Rússia

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mafets

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Re: Rússia
« Responder #345 em: Fevereiro 19, 2015, 11:21:30 am »
http://uk.reuters.com/article/2014/09/14/uk-ukraine-crisis-heletey-idUKKBN0H90PC20140914
Citar
NATO officials have said it will not send "lethal assistance" to non-member Ukraine
http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/arma
Citar
arma   
ar.ma [ˈarmɐ]
nome feminino
1.   todo o instrumento, cortante, perfurante ou contundente, usado para como forma de ataque ou defesa
http://www.theguardian.com/world/2015/feb/03/us-lethal-military-assistance-ukraine
Citar
Concerning enhanced non-lethal aid, the Atlantic Council report urges the west to provide advanced radar systems that can help neutralise the separatists’ multiple-launch rocket systems. It also calls for reconnaissance drones, as well as electronic countermeasures to combat drones under separatist or Russian control.

It calls for secure communications equipment that cannot be intercepted by the Russian military, more medical equipment, and armoured Humvees.




http://www.independent.co.uk/news/ukraine-crisis-former-british-armoured-vehicles-arrive-in-conflict-zone-after-being-sold-off-by-private-firm-10046210.html
Citar
“These vehicles were provided unarmed under a commercial contract dating 2013 by a private company,” the MoD said in a statement.

“They offer protective mobility to personnel, and are defensive in nature; they are not close combat vehicles.”

The statement added: “These vehicles were provided unarmed under a commercial contract dating 2013 by a private company. They offer protective mobility to personnel, and are defensive in nature; they are not close combat vehicles.”


 :twisted:  :G-beer2:
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Cabeça de Martelo

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Re: Rússia
« Responder #346 em: Fevereiro 19, 2015, 05:07:52 pm »
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Cabeça de Martelo

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Re: Rússia
« Responder #347 em: Fevereiro 20, 2015, 11:11:41 am »
Citação de: "d..."
Atentem para o minuto 5:30, que os ucranianos atiram em seus próprios soldados que estão sendo evacuados pelos federalistas.
Na mesma cena podemos ver o tenente-general russo Alexander Lentsov comando tropas. Ao seu lado, um operador do GRU.
Que oportunidade para abater um tenente-general russo!!!


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Cabeça de Martelo

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Re: Rússia
« Responder #348 em: Fevereiro 20, 2015, 12:31:28 pm »
Citação de: "d..."
Olha ai mais um achado do Informante, Nurulin é um coronel do FSB (Serviço Federal de Segurança da Federação Russa). Veterano da Guerra do Afeganistão, hoje Nurulin comanda tropas no Donbass.
Tem até o perfil dele no Facebook. https://www.facebook.com/nailnurulin
Mas a Russia não tem nada a ver com isso.....





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Edu

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Re: Rússia
« Responder #349 em: Fevereiro 20, 2015, 01:26:15 pm »
Citação de: "mafarrico"
Edu

Crimeia

Antes do referendo oficial, Moscovo fez uma sondagem na crimeia para saber se o população apoiaria a reunião com a Russia. O resultado já nessa altura foi favorável. A história da Russia e da Crimeia estão interligadas desde o século 18. Mesmo quando parte da Ucrânia  a região gozava dum estatuto de autonomia. A cedência da peninsula à Ucrania nos anos 50 pelo Krushnev  foi feita de modo ilegal. A Russia apenas aproveitou a oportunidade para reparar um erro histórico e também fazer prevalecer os seus interesses estratégicos (base sevastopol).

Não é correcto que aplique o termo invasão. A presença das forças de defesa locais e soldados russos foram bem vindas pela larga maioria dos habitantes que estavam em pânico com os acontecimentos de Maidan e a russofobia dos seus lideres. Muitos soldados ucranianos desertaram para o lado russo e ajudaram na tomada de vários postos militares.  Não há propaganda aqui. A Crimeia quis ser parte da Russia.

A sondagem está muito longe de poder ser considerada valida, praticamente quem votou foram russos e mesmo esses pressionados pelos soldados russos (aka homenzinhos verdes). Tártaros e Ucranianos não puderam votar. Acha que actualmente os direitos dos não russos na Crimeia estão a ser respeitados? É óbvio que não.

Se a cedência da Crimeia à Ucrânia pode ser considerada um erro historio o mesmo se pode dizer sobre a venda do Alaska aos EUA. Muitos russos hoje vêem isso como um erro histórico, no caso do Alaska até geograficamente esta mais perto da Rússia que dos EUA, e pertencia à muito mais tempo à Rússia que a Crimeira. Porque não corrigir também esse "erro" histórico?

Citação de: "mafarrico"
Exclusão aérea

A pergunta que tem que fazer é porque é depois do abate do an 26 a 6500 metros poucos dias antes da tragédia do mh17  as autoridades ucranianas não fecharam o espaço aéreo. E se sabiam, como dizem, que os separatistas estavam na posse do sistema buk porque permitiram que um avião civil sobrevoasse uma zona de guerra? Da responsabilidade moral não se escapam.

As coisas não são tão claras sobre a tragédia do mh17 como o Edu acredita. De momento não foi produzida nenhuma evidência que permita apontar a culpa aos separatistas. Se assim fosse as provas eram apresentadas e o caso encerrado, mas não é o que acontece. As narrativas de vários serviços de inteligência ocidentais não coincidem. A ucrania nega categoricamente que lhe foram capturados os supostos misseis responsáveis pela queda do avião. Os EUA por sua vez não conseguem provar que a Russia forneceu esse sistema aos separatistas . Sabe-se que a Ucrania tinha buks e força áerea capaz de abater o mh17. Os separatistas teriam um sistema buk inoperacional.  Além disso a Ucrânia tem direito de veto sobre o resultado da investigação.

Responda-me à pergunta: A força aérea Ucrâniana é hoje capaz de efectuar livremente operações no seu espaço aéreo (nas áreas controladas pela Rússia)? A resposta é simples: Não.

Então é óbvio que temos uma zona de exclusão aérea pela definição do próprio termo. Como é que sem sistemas Buk ou outros que tais conseguiriam os separatistas abater um avião An-26 acima de 6500 metros? Foram os ucranianos que abateram o próprio avião?

Inicialmente você defendia que os separatistas não teriam nenhum Buk, agora já admite que tinham um inoperacional. Se inoperacional significa que não tinham o sistema completo (com veiculo radar, mas apenas com lançadores), aí concordo consigo, é exactamente isso que explica o abate do Mh-17.

Aquilo que não se passou certamente foi o abate com um Su-25 como durante muito tempo aqui defendeu.

Até porque na altura recordo-me perfeitamente como a RT noticiou de forma entusiasmada o abate que mais um avião de transporte ucraniano pelos separatistas. A noticia foi rapidamente apagada do site quando se descobriu que afinal era um avião civil.

Citação de: "mafarrico"

Situação ucraniana

Yanukovich à última da hora rejeitou o acordo económico europeu e virou-se para a contra-proposta russa. E quem não se curva à vontade de Washington, ganha um inimigo mortal ( que o diga Sá Carneiro)
Enquanto que para os EUA a ucrânia é apenas um instrumento de destabilização da reemergente Russia , para esta é uma questão de segurança nacional. No início dos anos 90 foi prometido aos líderes russos que a NATO não se expandaria para o leste europeu. Hoje, como se pode ver, foi mais uma mentira do Ocidente.E o sonho de se instalar na vizinha da Russia persiste.

Se a Russia quisesse podia tomar o donbass à força, mas não é isso que faz. A mesma sondagem que foi feita para a crimeia, foi feita para o donbass e os resultados na altura foram no sentido de continuidade dentro da Ucrania. Face ao massacre a que sujeitaram o donbass desde a rebelião, Kiev perdeu a alma daquela gente. No entanto a Russia não defende a independência do Donbass ou a sua integração na Russia. O que a Russia pede, e parece-me que é razoável e justo, é que as vozes dessas populações sejam ouvidas, que a sua identidade cultural seja respeitada. Que os habitantes possam ter mais autonomia para determinarem a sua politica económica e nomearem directamente quem os governa. Uma descentralização do poder de Kiev que tenha em conta as sensibilidades históricas e sociais da Ucrânia que está longe de ser um país unicolor. O oeste e leste são bem diferentes.

A Rússia podia tomar todo leste Ucraniano à força, e até mesmo toda a Ucrânia (ainda que com elevados custos). Quando a isso não tenho a menor dúvida.

Mas a Rússia, caríssimo, não tem interesse nenhum em tomar o donbass. O dombass não lhes interessa nem serviria para nada. Daí a sondagem ter dado, segundo afirma, que o dombass queria continuar na Ucrânia, as sondagens dão sempre o que interessa à Rússia.

Isto não é novidade nenhuma, só talvez para si. Mas a Rússia quer simplesmente controlar politicamente regiões na Ucrânia, regiões estas que através de uma desejada federalização do país passariam a ter direito de voto sobre todas as decisões do governo central ucraniano. É isto e nada mais que a Rússia quer.

A Rússia simplesmente quer poder controlar os destinos da Ucrânia, seja pelo controlo do governo central, que actualmente não tem mas antes tinha, seja pelo controlo de regiões rusofonas com direito de veto. Tornar o Dombass independente, algo que a Rússia faria de forma muito fácil, simplesmente iria leva-los a perder qualquer hipótese de controlar a Ucrânia.

Assim a Rússia, enquanto não tiver controlo sobre o poder central de Kiev vai manter uma situação de conflito permanente no leste. Um tipo de situação que não ata nem desata, ora avançam os separatistas, ora avançam os ucranianos, talvez ganhar Mariupol para ter acesso terrestre à Crimeia. E assim vai continuando. O governo Russo está se pouco chateando para o numero de civis e soldados que morrem, em termos de esforço militar é um esforço pequeno que até serviria de treino para o exercito russo.

O mais chato são mesmo as sanções e a queda do petróleo, não fosse isso e a situação era ideal para a Rússia. Uma Ucrânia em chamas nunca entrará para a NATO.


Já agora, caro mafarrico, se me permite faria outra pergunta: Se acha que a situação ucraniana não é causada pela Rússia, porque razão vem postar textos e fontes sobre o conflito na Ucrânia num tópico exclusivo sobre a Rússia?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rússia
« Responder #350 em: Fevereiro 20, 2015, 02:14:38 pm »
O último paragráfo eu sou capaz de explicar... o tópico sobre o conflito na Ucrânia está bloqueado pela moderação.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Edu

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Re: Rússia
« Responder #351 em: Fevereiro 20, 2015, 03:12:43 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O último paragráfo eu sou capaz de explicar... o tópico sobre o conflito na Ucrânia está bloqueado pela moderação.

Por acaso ainda nem me tinha apercebido disso. Mas para quem a Rússia nada tem a haver com a crise na Ucrânia qualquer outro tópico podia ser usado, ou até se abrir um sobre a Ucrânia, não?

Para mim os conflitos na Ucrânia têm tudo a haver com a Rússia e faz obviamente sentido falar deles aqui, mas para quem pensa que a Rússia não tem nada a haver se calhar até no tópico sobre os EUA faria mais sentido.

Já agora alguém sabe porque razão o tópico foi fechado?
 

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mafets

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Re: Rússia
« Responder #352 em: Fevereiro 20, 2015, 04:40:51 pm »
Citação de: "Edu"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O último paragráfo eu sou capaz de explicar... o tópico sobre o conflito na Ucrânia está bloqueado pela moderação.

Por acaso ainda nem me tinha apercebido disso. Mas para quem a Rússia nada tem a haver com a crise na Ucrânia qualquer outro tópico podia ser usado, ou até se abrir um sobre a Ucrânia, não?

Para mim os conflitos na Ucrânia têm tudo a haver com a Rússia e faz obviamente sentido falar deles aqui, mas para quem pensa que a Rússia não tem nada a haver se calhar até no tópico sobre os EUA faria mais sentido.

Já agora alguém sabe porque razão o tópico foi fechado?
Em parte por minha culpa.  :twisted: Fartei-me dos Su-25 a 10 000 metros, dos Su-24 a "cegarem" destroyers A.B. e de situações da tanga como a de cima (M16/m4, Armas não letais. etc, que na forma de ver "russa" são sempre desafiantes da lógica e até das leis da física  :wink:  ) e tive umas boas semanas a responder à letra com textos pró- ucrania. É evidente que o tópico ficou impossível de ser lido e claramente fica provado que bastam duas pessoas a fazer propaganda para fechar um tópico. Mas vivo bem com isso :twisted:
http://www.bbc.com/news/world-europe-31535512
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Shelling is reported from several places in eastern Ukraine despite the official ceasefire between government forces and pro-Russia rebels.

Artillery fire could be heard in the region's biggest city, Donetsk, where the truce had been observed so far.

Ukrainian military sources also accused rebels of shelling positions near the port city of Mariupol.

The fighting comes as Russia, Ukraine, France and Germany held further talks over the phone.

Most of the renewed fighting in Donetsk appears to be in the north of the city towards the airport.

The BBC's Ian Pannell, who is in the city, says it sounded like shells were being fired in both directions, although that could not be verified.
Entretanto o cessar fogo continua a ser teorico... :twisted:





Cumprimentos
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Edu

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Re: Rússia
« Responder #353 em: Fevereiro 28, 2015, 02:41:48 pm »
Opositor russo criticou Putin horas antes de ser assassinado

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Boris Nemtsov apresentou as suas propostas para "mudar a Rússia"

O opositor russo Boris Nemtsov apelou, na sexta-feira, três horas antes de ser assassinado, aos ouvintes de uma rádio moscovita a manifestarem-se, num discurso crítico sobre a Ucrânia e o Presidente Vladimir Putin.


O assassínio de Nemtov ocorreu a dois dias de uma manifestação da oposição prevista para domingo nos arredores de Moscovo, a qual foi entretanto cancelada.

Durante 45 minutos, Boris Nemtsov apresentou as suas propostas para "mudar a Rússia" à rádio Ekho Moskvy.

"Esta manifestação pede o fim imediato da guerra com a Ucrânia, ela exige que (o Presidente russo Vladimir) Putin acabe com a sua agressão", disse em entrevista à rádio.

Boris Nemtsov expressou também a sua posição sobre a crise económica atravessada pela Rússia. "A causa da crise é a agressão (da Ucrânia), que foi seguida de sanções, e de fugas de capitais, tudo por causa da agressão sem sentido travada contra a Ucrânia por Putin", acusou Boris Nemtsov que, tal como Kiev e o ocidente, considerou que Moscovo enviou tropas para apoiar os separatistas pró-russos no leste, algo que o Kremlin sempre negou.

Boris Nemtsov foi assassinado a tiro na sexta-feira à noite, em pleno centro de Moscovo.

O Presidente russo, Vladimir Putin, já reagiu, considerando o assassínio deste seu crítico "uma provocação".

Entre os vários cargos políticos ocupados por Nemtsov, que tinha 55 anos, estão o de governador da região de Nizhny Novgorod, no centro da Federação Russa, deputado e vice-primeiro-ministro no final dos anos 1990, sob a presidência de Boris Yeltsin.

Depois de sair do parlamento, em 2003, ajudou a criar e liderou vários partidos e grupos da oposição.

Lusa/SOL

Assim vai a democracia russa. Já a RT diz que Boris Nemtsov não representava no presente qualquer ameaça a Putin, certamente apartir de agora não representará.
 

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HSMW

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Re: Rússia
« Responder #354 em: Março 01, 2015, 07:47:45 pm »
10 coisas que devem saber.
Quem quiser pode fazer vénia ou colocar-se em sentido.  :mrgreen:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Crypter

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Re: Rússia
« Responder #355 em: Março 02, 2015, 03:26:09 pm »
Russia could change food embargo - Kremlin spokesman

http://rt.com/business/236721-europe-greece-change-sanctions/

Segundo a RT o governo russo equaciona levantar o embargo alimentar a alguns países da europa, nomeadamente Grécia e Hungria.
 

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Lusitano89

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Re: Rússia
« Responder #356 em: Março 11, 2015, 10:20:16 pm »
Rússia lança «ano da amizade» com a Coreia do Norte


A Rússia anunciou hoje o lançamento de um "ano da amizade" com a Coreia do Norte, cujo novo dirigente, Kim Jong-Un, se deslocará em maio a Moscovo na sua primeira viagem oficial ao estrangeiro.

O ministério dos Negócios Estrangeiros russo precisou que os dois países concluíram um programa de intercâmbio cultural destinado a reforçar os laços entre os dois antigos aliados do tempo da União Soviética.

Esta aproximação, que coincide com o 70.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, ocorre numa altura em que Moscovo procura contrabalançar as suas más relações com o Ocidente, que atingiram o ponto mais baixo desde o fim da Guerra Fria devido à situação na Ucrânia.

O Ocidente e Kiev acusam a Rússia de apoiar militarmente separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, o que Moscovo desmente.

Da Venezuela à China, a Rússia reforçou nos últimos meses as suas relações com novos parceiros económicos para compensar as sanções ocidentais e a queda do preço do petróleo.

Kim Jong-Un pretende, por sua vez, reduzir a dependência da Coreia do Norte em relação à China, a sua principal parceira política e económica.

O anterior líder norte-coreano, Kim Jong-Il, visitou a Rússia em agosto de 2011, viajando a bordo de um comboio blindado para se encontrar na Sibéria com o antigo Presidente russo, Dmitri Medvedev.

A Rússia deseja alargar as relações económicas com a Coreia do Norte e espera ver concretizar-se um projeto de cerca de 25 mil milhões de dólares (20 mil milhões de euros) de renovação da rede ferroviária do país, que lhe permitirá ter acesso aos recursos minerais norte-coreanos.

A Rússia participa também nas negociações a seis sobre o programa nuclear norte-coreano.

A chanceler alemã, Angela Merkel, por sua vez, anunciou hoje que não assistirá ao desfile militar que se realiza a 09 de maio em Moscovo para celebrar os 70 anos da vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazi.

Lusa
 

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olisipo

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Re: Rússia
« Responder #357 em: Março 15, 2015, 01:42:43 pm »
Russia is slamming door after door on the West

O jornal em inglês "The Moscow Times" publica este artigo do analista russo Ivan Sukhov sobre a retirada anunciada pelo Governo de Moscovo do Tratado de Redução das Forças Convencionais na Europa (CFE).

http://www.themoscowtimes.com/article.php?id=517372

A duríssima crítica deste artigo contra o Kremlin explica-se porque "The Moscow Times", propiedade da companhia finlandesa "Sanoma Corporation" não é de facto um jornal russo. Não se vende na rua, e está destinado principalmente aos estrangeiros residentes na cidade. Para uma opinião completamente contrária sobre este tema, este artigo da nova agência oficial de notícias russa "Sputnik".

http://sputniknews.com/politics/2015031 ... 09874.html

Putin está irritado pelas sanções da UE e dos Estados Unidos devido à sua intervenção em Ucrânia, e, muito antes, devido à ampliação da OTAN na Polônia, nas Repúblicas do Báltico, etc, e considera que não tem senso continuar nos mecanismos do Tratado da CFE, que a Rússia declara desde 2007 está em moratória. Os próximos exercicios de quatro meses da OTAN na Lituânia, "Atlantic Resolve" (com participação de Portugal), possivelmente aumentam essa irritação.



Operação "Atlantic Resolve" na Estônia
 

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olisipo

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Re: Rússia
« Responder #358 em: Março 16, 2015, 12:58:42 pm »
Crimeia: Putin estava disposto a pôr forças nucleares em alerta


O presidente russo a declarado à cadeia pública de televisão "Rússia 1" que Moscovo esteve pronto, em março passado, a colocar em estado de alerta as forças nucleares em caso de intervenção militar ocidental na Crimeia, península ucraniana anexada há um ano pela Rússia.

Putin indicou que o exército russo tinha posicionado na Crimeia batérias de misseis de defesa costeira "Bastion" armas suscestíveis de dissuadir um navio de guerra dos Estados Unidos, então no Mar Negro, de intervir. O presidente declarou: "As baterias foram transferidas para que todos comprendessem que a Crimeia estava bem defendida" porque "na altura não sabiamos se o Ocidente iba intervir militarmente" na península.
 

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Re: Rússia
« Responder #359 em: Março 16, 2015, 05:30:06 pm »
Rússia lança grandes exercícios militares no Artico


As Forças Armadas de Rússia iniciaram hoje manobras militares no Ártico e em outras regiôes, numa aparente demonstração de força ordenada pelo presidente Vladimir Putin. Os exercícios, que envolvem 38.000 soldados, mais de 50 navios e submarinos e 110 aeronaves, têm como objectivo pôr a prova a prontiďão da Frota do Norte e a capacidade das Forças Armadas de colocar tropas adicionais en ação.

Os exercícios, que devem durar cinco dias, também devem testar a capacidade das Forças Armadas de reforçar su presência no arquipélagos de Nova Zembla e Terra de Francisco José e de proteger as fronteiras do território russo por terra, mar e ar. Exercícios militares também ocorrem em outras partes do território russo: ilha Sacalina, península de Kamtchatka e outras regiões no Extremo Oriente.

Os exercícios ocorrem em meio ao conflito entre separatistas pro-Rússia e tropas de Kiev no leste da Ucrânia, que aumentou as tensões entre a Rússia e o Occidente. Os Estados Unidos planejam realizar, ainda neste mês, manobras militares, em conjunto com as Forças Armadas da Estônia, Letônia e Lituânia.