Que dia terrível deve ser para a guarnição do submarino.Descançe em paz!
O comendador Joe Berardo considera que a compra de submarinos, por parte de Portugal, é uma decisão que revela «falta de definição de prioridades, ainda mais incompreensível» num país, como o nosso, com «tanto desemprego».Portugal confronta-se com uma grave «falta de emprego», mas também se debate com salários de «400 e tal, 500 e 600 euros», que, afirma o coleccionador de arte, são valores que não «correspondem a um posto de trabalho, mas a um posto de sobrevivência».Joe Berardo, que falava hoje, à Lusa, em Sangalhos (Anadia), na Aliança Vinhos de Portugal, empresa de que é accionista maioritário, também critica a aquisição e manutenção de aviões para a Força Aérea Portuguesa (FAP).«Para que queremos os F16 e outros aviões de combate, se não temos dinheiro para as bombas?», questiona o comendador, considerando que, assim, estes aparelhos apenas servem para formação e treino.Faria mais sentido «mandar os militares da FAP para os EUA ou para outro país», para «se formarem e treinarem lá», defende, sublinhando que isso significaria uma redução de gastos, sem causar «qualquer prejuízo».Mas há outras «coisas de muito errado no nosso país», afirma Joe Berardo, recordando que Cavaco Silva, quando foi primeiro ministro, «a dada altura, pagava para arrancar videiras, pagava para não semear milho», enfim, «pagava para as pessoas não produzirem».Depois, prossegue o comendador, «veio Guterres, que dava dinheiro para as pessoas ficarem em casa». Há «algo de errado em Portugal», insiste.De todo o modo, Joe Berardo diz que, apesar de tudo, «há dezenas de países em piores condições do que Portugal», como, por exemplo, a Irlanda.Mas, adverte, «a Irlanda não está como está por causa do trabalho, está assim por causa da ganância do sistemas bancários, que investiram o dinheiro do povo em fundos tóxicos», denuncia.Sobre uma eventual intervenção do FMI (Fundo Monetário em Portugal) em Portugal, Berardo considera que «esse não será o maior mal».Mas a intervenção do FMI só acontecerá, acredita, se os portugueses «não se unirem em torno de objectivos comuns», para «o país dar um salto em frente» e ultrapassar a crise.Lusa / SOL
Será que não os podemos meter a todos num saco e manda-los ao mar??
Será que não os podemos meter a todos num saco e manda-los ao mar?? :twisted: :twisted: Citação de: "Turlu"1. Se não é para ter aviões, então para que vamos mandar pilotos treinar para os Estados Unidos? :!: CumprimentosMiguelEntão não paga?!!!! Paga lá agora....... O "óme" é um mãos largas
1. Se não é para ter aviões, então para que vamos mandar pilotos treinar para os Estados Unidos? :!: CumprimentosMiguel