Pedro:
O P. Monteiro por engano apagou a mensagem.
Mas aqui vai a minha opinião:
Se houvesse uma necessidade extrema, como referiu o Papatango, até poderiamos colocar os nossos projectistas a desenhar uma viatura, e as nossas fábricas a montá-lo, e ainda assim teriamos que importar as motorizações e sistemas de armas, electronica, etc.
Ora o mercado interno português é curto de mais para investir numa viatura nacional.
E muito menos um MBT (carro de lagartas - vulgo "tanque").
No passado já construímos camiões em Portugal (os Berliet e também os jipes UMM, mas tratavam-se de viatutas tácticas e de apoio.
Quanto a carros de combate, o que estará contratado é que grande parte dos PandurII (e tratam,-se de blindados de rodas) venham ser contruídos em Portugal pelo menos numa percentagem significativa, e pelo menos o anterior MDN afirmou que poderia haver a possibilidade de procurar exportar viaturas cá construidas pela Steyr para exportação, e ele até referiu o mercado dos PALOP's.
Mas não me parece que neste momento fosse vantajoso para Portugal desenvolver e contruir uma viatura própria, quando o Estado apenas tem interesse em adquirir um nº inferior a 300 unidades.
Porque, como referia atrás, o nosso mercado interno é curto para esse investimento.
O mesmo se passa com grandes plataformas navais, como fragatas.
Nós até poderiamos construir o casco, mas pouco mais que isso, a menos que se tratasse de uma participação portuguesa num projecto multinacional.