[SSK]

Boas,

Atenção que as imagens têm sempre a componente da perspectiva ou a falta de 3D...
O que torna assustador o Typhoon, nas suas dimensões, é a boca e aí são 10m... de resto são enormes os dois!!!

[psaa]

Pode ser ilusão de óptica, mas se as proporções forem realmente as que aparecem na imagem, existe uma enorme desproporção em m3 entre os dois.
São realmente 2 colossos da arma submarina.

[HSMW]

São os dois enormes mas o Typhoon é mais alto e com maior tonelagem.

Dependendo da imagem vai encolhendo...

http://englishrussia.com/2009/04/14/wor ... submarine/
Não é só o tamanho que conta pois se for oco...

[papatango]

SSK: Relativamente à questão da propulsão dos submarinos da classe Borei, lembro o que afirmei :
O Borei é o primeiro submarino russo a introduzir uma propulsão com a utilização do sistema «pump jet».
Hidrojato é outra coisa e como sabe, há muita ficção cientifica à volta disso, e especialmente entre entusiastas, que adoram confundir a realidade com a ficção.

Por isso, voltando à vaca fria e aos factos :
A propulsão dos submarinos da classe Borei utiliza essa «facilidade» mas nenhum outro submarino russo a utilizou.
A propulsão dos submarinos russos, tem sido puramente «pão-com-manteiga», seguindo aliás a tradição russa de utilizar soluções antiquadas desde que funcionem e desde que resistam ao teste do tempo.

Não acha estranho toda a gente tapar os hélices dos submarinos quando estes estão fora de água e os U212 e U214 não precisarem disso?

Tem a certeza ?

O link seguinte é dos U212 italianos.
http://img252.imageshack.us/img252/1258/copiadiduetodaroaseccogg8.jpg

A cavitação, é provocada pelas leis da física e não pode ser evitada. O chamado «Skewback» tenta reduzir a cavitação, mas o que consegue é dar alguns nós adicionais a um navio, até que a cavitação seja inevitável (e ainda assim, continuará dependente da temperatura da água).

A cavitação resulta do aumento da pressão num líquido.
E é a pressão sobre a água, que permite deslocar um navio. Não se pode fazer nada contra isso, é a 3ª lei de Newton.
Portanto, haverá sempre pressão desde que o navio se mova, e por isso a cavitação acabará por acontecer a partir de um determinado ponto, dependendo da velocidade que se pretende atingir e da temperatura da água.

Quando temos em consideração a formação de bolhas, no caso dos submarinos a rotações baixas, a cavitação não é o maior problema. O problema ocorre a rotações maiores, com navios mais potentes. No caso dos submarinos com AIP, cuja principal característica distintiva é o AIP, a questão é ainda menos significativa porque afinal o submarino apenas com o AIP tem uma velocidade muito baixa.
É o caso dos submarinos movidos a energia nuclear, que têm potência para dar e para vender.

Também não se deve confundir uma hélice carenada, com um sistema pumpjet. São coisas distintas.
Igualmente distintas são as hélices que utilizam o principio

Portanto: Aquilo que eu disse foi: Os russos não introduziram nenhum sistema de hidrojacto ou similar para mover os seus navios.
De resto, obviamente estamos de acordo em todas as afirmações.

[chaimites]

Papatago a cavitação pode nao aparecer,  desde que os calculos da helice sejam feitos de modo a que a cavitação apareça a uma velocidade  que o navio nao consegue,  pelas suas caracteristicas, atingir!  

[papatango]

É um facto que, as helices podem ser desenhadas para que a cavitação ocorra a partir de uma velocidade que o submarino não consegue atingir.
Neste caso, evidentemente não haverá cavitação.

Mas a cavitação não existe por causa da helice, mas sim porque o motor não permite atingir maiores velocidades.
A cavitação é provocada pela pressão e sem pressão da helice contra a água, não há deslocamento do navio.

E por isso que eu disse que uma boa helice, pode conseguir mais uns dois ou três nós, mas é tudo.
É claro que num navio submarino como o U212, isso é importante, porque podemos estar no limiar da cavitação (não sei se acabei de inventar a expressão ) ou seja entre os 19 e os 22 nós.

Mas num submarino nuclear que atinge velocidades superiores a 30 nós, não há «Skewback» que nos salve.
De qualquer forma, eu não me estava a referir à questão da cavitação, mas sim ao sistema propulsor dos submarinos russos, que só agora aderiram ao «pump-jet»

[JLRC]

SSK um desafio:
que sub e este?

tem 2 Ducted propellers tambem chamados "pump jet"

Peço desculpa meter-me, mas este não será o I-400 japonês da II Grande Guerra?
Parece ter 2 marinheiros americanos em cima, por isso só poderá ser um dos 3 submarinos aprisionados pelos americanos em 1945...

É de facto o I-400 japonês.

[overlord]

Permita-me discordar mas isso ai em cima nao é o I-400.
http://www.defesabr.com/Tecno/SAe/SAe_I-400_Esquema.gif

[Lusitano89]

Incêndio deflagrou em submarino nuclear russo




Um submarino nuclear russo incendiou-se esta quinta-feira no porto da cidade de Murmansk, no noroeste do país e próxima do Ártico e mar de Barents. O ministério da Defesa russo confirmou o incidente mas assegurou não existirem vítimas ou riscos de fuga de radiação.
O incidente começou durante umas obras de reparação conduzidas ao submarino ‘Yekaterimburg’, enquanto estava atracado no porto de Murmansk. Relatos lançados pelo El Mundo sugerem que o incêndio terá deflagrado devido a alguns andaimes de madeira que tinham sido erguidos no local.

Um diário espanhol, ao citar uma fonte do ministério russo, revela que apenas o casco exterior do submarino terá ficado danificado, sublinhando igualmente que o seu reactor nuclear estaria desligado durante o incidente.

Mas o britânico The Independent sugere que o fogo tenha começado devido a uma violação do código de conduta a respeitar neste tipo de trabalhos.

A Interfax fala já no início de um investigação por parte das autoridades russas para averiguar as causas que terão levado ao incêndio. A agência de notícias russa aponta mesmo para a criação de um comité de investigação perante suspeitas de que o fogo tenha sido espoletado por negligência dos funcionários que trabalhavam no local.

SOL

[HSMW]

Com que então andaimes de madeira...    http://elhangardetj.blogspot.com/2012/0 ... burgo.html

[HSMW]

[P44]

DCNS Launches in Saint-Nazaire Shipbuilding Program of Two BPCs for Russia
   
   
(Source: DCNS; Issued February 1, 2012)

DCNS launched today at the STX shipyards in Saint-Nazaire the industrial production of the first of two BPCs ordered by the Russian Federation. Russian and French dignitaries and employees of both groups attended the official launch ceremony.

The construction of the first BPC for Russia started this morning in the presence of Mr Andrei Petrovich Vernigora - Acting Director of Department of the Ministry of Defence of the Russian Federation, responsible for monitoring the execution of the military orders of the State, by Captain Valeri Pletnev, Naval Attaché, Embassy of the Russian Federation in France, and Ivan Goncharenko, First Deputy Director General of Rosoboronexport.

On this occasion, initial sheet metal cutting was carried out.

This study follows the detailed design of the ships, which began on 1 November 2011, to take into account specific Russian requirements. A Russian program office was also inaugurated, which will monitor the work in the STX shipyard.

"DCNS and its partners are fully mobilized to carry out this program," said Pierre Legros, director of the Division of Naval Systems Surface DCNS. "This is the culmination of the common will of our two countries to develop a major industrial partnership."

The contract includes the supply to Russia of two Mistral-class BPCs with associated services and benefits (initial logistics, training, technology transfer). The DCNS Group is prime contractor for the completion of both BPCs and will integrate the operations management system of the ship and system communications. STX France is involved in the contract as a subcontractor to DCNS, responsible for the construction of the ship platforms.

Delivery of the first ship is scheduled for 2014, three years after the entry into force of the contract. The second BPC will be delivered in 2015.

Resulting from the close cooperation between DCNS and STX, the BPC is a ship that meets the needs of many navies due to its versatility. It can carry out a broad range of civil and military missions.

With a length of 199 meters, a displacement of 22,000 tons and a top speed exceeding 18 knots, the BPC is characterized by its large carrying capacity in terms of troops, equipment, heavy helicopters and landing craft, that it is capable of projecting throughout the world. It has electric propulsion pods, and its high level of automation reduces the crew to 170 people. It also has a hospital ward, and can carry out large-scale humanitarian missions. Its communication system makes it a particularly powerful command ship of a large naval task force.

The first two BPCs, Mistral and Tonnerre, made by DCNS and STX France were delivered to the French navy in 2006 and 2007. The third ship, Dixmude, ordered by DGA in 2009, was delivered on January 3, 2012 to the Navy by DCNS and STX France, three months ahead of schedule.

-ends-

http://www.defense-aerospace.com/articl ... russia.htm

[Lusitano89]

Rússia quer criar bases em Cuba, Seychelles e Vietname


A Rússia está a estudar a possibilidade de ter bases para os seus navios de guerra em Cuba, nas Seychelles e no Vietname, revelou hoje o comandante supremo da Marinha russa.

"Continuamos a trabalhar para garantir bases para as forças da Marinha de Guerra da Rússia no estrangeiro", disse o vice-almirante Victor Tchirkov em entrevista à agência Ria-Novosti.

"No quadro desse trabalho a nível internacional, estamos a estudar a questão da criação de pontos de apoio técnico-material nos territórios de Cuba, Ilhas Seychelles e Vietname", acrescentou.

Atualmente, a Rússia possui bases navais no porto sírio de Tartus e no porto ucraniano de Sevastopol.

Segundo os militares russos, a questão da criação de bases navais no estrangeiro colocou-se depois de 2008, quando vasos de guerra russos começaram a participar na missão contra a pirataria no Golfo de Aden.

Nessa altura, estudou-se a possibilidade da criação de uma base em Djibuti.

Lusa

[Menacho]

[HSMW]