Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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JLRC

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« Responder #1560 em: Novembro 16, 2008, 03:13:24 pm »
Citação de: "Instrutor"

existem projectos ja feitos no estrangeiro que ficariamos muito mais bem servidos, falo nas Corvetas Suecas Visby ou no Projecto Chileno Piloto Pardo, isso sim são navios dignos de substituir as actuais corvetas.


Dois projectos totalmente distintos para missões diametralmente opostas. Nem me vou dar ao trabalho de explicar pela centésima vez porque não precisamos de corvetas.
 

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aguadoce1

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« Responder #1561 em: Novembro 19, 2008, 09:44:47 pm »
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«Na realidade, muitos piratas estão convencidos de que os navios ocidentais que estão na região não os atacam por medo, ou falta de coragem, desconhecendo que as regras e leis que regem o comportamento dos navios em Alto Mar, impedem a abordagem ou o ataque directo contra navios que tenham sido abordados por piratas, depois de a abordagem ter acontecido


Alguem me pode indicar onde posso obter as leis que regem o comportamento dos navios no alto mar .Obrigado.
 

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luis filipe silva

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« Responder #1562 em: Novembro 20, 2008, 12:13:01 am »
Resolução do Parlamento Europeu, de 23 de Outubro de 2008, sobre a pirataria no mar  
O Parlamento Europeu ,

–  Tendo em conta a sua Resolução de 20 de Maio de 2008 sobre uma política marítima integrada para União Europeia(1) ,

–  Tendo em conta a sua Resolução de 19 de Junho de 2008 sobre o assassínio banalizado de civis na Somália(2) ,

–  Tendo em conta as Conclusões do Conselho "Assuntos Gerais" de 15 de Setembro de 2008,

–  Tendo em conta as Conclusões do Conselho "Relações Externas" de 26 de Maio de 2008,

–  Tendo em conta a Acção Comum 2008/749/PESC do Conselho, de 19 de Setembro de 2008, relativa à acção de coordenação militar da União Europeia de apoio às Resoluções n.º 1816 (2008) (EU NAVCO) e 1838 (2008) do Conselho de Segurança das Nações Unidas (3) ,

–  Tendo em conta a Convenção das Nações Unidas de 1988 para a Supressão de Actos Ilícitos contra a Segurança da Navegação Marítima,

–  Tendo em conta as Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas n.° 1816 (2008), de 15 de Maio de 2008, e 1816 (2008), de 2 de Junho de 2008, sobre a situação na Somália,

–  Tendo em conta o n.º 2 do artigo 103.º do seu Regimento,

A.  Considerando que a pirataria no alto mar representa uma ameaça crescente à vida humana e à segurança, em especial nas águas ao largo da Somália e do Corno de África, incluindo a ajuda humanitária a cerca de 3,5 milhões de pessoas que carecem de assistência,

B.  Considerando ainda que foi já denunciado o incremento da pirataria noutras regiões do mundo, como o Canal de Moçambique, determinadas águas próximas da Índia ou as Caraíbas,

C.  Considerando que a persistência do conflito e da instabilidade política na Somália têm dado origem a actos de pirataria e de roubo à mão armada,

D.  Considerando que, no último ano, aumentou o número e a frequência dos ataques criminosos a embarcações comunitárias de pesca, mercantes e de passageiros em águas internacionais junto às costas africanas, pondo em risco a vida das tripulações e tendo um impacto negativo importante no comércio internacional,

E.  Considerando que a livre passagem das embarcações que exercem legalmente a sua actividade no alto mar representa uma condição prévia decisiva para o comércio internacional,

F.  Considerando que tais actos de pirataria constituem uma ameaça imediata para os marinheiros, cuja subsistência depende do exercício, em condições de segurança e de legalidade, da sua actividade e profissão no mar,

G.  Considerando que os pescadores da UE no alto mar têm sido alvo de ataques de piratas, e que a ameaça de pirataria levou um número importante de embarcações pesqueiras da UE a retirarem-se para centenas de quilómetros de distância da costa da Somália ou a reduzir a sua actividade de pesca na região,

H.  Considerando que algumas das vítimas de actos de pirataria eram cidadãos comuns que desenvolviam pacificamente as suas actividades a bordo de embarcações de recreio nas águas ao largo do Corno de África,

I.  Considerando que tais actos de pirataria são em parte resultado da violência e da instabilidade política na Somália e das suas repercussões no resto da região do Corno de África, mas também contribuem para as mesmas e para as respectivas consequências no que toca à população civil da Somália em termos de exposição a perigos, de falta de desenvolvimento e de interrupções da ajuda alimentar e de outras missões humanitárias,

J.  Considerando que, segundo os factos apurados em 2007, foram assassinados 20 membros de tripulações, 153 feridos ou agredidos e 194 raptados,

K.  Considerando que, para reagir ao agravamento de tal fenómeno, o Conselho de Segurança das Nações Unidas está actualmente a elaborar uma nova resolução que visa mobilizar a comunidade internacional, tendo em vista melhorar a aplicação dos instrumentos de repressão e de prevenção existentes, no quadro do Direito do Mar ou no quadro das resoluções do Conselho de Segurança,

1.  Solicita ao Governo Federal Transitório da Somália que considere, em colaboração com a ONU e a União Africana, como crimes os actos de pirataria e os roubos à mão armada cometidos a partir da costa da Somália contra embarcações que transportam ajuda humanitária, procedendo contra os mesmos através da detenção dos seus autores no quadro da legislação internacional em vigor;

2.  Toma nota da Acção Comum 2008/749/PESC, que institui uma acção de coordenação militar de apoio à Resolução n.º 1816 (2008) do Conselho de Segurança das Nações Unidas (EU NAVCO);

3.  Solicita aos Estados-Membros que fazem parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas que renovem as autorizações concedidas pela Resolução n.º 1816 (2008), de acordo com a intenção inscrita na Resolução n.º 1838 (2008);

4.  Solicita à Comissão que procure formas de proteger contra a pirataria as embarcações de pesca, arvorando pavilhão da UE ou outro, que exercem a sua actividade em águas internacionais no noroeste do Oceano Índico, cooperando eventualmente com a Comissão do Atum do Oceano Índico;

5.  Lamenta que o Conselho não tenha consultado o Parlamento sobre a decisão de lançar essa operação de Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD), e insta o Conselho a fornecer ao Parlamento informações sobre o alcance da referida acção e sobre as tarefas exactas que serão executadas pela "Célula de Coordenação da União Europeia" no Conselho Europeu em apoio da missão marítima da PESD, EU NAVCO;

6.  Solicita ao Conselho que estabeleça uma distinção clara entre o futuro mandato PESD e as missões de luta contra a pirataria empreendidas pelos seus Estados-Membros no âmbito da operação "Enduring Freedom" no Corno de África, tendo por objectivo lutar contra actividades terroristas; solicita orientações claras para a detenção dos piratas capturados e para procedimento penal contra os mesmos; solicita ao Conselho que evite qualquer implicação da EU NAVCO no conflito em curso na Somália; solicita uma coordenação eficaz com outras embarcações navais, sobretudo norte-americanas e russas, presentes na região;

7.  Insta o Conselho e a Comissão a procurarem garantir a revisão e actualização, tão rápida quanto possível, dos instrumentos jurídicos da Organização Marítima Internacional (OMI) relativos à luta contra a pirataria e ao roubo à mão armada, tendo por objectivo proceder contra os autores desses crimes e obter a sua condenação;

8.  Solicita ao Conselho e à Comissão que encorajem os Estados costeiros e todos os Estados-Membros da UE a ratificarem o Protocolo de 2005 à Convenção para a Supressão de Actos Ilícitos contra a Segurança da Navegação Marítima;

9.  Convida os Estados-Membros que ainda o não tenham feito a transporem, o mais rapidamente possível, para a respectiva ordem jurídica interna as disposições pertinentes da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) e da Convenção para a Supressão de Actos Ilícitos contra a Segurança da Navegação Marítima (SUA), permitindo definir claramente as jurisdições e garantir, desse modo, o procedimento criminal, com toda a segurança jurídica, em caso de captura de piratas ou autores de ataques à mão armada cometidos no mar;

10.  Congratula-se com a intenção da Comissão de melhorar a coordenação com as agências europeias responsáveis pela segurança marítima, salientando em particular a prevenção das actividades ilícitas (tráfico de seres humanos e de estupefacientes, e imigração ilegal), sobretudo em águas internacionais; insta o Conselho a não equiparar o desafio colocado pelo terrorismo às questões relativas à imigração clandestina e ao tráfico de seres humanos e de estupefacientes;

11.  Regozija-se com a iniciativa da Comissão de promover negociações para uma melhor gestão do espaço marítimo com países terceiros, e apoia vivamente o reforço da cooperação com os países vizinhos, tendo como objectivo a protecção dos mares para além das jurisdições nacionais;

12.  Condena veementemente o comércio de armas e munições com bandos organizados que cometem actos de pirataria; solicita às organizações internacionais competentes que recomendem medidas preventivas adequadas, a fim de que as armas não cheguem às mãos desses grupos de piratas;

13.  Solicita à Comissão que forneça ao Parlamento informações sobre qualquer decisão que possa vir a tomar sobre o financiamento de projectos relacionados com rotas marítimas cruciais no Corno de África, no estreito de Bab-el-Mandeb e no Golfo de Adém;

14.  Solicita à Comissão que estude a possibilidade de fornecer apoio prático à Agenda de Saná/Dar-es-Salam da OMI e, em especial, à criação, nesse contexto, de um centro ou sistema regional de informação marítima;

15.  Congratula-se com os progressos realizados pelo Conselho Europeu na preparação de uma operação naval da União Europeia contra a pirataria, tendo por objectivo garantir a segurança dos cargueiros em trânsito no interior de um corredor naval no Golfo de Adém;

16.  Lamenta que a acção do Conselho não inclua as zonas de pesca dessa região, e solicita a adopção rápida de medidas nesse sentido;

17.  Solicita à Comissão que crie o mais rapidamente possível, no âmbito da nova política marítima integrada, um sistema comunitário de coordenação e assistência mútua que permita às embarcações que arvoram o pavilhão de um Estado-Membro e que naveguem em águas internacionais protegerem as embarcações de pesca e mercantes de outros Estados-Membros;

18.  Congratula-se portanto com a aprovação de uma alteração pelo Parlamento em primeira leitura ao orçamento geral da União de 2009, tendo por objectivo criar uma nova rubrica orçamental destinada a financiar um projecto-piloto que analise as possibilidades de financiamento, gestão e coordenação de um plano de acção comunitário para a protecção das embarcações comunitárias que transitem ou operem em regiões ameaçadas pela pirataria internacional;

19.  Insta a Comissão e os Estados-Membros a apoiarem activamente, no âmbito da ONU e da OMI, a iniciativa promovida por vários Estados-Membros para alargar o direito de perseguição por mar e ar às águas territoriais dos Estados costeiros, desde que os países em causa dêem o seu acordo, e a desenvolverem um mecanismo de assistência coordenada contra casos de pirataria marítima; solicita igualmente à Comissão e aos Estados-Membros que diligenciem, de forma activa, para garantir a aprovação de uma nova resolução da Organização das Nações Unidas, dado que a Resolução n.º 1816 (2008) expirará em 2 de Dezembro próximo;

20.  Manifesta o desejo de que a Comissão e a Organização das Nações Unidas não negligenciem, paralelamente à segurança das embarcações e ao exercício do seu direito de perseguição relativamente ao agressor, a via da cooperação e da normalização políticas com os Estados da região, a fim de lhes permitir reforçar a prevenção e a luta contra a delinquência marítima e as suas múltiplas motivações;

21.  Solicita ao Conselho e aos Estados-Membros que expliquem os objectivos da operação militar naval da UE no quadro da Resolução n.º 1816(2008) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o objectivo de pôr termo aos roubos à mão armada e aos actos de pirataria ao largo das costas da Somália; reconhece que as Resoluções n.ºs 1816(2008) e n.º 1838 (2008) do Conselho de Segurança das Nações Unidas foram redigidas ao abrigo do Capítulo VII da Carta das Nações Unidas, como única forma de legitimar o recurso à força; salienta, não obstante, que em caso algum se deverão considerar os actos de pirataria, bem como os actos de luta contra a pirataria, como actos de guerra; insta o Conselho Europeu a tratar a pirataria como um crime, no quadro da legislação internacional em vigor;

22.  Solicita ao Conselho que promova todas as diligências para identificar e desmantelar as redes de criminalidade organizada que beneficiam de tais acções;

23.  Solicita à comunidade internacional, bem como à Comissão, que disponibilizem todos os recursos humanos e financeiros necessários para apoiar a instituição de um regime democrático e estável na Somália, a fim de lutar eficazmente e a longo prazo contra a pirataria no alto mar;

24.  Convida o Conselho e os Estados-Membros a adoptarem normas de intervenção claras e juridicamente incontestáveis para as forças navais empenhadas nessas operações;

25.  Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho e à Comissão.

(1) Textos Aprovados, P6_TA(2008)0213.
(2) Textos Aprovados, P6_TA(2008)0313.
(3) JO L 252 de 20.9.2008, p. 39.
 
http://www.europarl.europa.eu/sides/get ... XML+V0//PT
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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aguadoce1

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« Responder #1563 em: Novembro 22, 2008, 07:14:47 pm »
Obrigado.
 

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FS

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« Responder #1564 em: Dezembro 09, 2008, 03:55:46 pm »
Isto e quase como bater no ceguinho...

Nao sei se ja alguem apresentou aqui ou noutro lado... mas ja viram o projecto para as novas patrulhas holandesas?
4 navios a ser entregues entre 2011 e 2012... O design e muito parecido com as corvetas sigma e as fragatas para a marinha de Marrocos (construidas pelos mesmos estaleiros Schelde)...
Preço pelos 4: 450 milhoes de euros






Aparentemente tem um NH90 a bordo, 2 barcos de intercepção.

Armamento: canhão de 76mm; canhão de 27 mm; 2 metralhadoras.

Velocidade maxima 22 nos

Tonelagem 3750 t

Comprimento 108 metros, largura 16 metros

Thales Integrated Sensor & Communication Systems (ISCS) - sistema de radar e comunicação integrados





E caso para se dizer que continuamos a ver passar navios!!!
 

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Cabecinhas

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« Responder #1565 em: Dezembro 09, 2008, 04:42:54 pm »
Agora faço eu uma pergunta. Será que estes navios patrulhas aguentam as condições do Atlântico Norte no Inverno?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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AC

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« Responder #1566 em: Dezembro 09, 2008, 05:33:48 pm »
Com 3750t de deslocamento, são maiores que uma Vasco da Gama e duas vezes maiores que uma corveta da classe Sigma.
Diria que servem perfeitamente para mar alto.

Claro que a 450M EUR por 4 navios, o custo é 5 vezes o dos NPO (~20M por navio).
 

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Daniel

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« Responder #1567 em: Dezembro 09, 2008, 05:52:24 pm »
AC
Citar
Com 3750t de deslocamento, são maiores que uma Vasco da Gama e duas vezes maiores que uma corveta da classe Sigma.
Diria que servem perfeitamente para mar alto.

Claro que a 450M EUR por 4 navios, o custo é 5 vezes o dos NPO (~20M por navio).


Mas não acha um navio de 3750 demasiado grande para fazer de patrulha :D  c34x
 

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FS

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« Responder #1568 em: Dezembro 09, 2008, 11:05:33 pm »
uma outra fonte descreve o armamento como:

canhão de 76 mm
canhão de 30 mm
2 metralhadoras de 12.7 mm
6 suportes para metralhadoras de 7.62 mm

Entre os sensores esta um sonar para detecção de minas...

Os barcos "interceptores" (Rigid Hull Inflatable Boat) deverão atingir velocidades de 40 nos.

Como já devem saber, estes navios vão substituir as "Karel Doorman"/ Bartolomeu Dias...

Fonte (em holandês):

http://nl.wikipedia.org/wiki/Hollandklasse_(OPV)
 

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AC

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« Responder #1569 em: Dezembro 10, 2008, 01:09:36 am »
Citação de: "Daniel"
AC
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Com 3750t de deslocamento, são maiores que uma Vasco da Gama e duas vezes maiores que uma corveta da classe Sigma.
Diria que servem perfeitamente para mar alto.

Claro que a 450M EUR por 4 navios, o custo é 5 vezes o dos NPO (~20M por navio).

Mas não acha um navio de 3750 demasiado grande para fazer de patrulha :D  :wink:
Atirando uma posta de pescada para o ar, diria que ou a missão de patrulhamento exige que possa operar um helicóptero médio ou estão a salvaguardar a possibilidade de no futuro aumentar os sensores e armamento para poder funcionar como navio de guerra.

O problema é que o custo de transformar esses navios num navio de guerra deverá ser o de várias KD.
Lembre-se: o metal é barato e o ar é de graça. O resto é que é caro.
 

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« Responder #1570 em: Dezembro 10, 2008, 08:19:55 am »
Basicamente estes OPVs seguem a filosofia "fitted for but not with", ou seja poderão um dia eventualmente ser "musculados" em caso de necessidade. Para já o armamento é o que vem descrito, nem mais nem menos.

Uma das principais missões desta classe será a patrulha regular das Antilhas Holandesas, missão até agora efectuada pelas Fragatas tipo "M" (agora está lá a Van Speijk, antes estiveram as "nossas" Van Galen e Van Nes). Estas missões duram bastante tempo , se calhar tb daí a filosofia de um navio deste porte, que tem de forçosamente atravessar o Atlântico e permanecer muitos meses fora da "base-mãe".

Pode ser que tenha também sido uma maneira da Armada Holandesa "contornar" o desejo de redução dos seus navios por parte do governo, apresentando-os como "navios patrulha" (tal como os navios-patrulha dinamarqueses que na verdade são destroyers?)

E já refira-se que o projecto inicial presupunha a venda de TODAS as fragatas classe "M" (as oito!) para custear este projecto.
Ainda conseguiram ficar com 2 e obtiveram verbas para estes 4 navios...

mais uns infos, pescados do warships1 :

Citar
disagree that the ship is too big. The area of operations of these vessels will be the Dutch colonies in the Caribbean. These are subject to hurricanes at their strongest. Like US Coast Guard cutters these vessels are designed for search and rescue which means going into the teeth of a storm.

Steel is cheap in comparison to electronics. If one is going to pay for the electronics set it is a false economy to provide a hull that is unable to keep said array aloft in most weathers.

The big cost multiplier that hull size has is not the steel, but rather the increased horsepower needed to achieve a given speed. The Dutch have gotten around that by the cunning strategy of lowering the required speed. I'd like 25-30 kts too, but the ship seems optimized for seakeeping. A comparison with other vessels of similar requirements is interesting. The old Secretary Class '327's were "slow" too but reportedly could overhaul cruisers and destroyers in very foul weather. I understand the Danish Thetis class is capable of this stunt too. I understand that hullforms like this tend to have horsepower requirements grow prohibitively over 19-22 kts. For a SAR vessel this is a sensible compromise.*

These vessels have a very good sensor system. Given a towed array and assuming the existence of a torpedo magazine and assuming that the ship could be fitted with SEARAM or that TIUs could be replaced with ESSM launchers without killing the helicopter capabilities the vessel might make quite a decent convoy escort.


comparação tamanho :
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Daniel

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« Responder #1571 em: Dezembro 10, 2008, 11:39:33 am »
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Basicamente estes OPVs seguem a filosofia "fitted for but not with", ou seja poderão um dia eventualmente ser "musculados" em caso de necessidade.


A isso é que eu chamo de projectos inteligentes, dois em um, já pensado no futuro, assim se deve fazer e poupa-se dinheiro, pois em necessidade é só muscular pois casco já têm, não é como alguns projectos que todos nós bem conhecemos c34x
 

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« Responder #1572 em: Dezembro 10, 2008, 01:47:45 pm »
basicamente o que a Marinha Holandesa conseguiu foram 4 fragatas "disfarçadas" de OPVs :wink:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #1573 em: Dezembro 16, 2008, 04:13:25 pm »
:roll:

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Navantia Begins Building Third Offshore Patrol Vessel for Venezuela  
 
(Source: Navantia; issued Dec. 10, 2008)
   
 
 (Issued in Spanish only; unofficial translation by defense-aerospace.com)
 
 
 
 The San Fernando-Puerto Real shipyard on Dec. 10 cut the first steel plate for the third (C-507) of four Offshore Patrol Vessels that will be used for monitoring and protecting Venezuela’s Exclusive Economic Zone (Known as POVZEE vessels from their acronym in Spanish).

The event was attended by a delegation from Venezuela’s naval inspectorate, the Comisión de la Contraloría General de la Fuerza Armada Nacional (CONGEFAN).

The POVZEE vessels are a series of four sophisticated ships that Navantia has designed to operate in any geographical area, as much in the open sea as in coastal waters, with no limitation except for tropical and polar extremes. They will be able to carry out different types of missions such as monitoring and protection of Exclusive the Economic Zone; protection of maritime traffic; defense of strategic interests; search and rescue operations; assistance to other ships; humanitarian missions; control of marine pollution; operations against smuggling, drug trafficking and illegal immigration, and environmental monitoring and intelligence.

This type of ship can carry 92 people as follows: either 52 officers and crew, 8 helicopter crew, 20 trainees and 12 special forces personnel; or 12 officers, 24 petty officers and 56 ratings and seamen.

The basic characteristics of the POVZEE class are:
- Maximum Length: 98.9 ms
- Length between perpendiculars: 85.8 ms
- Maximum beam: 13.6 ms
- Displacement: 2,419 tons
- Maximum speed: 24 knots
- Propulsion: 4 x 4,400 KW
- Society of Classification: GL

In addition, the shipyard is also building four BVL-type patrol craft (coastal patrol boats) for the Navy of Venezuela.

-ends-


 
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... le=release
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Espanha também na corrida
« Responder #1574 em: Dezembro 16, 2008, 05:43:54 pm »
Citação de: "Tiger22"
O jornal “Semanário”  desta semana anuncia também que, para além de Marrocos e Argentina a Espanha também mostra interesse em adquirir o NPO 2000.
Vamos ver se este interesse se concretiza em aquisições efectivas.


Yo pensaba que Marruecos ya tenia decididas unas Corvetas Sigma y Espanha esta terminando los Bam