Felacap:
Enbora fosse o ideal podermos armar as nossa fragatas com o melhor que se lhe pudesse colocar, e isto independentemente dos custos associados, creio que só o simples facto de passarmos a ter 2 fragatas com VLS, já é muito bom para o nosso actual estado na Armada.
Se um dia se se avançar para uma modernização das VdG para VLS onde os Sea-Sparrow sejam substituidos por ESSM, julgo que ficaremos por mais uns 15 ou 20 anos com 5 fragatas não no "estado da arte" como é natural, mas com um nível aceitável no padrão NATO, e para um país com as capacidades financeiras do nosso.
O que me assustava era a indefinição que durante meses houve relativamente à vinda das 2 OHP americanas, e a possibilidade real de ficarmos apenas com as 3 VdG, o que seria uma machadada letal para a nossa Marinha.
Quanto à opções colocadas pelo Papatango, eu também tenho lido que as Adelaide australianas mostraram problemas estruturais com a instalação dos VLS nelas.
Para além de que as OHP que nos estavam reservadas eram substancialmente mais velhas que as 2 M holandesas.
Se as OHP viessem não teriam um horizonte de uso na nossa Marinha de mais de 10 ou 12 anos, dada a sua idade.
Mas se viessem mesmo e dada experiência australiana, preferia que se mantivessem as OHP no estado em que viessem, e que o VLS fosse antes colocado nas 3 VdG.
E se as 2 fragatas holandeses vierem, acho que o mais que prioritário a seguir, seria io arance rápido de onstrução do LPD, aquisção de 4 Merlin EH-101 para a Marinha, a substituição do NRP Bérrio por um bom e moderno AOR e mais um Ro-Ro, já que a doutrina e conceitos militares nas FA's portuguesas parecem cada vez mais apostar na capacidade de projecção e intervenções em locais do mundo, em missões de estabilização/imposição/manutenção de paz.