NATO. Membro da administração Trump sugere "papel específico" para Portugal com Marinha Devin Nunes, membro da administração Trump, acredita que Portugal pode contribuir para a NATO com "navios de guerra". O lusodescendente acredita que o país se encontra numa boa posição geográfica.
O lusodescendente Devin Nunes, membro da administração Trump, defendeu esta segunda-feira em Lisboa que Portugal deve “ter um papel específico” na NATO, nomeadamente com “navios de guerra”, afirmando-se “muito otimista” quanto ao futuro da Aliança Atlântica.
“Trabalhei com o Governo português durante muitos e muitos anos, tentando incentivá-los, não apenas a aumentar o orçamento para a NATO, mas a fazê-lo de uma forma específica que refletisse a sua localização geográfica”, referiu esta segunda-feira Devin Nunes, presidente da rede social de Donald Trump, Truth Social, e líder do Conselho Consultivo de Informações do Presidente dos Estados Unidos.
“Todas as razões pelas quais Portugal esteve numa ótima posição para explorar o mundo há 500 anos, ainda está numa posição muito boa agora para ter um papel específico dentro da NATO”, nomeadamente com “navios de guerra” na entrada do Mar Mediterrâneo e ao longo da costa africana, sustentou Nunes, antigo membro republicano na Câmara dos Representantes norte-americana pela Califórnia, intervindo num debate sobre “Os atuais desafios geopolíticos para a Europa e os Estados Unidos”, numa conferência organizada em Lisboa pelo canal de televisão Now.
Devin Nunes afirmou-se “otimista” em relação ao futuro da NATO, numa altura em que o Presidente Trump e o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, têm pressionado para um aumento substancial no investimento em Defesa, para 5% do produto interno bruto (PIB) de cada Estado-membro, uma matéria que será debatida na cimeira da organização, nos dias 24 e 25 de junho, em Haia.
O Governo português já se comprometeu a atingir a meta atual, de 2%, ainda este ano, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, garantiu que Portugal cumprirá o objetivo dos 5%, caso a NATO decida essa meta, e nos moldes defendidos por Rutte — 3,5% em despesa militar efetiva e 1,5% em infraestruturas civis que possam ter uso militar.
Devin Nunes afirmou-se esta segunda-feira “muito otimista” quanto ao futuro da NATO, uma organização que tem estado na mira de Donald Trump, que critica a falta de investimento dos aliados europeus.
“Está no bom caminho para corrigir (…).Acho que se está a começar a ver os países da NATO a investir mais dinheiro e a levar a sério aquilo em que são bons, aquilo em que se vão especializar”, considerou.
Já agora:
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In the end, Nunes did not get his way: The JIAC is still planned for Croughton, and the American presence at Lajes has been drastically reduced. But Nunes created so much rancor over the issue that some American officials came to question his motives, and even his patriotism. “I was having a hard-enough time being beaten up by the Azoreans and the Portuguese, but it was even harder seeing a congressman being in cahoots with them,” Townsend says. “It was like, ‘Whose team are you on?’ ” A former Pentagon official suspects that during the Lajes negotiations, Nunes was making the Portuguese privy to things they should not have known. “We would have a conversation about some proprietary matters with Nunes,” this official says, “and then the next day, somehow, Portugal knew some of that.”
Looking back on the episode now, Townsend views it as a harbinger of sorts. “When all this stuff happened with the Russians, I laughed like hell,” he says, in reference to the Intelligence Committee’s investigation descending into chaos. “Of course it’s Nunes!” (...) =>
https://www.nytimes.com/2018/04/24/magazine/how-devin-nunes-turned-the-house-intelligence-committee-inside-out.html