O armamento é importante, mas também são importantes as comunicações.
Aliás, são de especial importância, e é neste momento que a questão deve ser discutida estudada e analizada.
Vão existir alterações muito profundas no exército, se houver intenção de incorporar futuramente mesmo um pequeno numero de Lopard-2A6.
Os radios e os sistemas de comunicação e intercomunicação que vão equipar os Pandur, de fabrico da EID, são uma das pontas do sistema.
Ter uma grande capacidade de comunicação com todos os militares, ou melhor, com os comandantes de esquadra ou secção e saber onde eles estão, em cada momento, é tão importante quanto ter uma arma adequada.
Mesmo que as G-36 (ou outra arma) já estivessem atribuidas, as G-36 não têm GPS nem ligação via satélite para disparar.
Do ponto de vista táctico, uma das principais diferenças do soldado do futuro para o actual, é o aumento na capacidade de comunicação, quer entre um mesmo pelotão e companhia, quer com os escalões seguintes.
Para planear isso, não é necessário ter uma G-36 ou uma fatiota com novo padrão.
Mai, é pura e simplesmente ficar parado sem fazer nada e amaldiçoar a vida porque ainda não há armas mais modernas.
A Alemanha planeou as tácticas da Luftwaffe com papagaios e as tácticas da Blitzkrieg com triciclos de madeira, e isso não os impediu de saber aplicar as tácticas quando receberam os tanques a sério.
Penso eu de que...
Cumprimentos