Resumo histórico: Breda Ba 65 O avião caça-bombardeiro mono-lugar Breda Ba 65 era o desenvolvimento do modelo anterior, o Breda Ba 64. O protótipo realizou o primeiro voo em Setembro de 1935.Entrou ao serviço da Regia Aeronautica ainda nesse ano, sendo considerado pelos pilotos italianos como o melhor avião caça-bombardeiro da época. A sua intervenção na Guerra Civil de Espanha não correspondeu ao que dele se esperava, face à propaganda feita pelo construtor, que justificava o elevado preço com a excelência da máquina. O motor de 1.000 hp era insuficiente em relação ao armamento que transportava, tornando-o lento e pouco manobrável. Dos onze Breda Ba 65 que a Itália enviou para o conflito, pilotados por italianos, em breve estavam perdidos dez: três abatidos pelo fogo inimigo e outros por avarias. Demonstrada a sua incapacidade para missões de caça, foi desviado para acções de avião de assalto, termo então utilizado, que depois foi alterado para avião de ataque ao solo. A II Guerra Mundial veio confirmar as suas insuficiências. Em 1940 operavam 154 Breda Ba 65 na primeira linha de combate, principalmente no Norte de África, onde rapidamente foram aniquilados pelos caças britânicos. Foram construídos em duas versões: Breda Ba 65 mono-lugar, e Breda Ba 65 bis, bilugar com uma torre dorsal atrás do posto de pilotagem, onde estava instalada uma metralhadora de calibre 12,7 mm, accionada manualmente pelo segundo tripulante. Em 1944, numa tentativa de remediar tamanho insucesso, foi construída uma versão de dimensões ligeiramente maiores e com motor mais potente, destinada a ataque a blindados, que resultou noutro completo fracasso. Foi um avião que, apesar do seu aspecto moderno, não tinha condições para sobreviver em combate.Percurso em Portugal: Chegaram a Portugal, encaixotados, 10 Breda Ba 65 bis, em Novembro de 1938. Foram montados na Base Aérea de Sintra e entraram ao serviço em Janeiro de 1939. A reestruturação da Arma de Aeronáutica Militar (A.M.), decretada em 31 de Dezembro de 1938, previa que estes aviões iriam formar a Esquadrilha de Reconhecimento da Base Aérea de Tancos. Acabaram por constituir a Esquadrilha Independente de Aviação de Assalto (EIAA), sediada na Base Aérea de Sintra, dependendo directamente do Comando Geral da Aeronáutica Militar, também instalado nesta Base. Receberam os números de matrícula de 551 a 560. O primeiro voo em Portugal ocorreu em 23 de Março de 1939. Ainda que a EIAA contasse com alguns pilotos com bastante experiência no Ba 65 bis, adquirida em sete meses de treino, seguidos de estágio, no 5º Stormo da Regia Aeronautica, nunca foi estimado pelos pilotos devido às suas más qualidades de voo e pouca fiabilidade do motor. Desta forma, foi com grande alívio que, quando um violento ciclone assolou a região de Lisboa em Fevereiro de 1941, as tripulações tomaram conhecimento que o telhado do hangar tinha desabado, destruindo os Breda Ba 65 bis. Na curta vida de dois anos em Portugal, este aviões voaram poucas horas, de forma irregular. Estavam pintados em verde-azeitona nas superfícies superiores e cinzento-claro nas inferiores. A Cruz de Cristo, sobre círculo branco, encontrava-se pintada em ambos os lados das asas. O rectângulo da bandeira nacional, com escudo, pintado no leme de direcção. A matrícula foi aplicada nos lados da fuselagem, em algarismos brancos e na parte inferior das asas, em algarismos pretos, entre a insígnia e o trem de aterragem.http://altimagem.blogspot.pt/2012/12/55-breda-ba-65.html
Provavelmente este vídeo já é conhecido de alguns. Caso não seja, aqui fica para matar saudades dos Fiat e não só. //www.youtube.com/watch?v=qcZrNr6PHQ0
F16 sim é, até porque os devemos despachar, assim como penso era o plano para os Alpha, mas os G91 ficaram cá e eram tantos, não compreendo, havia o know how, tudo.
Citação de: MATRA em Dezembro 03, 2019, 05:07:23 pmF16 sim é, até porque os devemos despachar, assim como penso era o plano para os Alpha, mas os G91 ficaram cá e eram tantos, não compreendo, havia o know how, tudo.Mas se nem temos guito para manter os F-16 a voar quanto mais para manter peças de museu.