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PereiraMarques

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« Responder #270 em: Maio 18, 2008, 04:20:04 pm »
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Equipamento militar - contas públicas em risco de derrapagem

Governo quer adiar segundo submarino

O Ministério da Defesa está em negociações com o German Submarine Consortium (GSC) para adiar a entrega de um submarino de Setembro de 2010 para o início de 2011. Com esta iniciativa, o Executivo de José Sócrates procura evitar que o custo financeiro da chegada dos dois navios em 2010, como está previsto, contribua para o aumento do défice orçamental de 0,4 por cento para 0,9 por cento.

Ao que o CM apurou, as negociações entre o Ministério da Defesa e o GSC já decorrem há algum tempo e resultam da obrigatoriedade,impostapelo Eurostat em 2006, de registar nas contasnacionaisacomprade equipamento militar no ano em que é feita a sua entrega física. Como o custo de 973 milhões de euros dos dois submarinos representa 0,5 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o registo contabilístico desta despesa num único ano traduz-se no aumento do défice orçamental em 0,5 por cento.

Por isso, em 2010, ano previsto para a entrega dos dois navios à Marinha, o défice das contas públicas irá disparar de 0,4 por cento, previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), para 0,9 por cento. Em contrapartida, uma entrega repartida dos dois navios por 2010 e 2011 permitirá amortecer o seu forte impacto financeiro em dois anos.

Com a economia portuguesa a evidenciar sérios sinais de abrandamento já no primeiro trimestre deste ano e o próprio Governo a rever em baixa o crescimento económico para 2010 e 2011, o adiamento da entrega de um submarino para 2011 adquire ainda mais importância. Só que, para que este adiamento seja uma realidade, o GSC quer, segundo fonte conhecedora do processo, "um milhão de euros para pagar despesas com amanutençãodosubmarino numa doca até ser entregue a Portugal, em 2011".

MINISTRO JÁ LANÇOU ALERTA

Os Ministérios das Finanças e da Defesa estudam em conjunto a forma de amortecer o impacto financeiro dos submarinos nas contas públicas. E Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, já expressou as suas preocupações no Parlamento: "Há dois submarinos que vamos ter de pagar. Não sei até que ponto não compromete esse desígnio de baixar os impostos."

Para já, o Estado ainda não gastou qualquer verba com os navios. Só quando estes forem entregues a Portugal é que o Governo começa a pagá-los ao sindicato bancário que financia a sua construção.

SAIBA MAIS

Aquisição Os submarinos foram adquiridos pelo Governo PSD-CDS, em Abril de 2004. Paulo Portas era ministro da Defesa e Manuela Ferreira Leite ministra das Finanças.

973 Milhões de euros é o custo dos dois submarinos.

1 Milhão de euros é a verba pedida pelo GSC para adiar a entrega de um submarino para 2011.

Sindicato bancário BES e Crédit Suisse constituem o sindicato bancário que financia a construção dos dois submarinos.

António Sérgio Azenha


 :arrow: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000011
 

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Cabecinhas

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« Responder #271 em: Maio 18, 2008, 06:10:45 pm »
Mais uma volta mais uma viagem...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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PedroM

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« Responder #272 em: Maio 18, 2008, 07:23:47 pm »
Não me parece grave que venha o 2º sub no ínicio de 2011 e não no fim de 2010.
No entanto cada vez mais me convenço que a decisão errada do Paulo Portas está afinal certíssima!
Embora me pareça que o Navpol deveria ser prioritário e a sua aquisição mais urgente que a dos submarinos, se não fora a decisão do Paulo Portas em 2004, nem daqui por 10 anos teriamos submarinos.
Escreveu-se direito por linhas tortas!
 

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luis filipe silva

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« Responder #273 em: Maio 18, 2008, 08:02:45 pm »
Caro PedroM
O problema para as contas dos politicos, é que vêm os dois no mesmo ano. Se viesse um em 2010 e outro em 2011 não havia problema.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Cabecinhas

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« Responder #274 em: Maio 18, 2008, 08:08:42 pm »
Citar
O problema para as contas dos politicos, é que vêm os dois no mesmo ano. Se viesse um em 2010 e outro em 2011 não havia problema.


Por essa ordem de ideiais em 2012 vem o NAVPOL, 2013 o 3º submarino, etc etc  :P
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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JLRC

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« Responder #275 em: Maio 18, 2008, 10:40:11 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
2013 o 3º submarino, etc etc  :rir:  :rir:  :rir:
 

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P44

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« Responder #276 em: Maio 19, 2008, 08:41:38 am »
:lol:

2012 0 Navpol

 :toto:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lancero

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« Responder #277 em: Maio 19, 2008, 12:52:49 pm »
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19 Maio 2008 - 00h30

Equipamento militar - Impacto do custo dos submarinos no défice orçamental em 2010

Defesa não negoceia

O Ministério da Defesa fez saber ontem que não está a negociar com o German Submarine Consortium (GSC) o adiamento da entrega de um dos navios de Setembro de 2010 para o início de 2011.


O Ministério de Nuno Severiano Teixeira diz que está sim a estudar uma solução que permita amortecer o impacto financeiro que o custo dos dois submarinos (973 milhões de euros) terá no défice orçamental em 2010, ano para o qual está prevista a entrega dos dois submergíveis a Portugal.

Em resposta à notícia do CM, o Ministério da Defesa, que não respondeu em tempo útil às questões enviadas pelo nosso jornal na sexta-feira, esclareceu ontem que "não está em negociações com o German Submarine Consortium (GSC) para adiar a entrega de um submarino de Setembro de 2010 para o início de 2011".

No entanto, o CM mantém o conteúdo da notícia, segundo a qual a negociação entre o Ministério da Defesa e o GSC tem em vista distribuir o forte impacto financeiro do custo dos submarinos nas contas públicas por 2010 e 2011 em vez de um único ano. A manter-se a entrega dos dois submarinos a Portugal em 2010, o défice orçamental aumentará de 0,4%, como está previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), para 0,9%.

O próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, admitiu recentemente na Assembleia da República que a despesa com os dois submarinos poderá colocar em causa a redução de impostos.

António Sérgio Azenha


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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FS

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Manutencao
« Responder #278 em: Maio 20, 2008, 02:01:44 pm »
Palavras de Melo Gomes, Chefe de Estado-Maior da Armada para o Correio da Manha:

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- Agora os submarinos. O ministro das Finanças lançou algumas críticas ao esforço financeiro, dando a entender que não seria uma prioridade. A opinião pública também não percebe o investimento. De uma vez por todas: porque é que os submarinos são importantes para a Marinha e para Portugal?

- A questão essencial que se põe em relação aos submarinos e da sua necessidade é primeiramente uma questão política.

- Política?

- Sim. É uma questão de querermos ou não conhecer o que se passa nas nossas águas. Quer na superfície, quer na profundidade. Dos potenciais adversários e até dos amigos. Essa questão é absolutamente crucial para um País marítimo.

- São essenciais para se conhecer o que se passa no mar?

- Exacto. Em tempo de paz, em tempo de crise e em tempo de conflito. Segunda questão: os submarinos, na minha perspectiva, vão ser meios, talvez os únicos meios, que tenham capacidade de dissuasão.

- Outra questão política?

- Política. Estas duas são questões políticas.

- São questões políticas que são contestadas por uma grande parte do poder político. Não é estranho?

- Vamos ver. Mas deixe-me falar-lhe na terceira questão: não estou preparado para empenhar uma força naval à distância perante um ambiente hostil ou potencialmente hostil sem ter uma cobertura de um submarino em apoio. Não se pode fazer. Nem nos litorais nem no alto mar.

- Nessas circunstâncias a Marinha ficaria impotente?

- Nessas circunstâncias a Marinha portuguesa seria uma Guarda Costeira pura e simples.

- Sem os submarinos seria uma Guarda Costeira?

- Uma Guarda Costeira pura e simples porque não tinha a capacidade, embora tivesse meios, não tinha a capacidade para os empregar no seu potencial. Ou seja, estávamos a desperdiçar recursos que investimos, designadamente em fragatas e reabastecedores de esquadras, mas de facto não os podíamos usar na medida de todas as suas potencialidades.

- Mas é um investimento muito grande para um País com fracos recursos.

- Eu reconheço que os submarinos são um meio caro. Não tenho nenhuma dúvida sobre. Agora há um balanço entre o que é necessário para o País, o que é que o País entende qual é a mais valia para a sua soberania que os submarinos lhe podem conferir e tudo o resto. Estou absolutamente convencido que esse balanço é positivo. Compreendo que em situações de aperto financeiro as questões sejam mais sublinhadas. Mas a questão para mim é uma questão de fundo.

- São os meios mais caros das Forças Armadas?

- Repare. Fala-se muito nos submarinos, mas os submarinos não é o sistema de forças mais caro que temos programado.

- Qual é?

- Eu não vou revelar qual é o mais caro, mas basta ir consultar a Lei de Programação Militar.

- Esta questão dos submarinos é demagógica?

- Toda a gente fala nos submarinos.

- É um tema fácil?

- Veja isto. O que acontece é que todas as Marinhas que não os têm querem-nos ter e aquelas que os têm não gostam que os outros os venham a ter porque são de facto meios que dão um poder aos Estados muito relevante no mar.

- Os contratos de manutenção dos submarinos estão ou não feitos?

- Nós, na Marinha, não temos a tradição de fazer contratos de manutenção, a não ser para aquilo que nós próprios não conseguimos manter. Nem fazemos contratos de manutenção para navios. Fazemos para pequenos coisas enquanto não adquirimos a tecnologia e a capacidade para fazermos nós as nossas próprias intervenções. Sempre foi assim.

- Para os submarinos também?

- É a mesma coisa. Igual. Nós, neste momento, temos cento e tal técnicos do Arsenal a trabalharem na Alemanha para se especializarem nos diversos sistemas dos submarinos. E esses técnicos vão ser capazes, como sempre foram, há muitos anos, de manter os nossos submarinos. Esse é um ponto completamente assente. Nós não compramos sistemas que não somos capazes de manter. Mais uma vez, uma Marinha não se pode improvisar.

 

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Cabecinhas

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« Responder #279 em: Maio 20, 2008, 02:13:42 pm »
:Soldado2:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Black

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« Responder #280 em: Maio 20, 2008, 02:21:06 pm »
Citar
- São os meios mais caros das Forças Armadas?

- Repare. Fala-se muito nos submarinos, mas os submarinos não é o sistema de forças mais caro que temos programado.

- Qual é?

- Eu não vou revelar qual é o mais caro, mas basta ir consultar a Lei de Programação Militar.


Alguem me pode dizer qual é?
 

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« Responder #281 em: Maio 20, 2008, 02:38:06 pm »
eu acho que é o mais caro, mas pelos vistos estou enganado :oops:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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luis filipe silva

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« Responder #282 em: Maio 20, 2008, 02:42:12 pm »
O mais caro é o staff do ministério da defesa. :twisted:
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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« Responder #283 em: Maio 20, 2008, 02:45:29 pm »
de repente lembrei-me....serão os NPOs?????? :shock:  :shock:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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nelson38899

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« Responder #284 em: Maio 20, 2008, 02:49:17 pm »
Só se for pelo aluguer do espaço nos estaleiros de viana do castelo em que os NPO está situados.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva