Nem era preciso este video para constatar o que é evidente quando se olha para a silhueta do navio: esta arma está mal posicionada. Nunca se coloca um reparo de um canhão de pequeno calibre, que pode ser usado contra alvos de superfície, em posição A ao nível do pavimento. Não admira que só tenham feito tiro para os lados: para a frente, o campo de tiro está encoberto para o tiro de superfície em alcance útil. Para os lados está limitado entre os 45-50º e uns 130-140º (em relação ao eixo longitudinal do navio). Em ângulo negativo, que serve para compensar o balanço do casco, os ângulos de tiro disponíveis são insignificantes. Repito: nunca se coloca um canhão deste nesta posição. Devia estar 1,5 a 2 metros mais elevado. É ver OPVs de outras classes e de dimensões semelhantes, com armas equivalentes.
Exemplo: OPV neo-zelandês HMNZ Otago

Aliás, quando os americanos tiveram a "feliz ideia" de transformar as fragatas Perry em patrulhas, usaram o lançador de mísseis SM-1 como base para o reparo do canhão ligeiro que instalaram nessa posição, para este ficar numa posição elevada e com campo de tiro liberto.
Mais uma para a história negra dos NPO. Não é grave, porque este é um defeito que pode ser facilmente corrigido, instalando um pedestal adequado. Mas, mais uma vez, vem ao de cima uma boa dose de amadorismo que tem sido patente na concepção deste navio.
JQT