O polvo espanhol chegou a Portugal

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Jorge Pereira

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« Responder #90 em: Novembro 17, 2005, 04:32:18 pm »
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"El País", contra Bono por el "tapado" de PRISA: Javier Solana.

PRISA le ajusta las cuentas al ministro de Defensa con los aviones de la CIA para machacarle las veleidades como sucesor de Zapatero y aupar al candidato de Jesús Polanco.

17 de noviembre de 2005.  ¿Qué busca El País con el repentino aireamiento del escándalo de los aviones de la CIA? Elsemanaldigital.com publica en su edición de hoy un análisis al respecto, que coincide bastante con las explicaciones del perro Marcello en Estrelladigital.es: "presionar a Zapatero, reactivar la guerra de Irak en menoscabo de un PP y sobre todo darle un garrotazo a Bono para que baje en los sondeos electorales y no pretenda convertirse en alternativa a Zapatero en caso de urgencia, porque para esa eventualidad ya tienen en el diario El País a Javier Solana".

El chucho, pequeño pero matón, se hace eco del extraño silencio de El Mundo, "periódico de cabecera del ministro manchego", sobre el tema de los vuelos de la CIA. Apunta causas: destapado por la competencia y, sobre todo, la presumible amistad de José Bono con Pedrojota Ramírez.

De hecho, El País ha tomado la batuta. Hoy vuelve con el tema, desvelando que EEUU notificó a las autoridades españolas un total de 138 vuelos oficiales en Mallorca durante el año 2004. Al parecer, el avión que albergó a Abu Omar, secuestrado en Milán, y que es propiedad de un equipo de béisbol, realizó por lo menos cuatro escalas en Son Sant Joan entre mayo y septiembre de 2004.

http://www.elsemanaldigital.com/arts/41564.asp


Não sei se estão a ver a quem é que o nosso governo permitiu que entrasse em nossa “casa”.

Isto faz-me lembrar o filme Alien :roll:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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P44

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« Responder #91 em: Novembro 17, 2005, 04:51:07 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "manuel liste"
Citação de: "P44"
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Os espanhóis não só têm uma estratégia bem definida para o mundo, como também a têm para Portugal.

Primeiro Portugal...depois o MUNDO :twisted:

The Empire Strickes Back!!!!! :!:

 :lol:  :twisted: and we shall have Peace!!!!"
[/voz de Darth Ferrol]

[voz de Darth Liste]
"Yes Master...I pledge Myself...to your teachings...I will wipe out all the Portuguese Evil...and bring Peace...and Prosperity...to My New Empire!!!"
[/voz de Darth Liste]
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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« Responder #92 em: Novembro 17, 2005, 08:31:51 pm »
As forças de Mordor sairam da fortaleza de Minas Morgul, mas há Orcs dentro de Minas Tirith.

Façam favor de revirtuar o tópico  :G-clever:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Leonidas

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« Responder #93 em: Novembro 18, 2005, 03:27:31 am »
Saudações guerreiras.

Ainda sobre esta questão. Vou-me lembrando de certos pormenores. A decisão da Venda e compra das ações da TVI pela Prisa, não é em si, uma decisão complexa. Está muito longe disso. Outra coisa que levanta "suspeitas" é a razão porque vendem, dado que dinheiro não é problema. A tentação foi grande. A prisa ofereceu valores por ação da TVI superiores ao seu valor real, o que fez sisparar o valor das ações da própria empresa. Assemellha-se á estratégia que as empresas espanholas têem na América do Sul, neste aspeto.

Citação de: "papatango"
As forças de Mordor sairam da fortaleza de Minas Morgul, mas há Orcs dentro de Minas Tirith.

Façam favor de revirtuar o tópico  :?

Cumprimentos
 

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manuel liste

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« Responder #94 em: Novembro 18, 2005, 10:55:27 am »
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras.

Ainda sobre esta questão. Vou-me lembrando de certos pormenores. A decisão da Venda e compra das ações da TVI pela Prisa, não é em si, uma decisão complexa. Está muito longe disso. Outra coisa que levanta "suspeitas" é a razão porque vendem, dado que dinheiro não é problema. A tentação foi grande. A prisa ofereceu valores por ação da TVI superiores ao seu valor real, o que fez sisparar o valor das ações da própria empresa. Assemellha-se á estratégia que as empresas espanholas têem na América do Sul, neste aspeto.


A PRISA ofereceu pelo 33% de Media Capital dinheiro em efetivo e ações de PRISA Internacional, uma empresa participada do grupo. Essa é uma prática habitual neste tipo de operações não em Espanha, senão em todo mundo.

A que estratégia em América do Sul se refere?
 

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papatango

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« Responder #95 em: Novembro 18, 2005, 12:24:08 pm »
Citação de: "Leonidas"
Citação de: "papatango"
As forças de Mordor sairam da fortaleza de Minas Morgul, mas há Orcs dentro de Minas Tirith.

Façam favor de revirtuar o tópico

Não entendi, PapaTango. Peço desculpa, mas não vi a trilogia toda do "Senhor dos aneis".

Era eu a atazanar o P44 :twisted:  :twisted:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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ferrol

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« Responder #96 em: Novembro 18, 2005, 06:53:49 pm »
Citação de: "manuel liste"
A que estratégia em América do Sul se refere?
¿Que te apostas a que é algún tipo de conspiración para rematar coa independencia da Sudamérica enteira, igual que estamos a conspirar contra Portugal? :D
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Leonidas

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« Responder #97 em: Novembro 19, 2005, 07:56:36 am »
Saudações guerreiras, Manuel Liste.

Citação de: "manuel liste"
A PRISA ofereceu pelo 33% de Media Capital dinheiro em efetivo e ações de PRISA Internacional, uma empresa participada do grupo. Essa é uma prática habitual neste tipo de operações não em Espanha, senão em todo mundo.

A que estratégia em América do Sul se refere?

Pergunta:
Citação de: "manuel liste"
A que estratégia em América do Sul se refere?
Resposta:
Citação de: "Manuel Liste"
...dinheiro em efetivo...
Essa é uma prática habitual neste tipo de operações não em Espanha, senão em todo mundo.(*)


(*) Pagar em dinheiro e sempre com valores superiores ás importâncias reais das ações, aqui em Portugal e na América do Sul.

Cumprimentos/Saludos
 

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emarques

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« Responder #98 em: Novembro 19, 2005, 12:45:32 pm »
Não percebo muito bem onde quer chegar. O preço de mercado de algo é o valor que os agentes do mercado estão dispostos a pagar por essa coisa. Se um dos agentes está disposto a pagar mais que os outros, então não está a pagar mais que o "preço real", os outros é que querem pagar menos.

Por exemplo, quando alguém quer lançar uma Oferta Pública de Aquisição, não vai oferecer o mesmo valor por que as acções são transaccionadas no mercado, oferece mais para tornar o negócio atraente para os possíveis vendedores.

Ficava mais contente se a Prisa pagasse menos pela Media Capital?
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Leonidas

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« Responder #99 em: Novembro 19, 2005, 11:52:56 pm »
Saudações guerreiras, Emarques.

O que os espanhós fazem na América do Sul, é para todos os efeitos e acima de tudo uma estratégia. Eles próprios a classificam como sendo "É estratégico" e não há mal nenhum nisso. O sucesso pelo qual os espanhóis têm tido na América do Sul só tem a ver com a seu mérito. Passo a explicar. Para aquele espaço e para aqueles países de expressão castelhana, a estratégia espanhola resultou porque eles foram sempre os que ofereceram sempre mais dinheiro do que todos os outros concorrentes de outros países, durante as fases de privatizações que essses países de um modo geral têm efetuado no sentido de reformar as suas ecónomias para cada vez mais, deste modo, esses mesmos países tornarem-se mais competitivos a nível internacional.

Na sua grande maioria as empresas desses países foram, de um modo geral, avaliadas pelo seu real valor. As empresas concorrentes dos espanhóis sempre se ofereceram para a compra de acordo com os valores reais e nunca superiores aos valores de mercado, porque consideravam que era um mau investimento oferecendo valores superiores aos de mercado. Como os espanhóis sempre se disposeram a cobrir esses valores reais, e ainda por cima, oferecer mais dinheiro, lógicamente que assim venceram, com uma elevadíssima percentagem, todos os concursos públicos nesses países.

 Junta-se a este facto outro fator a ter em conta em qualquer operação de compra e venda, o facto de os espanhóis, para além do que já escrevi, fazerem-no com dinheiro á vista, coisa que os concorrentes dos espanhós nunca o fariam. Isto não retira mérito nenhum aos espanhóis, mesmo assim. É por isso que aquelas empresas todas, desde a banca ao combústivéis têm uma forte implantação na América do Sul e dominam, se não a 100% muito perto disso, em cuase todos os mercados de cada país. O Brasil é um pouco diferente mas a estratégia também passa por aí, porque é obvia. Essa onda avassaladora é sescrita como uma autêntica máquina de fazer dinheiro. Porém há sempre um reversso da medalha. Talvez tenham de ir um pouco mais de vagar porque estão a infligir nesses mesmos países altos custos sociais.

Quanto aá compra da TVI isso nada tem a ver com uma estratégia convencional, como já anteriormente exposta. Na compra da TVI os espanhóis ofereceram também mais dinheiro do que o valor real das ações da TVI e ainda bem que foi assim. Do mal o menos.

Aguardemos por um outro caso do "paranormal". Digam o que disserem, contra factos não há argumentos. Assim se determina que existe uma estratégia espanhola. Entretanto aguardemos por mais factos, se tal acontecer. Uma coisa é certa, é que assim continuamos a ver navios.
Só me apetece fazer isto a muita gente (abaixo), porque, a meu ver, continuamos a caminhar numa dimensão paralela á realidade, pelos menos para as coisas mais importantes e com valor de futuro. O que nos vale é que no "acessório" vamos marcando alguns pontos, mesmo em Espanha.

 :Esmagar:
Cumprimentos
 

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USB80

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« Responder #100 em: Novembro 22, 2005, 11:59:21 am »
A España investe na América Latina desde há bastante tempo e não tudo tem sido rosas para eles. Também já perderam muito dinheiro em empresas que se revelaram autênticos poços sem fundo, nomeadamente companhias aéreas. Pagaram mais que qualquer concorrente e inclusive algumas delas não tinham praticamente ninguém que quisesse pegar nelas (por exemplo, a VIASA na Venezuela). Penso que é uma estratégia económica de longo prazo para a América do Sul com quem España mantém muito boas relações, assim como Portugal pode considerar os PALOPS estratégicos. Agora, penso que o importante é ter uma estratégia e ambição, e não encontro nada de mau nisso. Não acho que o império do mal esteja a pensar dominar e controlar também a América do Sul. (Desculpe PT, mas também não queria estragar o argumento do seu próximo filme).
"Common sense is the less common of the senses"
 

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manuel liste

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« Responder #101 em: Novembro 22, 2005, 01:15:46 pm »
Em os anos 90 existiu uma estratégia espanhola (do governo) para Latinoamérica. As empresas estatais eram estratégicas para o país, mas pequenas a nível internacional. Para aumentar seu tamanho e possibilidades de sobrevivência num mundo mais competitivo tinham do que crescer, e a forma mais singela era fazê-lo em Latinoamérica. As razões: idioma e culturas comuns, e mercados pouco maduros e precisados de investimentos.

Essas empresas foram privatizadas depois, são Telefônica, Iberia, Repsol e Endesa, principalmente. As que não puderam fortalecer-se foram vendidas a multinacionais maiores, como o caso de Aceralia ou da Seat.

Os rendimentos das vendas e privatizações ajudaram a sanear as contas públicas.

Uma vez privatizadas, cada companhia faz o que quer sem intervenção do Estado. A estratégia governamental em Latinoamérica, por tanto, morreu com a privatização.

Esses investimentos latinoamericanos tiveram resultados diversos. A que pior parte levou foi Iberia, que esteve a pique de quebrar devido às dívidas de suas filiais. Às outras lhes foi bem a quase todas, inclusive a Telefônica, pese os seus problemas na Argentina.
 

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PereiraMarques

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« Responder #102 em: Novembro 22, 2005, 01:29:21 pm »
Citação de: "manuel liste"
Em os anos 90 existiu uma estratégia espanhola (do governo) para Latinoamérica. As empresas estatais eram estratégicas para o país, mas pequenas a nível internacional. Para aumentar seu tamanho e possibilidades de sobrevivência num mundo mais competitivo tinham do que crescer, e a forma mais singela era fazê-lo em Latinoamérica. As razões: idioma e culturas comuns, e mercados pouco maduros e precisados de investimentos.

Essas empresas foram privatizadas depois, são Telefônica, Iberia, Repsol e Endesa, principalmente. As que não puderam fortalecer-se foram vendidas a multinacionais maiores, como o caso de Aceralia ou da Seat.

Os rendimentos das vendas e privatizações ajudaram a sanear as contas públicas.

Uma vez privatizadas, cada companhia faz o que quer sem intervenção do Estado. A estratégia governamental em Latinoamérica, por tanto, morreu com a privatização.

Esses investimentos latinoamericanos tiveram resultados diversos. A que pior parte levou foi Iberia, que esteve a pique de quebrar devido às dívidas de suas filiais. Às outras lhes foi bem a quase todas, inclusive a Telefônica, pese os seus problemas na Argentina.


De mesmo modo que a estratégia de internacionalização das empresas portuguesas na década de 90 passou pelo Brasil.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Leonidas

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« Responder #103 em: Novembro 22, 2005, 10:52:20 pm »
Saudações guerreiras.

Citação de: "USB80"
Penso que é uma estratégia económica de longo prazo para a América do Sul com quem España mantém muito boas relações, assim como Portugal pode considerar os PALOPS estratégicos. Agora, penso que o importante é ter uma estratégia e ambição...


Caro USB80, concordo plenamente com estas suas palavras. Porém, a estratégia portuguesa nos PALOP´s passou há muito pouco tempo por uma "troca" que acho no mínimo de efeito duvidoso. Estou-me a referir á venda da participação da EDP na empresa de Cahora Bassa (Moçambique). O governo português só permitiu o pagamento de metade do valor total (cerca de 1.8 mil milhões de euros) para que a barragem passasse quase na totalidade para Moçambique, por troca de contratos de concessão para obras públicas de empresas de construção civil no referido país. Muito sinceramente não sei o que pensar. Que é uma estratégia, lá isso é e não duvido, mas interrogo-me se se poderá classificar isto como uma ambição!!! Não sei se daria melhores frutos uma intervenção maciça a nivel cultural. Talvez um dia deste venhamos a saber que Moçambique optou mesmo por outra lingua que não o português. (espero não estar a ser alarmista em demasia)

Outra coisa que nos destingue dos espanhois pela negativa. Os espanhóis fizeram/fazem o que têm a fazer - independentemente de ser bom ou mau - e não têm mais pudores por causa disso, apesar das críticas que os têm acompanhado. Voltando atrás, só daqui a uns anos veremos se (também ás nossas custas) o "negócio da China" resultou e se continuará a dar os melhores frutos a cada primavera.
Tenho as minhas dúvidas se outros países fariam aquilo que Portugal fez.

Cumprimentos
 

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papatango

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« Responder #104 em: Dezembro 17, 2005, 01:13:28 am »
http://arraiamiuda.blogspot.com/
Manuela Moura Guedes, fora da TVI
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A senda da TVI e da tomada da estação de televisão portuguesa pelo polvo espanhol, já referida AQUI, continua. Hoje, sexta-feira, 16 de Dezembro de 2005, Manuel Moura Guedes, a principal pivot das noticias da estação, apresentará o seu último “Jornal Nacional”

Segundo a imprensa, Manuela Moura Guedes tinha e tem, opiniões demasiado críticas do governo e do sistema judicial, e no escaldante clima de guerra interna e de pressões, Manuela Moura Guedes finalmente cedeu e decidiu sair.

Naturalmente, não é anormal que os jornalistas mudem de “pouso” e transitem de umas estações para outras, ou de um orgão de comunicação social para outro.

No entanto, a situação tem que ser analisada com olhos de ver, e à face dos últimos desenvolvimentos.

O grupo PRISA, é o braço dos média do Partido Socialista Operário Espanhol, e da sua entrada em Portugal foi claramente apadrinhada pelo governo português, na sua avidez de controlar por completo o aparelho da comunicação social.

Não parecem ser estranhas a esta situação as posições, consideradas incómodas da TVI e nomeadamente de Manuel Moura Guedes no caso Casa Pia, que o sistema judicial se prepara para encerrar, da forma mais conveniente e menos incómoda que for possível.

A TVI, e Manuela Moura Guedes, aparecem neste contexto como elementos a abater, na guerra surda pelo controlo da televisão, e dos orgãos de comunicação social, no qual, o actual governo tem o total apoio do tenebroso e obscuro empresário Espanhol “Polanco”, visto em Espanha, como uma tenebrosa influência na política e na comunicação social, e “braço armado” do PSOE.

O grupo PRISA, parece aliás ser para o governo de Espanha de “R.Sapateiro”, a mesma coisa que os GAL foram para o governo socialista de “Felipe Gonzalez”. O braço armado.

Neste contexto, é necessário calar a TVI, que parece ser para o governo o mais perigoso foco de resistência.

A Espanha avança, como em 1580, corrompendo, oferecendo e comprando. Em Portugal vendemos...

Com condições, claro.

Uma das condições, calar a TVI e ajudar o sistema judicial a ver-se livre do incómodo do caso Casa Pia, acaba de ser cumprida.

Não vai parar por aqui.


Claro, que isto tudo, é apenas paranoia minha.
Depois de tomados os orgãos de comunicação social principais, vamos tratar da Internet, esse abuso da liberdade de expressão, onde, imagine-se, pode-se criticar o Socialismo-Maçónico sem se poder pedir o nome e a identificação para agir judicialmente.

Pondo em acção um sistema judicial treinado para esmagar os pequenos, e ter medo dos grandes, nada restará. O poder socialista, será transformado numa cópia mal feita da ditadura benévola de Salazar.

Ou não confirmasse Mário Soares, em directo ao vivo e a cores na TV, que estava fascinado pela personagem de Salazar.

A internet é realmente muito inconveniente. É uma chatice.

O fascismo anda aí:
O problema é que estávamos à espera que viesse da direita, e estamos a ser apanhados de costas.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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