Era muito bom que isto fosse verdade. Mas mesmo que seja verdade e não apenas algo para enganar por causa das eleições como outros foristas já referiram não sei até que ponto os estaleiros tem capacidade. É que se para costruir só dois demora o que demora acho que, por muita tristeza minha, se marrocos se mete nisto só tem os navios lá para 2030... ou ainda mais tarde.
Não tem nada a ver construir o primeiro navio da classe (principalmente "sem projecto") com construir "irmãos". Construir uma série de navios todos iguais é mesmo o que os ENVC têm mais experiência em fazer, basta ver a lista de construções deles.
Desde 2000, os ENVC entregaram:
- uma série de 7 porta-contentores de 6300tdw entregues entre 2000 e 2002 (os Industrial C*)
- 6 navios químicos (2 para um armador finlandês, 3 para um armador francês, mais um para os EUA
- 2 "reefer" (porta-contentores + carga refrigerada) para um armador alemão
- O "Lobo-Marinho"
- 2 navios de cruzeiro fluvial
- outra série de 6 porta-contentores de 8000tdw (Industrial D*) entregues entre 2006 e 2008 (a segunda série parece ser uma modificação da primeira) para armadores alemães...
E "nos entretantos" ainda fizeram as asneiradas dos NPO e do Atlântida, mais um porta-contentores para a Mutualista Açoreana e os dois primeiros da série Industrial E* (outros 4 porta-contentores)
29 navios desde 2000, mesmo com a confusão com os "clientes institucionais" portugueses. Depois de ter finalmente os problemas de projecto e execução dos NPO corrigidos, é só ligar a "linha de montagem" e a coisa vai depressa. Desde que as LFC não empanquem tudo outra vez... A questão é haver encomendas assinadas, porque isto de "diz que disse" já no tempo do Paulo Portas metade do mundo ia comprar NPOs.