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luis filipe silva

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« Responder #1305 em: Agosto 24, 2009, 11:02:52 am »
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uma questão a quem souber.....

quando se fala nos 1200 M€ de contrapartidas, não estamos a falar de encomendas que o estado alemão ( ou privados ) ficaram de contratar com empresas portuguesas?

É sim senhor. Aliás isso já foi escrito aqui diversas vezes. Já entrou dinheiro para a Lisnave, maquinaria para o Arsenal e ENVC, encomendas
a algumas empresas de moldes, só que é um valor grande, e nem sempre há propostas de um lado e do outro.
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Luis Filipe Silva
 

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Feinwerkbau

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« Responder #1306 em: Agosto 24, 2009, 12:23:56 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
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uma questão a quem souber.....

quando se fala nos 1200 M€ de contrapartidas, não estamos a falar de encomendas que o estado alemão ( ou privados ) ficaram de contratar com empresas portuguesas?
É sim senhor. Aliás isso já foi escrito aqui diversas vezes. Já entrou dinheiro para a Lisnave, maquinaria para o Arsenal e ENVC, encomendas
a algumas empresas de moldes, só que é um valor grande, e nem sempre há propostas de um lado e do outro.


eu sei, só queria a confirmação de alguém mais reputado  :D  :twisted:
 

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luis filipe silva

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« Responder #1307 em: Agosto 24, 2009, 03:36:38 pm »
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da maneira que se tava a falar, ficava a ideia que o EP tinha contratado um negocio de 900 M€ com os alemães e que eles tinham ficado de mandar pra cá 1200 M€ em guito mais os 2 subs

É apenas a obrigação de comprar cá ou investir cá a verba das contrapartidas. Ninguém dá nada a ninguém. :lol:
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Luis Filipe Silva
 

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teXou

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« Responder #1308 em: Agosto 24, 2009, 05:30:26 pm »
Já se abordou ligeiramente o assunto.  nx2l1
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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AC

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« Responder #1309 em: Agosto 24, 2009, 06:33:34 pm »
Citação de: "Feinwerkbau"
uma questão a quem souber.....

quando se fala nos 1200 M€ de contrapartidas, não estamos a falar de encomendas que o estado alemão ( ou privados ) ficaram de contratar com empresas portuguesas?


Sim, essa é uma das formas que as contra-partidas podem assumir.
Também podem assumir outras, como formação, know how, etc.
Por exemplo, o projecto do NAVPOL.
 

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papatango

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« Responder #1310 em: Agosto 24, 2009, 08:18:05 pm »
Citação de: "Instrutor"
Citação de: "luis filipe silva"
O site do Papatango, embora seja A REFERENCIA dos sites de defesa em Portugal, tem falhas. É muito bom, mas não é uma referência oficial.

Tem algumas falhas mas não deixa de ser muito bom, contudo gostava que quem de direito actualiza-se mais os dados, por exemplo na página de Portugal os dados referentes aos meios materiais já estão desactualizados à séculos. :oops:  :oops:
? ? ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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SSK

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« Responder #1311 em: Agosto 24, 2009, 08:34:09 pm »
Citação de: "teXou"
Já se abordou ligeiramente o assunto.  nx2l1


Alguém bem informado qual é a utilidade  prática deste tipo de mísseis?
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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luis filipe silva

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« Responder #1312 em: Agosto 24, 2009, 08:57:58 pm »
SSK escreveu:
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Alguém bem informado qual é a utilidade prática deste tipo de mísseis?

Atingir os helicópteros navais indonésios? Afegãos?
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Luis Filipe Silva
 

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Instrutor

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« Responder #1313 em: Agosto 24, 2009, 09:33:34 pm »
Citação de: "papatango"
Citação de: "Instrutor"
Citação de: "luis filipe silva"
O site do Papatango, embora seja A REFERENCIA dos sites de defesa em Portugal, tem falhas. É muito bom, mas não é uma referência oficial.

Tem algumas falhas mas não deixa de ser muito bom, contudo gostava que quem de direito actualiza-se mais os dados, por exemplo na página de Portugal os dados referentes aos meios materiais já estão desactualizados à séculos. :oops:  :oops:
? ? ?


Provavelmente percebeu-me mal caro Papatango, antes de mais deixe-me que lhe diga que aprecio muito o seu site, e é lá que costumo tirar as minhas dúvidas, contudo penso por exemplo quando vou ao link da nossa FAP vejo ainda por 12 F-16 MLU e já existem mais alguns, por exemplo no Exercíto 8 Leopardos II A6 e ja cá estão 29, por exemplo na FAP ainda não estão lá os C295M embora ainda não constem na página da Força Aérea penso se não me engano ja estão em Portugal cerca de 3 ou 5 unidades. É a esses dados que me refiro, quando ao resto nada a dizer.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Instrutor

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« Responder #1314 em: Agosto 24, 2009, 09:36:43 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
SSK escreveu:
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Alguém bem informado qual é a utilidade prática deste tipo de mísseis?
Atingir os helicópteros navais indonésios? Afegãos?


Marroquinos :lol:  :lol:  já não é a primeira vez que lhe andamos com vontade de mandar um abaixo  :lol:

http://www.areamilitar.net/imprensa/imp ... ?nrnot=140
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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luis filipe silva

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« Responder #1315 em: Agosto 24, 2009, 10:10:02 pm »
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contudo penso por exemplo quando vou ao link da nossa FAP vejo ainda por 12 F-16 MLU e já existem mais alguns, por exemplo no Exercíto 8 Leopardos II A6 e ja cá estão 29, por exemplo na FAP ainda não estão lá os C295M embora ainda não constem na página da Força Aérea penso se não me engano ja estão em Portugal cerca de 3 ou 5 unidades. É a esses dados que me refiro, quando ao resto nada a dizer.

Normalmente o material só é mostrado quando é aceite pelo comprador.
Nessa altura é que pode constar do inventário. O que não quer dizer que não haja falhas nos respectivos sites.
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Luis Filipe Silva
 

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JMM

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« Responder #1316 em: Agosto 25, 2009, 01:02:37 am »
Citação de: "Instrutor"
Citação de: "luis filipe silva"
SSK escreveu:
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Alguém bem informado qual é a utilidade prática deste tipo de mísseis?
Atingir os helicópteros navais indonésios? Afegãos?

Marroquinos :lol:  :lol:  já não é a primeira vez que lhe andamos com vontade de mandar um abaixo  :lol:

http://www.areamilitar.net/imprensa/imp ... ?nrnot=140


Segundo li em várias revistas e sites a propósito deste tipo de sistemas, a opinião generalizada é a de que é mais uma ferramenta de marketing que outra coisa, porque a partir do momento em que o submarino dispara um míssil desses (mesmo que abata o helicóptero) acabou de revelar a sua posição e deixou de ser o caçador para passar a ser a presa...

De facto, é muito pouco provável que numa situação mais cinética (como se diz agora) ande apenas um helicópetro isolado à procura do submarino; ou há outros meios aéreos de apoio ou haverá pelo menos a plataforma mãe. A partir do momento que estes saibam a posição do submarino é só começar a "pingar" com os sonares activos e é a "morte do artista". De facto lembrem-se que um submarino convencional para ser silencioso tem que se mover lentamente (vide AIP) e se "se puser a andar" da área vai fazer um barulhão... já os alemães tiveram esse problema na II Guerra!

Portanto o consenso parece ser que este sistema é uma arma de último recurso, apenas para situações in extremis e mesmo assim provavelmente só servirá para adiar o que já iria acontecer de qualquer maneira...

Saudações

João
 

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JMM

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« Responder #1317 em: Agosto 25, 2009, 01:08:16 am »
Esquisita é a seguinte passagem da notícia:  "...is intended to provide a precision attack capability against surface and onshore targets..."; que eu saiba o sistema IDAS é para lançar mísseis anti-helicóptero (baseados no IRIS-T, se bem me lembro... mas posso estar enganado). É a primeira vez que ouço falar de atacar alvos em terra; se fôr isso das duas uma, ou é uma arma de marketing sem aplicação real, ou se fôr real não vejo a utilidade porque um sub equipado com Harpoon Block II pode fazer exactamente o mesmo e fica bem mais barato que andar a colocar mais sistemas no navio... digo eu, sei lá...

Saudações

João
 

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HSMW

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« Responder #1318 em: Agosto 25, 2009, 01:32:20 am »
Citação de: "papatango"
Citação de: "Instrutor"
Citação de: "luis filipe silva"
O site do Papatango, embora seja A REFERENCIA dos sites de defesa em Portugal, tem falhas. É muito bom, mas não é uma referência oficial.

Tem algumas falhas mas não deixa de ser muito bom, contudo gostava que quem de direito actualiza-se mais os dados, por exemplo na página de Portugal os dados referentes aos meios materiais já estão desactualizados à séculos. :oops:  :oops:
? ? ?


O areamilitar.net é de facto uma excelente referência, mesmo dentro da forças armadas e para muitos militares que como eu, procuram saber mais e manter-se actualizados.

Sobre os meios que faltam... O N.R.P. Sagres e as DAF da F.A.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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papatango

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« Responder #1319 em: Agosto 26, 2009, 08:01:38 pm »
instrutor -> Fiquei mais descansado  :D
Na verdade, o número de unidades ao serviço não é especialmente relevante, como é completamente irrelevante a data em que o primeiro carro de combate foi entregue. Tem pouca ou nenhuma relevância se foi no dia 7 ou no dia 8.

Mas você tem razão quanto a alguns dados, que às vezes são resultado de esquecimento. O C-295, por exemplo é apenas uma «checkbox» que impede o avião de aparecer na respectiva página.
Apenas as páginas dos equipamentos podem ser editadas, as restantes são dinâmicas e dependem exclusivamente dos dados que estão nas fichas e as fichas são bastantes. Os dados que referiu serão corrigidos na próxima actualização.




Quanto ao sistema IDAS, não podemos analisar a sua necessidade, ou as razões pelas quais os navios alemães poderão utiliza-lo sem olhar par aa realidade dessa marinha.

O principal mar da marinha da Alemanha, desde o período da guerra fria é o Báltico. A marinha alemã sempre foi secundária relativamente à francesa e à britânica e durante a guerra fria a sua função era a de impedir que os soviéticos controlassem o Báltico.

Para isso os alemães contavam essencialmente com os seus pequenos submarinos. O Báltico é um mar quase raso (uma profundidade média inferior a 60 metros) e por isso os alemães utilizam submarinos que têm como defesa, mergulhar até ao fundo e ficar lá, rezando.

Com o desenvolvimento dos sistemas de combate, vários países podem possuir baterias costeiras anti-navio.
Trata-se de sistemas com um alcance considerável, e a sua colocação em pontos estratégicos impede pura e simplesmente a passagem ou aproximação de navios.

Os navios (fragatas) não podem aproximar-se desses sistemas pois eles têm um alcance pelo menos idêntico, colocando o navio em perigo.

O IDAS, permite ao submarino (que pode receber informação em tempo real sobre a posição da estação terrestre de lançamento), aproximar-se a coberto da água e disparar os mísseis e pôr fora de combate uma bateria de mísseis anti-navio com base em terra e a partir daí, abrir caminho para a passagem segura de outros navios.

Esta é uma das utilizações tácticas, mas há outras.
No entanto, o IDAS foi pensado para uma marinha do Báltico. No Atlântico, a utilidade deste tipo de sistema, seria especialmente na luta contra helicópteros anti-submarino.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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