Proteção balística da Sonae Capital Industrials chega ao BrasilA Beyond Composite, que foi recentemente adquirida pela “holding” da família Azevedo, abre as portas da América Latina para fornecer a sua tecnologia de proteção balística para aplicação em veículos militares, helicópteros, drones, lanchas e navios, assim como nos soldados.

Meia dúzia de semanas depois de ter anunciado a compra de uma participação maioritária na Beyond Composite, a Sonae Capital industrials (SC Industrials) avança que a sua especialista no desenvolvimento e produção de materiais compósitos avançados firmou uma parceria com um colosso industrial brasileiro para a disponibilização da sua tecnologia "made in" Vila Nova de Gaia de proteção balística Compactshield no Brasil.
A parceria com a brasileira Protecta "vai permitir acelerar o crescimento e internacionalização da Beyond Composite, prevendo a possibilidade de abordar outros mercados da América Latina", avança a empresa portuguesa, esta terça-feira, 22 de abril, em comunicado.
A Protecta é uma empresa estratégica de Defesa no Brasil, que se apresenta como líder de mercado no segmento de coletes balísticos, ocupando um lugar de destaque no de blindagem de veículos, por exemplo.
"Esta parceria é um reconhecimento do trabalho de investigação e desenvolvimento realizado pela equipa da Beyond Composite, que nos permitiu criar uma tecnologia inovadora de proteção de pessoas e bens. A Protecta vai abrir-nos as portas o mercado brasileiro, levando a nossa solução de defesa e proteção Compactshield a um número crescente de pessoas e bens", enfatiza Fernando Cunha.
No âmbito da parceria, a Beyond Composite vai fornecer a sua tecnologia de proteção balística para aplicação em plataformas terrestres (veículos militares), aéreas (helicópteros e drones) e marítimas (lanchas e navios).
"O acordo prevê também a proteção pessoal dos soldados, prevendo-se o desenvolvimento de placas para coletes balísticos, capacetes e escudos", detalha a empresa.
A Beyond Composite tem atualmente "mais de duas dezenas de colaboradores e uma equipa de investigação e desenvolvimento composta por profissionais altamente qualificados", fechou o último exercício com uma faturação "superior a um milhão de euros", tendo os mercados internacionais gerado "mais de 90%" das suas receitas.
A SC Industrials, que agrega os ativos industriais das antigas Sonae Capital e Sonae Indústria, é detida pela Efanor, "holding" da família de Belmiro de Azevedo.
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