Morrer em Combate

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Miguel

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Morrer em Combate
« em: Setembro 14, 2006, 08:59:03 pm »
Até 1975 os soldados portugueses lutavam e morriam ao serviço de Portugal.

Agora andamos a mandar soldados para todos os cantos do mundo ao serviço da Nato e da ONU aquelas organizações que eram contra nos entre 1961/1974.

Aqueles que proclamavam "nem mais um soldado para o ultramar" são aqueles que querem mandar, carne para canhão para todos os lugares, onde se morre contra um inimigo invisivél, e que a maioria do nosso povo desconhece.

Deixo este topico aberto, para a reflexão!

E paz as almas daqueles que perderem a vida, em terras desconhecidas.
 

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Pantera

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« Responder #1 em: Setembro 14, 2006, 09:02:14 pm »
e quantos soldados portugueses morreram desde esse tempo?estou curioso...

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Lancero

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« Responder #2 em: Setembro 14, 2006, 09:03:18 pm »
Vítima de acção do inimigo? Um.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #3 em: Setembro 14, 2006, 09:08:09 pm »
Anteriores inimigos do Portugal/Civilização, os traidores que agora estão a soldo de interesses estrangeiros (quem terá pago a última reviravolta de Soares?) já não têm problemas de arriscar a vida de outros.
É o que se espera de mentalidades que valorizam a argumentação a todo o custo em detrimento da realidade.
Conto com a justiça da História.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Spectral

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« Responder #4 em: Setembro 14, 2006, 09:25:32 pm »
Citar
Até 1975 os soldados portugueses lutavam e morriam ao serviço de Portugal.


E vão continuar a lutar e se necessário morrer onde a Pátria, através dos seus representantes democraticamente eleitos, os ordenar, em vez de lutarem e morrerem num canto do mundo qualquer enviados por um ditador a viver num passado de 500 anos.

[Sim isto é uma simplificação brutal, mas o tema não parece merecer mais...]



PS: e que tal verificar os membros que assinaram a Carta do Atlântico, que fundou da NATO, antes de se entrar no discurso demagógico?
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Luso

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« Responder #5 em: Setembro 14, 2006, 09:50:59 pm »
Spectral, eu não me acredito do que acabo de ler...

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E vão continuar a lutar e se necessário morrer onde a Pátria, através dos seus representantes democraticamente eleitos, os ordenar, em vez de lutarem e morrerem num canto do mundo qualquer enviados por um ditador a viver num passado de 500 anos.


Spectral, meu bom amigo, desculpa mas isto é.. tonto.
(agora apetecia-me bater-te!)

Um canto qualquer???
UM CANTO QUALQUER?

E se fosse um ditador a defender um passado de 900 anos?
Assim se vêm os produtos de um sistema educativo politizado e da propaganda.
Eu sei porque também a comi e a defendi. Mas o que valeu foi o meu interesse pela história. E os príncípios que recebi.
Caramba, até parece que a democracia tudo limpa, como um bom detergente, inclusive a traição e a corrupção.
Conversa!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #6 em: Setembro 14, 2006, 09:54:01 pm »
Artigo 7º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas

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Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares.
Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.
Potius mori quam foedari
 

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Luso

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« Responder #7 em: Setembro 14, 2006, 10:01:43 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Artigo 7º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas

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Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares.
Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.


Quantos trairam este juramento...
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Spectral

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« Responder #8 em: Setembro 14, 2006, 10:05:39 pm »
Por isso é que eu disse que era uma "simplificação brutal".

O Afeganistão não é "canto nenhum", nem as nossas tropas estão lá a fazer turismo para os nossos governantes "traidores e vendidos" serem bem vistos. Estão lá porque estamos integrados em organizações internacionais e temos obrigações a cumprir. A política externa não se faz só com discursos bonitos. Ou será que mais 11 de Setembros ou a expansão do terrorismo islâmico são coisas boas para Portugal ? Por amor de Deus, tiremos a cabeça da areia, se os outros agem e intervêm, porque razão nós temos o direito de não nos expormos ? A defesa da Pátria já não se faz só na fronteira com Espanha...

Aliás, até acho um pouco vergonhosa a atitude de países como o nosso ou a Alemanha, que enviam tropas para o Afeganistão apenas para missões de segurança da retaguarda enquanto os outros é que fazem as missões realmente perigosas.

Mas também acho curioso o início deste tópico pelo Miguel, com o seu passado de Legião e tudo. Só agora com as notícias de mortos é que as pessoas se aperceberam que o Afeganistão era perigoso, e por isso não devemos mandar para lá os nossos soldados ? Por favor...

Óbviamente as nossas tropas não estavam lá apenas aos desígnios de um ditador a viver no passado. Mas isso também não quer dizer que os nossos governantes actuais (democraticamente eleitos) não tenham legitimidade de empregar as nossas forças no exterior, na execução de políticas que ulteriormente sirvam o interesse da Pátria.

As minhas desculpas se a minha afirmação assim foi mal-entendida. É obviamente uma simplificação tonta.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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ricardonunes

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« Responder #9 em: Setembro 14, 2006, 10:08:10 pm »
Ai é que está o fulcro da questão Luso.
Mas tenho uma resposta, usando as suas palavras.

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os traidores que agora estão a soldo de interesses estrangeiros
Potius mori quam foedari
 

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garrulo

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« Responder #10 em: Setembro 14, 2006, 10:19:04 pm »
Coincido plenamente con spectral. Todos los solados del mundo estan para luchar y morir si fuera preciso, donde su gobierno legitimo les mande.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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NBSVieiraPT

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« Responder #11 em: Setembro 15, 2006, 12:20:57 am »
Citação de: "ricardonunes"
Artigo 7º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas

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Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares.
Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.


Isto resume tudo!

Um soldado tem de estar disposto a dar a vida pelo seu País sob qualquer condição.
Se não for para defender a Liberdade e Independência do País directamente, que seja para O honrar no sistema de alianças no qual ele se insere.
Senão vejamos a História. Quantas e quantas vezes soldados Portugueses lutaram ao lado de Inglaterra e vice-versa?

Não podemos ver as coisas por um só prisma.

E no Afeganistão é uma luta que nos concerne a todos, a todo o Ocidente, a todos os Países livres...
O terrorismo islâmico e os seus líderes têm de ser travados, e se não ajudarmos todos, os EUA, Inglaterra e Canadá não conseguem.
(O Iraque já é outra "estória" mas mais uma vez fomos cumprir o nosso dever de honrar as Alianças)

Apenas os meus dois "cêntimos"
 

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Azraael

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Re: Morrer em Combate
« Responder #12 em: Setembro 15, 2006, 12:28:09 am »
Citação de: "Miguel"
Até 1975 os soldados portugueses lutavam e morriam ao serviço de Portugal.
E actualmente tambem... com a vantagem que so "luta e morre" quem se voluntaria para tal...

Citação de: "Miguel"
Agora andamos a mandar soldados para todos os cantos do mundo ao serviço da Nato e da ONU aquelas organizações que eram contra nos entre 1961/1974.
1. So vai quem quer ir... logo, que nao se venham depois queixar, pois sao pagos e bem pagos...
2. A NATO e a ONU se eram contra o Portugal salazarento (como grande parte dos portugueses da altura) boas razoes tinham para isso.

Citação de: "Miguel"
Aqueles que proclamavam "nem mais um soldado para o ultramar" são aqueles que querem mandar, carne para canhão para todos os lugares, onde se morre contra um inimigo invisivél, e que a maioria do nosso povo desconhece.
Se o servico militar ainda fosse obrigatorio, e os soldados que sao enviados em missoes fossem obrigados tambem, provavelmente ouvirias esses mesmos gritos de "guerra", sendo tudo (e muito bem) feito na base do voluntariado, tais "indigancoes" nao fazem qualquer sentido.
« Última modificação: Setembro 15, 2006, 12:33:35 am por Azraael »
 

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JLRC

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« Responder #13 em: Setembro 15, 2006, 12:32:40 am »
Citação de: "Luso"
Spectral, eu não me acredito do que acabo de ler...

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E vão continuar a lutar e se necessário morrer onde a Pátria, através dos seus representantes democraticamente eleitos, os ordenar, em vez de lutarem e morrerem num canto do mundo qualquer enviados por um ditador a viver num passado de 500 anos.

Spectral, meu bom amigo, desculpa mas isto é.. tonto.
(agora apetecia-me bater-te!)

Um canto qualquer???
UM CANTO QUALQUER?

E se fosse um ditador a defender um passado de 900 anos?
Assim se vêm os produtos de um sistema educativo politizado e da propaganda.
Eu sei porque também a comi e a defendi. Mas o que valeu foi o meu interesse pela história. E os príncípios que recebi.
Caramba, até parece que a democracia tudo limpa, como um bom detergente, inclusive a traição e a corrupção.
Conversa!


E eu não acredito no que estou a ler. No fundo até não me admiro com as tontices saudosistas do sr. Luso, pura direitalha. Não é a primeira vez que as produz. Cada vez mais se desmascara e mostra o que realmente é. E é esta pessoa um moderador, é óbvio que só pode moderar para um lado.
 

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ricardonunes

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« Responder #14 em: Setembro 15, 2006, 12:35:56 am »
Citação de: "NBRVieiraPT"
Citação de: "ricardonunes"
Artigo 7º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas

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Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares.
Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.

Isto resume tudo!

Um soldado tem de estar disposto a dar a vida pelo seu País sob qualquer condição.
Se não for para defender a Liberdade e Independência do País directamente, que seja para O honrar no sistema de alianças no qual ele se insere.
Senão vejamos a História. Quantas e quantas vezes soldados Portugueses lutaram ao lado de Inglaterra e vice-versa?

Não podemos ver as coisas por um só prisma.

E no Afeganistão é uma luta que nos concerne a todos, a todo o Ocidente, a todos os Países livres...
O terrorismo islâmico e os seus líderes têm de ser travados, e se não ajudarmos todos, os EUA, Inglaterra e Canadá não conseguem.
(O Iraque já é outra "estória" mas mais uma vez fomos cumprir o nosso dever de honrar as Alianças)

Apenas os meus dois "cêntimos"


ERRADO


Um soldado jura guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, não despachos ministeriais.

Não entendi porque difere o conflito do Afganistão do Iraque?
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