Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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Lancero

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« Responder #1890 em: Abril 09, 2009, 08:08:17 pm »
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Açores: Governo regional rescinde contrato de construção navio Atlântida
 
Ponta Delgada, 09 Abr (Lusa) - O governo açoriano anunciou hoje a
rescisão do contrato de construção do navio Atlântida pelos
estaleiros navais de Viana do Castelo e decidiu accionar os
procedimentos legais para ser ressarcido de todos os prejuízos.
Em conferência de imprensa em Ponta Delgada, o secretário regional
da economia, Vasco Cordeiro, afirmou que "devem ser desencadeados
todos os mecanismos legais e contratuais para o ressarcimento de
todos os prejuízos derivados das vicissitudes do processo de
construção do Atlântida".
A Empordef tinha garantido na semana passada que os Estaleiros
Navais de Viana do Castelo (ENVC) estavam "a fazer tudo o que está
ao seu alcance para dotar a Região Autónoma dos Açores com o navio"
Atlântida.
No entanto, escusou-se a avançar se o navio seria entregue na data
prevista e se atingiria a velocidade contratualizada.
No dia 01 de Abril, o secretário regional da Economia dos Açores
disse aguardar um relatório sobre os testes de mar ao navio
"Atlântida", para determinar se o Governo rescinde o contrato com os
ENVC.
Vasco Cordeiro tinha lembrado que os resultados das provas de mar
"não satisfazem os termos do contrato", na medida em que o navio não
conseguiu atingir 19 nós de velocidade, como exigia o caderno de
encargos.



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Açores/Navio: Empordef assume que não cumpriu velocidade contratualizada e vai colocar Atlântida no mercado    

   Lisboa, 09 Abr (Lusa) - A Empordef reconheceu hoje ao Governo regional  dos Açores o direito de rescindir o contrato relativo à construção do navio  Atlântida, uma vez que não conseguiu cumprir a velocidade acordada, referindo  que vai colocar a embarcação no mercado.  

 

   Remetendo para mais tarde uma reacção mais detalhada, Fernando Medeiros,  membro do Conselho de Administração da Empordef, referiu que a "holding"  "tomou conhecimento" da decisão do Governo açoriano e está a apurar "o que  terá corrido mal" no processo relativo ao Atlântida.  

 

   "O navio está praticamente concluído, está em boas condições, a única  coisa que não respeita é a velocidade contratual, apresentámos soluções  alternativas que não foram aceites", referiu, em declarações à Agência Lusa.  

 

   Por essa razão, Fernando Medeiros reconhece ao Governo regional dos  Açores "o direito de resolver o contrato".  

 

   "Vamos colocar o navio no mercado, há potenciais compradores de navios  deste tipo", garantiu o membro do conselho de administração da Empordef.  

 

   A Empordef é a holding das indústrias de defesa nacionais que detém  os Estaleiros Navais de Viana do Castelo  

 

   O governo açoriano anunciou hoje a rescisão do contrato de construção  do navio Atlântida pelos estaleiros navais de Viana do Castelo e decidiu  accionar os procedimentos legais para ser ressarcido de todos os prejuízos.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #1891 em: Abril 09, 2009, 09:48:51 pm »
Ou é impressão minha ou os ENVC são demasiado lestos a aceitar qualquer alteração proposta pelo cliente?

Cheira-me cada vez a má gestão E contratos mal elaborados.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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antoninho

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« Responder #1892 em: Abril 10, 2009, 12:25:21 pm »
É uma autêntica palhaçada, um governo regional a processar uma empresa publica que recebe dinheiro nosso, assim como o outro lado e vamos nós pagar mais duas facturas, esta da indemnização e o outro navio que aposto vão construir no estrangeiro, isto numa das piores crises, isto sua a autêntica lesa a pátria, não seria melhor o governo(açoriano) chegar a um acordo e os estaleiros descontarem a dita multa no navio e este ser recebido???
 

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Feinwerkbau

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« Responder #1893 em: Abril 10, 2009, 04:11:44 pm »
já pra não falar que os açorianos vão esperar mais 2 anos por navios novos ou os contratos de aluguer dos navios velhos que lá andam serão prolongados........

ainda por cima, penso eu que tudo tem solução..................

raio das politiquices...

só espero mesmo que o consigam "por no mercado"

Luso, claro que a culpa n deve ser do soldador, ou do torneiro....
esses no fim da palhaçada, serão os que vão sofrer mais...é mais do mesmo
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #1894 em: Abril 14, 2009, 05:21:49 pm »
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Açores/Navio: CDS chama ministro da Defesa e Economia à AR
 
 
 
O CDS-PP vai chamar ao Parlamento os ministro da Defesa e da Economia para «esclarecer a situação dos estaleiros navais de Viana do Castelo» depois do Governo dos Açores ter rescindido o contrato de construção do navio «Atlântida».
Em declarações à agência Lusa, o deputado democrata-cristão Abel Baptista disse que o seu partido vai requerer a presença de Nuno Severiano Teixeira e Manuel Pinho «para esclarecer o acompanhamento que o Governo tem feito em relação aos estaleiros» depois do rompimento do contrato entre o Governo açoriano e a Empordef, a «holding» do Estado que detém os estaleiros navais no norte do país.

«A situação nos estaleiros já não é propriamente a melhor, com isto a empresa começa a ficar numa posição ainda mais complicada», referiu o deputado Abel Baptista.

«Uma empresa pública exige um acompanhamento diário por parte do Governo, e queremos perceber se o Governo tem ou não uma estratégia para a empresa e saber por onde é que ela passa», concluiu.

O Governo açoriano anunciou na semana passada a rescisão do contrato de construção do navio Atlântida pelos estaleiros de Viana do Castelo e decidiu accionar todos os procedimentos legais para ser ressarcido de todos os prejuízos.

Em conferência de imprensa, em Ponta Delgada, o secretário açoriano da Economia, Vasco Cordeiro, afirmou que «devem ser desencadeados todos os mecanismos legais e contratuais à disposição para o ressarcimento de todos os prejuízos derivados das vicissitudes do processo de construção do Atlântida».

Cordeiro justificou a decisão do Executivo Regional com os resultados negativos das respectivas provas de velocidade do novo navio.

Segundo disse o governante, para tentar colmatar o facto do navio não atingir os 19 nós, como previa o contrato, os Estaleiros Navais propuseram, recentemente, um conjunto de alterações, que implicariam demorar mais sete a nove meses para entregar a embarcação.

Vasco Cordeiro revelou que, até ao momento, foi pago pela região cerca de 32 milhões de euros como garantia bancária, valor que deverá ser recuperado, acrescido das respectivas indemnizações pelo atraso na entrega da embarcação.

O Governo açoriano assinou em Agosto de 2006 um contrato com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo para a construção de dois navios destinados ao transporte marítimo de passageiros e viaturas entre as ilhas, no valor estimado de 50 mil euros, mas sucessivas alterações ao projecto inicial impediram o cumprimento dos prazos estabelecidos.

No mesmo dia, a Empordef reconheceu ao Governo regional dos Açores o direito de rescindir o contrato relativo à construção do navio Atlântida, uma vez que não conseguiu cumprir a velocidade acordada, referindo que vai colocar a embarcação no mercado.

Diário Digital / Lusa

Informação da responsabilidade de Diário Digital © Copyright 2009
 

Destaco esta parte do texto:

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«A situação nos estaleiros já não é propriamente a melhor, com isto a empresa começa a ficar numa posição ainda mais complicada», referiu o deputado Abel Baptista.


Isto vem de encontro ao que eu penso.
Não creio que seja fácil aos ENVC desfazerem-se daquele " Tollan ", tanto mais que potenciais compradores serão no mesmo número dos dedos de uma mão e, sabendo a história, vão oferecer valores da loja do chinês.
A somar a tudo isto, que já representa uma soma avultada, poderá haver eventuais penalidades decretadas pelo tribunal, que também não deverão ser de pequena monta.
Espero que isto seja, apenas, uma manobra do governo dos Açores para conseguir vantagens. Claro que alguém sai a perder e quem é?
Se isso não fôr, não sei, não...
Acho que os trabalhadores dos ENVC devem começar a ficar muito, mas mesmo muito,  preocupados e, não tendo culpas neste cartório, falarem desde já alto e em bom som a verdade sobre este caso e por arrasto, também, dos NPO.
E isto vai ter impacto em potênciais clientes. Os estaleiros da concorrencia lembrarão aos clientes a história, se eles a não souberem.
Já vi empresas fecharem por muito menos, e grandes e fortes empresas que eram.
Parece-me que estamos a voltar ao passado e desta vez não creio que o CDS vá dar a mão, até porque não está ou vai estar em posição disso.
Cumprimentos,
 

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Carlos Barbosa

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« Responder #1895 em: Abril 14, 2009, 05:37:53 pm »
Ando à procura de imagens dos novos navios, há alguma coisa fresca que se possa ver e saber que forma estão a ter?
Só encontro isto.
 
Imagem ENVC

Foto ENVC
Outros dados que tenho e não sei se estão correctos, os nomes serão estes?

P 360 NRP Viana do Castelo
P 361 NRP Figueira da Foz
P 362 NRP Sines
P 363 NRP Ponta Delgada
P 364 NRP Funchal NPO (O Alberto João Jardim vai gostar de saber que tem um navio com o nome de Funchal...  :lol: (Piada)
« Última modificação: Abril 14, 2009, 05:44:46 pm por Carlos Barbosa »
 

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Crypter

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« Responder #1896 em: Abril 14, 2009, 05:38:16 pm »
Citação de: "João Oliveira Silva"

E isto vai ter impacto em potênciais clientes. Os estaleiros da concorrencia lembrarão aos clientes a história, se eles a não souberem.
Já vi empresas fecharem por muito menos, e grandes e fortes empresas que eram.


Não sei até que ponto tens razão nesse ponto! Basta ver do estaleiro alemão que nos está a construir os submarinos de quase mil milhões de euros, e que tem o problema que tem com o submarino grego.. Será por isso que se confia menos neles? Na minha opinião pessoal, não..
Até porque em grande projectos, falhas acontecem com mais frequência do que se pode pensar...
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #1897 em: Abril 14, 2009, 06:27:57 pm »
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P 360 NRP Viana do Castelo
P 361 NRP Figueira da Foz
P 362 NRP Sines
P 363 NRP Ponta Delgada
P 364 NRP Funchal NPO (O Alberto João Jardim vai gostar de saber que tem um navio com o nome de Funchal...  )
Falta na lista alguns, quem são?

Os dois primeiros de combate à poluição e os restantes de patrulha oceânica.
Os dois primeiros - e únicos - são de patrulha oceânica e estão na água desde 2005, inacabados e óbviamente não entregues à Marinha.
Acredito que serão entregues ainda durante este ano. A ver vamos...
Os restantes são apenas nomes.

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Para mim este contrato com a Defesa para a conclusão/construção dos NPO2000 vem dar "ar fresco".

Ar fresco????
Já cheira mal.


Citar
Não sei até que ponto tens razão nesse ponto! Basta ver do estaleiro alemão que nos está a construir os submarinos de quase mil milhões de euros, e que tem o problema que tem com o submarino grego.. Será por isso que se confia menos neles? Na minha opinião pessoal, não

É uma opinião. Mas há um senão!!!!
É que estaleiros construtores de submarinos em todo o planeta há apenas alguns, mas mesmo muito poucos e senão mandares construir aí, não há submarino para ninguém, acho eu...
O papanikolis está lá, são públicos os problemas.
Neste caso dos submarinos ainda há a questão das contrapartidas.
Estaleiros de média dimensão e construtores de NPO's ou ferrys há-os aos quilos, às paletes, são resmas deles. Então na ásia até se atropelam. Para construir este ferry basta ir até à Galiza, mais 100 km's para cima. Não há lá um, estão por alí vários estaleiros com capacidade para o construir.

Citar
Até porque em grande projectos, falhas acontecem com mais frequência do que se pode pensar...


Não me parece que estejamos a falar de um grande projecto. Um projecto mediano, acho eu.
A tocar algum grande projecto aos ENVC ele será o navio de desembarque. Esse sim, é um grande projecto.
Cumprimentos,
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #1898 em: Abril 14, 2009, 06:51:21 pm »
Citação de: "antoninho"
É uma autêntica palhaçada, um governo regional a processar uma empresa publica que recebe dinheiro nosso, assim como o outro lado e vamos nós pagar mais duas facturas, esta da indemnização e o outro navio que aposto vão construir no estrangeiro, isto numa das piores crises, isto sua a autêntica lesa a pátria, não seria melhor o governo(açoriano) chegar a um acordo e os estaleiros descontarem a dita multa no navio e este ser recebido???

Palhaçada, e não daquelas de rir, seria se os ENVC, por terem capitais maioritariamente publicos, estivessem livres de servir bem... o publico.

Imagine o antoninho que vai comprar um camião para a sua empresa. Na data prevista para o receber, entregam-lhe um Smart sem marcha-atras.

Vai aceitar o Smart com desconto ou mandar quem lho queria vender a um sitio feio, com um processo em cima pelo tempo que lhe vão fazer perder sem o camião de que precisa?

É que não é para maltratar os ENVC, mas meus amigos, se querem os tais grandes estaleiros de qualidade etc etc, não vão lá com constantes desculpas e perdões.
 

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Feinwerkbau

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« Responder #1899 em: Abril 14, 2009, 08:07:39 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "antoninho"
É uma autêntica palhaçada, um governo regional a processar uma empresa publica que recebe dinheiro nosso, assim como o outro lado e vamos nós pagar mais duas facturas, esta da indemnização e o outro navio que aposto vão construir no estrangeiro, isto numa das piores crises, isto sua a autêntica lesa a pátria, não seria melhor o governo(açoriano) chegar a um acordo e os estaleiros descontarem a dita multa no navio e este ser recebido???
Palhaçada, e não daquelas de rir, seria se os ENVC, por terem capitais maioritariamente publicos, estivessem livres de servir bem... o publico.

Imagine o antoninho que vai comprar um camião para a sua empresa. Na data prevista para o receber, entregam-lhe um Smart sem marcha-atras.

Vai aceitar o Smart com desconto ou mandar quem lho queria vender a um sitio feio, com um processo em cima pelo tempo que lhe vão fazer perder sem o camião de que precisa?

É que não é para maltratar os ENVC, mas meus amigos, se querem os tais grandes estaleiros de qualidade etc etc, não vão lá com constantes desculpas e perdões.


Vicente, estou plenamente de acordo com o que diz, com a ressalva que a compra de um navio feito à medida não é a de mais um camião...

nestas coisas há um processo em curso em que o cliente e fornecedor aprovam e decidem determinadas coisas....

mas que cheira mal cheira, por todo o lado e sim, já vi maiores fechar por menos...

talvez este assunto Atlântida tenha mais logica discutir aqui, não misturem com os NPO

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=8104&postdays=0&postorder=asc&start=15
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #1900 em: Abril 14, 2009, 10:39:22 pm »
Feinwerkbau:

Respeito muito o que diz porque sei que está por dentro dos ENVC.
Contudo, não concordo quando refere:
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talvez este assunto Atlântida tenha mais logica discutir aqui, não misturem com os NPO
E porquê?
A novela NPO é o primeiro capítulo desta história. O " Atlântida " é o segundo capítulo. Sinceramente só desejo que não haja mais capítulos tristes no desenrolar de capítulos futuros, o que já me parece difícil
Isto é a repetição do que se passa com os NPO's.
E se agora o cliente rescinde o contrato, era justamente isso que o cliente dos NPO's ( leia-se a Marinha ) deveria ter feito há já muito tempo. A esta hora já os estaleiros deveriam estar à procura de comprador para três navios, os dois mais este.
E só não fez porquê? porque, sem mais dados relevantes ou apenas conhecedor do processo enquanto interessado por isto ao passo que o meu amigo está por dentro e talvez tenha mais informação, para mim as culpas do capítulo NPO repartem-se entre os ENVC e a própria Marinha. Isto é: 50% / 50% para cada lado.
A Marinha não fala porque também está atolada neste lamaçal dos NPO's.
E, como manobra de distração, acaba por encomendar LFC's e aponta a cenoura navio de desembarque!!!!
O Governo Regional dos Açores fala porque não está comprometido. E o forista Vicente de Lisboa expôs aqui a verdade, nua e crua: não foi aquilo que encomendaram, logo não aceitam. Os ENVC ao aceitarem a encomenda sabem o que aceitam e sabem se são capazes de fazer ou não. Parece que não foram capazes.
Só aplaudo a decisão dos açorianos.
Agora desenrasquem-se, o que não vai ser fácil, e espero como contribuinte que o OE não esteja lá, o que também acho difícil.
E quero ressalvar que sou o primeiro a defender a industria nacional. Posso-me socorrer de muitas intervenções em tópicos deste fórum em que sou o mais acérrimo defensor do fazer em Portugal, o que todos os dias procuro pôr em prática, até nas mais insignificantes coisas
Agora, isto parece ser incompetência e palhaçada, tal como nos NPO's.
Cumprimentos,
 

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tsahal

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NPO.
« Responder #1901 em: Abril 15, 2009, 12:30:01 am »
Ja foi dito aqui por diversas vezes que o primeiro NPO será entregue em Janeiro 2010 e o segundo 6 meses (segundo palavras do MDN proferidas recentemente em Viana do Castelo) depois. Mesmo assim ainda alguns ministros do forum afirmam que será este ano!!!!!

Vejo aqui dezenas de amigos a criticar, a acusar e a insultar constantemente A e B descontentes com diversas situações, criticando a toda a hora o próprio pais. Pq n vão ao MDN ou ao ENVC fazer isso cara a cara com as pessoas? Se n estão satisfeitos com o nosso pais, pq n vão para outro? Será que fariam melhor se estivessem nos lugares de quem criticam????

Se querem que o pais melhore, comecem por modificar a vossa mentalidade! Será um bom começo, o resto seguirá!
 

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Leonidas

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« Responder #1902 em: Abril 15, 2009, 12:57:03 am »
Saudações guerreiras

Relendo um pouco o que está para trás, para me inteirar melhor o que se está discutir agora no tópico, talvez não possa ser assim tão descabido o facto dessa notícia ter muitas semelhanças com o que aconteceu (supostamente aconteceu) com os NPO. Eu também ouvi essa histório do navio encomendado pelos Açores, e muito sinceramente acho que tudo não passa de desinformação. Não me perguntem como devo fundamentar o meu raciocínio, mas parece-me “engraçado” o porquê de tornar público e sem pudores de espécie alguma, notícias que em nada abonam a empresa e sobretudo a imagem do próprio governo!

Ora quando não há informação credivél e la que existir, sou levado a querer que o que veio a publico servirá mais para cobrir a “estória” dos NPO. No entanto,as palavras do ministro baralhou-me os neurónios.  Se entretanto se confirmar que o tal navio tem problemas, parece-me por demais evidente que há álguém interessado que assim se faça, pois é-me muito dificil aceitar que uma construção muito semelhante que foi feita para a Porto Santo Line, o navio “lobo Marinho”, não tenham havido problemas técnicos, que este para os Açores, segundo se consta, apresenta. Enfim, não há dois navios iguais e… eu não sou nenhum perito na matéria. Talvez seja um assunto interessante de aprofundar, pois o que importa é não repetir os erros.

Indo directamente ao assunto do tópico, só duas notas que para mim são surpreendentes. A primeira refere-se ao dito armamento. Será que irão mesmo ter mais que a simples peça de 40mm? Se sim para quê, dado que para as funções de patrulha, a peça de 40mm é suficiente? Onde é que se quer chegar, então, com os patrulhas, se realmente tiverem armanento mais avançado do que o que se previa? Quererão tornar aquilo em pseudo-corvetas?

Recapitulando um pouco só por causa das palavras do ministro. Sei que não têm a mínima importância. É só para eu ficar esclarecido – se é que é possivél neste país de trafulhas. O que é que os holandeses vêm fazer aos patrulhas e porquê só ao fim de vários anos é que se dicidiu fazer o que eventualmente ir-se-á fazer? O ministro queixou-se que estava a demorar demais!! Francamente, há muita gente má neste mundo. Não sejam mauzinhos e façam lá a vontade ao ministro, porque senão ele chora.

Cumprimentos
 

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tsahal

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NPO.
« Responder #1903 em: Abril 15, 2009, 01:17:08 am »
Ja foi dito aqui N vezes que os dois primeiros NPOs terão peças de 30mm remotamente operadas mesmo assim ja vem outro dizer que serão de 40mm GFEs!!!!!!!! Leonidas, volte atras e veja o que ja foi dito, assim fica esclarecido e evita dizer asneiradas!
 

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Feinwerkbau

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« Responder #1904 em: Abril 15, 2009, 08:54:39 am »
João Oliveira Silva

Mais uma vez concordo, mesma coisa mas as moscas foram diferentes, dos dois lados, também não confunda...

começo sinceramente a achar que é um cancro de que enfermam os projectos públicos Portugueses, NPO's, Atlântida, Aeroporto, TGV, Casa da Música, Ponte Europa, Aeroporto Sá Carneiro, etc, etc, etc.......

O aeroporto de Fátima ainda não derrapou pq é privado  :twisted:

E qual a causa? O Sr. Dr. Guilherme d' Oliveira Martins identificou como falta de planeamento e falta de rigor na elaboração dos projectos....

É bem possivel...
Até porque este tipo de projectos têm que obedecer aos calendários eleitorais e os prazos são os que têm que ser e não os que realmente deveriam ser.... não sei se me faço entender.

Continuam-se a gerir projectos de M€ como se fossem mercearias de aldeia.... Os Srs. Eng's. que mandam não sabem e os que sabem não mandam.... Economistas gerem engenharia, Eng's gerem recursos humanos e Advogados gerem finanças..... Tasse bem na tuga!

Eu não estou dentro dos ENVC, apenas estou tão por dentro  :twisted:  

2009 parece que trouxe ventos de mudança, esperemos que não puxem muito a sudoeste, que traz sempre tempestade...
Além disso é ano de eleições, já devem estar todos a vir por aí acima...

Leonidas...... sei que são muitas páginas, mas volte um cadinho atrás e entre dentro do fio do tópico, o que disse está totalmente fora ....

Em relação ao Atlântida, não é cortina de fumo nenhuma, não se ponha com teorias de conspiração, o cliente rejeitou o navio e ponto!
Não atingiu a velocidade contratada e isso é clausula rescisiva do contrato

Uma coisa que estarei curioso e que acompanharei de certeza é se ganha o direito a receber a indeminização que pede....