Portugal e Espanha: Fosso Aumenta

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manuel liste

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« Responder #45 em: Dezembro 26, 2005, 11:48:38 am »
Por curiosidad he visto los datos correspondientes a hace 11 meses (diciembre 2004) y... sorpresa  :shock:

Seguridad Social
 

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Johnnie

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« Responder #46 em: Dezembro 26, 2005, 01:44:21 pm »
Começou a invasão caro  Manuel... :lol:

Saludos
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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USB80

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« Responder #47 em: Dezembro 26, 2005, 07:18:46 pm »
Enquanto muita gente discute, fala, faz planos, diagnósticos e previsões para Portugal, muitos também, que tem que viver e comer todos os dias decidem agir e pegam nas malinhas e saem daqui para fora.
É triste esta situação, mas a emigração começa de novo a ter significado em Portugal. Eu próprio conheço casos próximos onde Portugal "perdeu" pelo menos dois excelentes gestores que foram ocupar cargos europeus para empresas espanholas, se calhar estas empresas reconheceram neles qualidades que os próprios portugueses desdenharam (onde é que eu já vi isto?...) Também conheço muitos casos na zona do Minho onde trabalhadores manuais, perante o fecho de empresas principalmente têxteis, e sem outras alternativas estáveis, pegaram nas malinhas e partiram para terras Helvéticas, Francesas e Luxemburguesas. E este fenómeno é maior do que parece, as estatísticas só aparecem muito mais tarde.
"Common sense is the less common of the senses"
 

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Leonidas

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« Responder #48 em: Dezembro 26, 2005, 09:14:22 pm »
Saudações guerreiras.

Não vale mais a pena dizer isto e aquilo se neste país haver gente a governar a mando dos pedreiros do costume. Se neste país não se aposta na industrialização de projetos nacionais[/color], se aqueles que têm boas ideias têm que por patentes á venda por falta de apoio. Aquele $$$$$ que há, é para agradar a projetos extra-nacionais, e só que porque são de países que investem em Portugal, mas que sobretudo que mandam resmas, RESMAS TRILIÕES de euros, através de mil e um subsídios. O último grande desafio que se impôs a Portugal depois do 25 de Abril foi a entrada na então CEE. A partir daí fez-se porque os outro "disseram" e não porque houvesse um verdadeiro desígnio nacional. O que está a acontecer é fruto de uma total ausência de sentido de estado, por parta de todos aqueles que são contrários aos interesses do próprio Portugal, sejam eles quem forem e de que natureza forem. Para juntar á festa continuamos a ter governos que se repetem no melhor que têm para oferecer, ou seja, de futuro, nada ou muito pouco. Com um plano tecnológico que é traçado para gereção vindouras, muito vindouras, mas que forçosamente terão que regressar para onde foram através desse incentivo, ou seja, lá para fora, pois Portugal AGORA nada ou pouco mais que nada faz para que essa massa cinzenta dê frutos daqui a 4/5/6 anos, aqui em Portugal e contribuir assim para o seu desenvolvimento, porque foi para isso que se deliniou o tal plano técnologico, não é verdade???

Citação de: "O PM José Sócrates disse + ou - isto e eu"
O país não pode viver de ilusões


Sim realmente é verdade. Também é verdade que tudo aquilo que se tem vindo a dizer a comentar a debater e sei lá o quê mais, já há muito tempo- há mais de 10 anos - foi escrito, dito, comentado, diagnosticado e sei lá o quê mais, e é por isso que as coisas estão melhores?????? Nós estamo-nos a arriscar a que daqui a 10 anos temos que dizer e repetir tudo o que agora foi dito, escrito, debatido (e sei lá o quê mias), quando há 30 anos (quando entramos na então CEE) já estava mais que sabido e que pela "nossa" infinita intelig~encia e sabedoria conseguimos embelezar ainda mais e melhor pela nossa mais que bonita e verdadeira poética rétorica.

A "nossa" inteligência não dá para mais. É só mais um ex. entre milharentos. Falta de médicos de todas as especialidades em Portugal, exeto em Estomatologia (Medicina Dentária), porque pura e simplesmente um(a) aluno(a) que tem 18 valores (em 20) nas provas de acesso a medicina em Coimbra não conseguiu entrar!!!!!! Por amor de Deus, isto é de bradar aos céus!!!!! É claro que assim não h
á país que aguente. Se se continuar com estas mentalidades e regulamentos completamente absurdos, assim não vamos mesmo a lado nenhum. Mas não desanimemos. Os outro, por ex: os alemães também comentem erros. Vejam também, por comparação entre os dois países, qual é o melhor resultado das consequ~entes asneiras. Onde é que fará mais mossa? Aqui ou lá?

"Continuemos" pois a julgar que não podemos correr riscos só por pensarmos que quanto mais alto querer-mos chegar, se tudo correr mal, maior é a queda!!!! É esta a nossa mentalidade.

Não temos industria e aquela que há, a mais importante não é nossa. Será que é preciso dizer mais alguma coisa?

Se esta país continuar a não produzir nada, nada nos serve mil e um planos high-tec ou low-tec. É tudo treta. Este e outros fossos continuarâo a acentuar-se cada vez mais, porque pura e simplesmente recusamo-nos a retirar as ventas dos olhos, ou mil vezes pior que isso, recusamo-nos a ver o óbvio.

Cumprimentos
 

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TOMKAT

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« Responder #49 em: Dezembro 26, 2005, 09:14:30 pm »
Citação de: "USB80"
Enquanto muita gente discute, fala, faz planos, diagnósticos e previsões para Portugal, muitos também, que tem que viver e comer todos os dias decidem agir e pegam nas malinhas e saem daqui para fora.
...


Essa deve ser a principal razão.
No entanto há outras que poderão explicar o aumento percentual de "emigração" portuguesa para Espanha.
Devido à diferença de impostos, IVA por exemplo, inúmeras grandes empresas portuguesas já transferiram as suas centrais de compra para
Espanha, criando sucursais em território espanhol para esse efeito, e muitas outras estão a seguir o mesmo caminho.
Sai mais barato comprar equipamentos em Espanha (5% no IVA é muita "fruta") e transferir esses equipamentos para Portugal.
Alguns problemas contabilisticos serão fácilmente torneáveis.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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USB80

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« Responder #50 em: Dezembro 26, 2005, 11:57:35 pm »
Citação de: "Leonidas"
A "nossa" inteligência não dá para mais. É só mais um ex. entre milharentos. Falta de médicos de todas as especialidades em Portugal, exeto em Estomatologia (Medicina Dentária), porque pura e simplesmente um(a) aluno(a) que tem 18 valores (em 20) nas provas de acesso a medicina em Coimbra não conseguiu entrar!!!!!! Por amor de Deus, isto é de bradar aos céus!!!!! É claro que assim não há país que aguente. Se se continuar com estas mentalidades e regulamentos completamente absurdos, assim não vamos mesmo a lado nenhum. Mas não desanimemos. Os outro, por ex: os alemães também comentem erros. Vejam também, por comparação entre os dois países, qual é o melhor resultado das consequ~entes asneiras. Onde é que fará mais mossa? Aqui ou lá?

Isso faz lembrar os que dizem que a crise é mundial ou europeia e por isso não é só nossa, que alivio! Quem me dera ter a crise alemã ou sueca ou italiana! A gente que afirma isto esquece que esses países tem um estofo para aguentar a crise que levou décadas a construir com muito esforço, nós simplesmente não temos NADA, levamos com a crise toda sem defesas.

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Não temos industria e aquela que há, a mais importante não é nossa. Será que é preciso dizer mais alguma coisa?

Se esta país continuar a não produzir nada, nada nos serve mil e um planos high-tec ou low-tec. É tudo treta. Este e outros fossos continuarâo a acentuar-se cada vez mais, porque pura e simplesmente recusamo-nos a retirar as ventas dos olhos, ou mil vezes pior que isso, recusamo-nos a ver o óbvio.

Amigo Leonidas, estou completamente de acordo consigo, mas parece que neste país ainda há muita gente que não consegue ver isto. Portugal comparativamente aos seus congéneres europeus não produz nada, o seu valor acrescentado é mínimo. Basta procurar fabricantes europeus de componentes, sistemas, sejam eles mecânicos, eléctricos ou electrónicos e ver as firmas portuguesas que aparecem. E se procurarmos algum fabricante específico é normal ver que muitos deles tem uma única delegação para a península ibérica situada em...España. Nós não temos expressão, nem em termos de consumidores nem muito menos em termos de produção. É certo no entanto que possuimos alguns "clusters" ou áreas fortes, muito poucas, mas onde se deveria apostar, para aproveitar o know-how acumulado (moldes, cortiça, vinhos, recentes áreas de biologia experimental e biotecnologia, etc.)
E sobre recusar a ver o óbvio, sinceramente não encontro explicação, deve ser genético.
"Common sense is the less common of the senses"
 

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Luso

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« Responder #51 em: Dezembro 27, 2005, 11:35:03 am »
Citar
E sobre recusar a ver o óbvio, sinceramente não encontro explicação, deve ser genético.


Os políticos não estão no poder para gerir a "coisa pública" mas para resolver a sua vidinha e a dos seus patrões.
De "mês em quando" é que surge uma ou outra "medida" mais para mostrar serviço. Quando surge...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Leonidas

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« Responder #52 em: Dezembro 29, 2005, 12:19:28 am »
Saudações guerreiras.

Citação de: "USB80"
É certo no entanto que possuimos alguns "clusters" ou áreas fortes, muito poucas, mas onde se deveria apostar, para aproveitar o know-how acumulado (moldes, cortiça, vinhos, recentes áreas de biologia experimental e biotecnologia, etc.)

Caro USB80, peço desculpa se para si ou para os demais intervenientes e leitores deste fórum, se aquilo que escrevo irá suar a barbaridade, mas cada vez mais desconfio que, o nosso salto tecnológico se deveu, pura e simplesmente, á evolução da sociedade através da massificação do ensino proporcionado através do 25 de Abril de 1974 que só se consegue ver na realidade com empresas competitivas nessas áreas, somente há alguns anos atrás. Não digo, e (muito) antes pelo contrário, que isto tudo não faz falta, mas é mais que notório que é manifestamente muito pouco para qualquer país da nossa dimensão e que se quer afirmar como tão melhores que os outros, quando na realidade não se é por mérito, pois ainda não o merecemos, mas que é dito só porque estamos entre os “melhores” do mundo!!!!! Esta teoria da relatividade é muito mais enigmática do que propriamente a homónima que vem de uma pessoa ultra inteligentíssima – Albert Ainstein –  e que, ironicamente, a sua teoria da relatividade (A energia é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz E=mc2) está a ser contestada a nível internacional por um português!!!

Não sei que pensar é o “nosso” quando a nossa melhor especialidade é, se não formos a dar um tiro nos pés, é, então, gostarmos constantemente de oportunidades perdidas!!

Este Portugal é pequeno e por ser pequeno há que ter em conta que aqui o Estado e as suas opções e prioridades são de extrema e capital importância. Não só para aquilo que descrevi mas também nas áreas tradicionais, não só com ajudas do mais variado tipo, como também na fiscalização de todas as ativiadades económicas para se evitara concorrência desleal e o oportunismo de gente e práticas indesejadas e isso e sem dúvida, sinónimo de civilização.    

Eu não consegui até agora ver um projeto integralmente falado em português na área da engenheiria em industria de ponta ou pesada. Se tiver eu agradeço. Aqueles que tivemos foram todos sabotados por opções erradas ou até mesmo por não serem tomadas medidas em consonância, tendo em vista a sua viabilização económica, de maneira a dar continuidade a iniciativas de índole nacional. Falo por ex. dos jipes e os mini-carros, Sado, que Portugal conseguia fabricar, apesar de todas as dificuldades. Era obrigação do estado na altura e, enquanto era tempo, de apoiar estas industrias e outros projetos que com certeza que com um empurrãozinho estaríamos certamente melhores. (Havia um tópico que foi apagado sobre este tipo de discussão ) Outro exemplo que para mim foi razão de júbilo, o PoSat I (*). Portugal em 1993 conseguiu, pela 1ª vez na sua história fabricar um satélites próprio. Onde e como é que está agora tudo isto????!!!!



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(*) PoSat-1 em «reforma» antecipada   10/10/2003
Dez anos depois do seu lançamento, o PoSat-1 apenas serve a uma empresa norte-americana. As autoridades nacionais não dão uso ao único satélite português, que tem ainda alguns anos de «vida» pela frente, mas não excluem vir a utilizá-lo no futuro.

Em Alfouvar, perto de Sintra, encontra-se o Centro de Controlo Operacional de Satélites. Numa exígua sala, com apenas três computadores e uma «pequena» antena, o responsável pela gestão do primeiro e único satélite português, há dez anos no espaço, controla o dispositivo.

«As actividades são mais reduzidas agora porque não há exploração» do PoSat-1, explica à TSF Online, Fernando Costa, o homem que tem «quase todo o poder» se for preciso «tomar decisões» em relação ao satélite que formalmente pertence hoje à Efacec, depois de se ter desfeito o consórcio que o construiu.

O engenheiro da Marconi, a empresa que ficou responsável pelo controlo do aparelho, lembra que «no início houve um bom aproveitamento» do aparelho, mas reconhece que, «nos últimos anos», parece ter diminuido a «vontade» nacional de tirar partido dele.

Momentos de «glória» nos Balcãs

Mas não é por falta de condições técnicas que o PoSat está em «reforma antecipada». As Forças Armadas, por exemplo, têm estações capazes de receber dados do satélite que, de resto, foi utilizado em missões da ONU no Kosovo e na Bósnia, onde «serviu para transferência de informação».

Para Fernando Costa, a missão da GNR no Iraque - mesmo sob comando italiano - é o exemplo de uma situação em que se poderia dar utilidade ao satélite, mantendo de forma independente «alguma forma de comunicação com Portugal».

«Alguns dos terminais foram desactivados, mas temos equipamentos com capacidades para serem utilizados», admite uma fonte do Estado Maior das Forças Armadas, que preferiu falar sob anonimato.

Uso do PoSat «em aberto», dizem militares

A mesma fonte, que refere que são sobretudo «motivos tecnológicos que desmotivam a utilização» do PoSat-1, não descarta, contudo «a hipótese de ser utilizado».

«É uma possibilidade que continua em aberto», garante a fonte das Forças Armadas, adiantando que se for necessário, o PoSat volta a «trabalhar» para Portugal já que, nesta altura, apenas uma organização não governamental norte-americana o utiliza.

A Volunteers in Technical Assistance (VITA), que presta assistência nas áreas de engenharia e medicina em países pobres é hoje a única entidade que utiliza os serviços do satélite, nomeadamente para telecomunicações via correio electrónico.

A adesão de Portugal à Agência Espacial Europeia (ESA), em 1999, desmotivou empresas nacionais a «reconstruir este tipo de engenho», porque se tornou «mais fácil» integrar projectos da ESA, fornecendo, por exemplo, «componentes específicos para projectos maiores», admite o gestor do PoSat.

«Pai» lembra «experiência mística»

O «pai» do PoSat, como ficou conhecido Carvalho Rodrigues, lembra a «experiência mística» que foi a construção e o seu lançamento. «Colocar um satélite no espaço ainda é um acto raro no planeta», garante, considerando que «todos deviam ter o privilégio de assistir ao lançamento de um satélite».

Depois de ter levado «anos a construir» e de o projecto ter sido um sucesso o «pai» do satélite, que actualmente trabalha na sede da NATO em Bruxelas, sublinha que «é bom saber que a máquina depois de todo este tempo ainda funciona».

De acordo com Fernando Costa, o PoSat tem pela frente uma «vida útil de três a cinco anos». A «morte» física do satélite português, conclui o engenheiro, deverá acontecer dentro de 40 anos. Nessa altura, «deixará de funcionar e acabará por desintegrar-se na atmosfera».

TSF


http://satportugal.no.sapo.pt/noticias/10/10.html

Nós queixamo-nos que os chineses nos fazem concorrência desleal na questão dos têxteis. Será que os Franceses ou até mesmo os brasileiros se queixam disso, e porque será? Não terão eles outras coisas com que se safarem? O que interessa realmente não é vender produtos hight-tec como aviões, por ex.? Por isso…  

Veja-se que para se construir pouco mais que meia-dúzia de barcos para a marinha é necessário remover os céus e a terra (como se isso fosse algo de especial!!) e com, pelo menos, décadas de atraso!! Por isso… quando já poderíamos ir muito mais longe e apostar em algo mais sofisticado e competitivo em relação ao estrangeiro fazendo com que se possa diversificar a oferta e assim criar riqueza. Repare que a Dassault não consegue vender mais caças como no passado, no entanto, é uma empresa altamente competitiva porque se diversifica e inova e isso dá-lhe uma base sólida para continuar.

Se conseguirmos ir a avante com um projeto em que mesmo assim se consiga cativar e fazer acreditar os estrangeiros nesse mesmo projeto para uma parceria de risco e com claros benefícios para o desenvolvimento de Portugal, então tudo bem(*). A fábrica de Palmela a este nível não é um bom exemplo, porque o que se faz não é português e está-se sujeito a muitas condicionantes que nos poderão serem mais prejudiciais do que benéficas. (lá estão os tais centros de decisão, ou neste caso porque pura e simplesmente não sermos os donos de)
Vejam só o que aconteceu com a “Bombardier”.

É bom que os estrangeiros invistam, mas será sempre bem melhor se conseguirmos precaver-nos contra os mesmos riscos inerentes a tudo isto e há, mais que possível,  natureza volátil deste negócios.

(*)O caso da Embraer com o modelo ERJ-145 é excelente e é a prova dada de uma aposta mais que ganha. Veja que ultrapassou todas as espetativas em relação á quantidade de unidades previstas  serem fabricadas (até 400 e depois encerrar a linha de produção) e as que ainda saiem da linha de produção!! Por isso…

Mas como este Portugal teima em dar mais emprego a pedreiros do que dar uma verdadeira prioridade ás ciência através de projetos industriais, por isso…

Não acredito que seja por falta de recursos que não se faça nada, mas sim, do “pouco” que se tem, não empregá-lo da melhor maneira. Quem manda em Portugal é quem financia as campanhas e não quem tem muito boas ideias. Por muito boa que seja a democracia e que se acredite nela (que é o meu caso) talvez seja este um dos preços a pagar injustamente.

Vamos assim a ter de continuar a afirmar que Portugal é ainda (só) um país de futuro. Entristece-me mas é verdade.

Cumprimentos
 

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NVF

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« Responder #53 em: Dezembro 29, 2005, 02:35:32 am »
Nao e' a expressao E=mc2 em si que e' contestada pelo fisico portugues. O que ele poe em causa e' a natureza constante da velocidade da luz (o "c" da expressao) ao longo da vida do Universo. Isto e', para a sua teoria cosmologica fazer sentido, a velocidade da luz por alturas do Big Bang nao podia ter o mesmo valor que tem hoje.
Talent de ne rien faire
 

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Dinivan

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« Responder #54 em: Janeiro 04, 2006, 03:28:20 pm »
Portugal não vai conseguir criar postos de trabalho em 2006
[ 2006/01/03 | 18:41 ] Paula Gonçalves Martins

O mercado de trabalho europeu registou melhorias, segundo o Euroíndice Laboral da Adecco, com 1,686 milhões de empregos a serem criados no terceiro trimestre de 2005. Mas Portugal não acompanhou a tendência e destruiu 54 mil postos de trabalho. A tendência deverá continuar em 2006.
Pela primeira vez em três anos, o estudo revela um número de desempregados inferior a 15 milhões de pessoas, nos 14.914.000. A taxa de desemprego média dos sete países que constam do estudo baixou 0,4% para 8,9% da população activa.

Os sete países que formam a amostra são Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal e Polónia, e representam mais de 75% da população e do PIB do conjunto dos 25 países membros da União Europeia.

Espanha continua a ser, dos países analisados pelo estudo, o maior criador de postos de trabalho, com 930 mil novos empregos, cerca de 55% dos novos postos de trabalho que a Adecco prevê que sejas criados no conjunto dos países europeus em causa. Seguem-se o Reino Unido, com 333 mil novos empregos, e a Polónia, com mais 223 mil postos de trabalho.

No outro extremo da tabela encontra-se a Alemanha, que destruiu 85 mil empregos.

A vizinha Espanha conseguiu reduzir o número de desempregados em 338 mil pessoas, mas Portugal não só não reduziu o número de pessoas sem trabalho, como ainda lançou mais 54 mil no desemprego. A taxa de desemprego em Portugal aumentou 0,9% para 7,7%. Além de Portugal, apenas o Reino Unido apresentou um aumento da taxa de desemprego, e bem menor, de 0,1%.

O número de desempregados deverá ainda ter caído 525 mil pessoas no último trimestre do ano que acabou agora.

Mulheres agarram dois em cada três empregos criados

O número de mulheres empregadas aumentou, sendo que o sexo feminino arrecadou dois em cada três novos postos de trabalho. A Adecco prevê que, nos próximos trimestres, sete em cada 10 novos postos de trabalho sejam para as mulheres.

Quem não conseguiu tão boa performance foram os jovens, que continuaram a perder postos de trabalho. Em quatro dos sete países analisados, (França, Itália, Portugal e Reino Unido) reduziram o número de jovens empregados.

Portugal é o único país em que a taxa de desemprego feminina aumentou, alcançando 8,9% das mulheres activas, mais 1% que homólogo, e o pior dado desde 1987.

A taxa de desemprego juvenil deverá continuar a cair nos próximos trimestres, depois de se ter situado em 19,6% da população activa jovem no terceiro trimestre de 2005, no conjunto dos setes países. Em Portugal, esta taxa cresceu 0,6% para 16,5%.

Aumento das taxas de juro penaliza emprego e procura interna

No primeiro trimestre de 2006, o número de desempregados será 586 mil pessoas menor que no mesmo período do ano anterior, nos países analisados.

Por países, durante o último trimestre de 2005, Espanha, Reino Unido e Itália criarão menos empregos que em trimestres anteriores, enquanto que a Alemanha e a França crescerão a maior ritmo. Polónia e Portugal deverão manter o ritmo actual.

Espanha continuará a ser responsável pela criação de 6 em cada 10 novos postos de trabalho.

Segundo o estudo, as previsões para a segunda metade de 2006 e até finais de 2007 são negativas, indicando que a expansão do emprego será afectada por algumas alterações no contexto económico europeu e internacional, como o aumento das taxas de juro, que deverão levar mesmo a um aumento do número de pessoas desempregadas.

Esta subida das taxas penalizará sobretudo a Espanha, fazendo cair a actividade da construção e obrigando as famílias a dedicar uma maior parte do seu orçamento ao pagamento dos juros dos seus créditos, num momento em que o endividamento está a níveis elevados face ao rendimento disponível. Tudo isto deverá penalizar o consumo e a procura interna.

Como consequência, a expectativa no emprego é de um crescimento muito lento e até de destruição de postos de trabalho na segunda metade deste ano.

Agencia Financeira
 

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Tiger22

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« Responder #55 em: Janeiro 05, 2006, 02:48:31 am »
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TRES DE CADA DIEZ ESPAÑOLES CREE QUE IRÁ A PEOR

Los españoles dejan de confiar en la buena marcha de la economía
La opinión de que la economía española está empeorando e irá a peor es mayoritaria, según revela una encuesta publicada este martes por el diario El Mundo antes de conocerse los malos datos del paro de diciembre. Tres de cada diez españoles, el 29,4 por ciento, cree que la economía va a empeorar, mientras que quienes creen que mejorará son solo el 22,8 por ciento. Según el ICO la confianza de los consumidores ha caído en 2005 5,4 puntos.


(Libertad Digital) Hay una diferencia de siete puntos porcentuales entre quienes consideran que la economía empeorará sobre quienes piensan que irá a mejor. El 31,1 por ciento considera que la situación se mantendrá más o menos igual. Por lo que se refiere a la situación actual, la mitad de los españoles (el 48,4 por ciento) considera que es "regular". Pero el 30,6 por ciento la califica de buena y el 11,8 por ciento de mala. Si se le pregunta a los ciudadanos por su situación personal en 2005, más de la mitad dice que el año recién concluido ha sido bueno o muy bueno, mientras que el 35,1 por ciento lo considera regular y el 10,9 malo o muy malo.
 
La encuesta publicada por el diario El Mundo y elaborada por Sigma Dos no es el único dato conocido este martes y que revela la caída en la confianza de los españoles en la marcha de la economía. El Instituto de Crédito Oficial (ICO) elabora mensualmente un Indicador de Confianza del Consumidor (ICC). El ICC correspondiente al mes de diciembre se sitúa en los 83,4 puntos, lo que supone una caída interanual de 5,4 puntos.
 
Según el Instituto, el empeoramiento de la confianza de los consumidores en la economía en diciembre se debió al repunte del crudo, al aumento del paro, a las noticias sobre las negociaciones de los presupuestos de la Unión Europea (UE) para los próximos años, a los conflictos en el sector agrario y a la subida de los tipos de interés por parte del Banco Central Europeo (BCE). Para el ICO, la tendencia decreciente del ICC a lo largo del año pasado parece anticipar una desaceleración del consumo privado para el 2006.
 
Las primeras noticias económicas de 2006 no son buenas, ya que en el mes de diciembre ha aumentado el paro en diciembre por segundo mes consecutivo. Y lo que es peor noticia, la afiliación a la Seguridad Social cayó en diciembre en más de 127.000 personas.
 
Los tipos suben y las perspectivas bajan
 
Los analistas apuntan a varios escenarios para este año que dan señales positivas y negativas. Por un lado la economía estadounidense y mundial siguen recuperándose. Eso también cuenta para la UE, nuestros principales clientes comerciales fuera de nuestras fronteras. El déficit exterior español es muy importante y resta puntos de crecimiento, pero la mejora de la situación general podrá mejorar el balance español.
 
Pero por otro lado esa misma recuperación vendrá acompañada con un aumento de los tipos de interés que se dejarán notar en una economía, la española, con sus familias fuertemente endeudadas. España es importador neto de petróleo, y los expertos consideran que en 2006 su precio volverá a subir. Por otro lado, la falta de reformas por parte del Gobierno haría que no se corrigieran los desequilibrios que amenazan a nuestra economía. Den todos estos datos, lo que más parece preocupar a los españoles es el aumento de los tipos de interés, que hará más caras las deudas que han contraído, principalmente de carácter hipotecario.
 
La encuesta, para un universo de mayores de 18 años, se realizó del 26 al 28 de diciembre por medio de 800 entrevistas telefónicas. Para un nivel de confianza de dos sigma, el margen de error es de +/- 3,53 por ciento.


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SEGÚN EL INDICADOR ADELANTADO DEL INE

La inflación aumenta un 3,8% este año, el mayor incremento desde 2002

Solbes califica el dato como 'malo' y achaca la subida al petróleo y a la alimentación, especialmente al repunte del aceite de oliva | El PP critica la 'pasividad' del Gobierno
AGENCIAS
 
 
MADRID.- La inflación subió el 3,8% en 2005, seis décimas más que un año antes, según el indicador adelantado del Índice de Precios de Consumo Armonizado (IPCA), difundido por el Instituto Nacional de Estadística (INE).

Esta tasa, que supera en cuatro décimas a la interanual de noviembre, es la más alta registrada en el cierre de un año desde 2002, cuando los precios aumentaron el 4%, y es consecuencia, principalmente, del encarecimiento del petróleo y de los alimentos frescos, principalmente el aceite de oliva.

El pasado año, los precios subieron un 3,2%. La subida de la inflación este año contrasta con los incrementos de los salarios. Las últimas cifras del Ministerio de Trabajo revelan que la subida de los sueldos acordada en la negociación colectiva se situó en noviembre en el 2,95%.

Una cifra 'nada buena'

El vicepresidente segundo del Gobierno, Pedro Solbes, calificó el dato de "malo", aunque reiteró que el objetivo del Ejecutivo es que el próximo año la tasa de inflación termine en el entorno del 2,5%.

 
En la rueda de prensa posterior al Consejo de Ministros, Solbes dijo que aunque esta cifra no es "nada buena", la economía española "ha sabido absorber mejor la evolución del precio del petróleo" que en años como en 2002, con un alza del precio del crudo "claramente inferior" a la de este ejercicio.

Según Solbes, el componente fundamental que explica la subida del IPC en diciembre fue la alimentación, muy especialmente el alza del aceite de oliva, como consecuencia de las heladas sufridas el año pasado y la falta de cosechas en el 2005, lo que ha introducido en el índice un "factor de anormalidad".

El PP critica la 'pasividad' del Gobierno

Por su parte, el secretario de Economía del Partido Popular, Miguel Arias Cañete, criticó la "enorme pasividad" del Gobierno frente a la inflación y dijo que "los datos no engañan".

Arias Cañete añadió que esta cifra es "especialmente mala", ya que "no tiene en cuenta las subidas anunciadas para enero en sectores como el transporte, el gas o la electricidad", lo que plantea un panorama "muy negativo" en términos de inflación y competitividad para la economía española en 2006.

Este indicador adelantado que elabora el INE proporciona un avance de cómo evolucionaron los precios en España en diciembre y en los últimos 12 meses, antes de difundir el dato definitivo el próximo 13 de enero.

Además, sirve después a Eurostat para incorporarlo al cálculo del índice de inflación en la Unión Europea y su publicación responde a la política de la oficina estadística de la UE y del Banco Central Europeo de ofrecer datos equiparables en tiempo y calidad a los que se publican en Estados Unidos.

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EL ANÁLISIS

El Rey admite la gravedad del momento político que se vive en España

Juan-Fernando Dorrego Tíktin
Don Juan Carlos ha mostrado por primera vez en un mensaje a la nación la preocupación que siente por la situación política que vive España ante las tensiones del Estatut.

30 de diciembre.  Joaquín Leguina, ex presidente de la Comunidad de Madrid, miembro de la vieja guardia del PSOE, moderado y reflexivo en sus juicios, político culto y sereno, ha plasmado lo que otros ocultan sobre el debate del Estatut.
 
El llamado leguinazo, publicado en la revista El Siglo que dirige José García Abad, señala que "no estamos ante un proyecto de Ley sino ante un acta de rendición". La frase no es de Leguina, sino de un líder de Izquierda Unida sobre el que el político socialista mantiene su anonimato. Pero Leguina puntualiza que "ése es el gran problema que está detrás de este maldito embrollo", el llamado NEC (Nuevo Estatuto de Cataluña).

Encuentros públicos y privados del Rey

Es también el asunto que preocupa de forma muy personal al Rey. Nunca un mensaje de Don Juan Carlos fue tan esperado, logrando una audiencia de seis millones de espectadores. "En pocos mensajes", asegura Justino Sinova en El Mundo, "ha dejado el Rey tan clara su preocupación por un problema de España".

El diario que dirige Pedrojota Ramírez aseguró en su comentario editorial sobre el mensaje real que Don Juan Carlos está preocupado por las fuertes tensiones en la vida política. En muchos encuentros públicos y privados Don Juan Carlos ha reiterado últimamente esta gran inquietud.

El discurso real ha planteado a la vez muchos dilemas. Soledad Gallego-Díaz asegura en El País, en sus enfoques políticos, que en el PSOE se es consciente de que desde hace mucho tiempo la situación política de fondo, la que afecta a temas básicos, no estaba tan abierta. Pese a que tanto José Antonio Zarzalejos en ABC, José Antich en La Vanguardia y Jesús Ceberio en El País han querido ver en el discurso de Don Juan Carlos un llamamiento al consenso constitucional que supere la crispación política, Pedrojota Ramírez en El Mundo ha enfatizado sobre todo esa gran preocupación real.

Negociación al filo de la Constitución

Acaba 2005 sin el acuerdo cerrado que deseaba José Luis Rodríguez Zapatero. Sobre estas negociaciones, precedidas de filtraciones y de calculadas maniobras políticas y periodísticas que encierran una política de La Moncloa de "palo y zanahoria", protagonizadas por el vicepresidente Solbes y el presidente Rodríguez Zapatero, hay una expectación contenida.

Juan Pablo de Villanueva, presidente del Grupo Negocios y director de La Gaceta, ha arrojado luz sobre cómo esta negociación en la que el presidente José Luis Rodríguez Zapatero renunció a la sensatez está bordeando el marco constitucional. "En estas negociaciones", se afirma en La Gaceta, "cuyo objetivo es llevar un acuerdo cerrado que impida una discusión pormenorizada del Estatuto, se bordea sistemáticamente la Constitución".

Precisamente La Gaceta de Juan Pablo de Villanueva se ha convertido en el diario de mayor innovación, crecimiento y expectativas. Villanueva ha fortalecido de forma notable los cuadros directivos del diario con un núcleo duro compuesto por los subdirectores Manuel Trapote, Miguel Villarejo, y Fernando Rayón junto al director adjunto Hernando F. Calleja. Sobre todo Fernando Rayón, con una brillante carrera profesional en Europa Press y el Grupo Vocento, ha reforzado el peso del diario en la proyección política, social y cultural.

El desembarco de García-Hoz

A este núcleo duro hay que sumar el reencuentro entre Juan Pablo de Villanueva y José María García-Hoz, que va a suponer para La Gaceta un gran salto en 2006 con excelentes asesores trabajando en los nuevos proyectos entre los que destaca el ex director de ABC José Luis Cebrián Boné.

La gran batalla periodística, aseguran muchas voces, la va a protagonizar en el nuevo año el proceso de transformación de la prensa económica a la que se va a sumar Alfonso de Salas con El Economista ante los titubeos de Jaime Castellanos por el rumbo de Expansión y las dudas de Jesús de Polanco con Cinco Días.

Los grandes interrogantes políticos van a estar unidos a las cuestiones económicas en 2006. Don Juan Carlos no ocultó en su mensaje esta preocupación porque en La Zarzuela se teme que los problemas de "pilotaje político", sobre los que están advirtiendo los ex presidentes Felipe González y José María Aznar, desemboquen en un colapso político con la resistencia a la OPA, la crisis de territorios por el Estatut, y el rechazo sobre todo de la Guardia Civil a un posible pacto con ETA de "presos por paz".

De manera muy gráfica sobre estos y muchos otros asuntos, denunciados sin tapujos por la cadena COPE, Justino Sinova señala como afirma el Rey que "España es una gran nación… intranquila". Un final de año además frío y soleado que augura una nueva y peor sequía.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Dinivan

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« Responder #56 em: Janeiro 05, 2006, 10:23:34 am »
La caída de la confianza es muy perjudicial, pues si todo el mundo piensa que es mejor ir a la montaña por que la playa estará abarrotada, cuando se vayan de vacaciones la montaña estará abarrotada y la playa vacía. Si los empresarios dejan de invertir y los consumidores a consumir porque creen que la economía irá a peor, entonces irá a peor por culpa de esa actitud. Espero que la economía española siga igual el próximo año, supongo que eso bastará para cambiarles la opinión a esos escépticos.
En cuanto a la inflación, yo no me preocuparía mucho en el sentido de que poco podemos hacer, España es un enorme importador de petróleo y gas, y si sube su precio, sube la inflación. No es solo culpa del petróleo que tengamos 3,8% de inflación, pero seguramente lo es de que en vez de 3,2 haya pasado a 3,8%, siendo el segundo dato mucho más preocupante.

PD: Tiger22, recuerde poner los enlaces a las notícias.
 

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manuel liste

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« Responder #57 em: Janeiro 05, 2006, 08:10:53 pm »
Para España sería deseable un descenso del consumo privado. Para ello, vendrán bien aumentos suplementarios del precio del dinero del BCE.

Poco a poco, claro.  :twisted:
 

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sierra002

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« Responder #58 em: Janeiro 06, 2006, 10:06:13 pm »
Una pregunta. ¿A que planes se destinan en Portugal los fondos de cohesión europeos?
En España ya sabeis que han tenido como objetivo prioritario (entre otras cosas) mejorar la red viaria (Carreteras, trenes, etc)
 

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Jorge Pereira

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« Responder #59 em: Janeiro 07, 2006, 01:46:55 pm »
Citação de: "sierra002"
Una pregunta. ¿A que planes se destinan en Portugal los fondos de cohesión europeos?
En España ya sabeis que han tenido como objetivo prioritario (entre otras cosas) mejorar la red viaria (Carreteras, trenes, etc)

Este artigo penso que responde à sua pergunta.

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Fundos da UE para modernizar administração pública

Sócrates promete também dar prioridade à valorização do território, à competitividade e à qualificação dos portugueses. Nono quadro comunitário de apoio vai concentrar projectos para obter uma gestão mais eficiente e vai haver mais selectividade e rigor nos projectos a financiar

 primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu hoje concentração e selectividade na aplicação dos fundos da União Europeia até 2013, dando prioridade à modernização da administração pública, à valorização do território, à competitividade e à qualificação dos portugueses.

Na abertura do debate mensal, no Parlamento, o primeiro- ministro afirmou que o nono quadro comunitário se baseará na "concentração" de projectos, "porque a experiência demonstra que é necessário reduzir - e reduzir significativamente - o número de programas operacionais, para que se possa combater a dispersão e obter uma gestão mais eficiente".

Sócrates adiantou ainda que quer selectividade nos projectos a financiar, "porque é necessário garantir uma maior qualidade, introduzindo mecanismos de avaliação e hierarquização maias rigorosa das candidaturas em função do seu impacto na competitividade da economia".

"O acordo sobre as perspectivas financeiras a que chegaram em Bruxelas [sábado] dos 25 Estados-membros é uma boa notícia para Portugal e é um excelente resultado para Portugal", afirmou José Sócrates perante os deputados, referindo-se ao acordo celebrado sábado, de madrugada, no final da última cimeira de chefes de Estado e de Governo.

No seu discurso, o primeiro-ministro reiterou que Portugal desejava que a União Europeia tivesse "chegado mais longe, com ambição e outro espírito reformador" em matéria de orçamento comunitário.

No entanto, o chefe do Governo referiu que, "contra todas as expectativas, Portugal conseguiu contrariar as perspectivas mais pessimistas e, superando a proposta da presidência britânica, acabou por conseguir um acordo final ainda melhor do que aquele que estava previsto em Junho".

No seu discurso inicial, Sócrates referiu que, entre 2007 e 2013, Portugal vai receber mais de 22,5 mil milhões de euros de fundos comunitários, tendo ainda "vantagens na aplicação dos fundos" em áreas como o desenvolvimento rural.

De acordo com o primeiro-ministro, "a taxa máxima de co- financiamento comunitário nos projectos dos fundos estruturais sobe cinco por cento, elevando-se dos actuais 80 para 85 por cento", o chamado IVA não dedutível nos projectos passa a ser elegível para co- financiamento, o que poderá "representar um ganho de 800 milhões de euros".

Os projectos realizados em parceria entre o público e o privado passam também a ser elegíveis para co-financiamento comunitário, acrescentou.

Entre outras vantagens do acordo da madrugada de sábado, Sócrates adiantou ainda que a execução dos fundos estruturais passa a beneficiar de maior flexibilidade temporal, elogiando para este "sucesso da diplomacia portuguesa", o anterior Governo PSD/CDS-PP e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

Perante o novo quadro comunitário de apoio, o primeiro- ministro disse que as prioridades nacionais serão a qualificação dos portugueses, a promoção da competitividade, a modernização da administração pública e a valorização do território.

Segundo Sócrates, dentro em breve, o Conselho de Ministros procederá "a aprovação das orientações para a preparação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que vai nortear a gestão dos fundos", documento que será depois submetido à apreciação do Parlamento, dos municípios e dos parceiros sociais.

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos