Quanto a radares e sensores ficará bastante mais apto, já para receber o heli orgânico ainda não foi desta, está de gesso.
Um helicoptero organico num navio com um deslocamento inferior a 2000t e ainda mais com a plataforma colocada numa posição elevada, levaria à necessidade de colocar um hangar também numa posição muito elevada.
Isto corria o risco de transformar o navio num carroussel de circo, mais ainda com um helicóptero dentro.
A possibilidade de utilizar um hangar telescópico já foi discutida há muito tempo, mas pelo que me lembro, era considerado inadequado para o Atlantico.
Um NPO não é um burro de carga. Aliás nenhum navio é.
Costumo lembrar o caso das corvetas brasileiras da classe Inhaumá. A marinha brasileira inicialmente queria patrulas oceanicos, mas queria à força toda navios com os mesmos sistemas de armas e o mesmo armamento e por isso colocaram uma peça de 114mm igual à das fragatas brasileiras...
Começaram por chamar às Inhauma, NaPaOc, depois aquilo virou um projeto corveta. Construiram quatro, e depois mais uma, e finalmente concluiram o obvio, mesmo com um deslocamento superior a 2300t os navios eram demasiado pequenos...
Não adianta fazer a quadratura do circulo...
As duas classes de Navios que menciona nada tem a ver uma com a outra em termos de projecto, configuração, e acima de tudo, desempenho/estabilidade em mar alto.
A Classe VdC é muito,
mas muito mais estavel, em condições de mar agitado, ondulação forte, do que a classe inhaúma.
Basta ver o perfil de ambas as embarcações para
notar a disparidade de estrutura construída acima da linha do convês principal para ver que a classe Brasileira possui muito mais peso que a classe Portuguesa, peso esse que contribui e muito para a instabilidade, do navio Brasileiro.
Quando verificamos o calado de ambos os Navios, constatamos,
que é praticamente o mesmo, o que beneficia em termos de estabilidade o navio Português, mas o mesmo não acontece ao navio Brasileiro que aumentaria a sua estabilidade se o seu calado, quando não em deslocamento máximo, fosse superior ao projectado.
Se atentarmos á altura que vai da linha de água ao convês prinicipal, reparamos
que por ser muito maior na classe Viana do Castelo é outro factor que contribui para uma muito maior, estabilidade do Navio Luso.
Se a marinha optasse por alocar a esta classe capacidades para operar um heli orgânico de até 7 tons, maximo estrutural que o helideck suporta, o peso extra da estrutura do hangar telescópico adicionado ao da aeronave, não limitariam as capacidades de navegação, nem afectariam a sua estabilidade deste tipo de NPO, pois para tal operação quanto muito adicionaria ao deslocamento do Navio, uma dúzia de toneladas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Inha%C3%BAma?tableofcontents=1https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Viana_do_Castelo




Cumprimentos