Nova lei da Nacionalidade

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NVF

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« Responder #45 em: Fevereiro 28, 2006, 01:10:37 am »
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Por acaso acho que ninguém aqui referiu propositadamente os negros.
Mas já que estamos nessa "onda", os imigrantes chineses integraram-se.
Dos individuos de raça indiana ninguém ouve falar. Ou seja, integraram-se.

A maior parte dos imigrantes de Leste e brasileiros, integram-se.

Por que não os africanos????


Caro Luis Filipe,

Eu diria que e' uma questao de numero — a comunidade negra e', de longe, a maior entre as varias comunidades estrangeiras em Portugal.

Os chineses sao de primeira geracao e em pequeno numero. E' um facto que nas noticias nunca sao referidos crimes cometidos por chineses. No entanto, a acreditar nos mentecaptos que alimentam o terror da invasao dos estrangeiros, os chineses usam os cadaveres dos seus familiares para fazer chop suey  :)

Os indianos sao das comunidades mais fechadas. Nao so' se autoexcluem, como, entre si, excluem os membros das castas mais baixas. E' muito raro estarem associados a actos criminosos. Nao esquecer, no entanto, que no ano passado um perigoso terrorista indiano foi detido em PT.

Se ler as noticias, muitos crimes sao atribuidos a brasileiros e europeus de leste — a maioria relacionados com prostituicao e imigracao ilegal, mas tambem encontra noticias de crimes violentos, ou ate' extremamente violentos.

E depois ha' sempre os ciganos. Muitos estao de facto ligados a actividades ilicitas que vao desde a contrafaccao, ao trafico de droga e 'a criminalidade violenta. Todavia, sempre que penso em crime e ciganos, ocorre-me que, quando era puto, todos os assaltos no meu bairro eram atribuidos a ciganos. Isto porque havia alguns bairros de barracas perto de mim (na zona do aeroporto de LX), de onde provinham os assaltantes. O curioso e' que a esmagadora maioria dos habitantes desses bairros de barracas nem sequer eram ciganos — alias, os grupos de assaltantes eram mistos mas os ciganos eram francamente minoritarios.

Enfim, o desabafo ja' vai longo.

Cumprimentos.
Talent de ne rien faire
 

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JoseMFernandes

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« Responder #46 em: Fevereiro 28, 2006, 10:07:22 am »
Marauder
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.....então...não fomos nós...brava cultura e nação portuguesa que iniciou a escravatura?


Para sermos rigorosos, e sem querer defender especialmente Portugal, foi no TRAFICO TRANSATLANTICO onde efectivamente o nosso pais teve um papel  tristemente relevante.
A historia da escravatura confunde-se com a historia da humanidade, a que nenhuma civilizaçao, povo ou grande império escapou.Desde a China, Mesopotamia, India, o antigo Egipto, a florescente e cultural Grécia, Roma e seu Império...  e tomando por vezes outras feiçoes (como a servidao na Europa Medieval)  prolongou-se até aos dias de hoje, mesmo se em casos muito limitados.
Referindo-nos mais especificamente a Africa, na época 'moderna' existiram basicamente tres mercados esclavagistas: no interior africano e regiao subsariana - Médio-Oriente e Magrebe - e por ultimo  América.
O tipo de escravos também variava, pois nalguns casos chegava a haver mais procura de mulheres (nao apenas como domésticas e esposas, mas como melhores  trabalhadoras que eram consideradas em relaçao aos homens em certas sociedades africanas), outros eram escolhidos para funçoes 'guerreiras', o mercado americano mais 'generalista'... etc.
Como é sabido a chegada dos portugueses as costas africanas, (e ja antes ao Norte de Africa, de onde eram originarios muitos ataques de piratas as costas portuguesas para obter escravos com destino ao Oriente)  veio alterar a relaçao de forças na Africa Ocidental, cujo comércio desde ouro a escravos estava na mao de muçulmannos (o importante reino do Mali que abrangia até a actual Gambia, era governado por muçulmanos desde fins do séc XIII e detinha um poder economico e estratégico consideravel  na regiao).O que se passa a seguir, com as viagens transatlanticas portuguesas e espanholas é conhecido, tal como a curiosa, por excepcional, interdiçao de escravatura para os indios ( declaraçao de Las Casas de 1514;bula do papa Julio III em 1537; liberdaçao de todos os escravos das Indias Ocidentais por Carlos V em 1550; interdiçao de escravidao para os indios pelo nosso rei D.Sebastiao em 1570).
A escravatura diz respeito a todos, em termos historicos e nao vale a pena dissimular responsabilidades ou assumir culpas exclusivas.Sao paginas tristes e terriveis (eu diria mesmo aos nossos olhos de hoje sao infames) da historia da Humanidade, e que todos devemos avaliar.
Desculpe esta breve intervençao, que  sai do tema do topico.
Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #47 em: Fevereiro 28, 2006, 11:46:13 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Marauder escreveu

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Raro é o caso da pessoa que vem para cá com a ideia primária de se dedicar ao crime. Este surge por outros factores, como o desemprego. O problema em Portugal a meu ver surge dos filhos dos imigrantes. Os imigrantes em sim tendem a ser pessoas que vem para trabalhar, que conhecem a realidade do seu país natal e que estão neste país para trabalhar. Já os filhos, através da exclusão social, tem que roubar para poder comprar o belo do tenni da Nike, ou o casaco FUBU. Se passarem pelo metro do Alto dos Moinhos em Lisboa consegue-se os ver por ali à espera da proxima vitima. Felizmente eu vivo no bairro próximo que também está dentro dessa paróplia, e SEI QUE O CRIME NÃO PROVEM APENAS DOS IMIGRANTES!

Quase de acordo consigo, menos na parte da exclusão social. Eles, os filhos e netos (estou a falar de 60%) auto-excluem-se.É muito mais fácil do que estudar e trabalhar.


    Caro Luis Filipe Silva, eu concordo consigo, eles auto-excludem-se também. A coisa (texto) já ia longa e houve argumentos que não referi ou falei muito ao de leve, como o factor histórico da ligação de Portugal e África.

     A meu ver a integração social é que uma nova utopia nas sociedades..mas que é alcansável, se olharmos por exemplo a certas comunidades aqui e noutros países. Para que ocorra penso que deve haver esforço das duas partes, o estado deve facilitara integração e os imigrantes devem fazer um esforço para se integrarem. E neste aspecto é a meu ver mais a parte dos imigrantes que falha. Na realidade não podemos chamar imigrantes, porque a geração que realmente causa sarilho é os filhos dos emigrantes, logo estrangeiros não portugueses.
     A nova lei não vai acabar com nada, é mas é um passo a reduzir a desproporção de estrangeiros que existem cá, muitos secalhar já mais portugueses que portugueses propriamente ditos. Eu não apoio tratamento diferente para imigrantes e portugueses, quer na atribuição de subsidios ou etc. Devem ser tratados de forma igual (excepto claro nas partes em que os portugueses tem direitos extra como é claro, eleições, participação nas FA etc). Eu também não vejo a nova lei como a caixa de Pandora que vai criar uma situação parecida com a da França. Com a lei ou sem lei , se está destinado para acontecer algo como aconteceu em França, não é esta mudança de lei que irá alterar algo.

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     Eu pessoalmente apoio leis mais duras. Quando falo com meus amigos e fico a saber que em paises como Grécia e Itália os criminosos podem ser condenados a penas perpétuas....e muitas vezes a por exemplo 3 penas perpetuas, e penso em Portugal fico espantado. Alguem sabe qual é a pena máxima cá em Portugal? É que tive a tentar descubrir isso no outro dia, e na internet não consegui nada. A verdade é que acho que a pena mais alta que alguma vez houvi na televisão foi algo como 30 ou 40 anos.
     E a juventude, tuga ou não-tuga, como o caso do Porto.....eles roubam e matam como gente adulta, mas no fim vão para colégios internos que deixam muito a desejar, onde não aprendem nada. Na realidade muita dessa malta limita-se a andar a saltar de instituição em instituição, e após 16 anos de prisão em prisão. Claro que isto cometendo muitos crimes nos supostos intervalos. Não haverá razão legal para criar uma lei mais forte? Eu não vejo porque é que essa malta não pode ficar em colegios internos/etc até aos 16 anos e depois ainda cumprir anos na prisão.
 
     Acho que deve haver um endurecimento da lei, não por causa dos imigrantes, mas por causa dos criminosos. E porque não uma clausula de perda de nacionalidade? Agora já estou a avançar perante terreno não muito seguro, mas porque até compreendo a visão mais nacionalista e etc, se..realmente eles não fazem nada de produtivo aqui, porque não criar uma "ameaça" à sua boa vida....se cometem crimes ...podem perder a nacionalidade portuguesa (relativamente aos estrangeiros é claro). É claro que os partidos de esquerda cairiam sobre esta clausula como cães sobre os ossso..

     Penso que existirá sempre um passo a dar pelo outro lado, a comunidade estrangeira tem que fazer um esforço para se integrar....caso não faça...podemos os tentar civilizar, atraves de educação e outros programas...senão...terão sempre a prisão.....e a minha ideia radical do não poderem ganhar nacionalidade ou mesmo a perderem, se entretanto tiverem sido "nacionalizados".

   Claro que também se pode criar um meio termo, talvez um requisito melhor.....mais similar ao alemão mas com 1 alteração (ou talvez o alemão também tenha e eu não saiba). É trabalhar 8 anos e somente em caso de cadastro limpo ser elegivel para ser naturalizado).

   Cumprimentos

 ps: hoje andei com espirito criativo, portanto é normal que estas ideias sejam mais criticáveis :wink:
 

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Azraael

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« Responder #48 em: Fevereiro 28, 2006, 12:21:18 pm »
Citação de: "Marauder"
Alguem sabe qual é a pena máxima cá em Portugal?

Tenho ideia que o chamdo cumulo juridio, a pena maxima total a que alguem pode ser condenado num unico julgamento e' de 25 anos.
 

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Pantera

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« Responder #49 em: Fevereiro 28, 2006, 07:45:15 pm »
Citação de: "Azraael"
Citação de: "Marauder"
Alguem sabe qual é a pena máxima cá em Portugal?
Tenho ideia que o chamdo cumulo juridio, a pena maxima total a que alguem pode ser condenado num unico julgamento e' de 25 anos.


exacto,mas o máximo que podes estar preso é 20 anos,e não 25.

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NotePad

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« Responder #50 em: Março 01, 2006, 12:01:08 am »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:51:48 am por NotePad »
 

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Pantera

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« Responder #51 em: Março 01, 2006, 09:29:16 am »
Citação de: "NotePad"
Não o maximo que podes estar preso é 25 anos o mesmo a que podes ser condenado.

a nao ser que a lei tenha mudado antigamente era assim :?

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Marauder

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« Responder #52 em: Março 01, 2006, 09:50:42 am »
Era mas é passar o máximo para 50 e extender os anos dos outros crimes para que a malta pense bem 2 vezes antes de fazer a porcaria que faz!!!
 

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14_NS_88

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« Responder #53 em: Março 01, 2006, 06:08:18 pm »
Citação de: "papatango"
Se a imigração está relacionada com a crise, não entendo como é que os espanhóis têm taxas de crescimento económico muito mais altas que as nossas e mais altas que a média europeia.

Eu não falei em taxa de crescimento economico (essa, de facto não é afectada pela imigração). Mas achas mesmo que a taxa de crescimento economico traduz verdadeiramente a qualidade de vida da população?


Citação de: "Azraael"
Legalmente e racionalmente...

Digo-te o que me dizes a mim: És livre de acreditares no que quiseres... isso nao altera a realidade.



Citação de: "Azraael"
No entanto ainda estou para ver um jornal com a seccao de oferta de empregos vazia. A mim parece-me que trabalho nao falta... faltam e' tachos.

Essas ofertas dos jornais pedem pessoas dentro de parametros muito especificos, ou então são empregos precarios. Ou achas que as pessoas perdem as suas casas porque não estão dispostas a trabalhar?

Citação de: "ACIME"
O passo seguinte foi aplicar a estrutura de uma população a outra, neutralizando assim o efeito de variáveis terceiras sobre o indicador que se pretende comparar, nomeadamente a taxa bruta de criminalidade (número de condenações por mil indivíduos). O resultado foram 7‰ para os portugueses e 11‰ para os estrangeiros. De seguida, apurámos qual seria a taxa bruta de criminalidade dos portugueses caso a estrutura desta população, em termos de sexo, idade e condição perante o trabalho fosse idêntica à dos estrangeiros. Uma vez aplicadas aos portugueses uma masculinidade e uma juventude similares às dos estrangeiros, a taxa bruta de criminalidade dos nacionais ascende a 10‰ e, se tivermos em conta a condição perante o trabalho, atinge mesmo os 11‰, ou seja, a virtual paridade com os estrangeiros. A maior criminalidade dos estrangeiros face aos portugueses revela-se assim ilusória, esbatendo-se à medida que vamos controlando o efeito de variáveis que, essas sim, têm uma relação real com o fenómeno da criminalidade.

Citações do site do Acime? Isso é como perguntar a um advogado de defesa se o cliente dele devia ou não ser condenado.


Citação de: "Azraael"
A minha identidade... e' minha. Fui eu que a construi e sou eu que a mantenho. Ninguem a nao ser eu a pode por em "risco"... ou sera que baseias aquilo com que te identificas no que as pessoas que te rodeia pensam ou fazem?

Cada povo tem a sua identidade. Experimente comparar, por exemplo, um português com um japonês. Para além das obvias diferenças fisicas, vais encontrar diferenças culturais, de mentalidade etc. Essa identidade, afecta a tua maneira de ser e a forma de pensares, mesmo sem te aperceberes disso.


Citação de: "Azraael"
LOL

Não viste as imagens de certeza. Se tivesses visto, não achavas piada.

Citação de: "Marauder"
Era mas é passar o máximo para 50 e extender os anos dos outros crimes para que a malta pense bem 2 vezes antes de fazer a porcaria que faz!!!


Diria mais, há certos crimes (pedofilia, violação...), que na mina opnião, era pena de morte
 

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Marauder

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« Responder #54 em: Março 01, 2006, 07:19:50 pm »
Citação de: "14_NS_88"

Citação de: "Marauder"
Era mas é passar o máximo para 50 e extender os anos dos outros crimes para que a malta pense bem 2 vezes antes de fazer a porcaria que faz!!!

Diria mais, há certos crimes (pedofilia, violação...), que na mina opnião, era pena de morte


    É verdade que há com cada crime que me fazem pensar o mesmo para certas pessoas. No entanto a pena de morte envolve outros aspectos, que, fazem ser tão criticada pelo mundo.

    Eu próprio tive um pouco de dificuldade ao perceber o porqué da não aplicação da pena de morte em alguns casos. Felizmente um amigo meu fez-me relembrar algumas ideias que já tinha ouvido no passado, sendo ele um estudante de filosofia sabe do que fala.

 :arrow: Mais importante....o Estado fica de consciência tranquila.

  Eu no fundo apoio a pena capital para os crimes capitais, mas não tou a ver Portugal a passar de 25 anos para prisão perpétua nos proximos tempos infelizmente. Se passar para 50 já é um passo..

  Cumprimentos
 

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PereiraMarques

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« Responder #55 em: Março 01, 2006, 07:43:02 pm »
Salvo erro, penso que essa questão do limite de 25 anos está relacionada com o Direito Comunitário que proibe, o que eles consideram, "penas degradantes e desumanas"... :?

Em relação à Pena de Morte, os exemplos vindos dos Estados Unidos, em que a prova testemunhal pode ser suficiente para condenar à morte e o facto de que os avanços científicos na investigação criminal, nomeadamente o uso do ADN, tem demonstrado que vários inocentes foram condenados à morte e alguns executados, são esclarecedores...

No fundo o busílis da questão é que haverá sempre alguns casos em que não existe provas definitivas/irrefutáveis de que foi o indíviduo x ou y a cometer esse crime...e não se esqueçam que uma pena de prisão pode ser revogada mas, obviamente, uma execução judicial não é reversível...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Marauder

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« Responder #56 em: Março 01, 2006, 08:03:53 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Salvo erro, penso que essa questão do limite de 25 anos está relacionada com o Direito Comunitário que proibe, o que eles consideram, "penas degradantes e desumanas"... :wink:
 

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Azraael

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« Responder #57 em: Março 01, 2006, 08:24:12 pm »
Citação de: "14_NS_88"
Eu não falei em taxa de crescimento economico (essa, de facto não é afectada pela imigração). Mas achas mesmo que a taxa de crescimento economico traduz verdadeiramente a qualidade de vida da população?
E' um bom indicador da melhoria da qualidade de vida da populacao, apesar de, obviamente, uma taxa de crescimento economica elevada nao implica um alto nivel de qualidade de vida, apenas uma melhoria significativa dessa mesmo nivel.

Citação de: "14_NS_88"
Essas ofertas dos jornais pedem pessoas dentro de parametros muito especificos, ou então são empregos precarios. Ou achas que as pessoas perdem as suas casas porque não estão dispostas a trabalhar?
Nao seria o primeiro... nem haveria de ser o ultimo.
O que e' preferivel? Desemprego ou um emprego precario? Estar empregado impede que procures algo melhor? Mas porque e' que hei-de trabalhar se tenho o estado a sustentar-me? Deve saber tao bem nao fazer nada e receber o chequezinho ao fim do mes. :twisted: Dai dizer que nem para uns nem para outros. Quem quizer casa, que trabalhe para a pagar.

Citação de: "14_NS_88"
Citações do site do Acime? Isso é como perguntar a um advogado de defesa se o cliente dele devia ou não ser condenado.
E's livre de fazer as contas (ler o artigo inteiro tb ajudaria) e vais ver que chegas a mesma conclusao. Os dados estao disponiveis atraves do INE.

Citação de: "14_NS_88"
Cada povo tem a sua identidade. Experimente comparar, por exemplo, um português com um japonês. Para além das obvias diferenças fisicas, vais encontrar diferenças culturais, de mentalidade etc. Essa identidade, afecta a tua maneira de ser e a forma de pensares, mesmo sem te aperceberes disso.
Experimenta comparar um portugues com outro... tens diferencas culturais, mentalidades, etc...
Quando muito podes dizer que tens determinadas caracteristicas que sao mais comuns dentro de determinado grupo de pessoas, conforme as pessoas mudam, essas caracterisiticas mudam. O importante nao e' o que e' "comum" na populacao portuguesa, mas sim o que determinado individuo pensa ou faz... Estou-me marimbando para o que e' que um nazi (ou qq outra pessoa) pensa que faz parte do ser "portugues". Preocupa-me apenas o que eu sou e aquilo que quero ser, tudo o resto e' irrelevante. As pessoas julgam-se pelo que fazem, nao pelo "grupo" a que pertencem.
A cultura predominante num conjunto de pessoas (sejam elas portuguesas ou japonesas) varia com o tempo e de pessoa para pessoa. O que e' comum na populacao que vive em portugal hoje, nao e' o mesmo que era comum a 30, 100 ou 500 anos atras, nem sera o mesmo que sera comum daqui a 5, 10 ou 100 anos.

Citação de: "14_NS_88"
Não viste as imagens de certeza. Se tivesses visto, não achavas piada.

Mostra-mas...  (com a respectiva fonte a comprovar a autenticidade, claro).
 

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PereiraMarques

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« Responder #58 em: Março 01, 2006, 09:18:54 pm »
Citação de: "Marauder"
Em Itália e Grécia existe pena perpétua.

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In Greece, a "life term" lasts for 25 years, and one can apply for parole in 16 years. If sentenced to more than one life term, a person must serve at least 20 years before being eligible for parole. Other sentences will run concurrently, with 25-year terms being the maximum and with parole possible after three-fifths of this term are served.

In Italy, life imprisonment (ergastolo in Italian) has an indeterminate length. After 10 years the prisoner may be conceded permission for day work outside the prison (he must be back at night). After 26 years he may be paroled. It is not uncommon for people considered "socially dangerous" to serve 50 years or more. Terminally ill or old prisoners are usually sent to house confinement.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Life_imprisonment
 

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Marauder

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« Responder #59 em: Março 01, 2006, 09:24:03 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Marauder"
Em Itália e Grécia existe pena perpétua.

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In Greece, a "life term" lasts for 25 years, and one can apply for parole in 16 years. If sentenced to more than one life term, a person must serve at least 20 years before being eligible for parole. Other sentences will run concurrently, with 25-year terms being the maximum and with parole possible after three-fifths of this term are served.

In Italy, life imprisonment (ergastolo in Italian) has an indeterminate length. After 10 years the prisoner may be conceded permission for day work outside the prison (he must be back at night). After 26 years he may be paroled. It is not uncommon for people considered "socially dangerous" to serve 50 years or more. Terminally ill or old prisoners are usually sent to house confinement.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Life_imprisonment


  :cry:  problema que ocorre quando se assume que as outras pessoas nos transmitem dados correctos..mas o termo "life imprisonment" é enganador 8)