Constituição da Força Aérea Portuguesa

  • 31 Respostas
  • 22210 Visualizações
*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5156
  • Recebeu: 748 vez(es)
  • Enviou: 1697 vez(es)
  • +8551/-4173
Constituição da Força Aérea Portuguesa
« em: Janeiro 05, 2004, 10:17:13 pm »
Na minha opinião a FAP deveria ter os seguintes meios para actuar em missões de defesa nacional, no âmbito NATO e outras organizações. :D  :D  8)
 

*

Ricardo Nunes

  • Investigador
  • *****
  • 1256
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 5 vez(es)
  • +3/-0
    • http://www.falcoes.net/9gs
(sem assunto)
« Responder #1 em: Janeiro 05, 2004, 10:48:41 pm »
Embora partilhe do seu entusiasmo, e vontade, em ver a FAP dotada de tal meios vou-me singir a uma visão que considero mais "realista" ( até porque a realidade do país mais não permite!  :wink:  )

__________________________________________

Quanto a equipamente terrestre e sistemas de radar, não me considero conhecedor da matéria daí não me prenunciar sobre os mesmos.  :cry:

Apenas uma pequena nota:

Sou um acérrimo defensor do GALE logo defendo a operação dos futuros helis de ataque das nossas forças armadas pelo Exército, até porque a sua principal função é o apoio às tropas no terreno.

Defendo a continuação dos "paras" no exército.

E... Ah! Já tive o prazer e o privilégio de ter uma G-36 nas mãos ( a usada pelo RESCOM ) e é com toda a sinceridade que digo - linda!  8)
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8711
  • Recebeu: 1858 vez(es)
  • Enviou: 816 vez(es)
  • +1081/-11030
CAS?
« Responder #2 em: Janeiro 06, 2004, 09:57:33 pm »
RN, o cenário que descreveu é perfeitamente plausível se ouver um pouquinho de interesse. Mas já reparou que as missões CAS-FAC-RECCE ligeiro (que poderão ser boas para policiamento/e peace enforcement) estão fracas?
Uns ALX poderiam ser um bom complemento para missões no estrangeiro (já que o grosso das tarefas mais exigentes é feita pelas grandes potências). E a hora de voo seria mais barata que a de um heli.
Para já não falar do vazio operacional que existe actualmente para estas missões.

Deveriamos apostar mais no simples, barato, robusto e... eficaz.
Isto é um Limited hangout. Boa parte dos participantes são bots militares. Evitar.
 

*

Ricardo Nunes

  • Investigador
  • *****
  • 1256
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 5 vez(es)
  • +3/-0
    • http://www.falcoes.net/9gs
(sem assunto)
« Responder #3 em: Janeiro 06, 2004, 10:06:01 pm »
Sem dúvida.

Aliás, uma das dificuldades que tenho é imaginar um sucessor do FT-337 ( o puxa-empurra ).

Sinceramente penso que seja insubstituível. Contudo também sou fiel defensor que os pilotos que apenas têm de manter as suas horas de voo o deveriam fazer em epsilon ou em qualquer outra aeronave operada exclusivamente para treino.

A opção mais próxima que concebo ainda seriam uns "beechcraft" embora bastante longe daquilo que se consideraria ideal.

Em termos de reconhecimento, apostaria já em UAV´s. Não os referi pois penso que deveriam ser operados pelo exército no advento do GALE. Embora, pense que aeronaves de reconhecimento com maior alcance deveriam ser operadas pela Força Aérea ( isto à semelhança do que já acontece nos EUA, onde o GlobalHawk é operado pela USAF e o Predator pelo USARMY ).
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

*

FFAP

  • 98
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Janeiro 06, 2004, 11:07:46 pm »
- 40 F-16AM/BM
- 20 T-50A (substitutos do AlphaJet)
- 16 T-6 Texan (substituto do Epsilon)
- 8 EC-120 apenas para treino (substituindo em parte os AL III)
- 10 A-109, tipo os da África do Sul (substituindo em parte os AL
III)
- 15 EH-101, 10 para SAR, 3 para CSAR e 2 para SIFICAP
- 6 P-3J (P-3P modernizados)
- 8 C-130, os seis que temos seriam modernizados e compravam-se 2 C-
130-30J
- 2 C-17
- 3 Falcon 900 (substituindo os 3 Falcon 50)
- 1 Falcon 50 (substituindo o Falcon 20)
- 12 C-27J (substituindo os Aviocar)
- 2 Aviocar C-212-300 e 3 C-212-400 (estes ultimos iriam
substituir os da série 100 modificados)
- 6 Chipmunk
- Quanto aos FTB é que não sei que avião o deve substituir, já
falaram aqui no Beech 200 , mas não sei.
Um abraço

EX MERO MOTU
 

*

filcharana

  • 47
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #5 em: Janeiro 07, 2004, 03:13:58 am »
A FAP que eu gostava de ver em 2010/12:

-DA/CAS/TASMO/BAI/...
 43/12 F-16 AM/BM

-Treino
 18 Alpha Jet
 16 Epsilon
 6 Chipmunk
 10 EC.120

-Transporte
 2 A.310 MRTT    (Estratégico)
 6 C-130 H-AMP  (Táct.Pesado)
 12 C-295M        (Táct.Médio)
 9 Beech 200      (Ligeiro/ligação)

-Transp.Especial
 3 ERJ-135

-Patrulha Maritima
 7 P-3 P (5 LECIP e 2 para treino/SAR/VM)

-ISAR
 2 ERJ-145 RS

-SIFICAP
 2 EH.101
 2 C-212-300

-SAR/CSAR
 10 EH.101

-Calibr.Ajudas-rádio
 1 Falcon 50


Talvez nem fosse preciso gastar 2% do PIB para ter uma FA destas !!

Cumptos
 

*

Ricardo Nunes

  • Investigador
  • *****
  • 1256
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 5 vez(es)
  • +3/-0
    • http://www.falcoes.net/9gs
(sem assunto)
« Responder #6 em: Janeiro 07, 2004, 12:09:56 pm »
Penso que é preciso avaliar 3 questões pertinentes à elaboração de qualquer destas "listas":

- Tempo de vida útil das aeronaves existentes;
- Compatibilidade entre aeronaves - leia-se uniformização dos meios;
- Definição das prioridades de quem faz o quê e como.

Analisando as 3:

Tempo de vida útil das aeronaves

É necessário termos uma ideia do tempo de vida útil que as aeronaves agora operadas possuem. Por exemplo, os Epsilon e os CN-212-400 têm ainda, pelo menos, 15 anos de serviço pela frente, logo seria insensato substituí-los por uma aeronave mais recente.

Uniformização de meios

De modo a reduzir os custos ao mínimo a uniformização das aeronaves utilizadas deveria ser a maior possível. Sendo assim não faria sentido utilizar o C-130J e o CN-295 na mesma frota. Isto pois, sabendo nós que o C-27J usa os mesmo motores do C-130J, os custos seriam reduzidos drasticamente ao contrário do que aconteceria com o CN-295 que exigiria uma linha de logística completamente nova e diferente.

Definição de tarefas

Numa altura em que o GALE avança mesmo para frente ( mesmo que devagar  :wink:
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5156
  • Recebeu: 748 vez(es)
  • Enviou: 1697 vez(es)
  • +8551/-4173
(sem assunto)
« Responder #7 em: Janeiro 09, 2004, 11:51:47 am »
O filcharana eu também gosto do MRTT para reabastecimento e transporte de tropas..
Mas como único avião de transporte estratégico nem pensar!!
Não pode transportar nem veiculos ligeiros do tipo HUMVEE :wink:
Só uma pergunta, um C27J pode transportar um M113A3?

Obrigado!
 

*

Pedro Monteiro

  • Analista
  • ***
  • 898
  • Recebeu: 165 vez(es)
  • Enviou: 19 vez(es)
  • +27/-20
    • http://www.pedro-monteiro.com
(sem assunto)
« Responder #8 em: Janeiro 09, 2004, 01:55:51 pm »
Citação de: "Typhonman"
O filcharana eu também gosto do MRTT para reabastecimento e transporte de tropas..
Mas como único avião de transporte estratégico nem pensar!!
Não pode transportar nem veiculos ligeiros do tipo HUMVEE :wink:
Só uma pergunta, um C27J pode transportar um M113A3?

Obrigado!


Por acaso até pode, contentores e viaturas ligeiras. Os alemães usam-no nessas funções, numa verão com a cabine de passageiros desempedida (creio que os bancos são, pois, amovivéis).
Quatro C-17 é economicamente inviável, mesmo em custos de manutenção e operacionalmente exagerado. Por exemplo, de futuro os C-130H serão suficientes para garantir o suporte logístico do contigente da GNR no Iraque segundo se disse.
Um C-27J pode transportar um veículo do porte do VBL ao que sei, o que já é bastante bom para pequenas missões, deixando os C-130 livres para transporte de tropas e de grandes cargas. Por mim, seriam suficientes para Portugal 2 A-310 ou 2 C-17 (com preferência para os últimos por uma série de motivos) e mais 6 C-130H-30 modernizados, complementados com uma frota de até uma dezena de CN-295 (caso se optasse pelo C-130J teria inevitavelmente mais lógica adquirir o C-27).
É economicamente mais leve e viável pedir à SATA ou outra companhia para realizar transporte VIP e de comitivas em viagens de Estado, pelo que para transporte VIP uma aeronave do porte do EMB-145 é mais que suficiente.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-2
(sem assunto)
« Responder #9 em: Janeiro 11, 2004, 05:13:15 pm »
No que toca aos helicóteros de ataque ao solo não concordo com o AH-64 que já mostrou grandes lacunas nomeadamente o facto de ter que estar em hover ao lançar os Hellfire por exemplo, para não perder o contacto laser com o alvo, há outras opções italianas ou alemãs, tipo o Mangusta ou o Tiger, opções a considerar.
"History is always written by who wins the war..."
 

*

filcharana

  • 47
  • +1/-0
GALE e Armada
« Responder #10 em: Janeiro 12, 2004, 01:55:29 am »
Também gostava de ver em 2010:

-GALE
 10 NH.90
 16 Lynx
 10 AH-1 Z

-EHM
 8 Super Lynx


Cumptos
 

*

Ricardo Nunes

  • Investigador
  • *****
  • 1256
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 5 vez(es)
  • +3/-0
    • http://www.falcoes.net/9gs
(sem assunto)
« Responder #11 em: Janeiro 12, 2004, 06:24:22 pm »
Não sei se seria sensato adquirir o Lynx.

É uma aeronave de concepção já antiga e que de momento já está a ser substituída em algumas marinhas ( caso da Holanda ) - a substituição em si ainda não começou mas deverá começar em 2006 com a entrega das primeiras aeronaves.

Sabendo nós que o GALE já opera NH-90 seria lógico a Marinha aqduirir desde já também o NH-90. Em termos de manutenção e logística seria uma decisão díficil visto que os custos seriam elevados a curto prazo, mas a longo prazo seria bastante conpensatório visto que o NH-90 é uma aeronave recente e o Lynx uma aeronave antiga que eventualmente teria de ser substituído mais cedo ou mais tarde. Junte-se a isto o facto de o NH-90 ser bastante melhor para apoio aos Fuzileiros navais do que o Lynx e de que o exército também o operará o que, como disse, a longo prazo, tornará a manutenção mais fácil.

No caso do exército, penso que existem opções mais recentes, mais económicas ( o Lynx tem saído bem caro ao exército inglês, o seu custo de operação por unidade é astronómico para as funções que tem  ) e mais adequadas às funções de transporte ligeiro, reconhecimento e ataque ligeiro. Eu apostaria no A109.

Embora também não seja propriamente recente, o A109 é bem mais "novo" que o Lynx e já possui provas dadas nas missões acima referidas no exército belga e italiano.
De referir também que a linha de produção continua aberta com a encomenda da África do Sul de 30 aeronaves ( e a encomenda da guarda Costeira norte-americana ), bem ao contrário do Lynx ( versão de apoio terrestre ) do qual o único cliente foi o exército inglês.

O Lynx é sem dúvida um excelente heli naval, mas para apoio às forças terrestres apostaria convictamente no A109.

A109 ( exército belga - capacidade de transporte de mísseis TOW, rockets e metralhadoras )





Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5156
  • Recebeu: 748 vez(es)
  • Enviou: 1697 vez(es)
  • +8551/-4173
(sem assunto)
« Responder #12 em: Janeiro 12, 2004, 10:06:36 pm »
Para o GALE ,acho que o preço de um Nh90 é uma roubalheira :x
Um NH90 custa tanto como um CH47F CHINOOK , o primeiro transporta    21 soldados o segundo transporta 55..
Por isso o MDN já pensa em comprar MH60L com capacidade de levar misseis hellfire,rockets hydra,Stinger, Minas,Mg´s etc.
Além de poder transportar 20 soldados armados, vejam no site www.sikorsky.com na parte das Brochures, está em PDF
Acho que seria a opção mais barata e poderia-nos trazer vantagens, tipo o exército operava os MH60L, a marinha os SH60B e a Fap se quizesse poderia operar o MH60K para missões especiais. Além do SNB que poderia comprar os FH60F FireHawk para apagar fogos e fazer evacuações médicas
Fica a ideia 8) ..
 

*

Ricardo Nunes

  • Investigador
  • *****
  • 1256
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 5 vez(es)
  • +3/-0
    • http://www.falcoes.net/9gs
(sem assunto)
« Responder #13 em: Janeiro 12, 2004, 10:14:05 pm »
Eh eh eh eh eh

A qualidade paga-se. Pode ser caro mas é o heli ideal.

O próprio BlackHawk já é antigo e revelou no Afeganistão enormes lacunas em termos de operação a altitudes elevadas ( parece que o desempenho dos motores ficava reduzido a 30% acima dos 1800m ) dái que na televisão fosse muito mais comum vermos Chinook e não BlackHawks ( vá-se lá saber porque é que os Austríacos os compraram para opererarem nos Alpes ). O NH-90 felizmente não sofre nesse problema.

Falou-se no MDN na compra de BlackHawks mas de modo a preencher o requerimento de helis ligeiros ( antigos EC-635 ) o que acho uma perfeita irresponsabilidade.  :roll:
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-2
(sem assunto)
« Responder #14 em: Janeiro 12, 2004, 10:17:17 pm »
Para não falar de que deviamos investir mais em material europeu na minha opinião :]
"History is always written by who wins the war..."