Pereira, meu reles republicano, como tu me percebes!
Agora os putos têm o mundo e mais o outro à sua disposição - coisa que não tive na idade deles, em que a informação sobre quase tudo era escassa e muito desactualizada. Além disso, podem contactar com pessoas de qualidade com a maior das facilidades, oportunidade que também não tive e que me dificultou a minha progressão no conhecimento das coisas. Meus meninos: além da informação que se pode obter sobre isto ou aquilo, há também que aprender que há várias maneiras de ver as coisas, de se encarar a realidade!
- E apesar disso, esses merdas de cristas e calças descaídas, além de não aprender um quercus do que muitos de nós aqui GRATUITAMENTE PARTILHAMOS (julgam que as coisas não custam???) - e repetidamente, por Deus! - ainda nos vêm dar lições!
Depois, também há problemáticas que me eram caras e que agora pouco ou nada significam para mim, por ter começado a encarar a realidade de maneira diferente. Quando se mexem nas fundações a construção tende a cair.
A minha presente preocupação é alertar as pessoas para a necessidade de estarem a tentas a certos factores e eventos que afectam ou afectarão as suas vidas... pessoais.
Porque entendo que há coisas que estão definitivamente perdidas, por a maioria das pessoas parecer abominar o pensamento, ainda para mais as que têm tempo de virem para
fora.
Brincadeiras à parte, eu não me considero nada de especial, mas por aquilo que vejo e vivo é muito difícil não se julgar um gnóstico, como diria o Padre Rojão.
Sinceramente, sinto-me cada vez mais num outro patamar. Acima ou abaixo, não interessa. Simplesmente num patamar diferente.
Vejam o seguinte: que povo é o nosso?
Será que o nosso povo tem consciência do que é, do seu ser?
Se tem consciência do que é, terá consciência do que não quer ser, e do que ameaça a sua existência?
Saberá o que ameaça a sua existência?
Quererá saber?
Se não, porquê?
Ou seja, a ideia de uma Defesa, implica saber o que há a defender. Depois de saber o que há a defender, é preciso conhecer as ameaças.
(os putos que chegaram até aqui devem ter ido agora ver a Lua Vermelha).
E aqui há uma imensa vontade de falar de brinquedos, de gente fardada sempre "muito competente" e "dedicada à Nação" que cumpre as ordens de gente escolhida por gente que não a conhece e que não se conhece. E que disso não se importa. Ou seja, irrelevâncias que nos transcendem.
Mas que também podem ser discutidas, atenção!
Mas não é por isso que não deixam de ser irrelevâncias.
A meu ver, a mais importante batalha é pessoal, é travada individualmente e é cultural. O resto vem depois. Muito depois.
Como é sabido, eu gosto muito de fisgas mas já não consigo vislumbrar qualquer importância que elas podem ter sem primeiro se encarar a questão cultural.
E é também a questão cultural que por si só me deixa bastante desanimado e mais preocupado em "salvar almas" individualmente (a começar pela minha) e só aquelas que estiverem preparadas.
As restantes que dêem à perna, se quiserem.