Realmente a notícia dos AL.3 serem da FAP serem substítuidos pelos A-109 está referida no Correio da Manha.
A questão que se levanta é outra (para além da possibilidade de ser uma gaffe jornalística)...estarão todos os AL.3 ao serviço do GALE? Consultando o site da força aérea podemos ver que existe um esquadrão colocado em Beja. Mas informações desactualizadas na net é comum. Eu pensava que todos os AL.3 tinham sido transferidos para o GALE..
Eu penso que foi erro jornalístico porque não estou a ver a lógica da compra de helicópteros ligeiros para a FAP. No passado os EC-635 eram somente para o GALE.
O Exército não tem, no momento, qualquer heli. Ponto.
O que se passa é que para os pilotos do GALE não perderem as qualificações usam os ALIII da FAP, que estão todos em Beja. Eu até pensava que o GALE ia a Beja para fazer os treinos, mas pelos vistos a FAP empresta mesmo um ALIII que passa uma temporada em Tancos.
O ALIII não pode fazer nada mais do que instrução de pilotos de heli, além de, no Verão, fazerem a coordenação de meios aéreos em incêndios que estejam a ser combatidos por várias aeronaves.
A ideia é: já que se compram helis ligeiros para o gale (vigilância, instrução...) compra-se também o mesmo modelo para a FAP, que precisa de substituir os ALIII. O que se ganha? Logística e manutenção comuns, menos gastos... A ideia política parece boa, só discordo se os mesmos aparelhos forem partilhados por Exército e FAP - já estou a ver um A-109 com a Cruz de Cristo de um lado e o escudo com o Leão e S. Jorge do outro
, o que não me parece exequível.