está em testes de aprovação pela MAF.
há um boato que diz que deve ir ao dia da Marinha, outro boato diz que não.....
de todas as maneiras estará por pontas, estas coisas de um navio estar 4 anos "de molho", parado, tem as suas consequências, mas tudo será sanado concerteza, não queremos agora que o cliente leve um navio com defeitos, pois não?
a informática tem destas coisas.
quem esperou 5 anos espera mais um mesito ou dois :twisted:
já agora, e para desanuviar um bocadinho o ambiente pesado que tem "assombrado" os ENVC:
Publicação: 29-04-2010 21:59 | Última actualização: 29-04-2010 21:59
Estaleiros Navais de Viana firmam contrato com armador grego para 2 ferries
Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) assinaram esta quinta-feira com um armador grego um contrato para a construção de dois ferries, num negócio superior a 120 milhões de euros, disse à Lusa fonte da empresa.
Segundo a fonte, este negócio, firmado com o armador Hellenic Seaways, significa "uma lufada de ar fresco" para os ENVC, que vivem numa situação financeira "complicadíssima".
"Há mais de dois anos que os ENVC não assinavam um contrato para a construção não militar", sublinhou a fonte.
Além dos dois ferries, o negócio prevê a opção para a construção de um terceiro.
Com este contrato, a administração dos ENVC salva um mandato "complicado", que teve no "caso Atlântida" o principal revés.
A atual administração dos ENVC, presidida por Jorge Rolo, está prestes a terminar o seu mandato, tendo sido marcada para 07 de maio a Assembleia Geral em que serão eleitos os novos responsáveis pelos destinos da empresa.
Os ENVC fecharam o ano de 2009 com um prejuízo de 22 milhões de euros, ascendendo já o passivo da empresa a 60 milhões.
O mais duro revés sofrido pelos ENVC em 2009 foi a recusa do Governo dos Açores em receber o navio "Atlântida", por a embarcação não cumprir com a velocidade contratualizada.
Os ENVC vão ficar com o barco e terão de pagar 40 milhões de euros ao Governo Regional dos Açores.
A anulação do contrato para a construção de dois mega-iates de luxo para o monegasco SCS Liveras, cujo valor nunca seria revelado, por "ordens expressas" do cliente, foi outro "golpe" na saúde daqueles estaleiros públicos.
Na altura, a administração dos ENVC sublinhava que este contrato era "um momento muito importante" para a empresa, por se tratar de "um passo significativo para a sua entrada na área da construção de sofisticadas embarcações de luxo, passando assim a integrar o grupo de elite dos construtores navais ocidentais neste segmento de mercado".
Abortado esse contrato, a integração dos ENVC no referido grupo de elite acontecerá agora, com os ferries encomendados pelo armador grego.
Neste momento, da carteira de encomendas dos ENVC consta apenas construção militar, para a Marinha portuguesa, ao abrigo de um contrato assinado em março de 2009 que prevê a entrega, ao longo de cinco anos, de navios e lanchas, cujo valor ascende a 500 milhões de euros.
Além do contrato para a Grécia, os ENVC estão em negociações, há largos meses, com o Governo da Venezuela para dois asfalteiros, mas o negócio ainda não foi concretizado.
"É um negócio que está à espera de melhores dias", referiu fonte dos ENVC.
Em finais de 2009, os ENVC contavam com 900 trabalhadores, dos quais 120 contratados.
Estes últimos já foram informados que serão dispensados à medida que os respetivos contratos forem terminando, "por falta de trabalho".
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Com Lusa
http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/estaleiros+navais+de+viana+firmam+contrato+com+armador+grego+para+2+ferries.htm