U209PN

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luis filipe silva

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Re: U209PN
« Responder #1350 em: Setembro 30, 2009, 10:52:54 am »
P 44 escreveu:
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Saiba mais na edição de hoje do jornal 'Correio da Manhã'.
Correção: Saiba ainda menos no Correio da Manhã, onde na ânsia de vender escândalos o jornalista não estuda o processo de aquisição, acabando por disparar um chorrilho de imprecisões graves.
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Luis Filipe Silva
 

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luis filipe silva

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Re: U209PN
« Responder #1351 em: Setembro 30, 2009, 11:17:54 am »
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Os dois submarinos adquiridos ao German Submarine Consortium (GSC) em 2004, quando Paulo Portas era ministro da Defesa, vão custar ao Estado português mais 63,6 milhões de euros do que o preço-base contratado. Os navios, cuja entrega está prevista para Fevereiro e Setembro de 2010, foram adquiridos por 769,3 milhões de euros, mas, devido a atrasos ocorridos no início do processo, esse preço disparou para 832,9 milhões de euros, sem juros, um aumento de oito por cento. Com juros, esse valor supera os mil milhões de euros.
Infelizmente a edição online está muito resumida em relação ao artigo de duas páginas do jornal, em que se afirma que os dois submarinos vão ser pagos este ano, o que não é verdade. Serão pagos durante vinte e cinco anos. Também não serão os dois insridos no OE deste ano, mas sim um em 2009 e o outro em 2010.
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Luis Filipe Silva
 

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Cabecinhas

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Re: U209PN
« Responder #1352 em: Setembro 30, 2009, 12:35:45 pm »
Eu gostei foi da Cristina Areia  :twisted:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Feinwerkbau

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Re: U209PN
« Responder #1353 em: Setembro 30, 2009, 03:40:14 pm »
é sempre a mesma treta em relação às obras públicas...

E é de quem nunca sequer deve ter feito obras em casa!!!!
É muito normal o projecto não prever tudo, tudinho e durante o correr da obra haver necessidade de extras e alterações....

A lei que rege estas adjudicações ( 59/99 ) prevê que é admissivel ultrapassar até 25% o valor da adjudicação, desde que devidamente comprovado e justificado...

Logo se só vai ser 8% mais até nem está mal.....  :twisted:
 

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luis filipe silva

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Re: U209PN
« Responder #1354 em: Setembro 30, 2009, 04:17:59 pm »
Cabecinhas escreveu:
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Eu gostei foi da Cristina Areia
Estamos a falar de submarinos, não é de AVIÕES. :wink:
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Cabecinhas

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Re: U209PN
« Responder #1355 em: Setembro 30, 2009, 08:04:51 pm »
Desculpe, desculpe, por momentos pensei que estava na área correspondente à FAP  :mrgreen:  :mrgreen:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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P44

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Re: U209PN
« Responder #1356 em: Outubro 01, 2009, 07:04:12 pm »
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Deduzida acusação a dez arguidos no caso dos “submarinos”
01 de Outubro de 2009, 17:29

O Ministério público deduziu acusação contra dez arguidos, a quem foram imputados, em co-autoria, “a prática de um crime de falsificação de documento e a prática de um crime de burla qualificada”, refere uma nota do nota do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

Em causa está a celebração de um contrato de contrapartidas entre o Estado Português e “German Submarine Consortium” e a sua execução, especifica o mesmo comunicado.

O contrato para a construção de dois submarinos, no valor de 800 milhões de euros, foi assinado em Abril de 2004 pelo então ministro da Defesa Paulo Portas com o consórcio alemão German Submarine Consortium (GSC), do grupo Thyssen Krupp - que, de acordo com o Governo, apresentou a melhor proposta em termos de preço, contrapartidas e condições operacionais.

Este processo, que remonta a 2004, quando o ministério da Defesa, tutelado por Paulo Portas, decidiu comprar os referidos submarinos.

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal, refere que a investigação “compreendeu inúmeras diligências em Portugal e na Alemanha, foi proferido despacho de encerramento da fase de inquérito”.

Foi também deduzido pelo Ministério Público, em representação do Estado Português, um pedido de indemnização cível, no montante de 33.989.796,91 euros.

A lista dos arguidos não foi divulgada pelo DCIAP.

Paulo M. Guerrinha

http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1021068.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: U209PN
« Responder #1357 em: Outubro 01, 2009, 08:26:39 pm »
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Caso dos submarinos
Exclusivo: MP acusa gestores alemães de burla a Portugal

por Carlos Rodrigues LimaHoje


Acusação atinge mais sete empresários portugueses, por burla de 34 milhões de euros, e diz respeito ao processo de contrapartidas dos submarinos comprados por Paulo Portas

Três cidadãos alemães ligados a uma empresa do consórcio que ganhou o concurso dos submarinos, a Man Ferrostaal, e sete gestores portugueses foram acusados esta semana de burla qualificada, de cerca de 34 milhões de euros, e falsificação de documentos. Em causa estão negócios realizados no âmbito do programa de contrapartidas que, segundo o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), prejudicaram o Estado português.

As procuradoras do DCIAP responsáveis pela acusação, pedem que os arguidos sejam obrigados a prestar cauções, as quais oscilam entre os 15 mil e os 100 mil euros.

Leia mais amanhã na edição impressa do DN

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1378101
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Re: U209PN
« Responder #1358 em: Outubro 02, 2009, 12:13:12 am »
Vamos lá ver se os SSK cá vão chegar e se o contrato não é anulado...
 

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papatango

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Re: U209PN
« Responder #1359 em: Outubro 02, 2009, 12:28:01 am »
Fiquei com a impressão de que a questão tem a ver com as contrapartidas e não com os navios propriamente ditos.
Tenho vários dados sobre a questão dos submarinos guardados tenho que procurar.
Mas falando de memória, o U-209PN acabou ficando por um preço inferior ao do equivalente Scorpene com AIP.

Logo a questão é estranha, porque afinal, além de um projecto que é pelo menos no papel superior ao francês, o submarino alemão era mais barato !.

Será eventualmente mais um processo para durar décadas. No entanto inevitavelmente provocará problemas.
Creio que teremos tema de discussão para mais uns anos ...  :mrgreen:
« Última modificação: Outubro 02, 2009, 02:41:12 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Nitrox13

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Re: U209PN
« Responder #1360 em: Outubro 02, 2009, 10:57:13 am »
É só palhaçada.
A necessidade aguça o engenho !!!!

nitroxsoft.net

webprogramer4fun
 

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Re: U209PN
« Responder #1361 em: Outubro 03, 2009, 10:38:20 am »
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Consórcio avisado a 4 de Setembro de 2003
Submarinos: alemães avisados que venceram 21 dias antes do despacho de Portas
03.10.2009 - 08h16 Lurdes Ferreira, Mariana Oliveira
O consórcio German Submarine Consortium (GSC), que ganhou o concurso dos dois submarinos adquiridos pelo Estado português, foi avisado a 4 de Setembro de 2003 pelo então presidente da ACECIA, Luís Palma-Féria, de que era o concorrente vencedor do concurso.

O presidente do agrupamento de empresas envolvido no programa de contrapartidas dos submarinos enviou um e-mail ao representante português da MAN Ferrostaal, uma das firmas que integravam o consórcio, indicando-lhe que o GSC tinha sido escolhido. O estranho da mensagem é que foi enviada 21 dias antes da proposta de adjudicação ter sido assinada pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas, a 25 de Setembro de 2003.

No e-mail que Palma Féria escreveu ao representante da MAN Ferrostaal, Gil Figueira, o presidente da ACECIA referia que, apesar de não poderem iniciar qualquer actividade oficial, poderiam começar a preparar-se para este "novo desafio". Palma-Féria foi uma peça fundamental do inquérito submarinos/contrapartidas que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) encerrou esta semana, não tendo sido acusado apenas porque morreu em Outubro de 2007. Todos estes dados constam do despacho do Ministério Público que acusou de burla qualificada e falsificação de documentos três responsáveis alemães da MAN Ferrostaal e sete gestores portugueses ligados à ACECIA.

Contactada, a ACECIA escusou-se a comentar, adiantando que nenhum dos acusados quer prestar declarações neste momento. Paulo Portas adiantou que não conhece nenhum dos gestores da ACECIA, incluindo Palma-Féria, e que o agrupamento de empresas já estava envolvido no programa de contrapartidas militar antes deste ter chegado à Defesa.

O consórcio GSC acabou mesmo por ganhar o concurso, tendo o contrato de aquisição sido assinado por Paulo Portas a 21 de Abril de 2004. Em simultâneo, foi assinado com a GSC um contrato de contrapartidas em que o consórcio assumia a obrigação de proporcionar à economia portuguesa contrapartidas no montante global de 1210 milhões de euros. Este programa incluía um conjunto de compensações, quer de natureza económica, quer de parceria tecnológica, que pretendiam contribuir para o desenvolvimento da indústria portuguesa, através de negócios que abrissem portas à inovação tecnológica e à modernização do tecido empresarial numa escala que não seria possível de outro modo.

O Ministério Público acabou por abrir duas investigações, desencadeadas através de informações obtidas no caso Portucale, relativo à construção de um empreendimento turístico em Benavente, numa zona onde iria obrigar a um abate ilegal de sobreiros: uma referente à compra dos submarinos, outra às contrapartidas.

Comissão de 30 milhões

A primeira investigação dada já como encerrada pelos investigadores refere-se às contrapartidas. Por iniciativa dos três gestores alemães e com o acordo dos sete portugueses, terão sido declarados negócios de 48 milhões de euros, contabilizados como contrapartidas da GSC mas que as empresas portuguesas já tinham em curso com entidades terceiras à data dos contratos.

De acordo com a acusação, sustentada em muita prova documental, nomeadamentee-mailstrocados entre os arguidos, o então presidente da ACECIA entretanto falecido, Luís Palma-Féria, foi uma figura-chave na montagem deste esquema e de articulação entre as partes. Os gestores acusados são membros da ACECIA.

Foram estes negócios que a GSC usou como pré-contrapartidas junto do Estado português e com os quais conseguiu que o valor da caução bancária, para garantir eventuais incumprimentos, fosse reduzida em 10 por cento. À acusação de burla, acresce o facto de os negócios em causa não terem tido o impacto para a economia nacional que era prometido.

A segunda investigação, ainda em curso, e que desencadeou esta semana as buscas a vários escritórios de advogados de Lisboa, incide sobre uma comissão de 30 milhões de euros que terá sido paga no âmbito da aquisição propriamente dita dos dois submarinos, envolvendo a Escom, empresa de serviços do Grupo Espírito Santo, e a suspeita de que terá sido usada para financiamento partidário.

O cruzamento entre os dois processos é evidente até ao nível das entidades envolvidas. A acusação refere, por exemplo, que o primeiro memorando de entendimento entre o GSC, representado pela Ferrostaal e a ACECIA, foi assinado em 28 de Maio de 1998, nos escritórios da sociedade de advogados Vieira de Almeida. É por via da ligação deste escritório ao consórcio vencedor que esta semana foi um dos alvos de buscas do DCIAP.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=62

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03 Outubro 2009 - 02h00
Submarinos: Consórcio vai pedir intervenção da chanceler Merkel
Guerra dos submarinos ameaça Autoeuropa
O investidores alemães estão preocupados com o processo dos submarinos e ameaçam retaliar com a Autoeuropa. O vice-presidente da MAN Ferrostaal (representante do consórcio alemão que ganhou o concurso), Horst Weretecki, que foi constituído arguido, afirmou ao CM que já recebeu vários telefonemas com manifestações de inquietação sobre o que se passa em Portugal. "A Volkswagen (que detém 30% da MAN Ferrostaal e é dona da Autoeuropa) manifestou a sua profunda preocupação, bem como outro dos nossos principais accionistas, um fundo do Abu Dhabi, que também tem 2,5% do capital da EDP."

Conheça todos os pormenores na edição de sábado do jornal 'Correio da Manhã'.

http://www.correiodamanha.pt/Noticia.as ... 375F3971E7


que acham? Haverá aqui "matéria" para que o governo anule o concurso (ou algo semelhante), e os submarinos sejam "desviados" para outro país (á lá Papanikolis) , contribuindo assim para a "descida do défice"...??????  :roll:
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Jorge Pereira

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Re: U209PN
« Responder #1362 em: Outubro 03, 2009, 12:45:51 pm »
Caro P44, não, não existe esse risco. Senão vejamos:

O problema é lateral ao programa dos submarinos em si. E o programa continua o seu curso normal.

Estamos a falar de dois processos que correm em paralelo: um sobre a eventualidade de terem sido contabilizadas contrapartidas que não foram de facto realizadas e outro que tem a ver com o eventual pagamento de comissões.

Estas duas eventuais acusações, a serem provadas, poderiam provocar acusações nos tribunais que nunca poriam em causa o contrato inicial de adjudicação.

Estaríamos a falar do consórcio repor efectivamente o valor das contrapartidas em causa, e os eventuais beneficiários das comissões serem condenados por isso. E convém lembrar que a escolha foi efectivamente confirmada como sendo aquela que a Marinha pretendia e não foi em nada “adulterada” pelas ditas eventuais comissões. Aliás, já aqui estamos fartos de discutir que a opção alemã era muito superior à Francesa.

Mas de tudo isto que tem sido revelado fico com muitas dúvidas:

Viram as declarações ontem do homem da MAN Ferrostaal? Não podia ser mais duro e contundente com a investigação.

E o absurdo do “desaparecimento” do contrato?

Agora, o que é uma realidade, e tal como ontem foi referido pelo mesmo indivíduo, é que isto causa uma péssima imagem ao consórcio, numa fase crucial de concursos internacionais em que está envolvido, e onde ainda está muito “fresco” o dossier “Papanikolis”.

A anulação do contrato é impossível, por muito que gostassem ignorantes (que todos nós pagamos para estar no Parlamento e a estudarem os dossiers antes de dizerem as borradas que dizem) como o Fernando Rosas do BE, que ontem deu uma bela imagem de absoluta ignorância, demagogia e falta de preparação para questões chaves da nossa defesa e soberania, ao questionar a utilidade dos submarinos.

É impossível porque isso implicaria pagar compensações astronómicas ao consórcio.

É impossível porque isso seria uma machadada, talvez fatal, no próprio consórcio que ainda tem entre mãos o berbicacho “Papanikolis”.

É impossível porque a retaliação alemã (como já dá a entender a notícia que o P44 aqui colocou) seria devastadora para a economia portuguesa. E as relações económicas entre Portugal e a Alemanha não se limitam à Autoeuropa.

É impossível porque não se consegue justificar que menos de mil milhões de euros são fundamentais para conter o défice, quando estamos a falar de meios essenciais para garantir a segurança e soberania nacional, mas mais de oito mil milhões para a construção do projecto absurdo do TGV já não têm relevância para a contenção desse mesmo défice.

É impossível porque os acordos assinados pelo Estado português são para cumprir, sob pena de perdermos toda a nossa credibilidade (lembram-se de quem disse isto?).


Estejam sossegados, que por muito irresponsáveis e ignorantes que sejam os nossos políticos, felizmente, os submarinos estão seguros!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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typhonman

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Re: U209PN
« Responder #1363 em: Outubro 06, 2009, 09:19:23 am »
Na RFM esta manha " os submarinos não servem para nada, os nossos problemas são o tráfico de droga,imigração ilegal e pesca ilegal, espero que o próximo ministro da defesa e o primeiro ministro os vendam"... almeida santos... fundador do PS, 5 de Outubro de 2009!

Não se admirem se os U-209 forem parar a Polónia ou outro país.
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Prefere que se comprem armas
“Não precisamos de submarinos para nada”, defende Almeida Santos
06.10.2009 - 07h53 Lusa
O presidente do Partido Socialista, Almeida Santos, disse na noite de segunda-feira em Alenquer que Portugal “não precisa de submarinos para nada”, defendendo antes a compra de armas.

“Devo ser um bocado burro mas não consigo descobrir porque é que nós precisamos de dois submarinos”, afirmou Almeida Santos, no tradicional jantar do PS comemorativo do 5 de Outubro, em Alenquer.

“Espero que o engenheiro José Sócrates e o ministro da Defesa concordem comigo porque precisamos urgentemente de vender os submarinos para comprar armas que sejam úteis e necessárias para a defesa das nossas águas marítimas”, considerou.

Almeida Santos justificou a necessidade de comprar armas, por Portugal dispor de “um grande espaço marítimo, onde se faz contrabando, onde há emigração ilegal e onde se importa ilegalmente droga”.

Na sexta-feira, a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) revelou que se compromete, no caso da compra de dois submarinos pelo Estado português, a cumprir “integralmente” as obrigações contratuais até ao fim da vigência do contrato.

Em comunicado divulgado, a CPC esclareceu que “continua empenhada no cumprimento das obrigações recebidas, nomeadamente quanto ao rigor e exigência na negociação, acompanhamento e monitorização de todos os contratos de contrapartidas, estando comprometida em fazer cumprir integralmente, até ao final da vigência do contrato, as obrigações contratuais estabelecidas”.

A nota foi transmitida um dia depois de o Ministério Público ter acusado dez arguidos, sete portugueses e três alemães, de falsificação de documentos e burla qualificada no processo “submarinos/contrapartidas”.

O Ministério Público acusou quinta-feira 10 arguidos em co-autoria por falsificação de documentos e burla qualificada, deduzindo também “um pedido de indemnização cível” no montante de 34 milhões de euros.

O Estado português contratualizou com o consórcio alemão German Submarine Consortium (que integra a Man Ferrostaal) a compra de dois submarinos em 2004, quando Durão Barroso era primeiro-ministro e Paulo Portas ministro da Defesa.

Ah grande Santos ! Ao menos reconhece que não prima pela inteligencia..
 

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Miguel

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Re: U209PN
« Responder #1364 em: Outubro 06, 2009, 11:41:44 am »
Isto é o começo do fim dos submarinos em Portugal, e claro que a populaçao na sua maioria vai apoiar.

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