O referendo foi transformado numa luta política, em que não contaram os principios, nem as regras.
As pessoas foram votar, em grande medida, consoante as ordens do partido e não por causa do que a consciência lhes manda.
Mas a verdade é que só não votou quem não quis.
O aborto, continuará a ser um crime, um acto hediondo em que um ser inocente é condenado à morte por capricho de uma mãe que um dia acordou mal disposta e decidiu que não lhe apetecia ser Mãe.
O Estado, o mesmo que não tem dinheiro para pagar maternidades e expulsa as mães para Espanha, é o mesmo que agora pagará rios de dinheiro para que as "mães desistentes" possam facilmente e indiscriminadamente por fim aos seus "rebentos" indesejados.
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É triste realmente a pouca vergonha, a insensibilidade das pessoas que dizem ter principios, que vimos naquelas tristes manifestações revolucionarias dos abortistas.
Os abortistas estavam e estão-se marimbando para as mães, para as crianças, para a vida, ou para os principios.
O que conta é a festa eleitoral...
Tudo continuará na mesma, e o principal argumento dos abortistas, a "mentira" da criminalização da mulher não caiu por terra.
Uma mulher que aborte depois das 10 semanas, continuará a poder ir para a prisão. O aborto clandestino e semi clandestino, continuará.
Ontem o país desistiu dos principios, para facilitar o "desmancho".
Estamos a transformar-nos num país de desistentes.
Fomos o primeiro país a acabar com a pena de Morte e quando o fizemos não foi para "aderir à Europa". Mas mesmo assim abolimos a pena de morte.
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De notar também, que ao contrário das últimas eleições, a abstenção parece ter sido muito menor nos circulos de influência dos extremistas nazistas e dos neo-soviéticos, que naturalmente mobilizaram as suas hostes.
Hitler e todos os assassinos da História, regozijaram-se ontem.
A sua hoste aumentou...
Na Alemanha também criaram clinicas especializadas para matar.
É assim que começa.