoriamente que seja positivo, isso é a mania do que o que vem de fora e que é bom...
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1445 em: Maio 30, 2011, 05:30:37 pm »
Se os países fundadores do paraquedismo militar (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha *) tinham e têm as Tropas Paraquedistas no Exército, porque é que nós havemos de ser diferentes  :roll:  .
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1446 em: Maio 30, 2011, 10:30:54 pm »
Citação de: "kbadelas2009"
não estou muito dentro do assunto mas pelo que percebi, isso de passar o corpo de paras quedistas para o exercito foi a total aberração......é que nem faz sentido, quero dizer se é uma tropa aerotransportada, é óbvio que depende da força aérea para funcionar

Eles não dependem da Força Aérea para funcionar, dependem sim para serem transportados e largados se for esse o caso, mas se há 50 anos atrás o Exército só andava em terra com forças mecanizadas ou motorizadas, actualmente cada vez mais se movimenta pelo ar com aviões saltando ou não e com helicopteros, actualmente todas as tropas especiais do Exército e até os Fuzileiros da Marinha fazem treinos com aviões e helicopteros da Força Aérea, por isso estar a colocar os Para-quedistas na Força Aérea é uma coisa com pouco sentido pois os Comandos e os Rangers também tem que treinar com aviões e helicopteros.

Citar
e o que é a força aérea hoje em dia, meia dúzia de avioezinhos caros que nem pilotos tem para pilotar e nem uma infantaria ligeira de jeito tem........

Mas a Força Aérea existe por causa dos aviões, não é por causa de tropas terrestres, quem combate em terra é o Exército.

Citar
o exercito tem tropas especiais a mais, a marinha tem os fuzileiros, o exercito só devia ter os rangeres ( que fazem papel de operações especiais, não tem lógica chamarem de rangeres, e eu sei que o nome foi por os primeiros instrutores terem tirado um curso nos rangeres americanos á quinhentos anos atrás, mas a designação correcta é operações especiais ...) e os comandos ( que na realidade são os fazem papel de rangeres, e deviam ter capacidade heli-transportada como os rangeres americanos tem)

Um nome é só um nome, o que é que é para si o papel de Rangers? Está a pensar nos Rangers americanos não é? É que quem inventou esse tipo de unidade foram os ingleses e chamaram-lhes Comandos, na França as operações especiais da Marinha chamam-se Comandos Navais, há quem chame Rangers a uma força num pais e a outro tipo de força noutro pais, a mesma coisa acontece com o nome Comando, cada pais poe o nome que acha bem.

Para concluir:

É errado fazer a comparação dos Fuzileiros na Marinha com os Pára-quedistas na Força Aérea, pois a Força Aérea nunca precisou dos Pára-quedistas para efectuar as suas missões, os Pára-quedistas é que precisavam da Força Aérea, mas actualmente já são várias as forças de infantaria que operam com aviões e helicopteros como referi acima. A unica força "tipo terrestre" que a Força Aérea precisa é o que a Policia Aérea já faz actualmente, defesa das Bases Aéreas, protecção dos seus destacamentos. eventulamente CSAR.
A Marinha sim precisa dos Fuzileiros, pois além de serem uma força de assalto anfíbio, também são para a Marinha o que a PA é para a Força Aérea nas missões de segurança e protecção, os Fuzileiros são uma especie de 2 em 1, força de combate (manobra) e força de protecção.

Para perceber bem este caso vou utilizar o exemplo falado por outro forista, o caso da França, na França temos na Marinha uma força que faz segurança das bases, proteçcão dos navios fora da base, abordagem a navios, operações especiais, etc, temos na Força Aérea também uma força que faz segurança das bases, protecção dos destacamentos, CSAR, e mais algumas coisas, mas nem na Marinha, nem na Força Aérea há forças de manobra. No Exército é que existe uma Brigada anfíbia que é transportada pelos navios da Marinha e uma Brigada pára-quedista que é transportada nos aviões da Força Aérea.

A Força Aérea ter uma força de segurança, e o Exército ter as tropas aerotransportadas, é o que se vê no resto dos paises da NATO e outros sem ser da NATO, digamos que é o normal, a parte dos Fuzileiros já não é tanto assim pois há paises que não tem Fuzileiros, o que é normal é as Marinhas terem as suas equipas de protecção, abordagem, operações especiais, etc, em termos de forças anfíbias "o mais normal" é elas também estarem na Marinha, mas temos o exemplo da França e da Grécia em que estão no Exército, e temos ainda o exemplo americano em que formam um ramo independente das Forças Armadas.
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1447 em: Maio 30, 2011, 10:51:11 pm »
Seguindo o raciocínio atrás, a força aérea também não precisa de PA ou UPF uma vez que existem unidades no exército capazes de fazer o mesmo.

Conclusão: a existência de 3 ramos é dispendiosa e inútil para o nosso país, sendo que ficaria melhor servido apenas com um ramo que tivesse a capacidade de multi-projecção de forças. Onde não há elementos independentes mais sim interdependentes.
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1448 em: Maio 30, 2011, 10:59:07 pm »
Citação de: "Camuflage"
Seguindo o raciocínio atrás, a força aérea também não precisa de PA ou UPF uma vez que existem unidades no exército capazes de fazer o mesmo.

Conclusão: a existência de 3 ramos é dispendiosa e inútil para o nosso país, sendo que ficaria melhor servido apenas com um ramo que tivesse a capacidade de multi-projecção de forças. Onde não há elementos independentes mais sim interdependentes.

É tão bom vivermos em paz não é? Sentadinhos em frente ao nosso pc...
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Lightning

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1449 em: Maio 30, 2011, 11:32:24 pm »
O que falou da PA e da UPF não vai de acordo com o meu raciocinio, eu já explico melhor, mas o que falou sobre os ramos militares é verdade, há paises assim como a Bélgica e o Canadá, talvez outros, mas em Portugal os ramos militares são independentes uns dos outros, é como a PSP e a GNR, eles também são independentes, apesar de nas Forças Armadas em certos casos existir cooperação, treinos conjuntos, etc.

As Forças Armadas portugueses, e a grande maioria das Forças Armadas do mundo, dividem-se em Exército, Marinha e Força Aérea, cada uma tem um ambiente principal onde combate, combate terrestre, combate maritimo e combate aréreo, e cumprem missões nestes ambientes, logo, a Força Aérea tem aviões, a Marinha tem navios e o Exército tem viaturas terrestres e forças terrestres, acho que até aqui toda a gente chega, o que às vezes é de maior dificuldade de precepção, é que pode acontecer um ramo ter necessidade de operar no ambiente de outro ramo, então pode acontecer uma de duas coisas, ou se criam unidades para operar neste novo ambiente "estranho" ao ramo, ou o ramo que opera nesse ambiente assume essa missão apesar de não ser a sua função principal.

Quero dizer, pode haver missões de interesse ao ramo terrestre que envolva meios aéreos, pode haver missões de interesse ao ramo maritimo que envolva meios aéreos e terrestres e pode haver missões de interesse ao ramo aéreo que envolva meios terrestres, por isso é que temos uma Marinha com helicopteros e Fuzileiros, uma Força Aérea com a UPF e um Exército que quer ter helicopteros, o que é que interessa ao Exército a segurança das bases aéreas e navais? Isso é problema da Força Aérea e da Marinha, as bases são deles. O que é que interessa ao Exército a abordagem a navios no mar alto? Isso é problema da Marinha, é o ambiente deles. O que é que interessa ao Exército a protecção dos aviões da Força Aérea em territorio hostil? isso é problema da Força Aérea, os aviões são deles. O que é que interessa à Força Aérea o helitransporte de infantaria ligeira? isso é problema do Exército a infantaria é deles.

Claro que há exepções, por exemplo a Força Aérea possui uma esquadra de aviões P-3 que cumprem missões de interesse da Marinha.

Cada pais tem as suas caracteristicas, necessidades, isso também molda a existencia ou não de certas unidades militares e em que ramo estão, os helicopteros são um bom exemplo, há muitos paises em que todos os ramos tem helicopteros, pois ajudam o respectivo ramo a cumprir as suas missões, temos deste helicopteros embarcados em fragatas para as missões maritimas, helicopteros de ataque e de transporte de tropas para as missões terrestres, por essa razão é que em muitos paises a Força Aérea é até o ramo militar que tem menos helicopteros.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1450 em: Maio 31, 2011, 11:16:06 am »
Será que a FAP precisa dos Pára-quedistas actualmente? Na minha opinião...não.

Será que os Pára-quedistas precisam da FAP? Na minha opinião...sim.



Será que a FAP precisou dos Páras no passado? Na minha opinião...sim. Se não fosse assim não tinham investido tanto dinheiro no BCP 12, BCP 21, BCP 31 e BCP 32. Comparem o número de unidades Pára-quedistas e o o respectivo número de Pára-quedistas que a compunham com o número de unidades e militares dos Fuzos. Os Fuzos tinham muito menos homens, até mesmo no TO por excelência dessa tropa, a Guiné.

Na minha opinião se a FAP não estivesse interessada em ter os Páras, eles nunca tinham acarinhado este projecto e fizeram-no porquê? Simples, o que por norma desgraça tantos e tantos projectos neste país, neste caso fez com que a FAP apoia-se profundamente os Páras...são as famosas quintas/capelinhas/"deixa-me urinar nesta esquina para marcar o meu território". A FAP era um ramo novo e tinha tudo para provar. Qual é a melhor forma, se não formar a tropa que é chamada em primeiro lugar em caso de haver problemas? c34x

Ah pois é...

Actualmente a FAP criou a UPF que faz o que a PA normal não consegue fazer. Para que é que eles querem os Páras para alguma coisa? Sinceramente não estou a ver grande futuro para os Pára-quedistas, ou acabam de vez com a especialidade, ou deformam tudo de tal forma que aquilo na prática deixa de ser OS Pára-quedistas Portugueses, Tropa Especial que tem safado muita situação desde que foi criada. Estou sinceramente muito pessimista.
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« Responder #1451 em: Maio 31, 2011, 07:19:05 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Na minha opinião se a FAP não estivesse interessada em ter os Páras, eles nunca tinham acarinhado este projecto e fizeram-no porquê? Simples, o que por norma desgraça tantos e tantos projectos neste país, neste caso fez com que a FAP apoia-se profundamente os Páras...são as famosas quintas/capelinhas/"deixa-me urinar nesta esquina para marcar o meu território". A FAP era um ramo novo e tinha tudo para provar. Qual é a melhor forma, se não formar a tropa que é chamada em primeiro lugar em caso de haver problemas? :mrgreen: , assim também deu jeito à Força Aérea.

Citar
Actualmente a FAP criou a UPF que faz o que a PA normal não consegue fazer. Para que é que eles querem os Páras para alguma coisa? Sinceramente não estou a ver grande futuro para os Pára-quedistas, ou acabam de vez com a especialidade, ou deformam tudo de tal forma que aquilo na prática deixa de ser OS Pára-quedistas Portugueses, Tropa Especial que tem safado muita situação desde que foi criada. Estou sinceramente muito pessimista.

Como principio, a missão dos pára-quedistas é o combate em terra (tal como todas as unidades do Exército), a sua principal caracteristica é que podem ser colocados por trás das linhas inimigas (por transporte aéreo) e combater a partir dai, como é lógico a Brigada Mecanizada e a Brigada de Intervenção não tem essa capacidade, só se conseguem movimentar na horizontal.

Os Paras ao serem uma força ligeira, com meios anti-carro, apoio de fogos, precursores, e com alguma logistica e viaturas, essas caracteristicas permite-lhes serem colocados longe (projecção estratégica) e operarem durante algum tempo isolados enquanto se espera que outras forças mais pesadas e mais demoradas na sua projecção chegam ao teatro de operações.

Enquanto se achar que essas capacidades são importantes, melhor ou pior, acho que vamos ver pára-quedistas por ai.
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1452 em: Maio 31, 2011, 08:38:02 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"

 Sinceramente não estou a ver grande futuro para os Pára-quedistas, ou acabam de vez com a especialidade, ou deformam tudo de tal forma que aquilo na prática deixa de ser OS Pára-quedistas Portugueses, Tropa Especial que tem safado muita situação desde que foi criada. Estou sinceramente muito pessimista.

Cabeça , eu por natureza sou uma pessoa optimista , mas no que se refere ao futuro dos Pára-quedistas em Portugal estou como tu , muito pessimista . Aliás , não é só no que diz respeito aos Páras , de quem me orgulho ter pertencido , mas também em outras áreas  das nossas Forças Armadas.
Julgo que Portugal precisará sempre duma unidade com os meios e as capacidades que as unidades de Pára-quedistas têm tido , mas por vezes parece que a nível político e por vezes até nas altas chefias militares , não existe muita vontade de que continue a existir uma unidade de Pára-quedistas.
Só o tempo o dirá , espero estar enganado , mas julgo que a curto/médio prazo serão tomadas decisões políticas que afectarão bastante as Forças Armadas .
Enfim .....

"Que nunca por vencidos se conheçam"

"Honra-se a Pátria de tal gente"  

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1453 em: Maio 31, 2011, 10:56:09 pm »
Em relação aos pára-quedistas acredito que sejam das forças mais polivalentes e adaptaveis que existe em Portugal, ao longo da sua história já tiveram várias funções, já mudaram várias vezes de nome, até já mudaram de ramo das Forças Armadas, mas ainda cá andam.

Mas por outro lado também convêm não esquecer que a evolução na forma de fazer a guerra, decisões politicas, etc, leva a que certas unidades se tornem obsoletas e sejam extintas, os Fuzileiros são a unidade de infantaria mais antiga em Portugal, mas não tem sido uma existência constante, já foram desactivados e recriados meia-duzia de vezes, os Comandos também já lhes aconteceu isso uma vez.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #1454 em: Junho 01, 2011, 12:21:43 pm »
O problema é que o know-how para se poder fazer este tipo de operações ganha-se tanto com os cursos, como com a experiência. Se acabassem com os Pára-quedistas hoje se amanhã quisessem levantar de novo uma unidade operacional Pára-quedista custaria uma pequena fortuna e levaria inúmeros anos até atingirem o grau de operacionalidade que agora têm. A actual "escola" é o resultado de décadas de experiência e de cursos feitos lá fora com as respectivas adaptações à "escola" Portuguesa. Perder isto seria um crime lesa-pátria. Já não para falar das especificidades dos Pára-quedistas como Infantaria própriamente dita.
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