Notícias do Exército Espanhol

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Menacho

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João Oliveira Silva

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« Responder #781 em: Junho 24, 2009, 12:19:20 am »
Menacho:

Há coisas que eu não entendo, deste lado e desse lado da fronteira.
Pois bem:

Ponto um)

eu entendo que exista um corpo ou unidade militar, constituida por militares e com veículos militares, que perante uma situação de protecção civil demasiado grave, situação esta que esteja a deixar as forças normais da protecção civil ( bombeiros, polícia, hospitais, etç ) no limite do esforço exígivel, vá em reforço a essas forças, ainda antes da cooperação internacional.
Óbviamente que esse corpo ou unidade tem pessoal, equipamento e viaturas adaptadas a várias tarefas com componente militar mas que, nesse caso, são utilizáveis em protecção civil.
A coisa é grave, aciona-se mais meios, continua grave e começam a escassear os meios por cansaço e excesso de esforço, vamos ao universo militar, sem tirar nem pôr. A partir daí pedimos ajuda ao abrigo dos protocolos internacionais, isto é, hoje alguém nos ajudará a amanhã seremos nós a ajudar quem ontem nos ajudou.
 
Ponto dois)

Em termos de utilização militar, não vejo qualquer utilidade militar para os camiões encarnados cujas fotografias postas. Não vejo e tenho dúvidas que haja, exceptuando o combate a incêndios.
São veículos de bombeiros tal e qual como há outros em espanha e em portugal.
Por exemplo este, de entre muitas centenas:



Ponto três)

Pois bem. Se são viaturas de bombeiros porque não são entregues a corpos de bombeiros? os corpos de bombeiros poderão dar mais e melhor utilização a viaturas de combate a incêndios que os militares, ou não será? Ou será que os corpos de bombeiros espanhois já estão tão bem equipados, com viaturas suficientes ou até em excesso, que o estado espanhol resolveu criar uma reserva extra na dependência militar?
Pela minha experiência pessoal já vi alguns quarteis de bombeiros em grande parte da espanha, mas sobretudo na galiza, e a quantidade de veículos que guardavam era muita escassa e a qualidade também tinha de tudo, maus e bons, pelo que disto percebo.

Ponto quatro)

Lembro-me que há dois ou três anos, os bombeiros espanhois foram alvo de criticas na imprensa pela sua ineficácia em vários incêndios florestais mas sobretudo num que se tornou enorme e que atingiu um parque de campismo ( ?? ) e que resultou na morte de bastantes civis.
Será que a espanha, ao contrário de fortalecer o que é fraco nos corpos de bombeiros, está a optar pela via soviética: não funciona, falhou, passa ao regime militar e tem que funcionar.

Eu não entendo.
Se os bombeiros falharam há que ver o porquê? Se é falta de material, compete ao estado assumir que vai fornecer esse material. Não é comprando o material necessário e mantendo-o na esfera militar que resolve a questão.
Ou será que a população fica mais descansada se forem os militares a tomar conta da protecção civil? não me parece, porque creio que também não vai funcionar.

Pois bem. Entendo muito bem que em caso de inundações os fuzileiros colaborem com os corpos de bombeiros. É uma extensão da sua actividade normal. Entendo que em situações para além do normal os helicópteros da força aérea reforcem os helicópteros da protecção civil ou da emergência médica. Entendo que as unidades militares façam vigilância da floresta, reforçando as unidades da guarda, quer como prevenção quer como salvaguarda dos bens que restem em zonas de calamidade. Entendo que as unidades de saúde militar reforcem a protecção civil sempre que se justificar ( terramotos, acidentes muito graves, etç ). Pouco mais do que isto entendo.

Quanto a mim estas viaturas encarnadas fazem mais falta aos corpos de bombeiros espanhois que aos militares de espanha.

Pensando assim, qualquer dia os bombeiros são responsáveis pela defesa antiaérea e os militares pelo combate aos incêndios florestais.

Cumprimentos,
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #782 em: Junho 24, 2009, 12:38:22 am »
João, compreendo perfeitamente o que estás a dizer e concordo em parte, mas não te esqueças que em Portugal temos a GNR com GIPS.

 :arrow: http://gnr-gips.org/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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João Oliveira Silva

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« Responder #783 em: Junho 24, 2009, 12:40:32 am »
Ok, cabeça de martelo.

Por isso é que:
Citar
Há coisas que eu não entendo, deste lado e desse lado da fronteira.


Cumprimentos,
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #784 em: Junho 24, 2009, 12:44:14 am »
:wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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nestor

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« Responder #785 em: Junho 24, 2009, 03:01:42 am »
En los grandes incendios y catastrofes siempre se requiere al Ejercito como elemento de apoyo, con el inconveniente de que, hasta ahora,  han sido soldados sin ninguna experiencia, con relativa eficacia y bastente peligro para su integridad.

La UME no pretende hacer el trabajo de los cuerpos civiles de emergencia, sino apoyarlos pero de una forma eficaz mediante sus propios medios y con personal adiestrado.

Creo que una dotacion de la UME es mas eficaz en ese sentido que 500 soldados con una rama extinguiendo un incendio.

Saludos.
 

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old

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« Responder #786 em: Junho 24, 2009, 12:28:14 pm »
La UME no esta solo para apagar incendios.Que tengan unos pocos camiones de bomberos es lo de menos y sirve para cubrir expediente.



Es una expecie de cuerpo de apoyo, por ejemplo

La UME dispone de  Nodos Desplegables con capacidad de acceso
al Sistema Español de Comunicaciones Militares por Satélites,en caso de fallo total en las comunicaciones.

Dispone de una unidad de riesgos tecnologicos, de emergencias NBQ, de proteccion armada de areas afectadas
etc etc etc. Se especializan en esas areas que no tendran que hacer otras unidades pudiendose distribuir mejor las labores del ejercito.

Y eso..si tiene utilidad militar real
 

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Menacho

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« Responder #787 em: Junho 24, 2009, 04:20:56 pm »
Como bien dice Nestor, al idea de la UME es apoyar a las fuerzas existentes de Bomberos, Policias y Proteccion Civil existentes, cuando la magnitud de los incendios, inundaciones o cualquier tipo de catastrofes supere a los medios de una zona en concreto.

Por desgracia, como ya se vio en el pasado, cuando los grandes incendios de Portugal, los medios de bomberos espanhois, no pudieron entrar en Portugal a empezar a combatirlos, hubo que esperar a que las llamas entraran en territorio espanhol para hacerlo, y ya era muito tarde.

Pues eso pasa tambien dentro de Espanha, hay diversas comunidades, competencias, y fallos, y eso es lo que quiere evitar la UME, reforzando en el punto necesario con gran cantidad de homes y maquinas.

Para ello se ha aprovechado la logistica militar, su cadena de mando, sus homes, y se le ha dotado en vez de carros de combate, de camioes de bombero, quitanieves, bulldozers, etc.

Es discutible si es un acierto su creacion o no, eso no lo discuto..........pero el caso es que ahi esta.
 

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Lancero

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« Responder #788 em: Junho 24, 2009, 04:29:51 pm »
Citação de: "Menacho"
Por desgracia, como ya se vio en el pasado, cuando los grandes incendios de Portugal, los medios de bomberos espanhois, no pudieron entrar en Portugal a empezar a combatirlos, hubo que esperar a que las llamas entraran en territorio espanhol para hacerlo, y ya era muito tarde.


Só se não quiseram. Existe um acordo para uma "zona de intervenção mútua fronteiriça" - actualmente acho que está nos 15 kms mas a ideia é alargá-la - que permite que os meios espanhóis entrem em Portugal e vice-versa.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Menacho

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« Responder #789 em: Junho 24, 2009, 04:35:43 pm »
A mi me lo dijo un familiar, bombeiro forestal, de que Portugal, nego expresamente la entrada de medios espanhois, ya que segun ellos tenian controlado el incendio.

El incendio entro a Espanha por Valencia de Alcantara totalmente descontrolado quemando miles de Hectareas de bosques y pinares.

Hablo de hace 4 o 5 años.
 

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Menacho

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« Responder #790 em: Junho 24, 2009, 04:45:50 pm »
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #791 em: Junho 24, 2009, 05:05:45 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "Menacho"
Por desgracia, como ya se vio en el pasado, cuando los grandes incendios de Portugal, los medios de bomberos espanhois, no pudieron entrar en Portugal a empezar a combatirlos, hubo que esperar a que las llamas entraran en territorio espanhol para hacerlo, y ya era muito tarde.

Só se não quiseram. Existe um acordo para uma "zona de intervenção mútua fronteiriça" - actualmente acho que está nos 15 kms mas a ideia é alargá-la - que permite que os meios espanhóis entrem em Portugal e vice-versa.


Salvo erro o GIPS da GNR já actuou na Galiza.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Menacho

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« Responder #792 em: Junho 24, 2009, 06:18:16 pm »
Pois eso esta muito ben, el fogo no entiende de fronteras, un pino ardera aqui o en Portugal......y esta muito ben que os medios espanhois ayuden a Portugal y al reves.
 

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Lancero

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« Responder #793 em: Junho 24, 2009, 06:23:11 pm »
Citação de: "Menacho"
A mi me lo dijo un familiar, bombeiro forestal, de que Portugal, nego expresamente la entrada de medios espanhois, ya que segun ellos tenian controlado el incendio.

El incendio entro a Espanha por Valencia de Alcantara totalmente descontrolado quemando miles de Hectareas de bosques y pinares.

Hablo de hace 4 o 5 años.


Falei na generalidade. O caso concreto faço uma ideia do incêndio que foi (Castelo de Vide em 2003?) mas desconheço os pormenores.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #794 em: Junho 24, 2009, 06:40:48 pm »
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Es discutible si es un acierto su creacion o no, eso no lo discuto..........pero el caso es que ahi esta.
Menacho: obrigado pela resposta. Registo esta parte final.
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Salvo erro o GIPS da GNR já actuou na Galiza.

Não foram só os GIPS. Foi um grupo completo.
Ver notícia aqui:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1266634&idCanal=90
Esta cooperação creio que têm sido regular, nomeadamente no envio de meios aéreos portugueses para espanha, frança, grécia e itália. Também sempre que precisamos estes países tem-nos ajudado e lembro-me que também a alemanha nos ajudou com helicópteros PUMA e marrocos com C-130.
Lembro-me de há uns 4 ou 5 anos um avião português de combate a incêndios cair, creio que na catalunha, matando os 3 tripulantes.
Cumprimentos,