O polvo espanhol chegou a Portugal

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Miguel

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« Responder #15 em: Novembro 10, 2005, 11:30:08 pm »
:toto:

e bom polvo espanhol, com molho verde...
 

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Luso

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« Responder #16 em: Novembro 10, 2005, 11:32:46 pm »
Citação de: "Miguel"
:toto:

e bom polvo espanhol, com molho verde...


*Ah...cariño, que polvo!* :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #17 em: Novembro 10, 2005, 11:46:19 pm »
Citação de: "fgomes"
Na segunda metade do século XIX também houve uma grande ofensiva iberista, de inspiração maçónica, chegando ao ponto dos espanhóis oferecerem o trono a D. Fernando II e a D. Luís, que evidentemente recusaram. Isto é só para lembrar que Castela está aparentemente disposta a fazer grandes ofertas para enganar os papalvos portugueses.
Convém também não esquecer que união ibérica é um projecto que todo o espectro político castelhano, da extrema esquerda à extrema direita, partilha confessada ou inconfessadamente.
Como diz o povo:

A minha impressão, é a de que esta também não é especificamente castelhana. Curiosamente, grande parte da actual influência parece estar na Catalunha.
Mas essencialmente, trata-se dos catalães e dos republicanos espanhois.
O problema principal, para eles neste momento são os militares espanhóis.

Pode parecer contraditório, mas neste momento, os nossos melhores aliados tácticos são os militares castelhanos mais franquistas, que ainda mantêm bastante poder e que estarão dispostos a agir se o Rei da Espanha fizer alguma coisa.

O objectivo principal, para o qual são importantes os contactos da maçonaria, é garantir que se cria um país onde a supremacia seja da Catalunha. Para isso, é necessário reduzir o poder de Madrid.

Para evitar que os castelhanos mais aguerridos da ára militar e ligados à familia real se mexam, então é necessário dar-lhes qualquer coisa.
Agregando Portugal, nessa criação, Castela tenderá a calar-se, porque terá finalmente concluído o objectivo final da unificação.

No entanto, como já referi noutros lugares, este movimento tem muita oposição. E Portugal, é um argumento que uns avançam, mas também é um argumento negativo. Na extremadura, por exemplo (terra do Sr. Ibarra), Portugal é visto como uma ameaça. O argumento das cabeças pensantes do PSOE na Extremadura espanhola, parece ser o de que Portugal tem uma identidade nacional demasiado forte, e que isso pode ser perigoso. Opuseram-se mesmo, a que se convidassem portugueses para eventos culturais inter-regionais espanhóis, com esse mesmo argumento.
Ou seja, eles consideram que colocar Portugal junto com essas regiões, pode levar não a que Portugal se junte a Espanha, mas a que essas regiões queiram ser como Portugal.

Ainda vai correr muita tinta debaixo da ponte.

Cumprimentos




PS:
A Maçonaria, e os principios da Maçonaria em si não apresentam nada de negativo, muito pelo contrário. O problema é a sua utilização como rede de interesses, que se destina a servir de ponte entre os interesses do PS e do PSD quando um ou o outro estão na oposição.

Mas isso fica para outros threads
« Última modificação: Novembro 11, 2005, 03:15:31 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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Luso

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« Responder #18 em: Novembro 10, 2005, 11:53:33 pm »
Olha, o PT foi à Grande Loja! :G-Ok:
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Johnnie

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« Responder #19 em: Novembro 11, 2005, 12:34:15 am »
Interessante esta perspectiva que aqui apresenta Papatango...
Gostava de chamar no entanto a atenção para uma coisa que me parece importante quando analisamos a questão da relação Portugal X Espanha:

A nação Espanhola nem sequer existe, é uma ficção, nesta sociedade os movimentos de desagregação são muito fortes, ou seja o que os separa é mais forte do que o que os une.

A nação Portuguesa é um produto de milhares de anos de história comum, é uma sociedade em que o que nos une é muito mais forte do que o que nos separa.

Não é facil, diria mesmo praticamente impossivel, mesmo dominando certas elites de parasitas, vendidos e traidores, vergar uma consciencia nacional tão forte como a nossa.
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Luso

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« Responder #20 em: Novembro 11, 2005, 12:37:39 am »
Citação de: "Johnnie"
Não é facil, diria mesmo praticamente impossivel, mesmo dominando certas elites de parasitas, vendidos e traidores, vergar uma consciencia nacional tão forte como a nossa.


Não podemos é baixar a guarda...
Excesso de confiança não é bom.
Mas um pouco de orgulho não pode fazer mal! :wink:
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Johnnie

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« Responder #21 em: Novembro 11, 2005, 12:45:30 am »
O que quero dizer é que penso que os Castelhanos a realizarem uma manobra deste tipo seria o mesmo que dar dois tiros nos pés...

Uma perfeita imbecilidade mesmo.

Levaria tão só a atiçar o ódio anticastelhano latente nos genes Portugueses, levando ao boicote dos seus produtos e empresas e á criação de um ambiente hostil aos seus nacionais, por isso penso não ser uma manobra muito inteligente.

Eu por mim já disse e torno a repetir:

 Não vejam a TVI

Qt ao Sr. Mario Soares ofereçam-lhe um belo par de chinelos para ele ficar em casa a desfrutar a sua reforma e ver se não diz muitos disparates, ninguem lhe diz que está a fazer uma figura ridicula, parece  uma sexagenária de mini saia??? Eu por mim voto Cavaco Silva vcs sigam a vossa consciencia.
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papatango

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« Responder #22 em: Novembro 11, 2005, 01:24:13 am »
Citação de: "Johnnie"
A nação Espanhola nem sequer existe, é uma ficção, nesta sociedade os movimentos de desagregação são muito fortes, ou seja o que os separa é mais forte do que o que os une.

A nação Portuguesa é um produto de milhares de anos de história comum, é uma sociedade em que o que nos une é muito mais forte do que o que nos separa.
Todos nós já concluímos que a Espanha como nação, e considerando aquilo que nós consideramos como nação, pura e simplesmente não existe, mas os movimentos de unificação ibérica, não são, ao contrário do que a nossa historiografia tenta (ou tentou durante quase 50 anos) dizer, exclusivamente castelhanos. Portugal, também tentou liderar essa União Ibérica.

Citação de: "Johnnie"
Não é facil, diria mesmo praticamente impossivel, mesmo dominando certas elites de parasitas, vendidos e traidores, vergar uma consciencia nacional tão forte como a nossa.
Isso consegue-se, se você criar um clima de suspeição tal, que consiga dar a todos os portugueses a ideia de que tudo é corrupto, tudo é vendido, tudo é deboche, tudo é corrupção, tudo está mal em Portugal.
Para isso você precisa de uma TVI para dar noticias.
Garanto que consegue lá chegar. E quando chegar, até o Viriato, de tão cansado, vai querer ser espanhol.


Citação de: "Johnnie"
O que quero dizer é que penso que os Castelhanos a realizarem uma manobra deste tipo seria o mesmo que dar dois tiros nos pés...
Uma perfeita imbecilidade mesmo.
Levaria tão só a atiçar o ódio anticastelhano latente nos genes Portugueses, levando ao boicote dos seus produtos e empresas e á criação de um ambiente hostil aos seus nacionais, por isso penso não ser uma manobra muito inteligente.

Mas neste momento, não são os castelhanos que lideram esse movimento ibérista. Ou melhor, não são os castelhanos mais tradicionalistas. Os castelhanos mais tradicionalistas, são aqueles que conseguiram ultrapassar o trauma chamado Portugal com o desconhecimento.

O movimento que  refiro, tem cariz republicana, e é apoiado na Catalunha, por parte do PSOE em Madrid, tem apoios na Andaluzia, mas não os tem na extremadura. Em Castilla-Leon, a parte oriental apoia o movimento, e é essa parte que espera que Leão, passa a ser comunidade autonoma.

Aliás o mapa das comunidades espanholas poderá ser redesenhado e a capital deixará de ser Madrid.

Mas como é obvio, todas estas coisas são negociaveis.

De todas a mais complicada é Portugal e as Forças Armadas, e o que a Catalunha quer, que foi até já falado pelo Carod Rovira.

A mim, na Catalunha mandaram-me dar uma volta pela história e estudar o processo de União de Armas para obter a resposta.

Por isso, é um dos projectos para o ForumHistoria e para o AreaMilitar. Mas antes dessa ainda falta a da "Ascenção e queda da Coroa de Aragão".

Com essas matérias organizadas, é possível dar uma ideia sobre o que se passou no século XVII, o modelo militar proposto por Olivares a Filipe III (IV de Castela), as propostas do Carod Rovira para a Catalunha e o plano iberista - Maçónico, que tem como objectivo colocar nas mãos dos protegidos do grupo PRISA os mais de 80.000 milhões de Euros do Orçamento de Estado, e todo o poder adicional que esse dinheiro dá a quem o tiver.

Aguardemos ... :mrgreen:
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Johnnie

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« Responder #23 em: Novembro 11, 2005, 01:46:19 am »
Cá estaremos á espera deles...
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P44

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« Responder #24 em: Novembro 11, 2005, 12:45:26 pm »
Papatango, dirigo-me a si com todo o respeito...

Podia responder-me a uma simples pergunta...

Esse seu ÓDIO que raia (ou ultrapassa mm) o fanatismo, deve-se a quê????

Algum trauma ?

É que nunca vi ninguém odiar tanto um povo como vc, realmente gostava de perceber o que está por trás dessa sua raiva e desse rancor todo, acho que nem um extremista do mais extremo nacionalismo iria tão longe.

Peço-lhe que não entenda esta pergunta como um insulto...é CURIOSIDADE mesmo...de onde vem tanto fanatismo anti-Espanhol???

Grato pela atenção.

e Cumprimentos (mais uma vez não leve a mal a minha curiosidade :? )
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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« Responder #25 em: Novembro 11, 2005, 03:37:57 pm »
P44, dê-me um exemplo desse "ódio".

Quando muito, eu critico os grandes grupos de interesses.
Se verificar anteriormente, eu até afirmei que a maioria dos espanhóis está completamente a leste deste tipo de questões.

Não são vistos nem achados.

As movimentações que refiro, e para as quais me chamaram a atenção apenas há semanas atrás, não são movimentações de massas, mas sim movimentações de grupos de interesse.

= = =

Em termos gerais, a minha visão daquilo a que nós chamamos peninsula ibérica, mas a que deveriamos chamar Espanha, é baseada no estudo da história do ponto de vista dos espanhóis (ou dos castelhanos)

A história que eu estudei e ainda estudo com mais cuidado, é a Historia de Espanha. É evidente que quando lemos a História de Espanha dos castelhanos, os potênciais perigos despontam a toda a hora.

O nosso principal problema, é estarmos num estado "amorfo", em que já nem entendemos o que se passa.

O corpo que é Portugal, às vezes lembra-me um corpo doente, adormecido por enormes doses de um entorpecente. O corpo está tão anestesiado, que até se podem espetar facas no doente, que ele não sente.

Desculpe-me P44, mas o seu comportamento, do meu ponto de vista, corresponde a essa visão. A visão de portugueses que de tão anestesiados relativamente às questões da peninsula ibérica, ficam espantados com o facto de alguém protestar contra as facadas.

Você não as sente P44, eu sinto. Essa é provavelmetne a nossa única diferença.

O corpo está parado, inerte. O corpo prefere não se mexer, porque quando se mexe, dói. Eu limito-me a por a mão na ferida, e isso dói.

Haverá sempre os que preferem que não se mexa na ferida, e que protestam resignadamente com um "não me toque, que isto já não há nada a fazer".

Eu apenas acho que não nos devemos resignar. Podem-me dizer que não vale sequer a pena falar nisso, podem-me duzer que não vale a pena fazer nada, podem-me dizer que isso parece quixotesco, mas mesmo assim, por muito inutil, por muito quixotesco que pareça, eu acho que se deve sempre agitar as consciências.

A pena é mais forte que a espada, e foi uma pequena pedra que tombou Golias. Eu não sou seguramente nem de perto nem de longe, um pedra com essa capacidade. Mas outras haverá.

Mas se não houver capacidade de atirar essas pedras, no futuro, Portugal será qualquer coisa como hoje é Bizancio, que já ninguém consegue apontar no mapa. Hoje não se pede a ninguém que dê a vida a lutar contra os castelhanos, mas pelo menos pode-se protestar, e chamar os bois pelos nomes.

Eu faço aquilo que minha consciência de cidadão honesto manda.
Faço o que posso, e não me move nenhum ódio por ninguém.
E acima de tudo estou em paz absoluta com a minha consciência.

Se um dia este pais desaparecer, não terá sido em meu nome.
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PereiraMarques

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« Responder #26 em: Novembro 11, 2005, 04:56:59 pm »
Citação de: "P44"
Esse seu ÓDIO que raia (ou ultrapassa mm) o fanatismo, deve-se a quê????

Algum trauma ?


Se calhar deve-se a problemas de cáries resultantes do consumo excessivo de caramelos espanhóis...  :toto:  :lol: )?

Vendo as coisas nesta perspectiva parece que corremos mais o risco de sermos "colonizados" pelo Brasil ou pelos Estados Unidos...

Em momentos de "crise nacional" é recorrente o agitar do "papão espanhol", quem não se lembra das discussões acerca deste assunto no "Grémio Literário" e no "Hotel (?)" entre o "Tomás de Alencar", o "João da Ega" e o resto da "troupe" do "Carlos Eduardo da Maia" em "Os Maias" de J.M. Eça de Queiroz?

Eu tenho mais medo da Grécia, da Eslovénia, do Chipre, da República Checa, etc., que já ultrapassaram Portugal ou estão a ultrapassar em termos de Desenvolvimento, do que do "papão espanhol".

"Papão" esse que já tem problemas de sobra com a Catalunha, o País Basco, Ceuta, os emigrantes clandestinos, etc...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Spectral

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« Responder #27 em: Novembro 11, 2005, 07:21:09 pm »
Só uma correcção ao excelente texto humorístico do PT : é "capo" [ di mafia] e não cappo.

De resto acho que está no bom caminho, o Herman já perdeu a piada à muito, os gajos do Levanta-te e Ri são muito brejeiros e os Gatos Fedorentos já cansam, o panorama humorístico nacional clama por um novo herói...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Johnnie

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« Responder #28 em: Novembro 11, 2005, 08:09:52 pm »
Pereira Marques subscrevo quase na integra a sua opinião, mas eu ao contrario de si o que mais temo não é nenhuma ameaça externa, mas sim a incompetencia de quem tem dirigido este pais nos ultimos anos, sempre ao sabor do vento e sem um rumo certo...

A quem não sabe a que porto se dirige nenhum vento será  favoravel...

O problema Português não passa pelos mauzões dos Espanhois, nem pelos paises de leste nem pelos Chineses.

Trata-se resumidamente do esgotamento de um modelo de desenvolvimento economico em que a competividade era obtida á custa de salrios baratos.
No momento os salarios ja noa são tão baratos e há quem mercê da globalização ofereça o mesmo que nós a melhor preço.

Portugal tem urgentemente que identificar areas em que pode ser competitivo e apostar nelas.

Outro problema estrutural do nosso pais são os vicios herdados de á muito, em que se está á espera que o Estado resolva tudo e tome as redeas da economia enquanto esse não deveria ser o seu papel.

Outros problemas podem ser enunciados como excessiva burocracia, lentidão dos organismos publicos, preponderancia da confiança sobre o mérito no mercado de trabalho, justiça morosa, etc.., etc...


Em suma penso que em vez de nos lamentarmos e estarmos sempre a olhar para fora em busca de uma explicação para a nossa crise devemos é olhar para dentro e lançar mãos á obra sem demora.

È a minha opinião pessoal...Acho que erguer barreiras protecionistas não leva a nada até porque a concorrencia é salutar ao mercado
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papatango

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« Responder #29 em: Novembro 11, 2005, 09:32:12 pm »
Pereira Marques, mais uma vez, lembro:
Eu não referi os castelhanos, por acaso até referi a estratégia da catalunha.

O problema de 1580, tal como eu o vejo, não se localiza na “invasão”  - e a palavra está entre aspas – castelhana de 1580, que de facto foi em grande parte de italianos e tudescos (alemães).

O problema, não é essa invasão, mas sim o que a antecedeu.

Ocorreu um processo mais ou menos secreto, em que os emissários de Filipe I (antes de o ser claro) compraram, chantagearam, roubaram, mataram, deram ou tiraram, conforme os seus objectivos e as ordens do Habsburgo.

O problema com a crise de 1580, foi, político, social e económico, e muito pouco, mesmo muito pouco militar. Quando as tropas de Filipe entraram, entraram já como tropas do Rei de Portugal, e tomaram Lisboa, em nome do Rei de Portugal.

1580, tem paralelismo hoje, com a situação que o país vive, em que os espanhois corrompem, compram, vendem e pressionam. Quando alguém lhes faz frente, manda-se para o desemprego.

Durante algum tempo, para dar um exemplo, os jornalistas de A Capital de do Comercio do Porto, estavam entre aqueles que eram mais críticos da Espanha.

Acho que não preciso de dizer a ninguém o que é que aconteceu com esses dois jornais, embora houvesse planos para a sua recuperação.

= = =

Spectral, agradeço os seus elogios, são muito engraçados.
Só lamento, que tenham as mesmas características daqueles que me seriam dirigidos se estivéssemos numa ditadura comunista ou fascista.
Nas ditaduras, faz-se uma de duas coisas, ou se matam as pessoas que escrevem coisas desagradáveis, ou então ridicularizam-se, acusam-se de traidoras ou de homossexuais.

Agradeço por ter sido tão brando.
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