Se todos queríamos mais helis nas nossas Forças Armadas? Acho que isso é consensual aqui no fórum, pelo menos. Um Exército com os novos AW169M e uns H225M Caracal (os NH90 continuam a dar muitos problemas e a sua taxa de prontidão permanece relativamente baixa), uma Marinha com uns Wildcat ou Seahawk Romeo, e uma Força Aérea com Merlins, uns poucos AH-1Z para proteção, para transporte médio e SAR/CSAR uns quantos AW139M, e uma frota de AW119 Koalas para instrução e tarefas ligeiras era o ideal. Agora por vezes o ideal raramente acontece, e em Portugal muito menos.
Andas a vender para a Leonardo? eh eh eh
Agora mais a sério, uma coisa a apontar é o pessoal rapidamente perde a cabeça, e aqui vemos isso no numero exagerado de tipos de helicópteros, num país como Portugal temos que ter o menor numero possivel, então os AW169M, H225 Caracal, Merlins e AW139M, não é tudo muito parecido? Não é realista ter-se esses tipos todos. Acho que o expectável seria, o Exército ter o que planeou para o GALE, que era um esquadrão de helis ligeiros, ou de ataque se for para termos AH-1Z, acho que num Exército com helicópteros faz pouco sentido os Cobras estarem na FAP. E um esquadrão de transporte, mas um único tipo de aparelho.
Era, e foi, um exercício especulativo da minha parte como te podes ter apercebido, para reforçar a ideia de que se fosse pela vontade de muitos de nós teríamos decerto bastantes mais meios de asa rotativa nas Forças Armadas e, claro, principalmente efectivos para os operar. Não quer dizer que seja o que eu preconize, até porque a grande maioria dos modelos de aeronaves que lancei (muito) dificilmente se materializariam algum dia no nosso país, foi apenas um exagero propositado.

Não sou delegado de vendas da Leonardo (antes fosse), porém a lógica ditaria que ao operarmos várias frotas desse fabricante seria mais consentâneo adquirir aparelhos ao mesmo, agilizando assim muita coisa, cadeia logística e não só. E é por isso que estou convicto que o novo helicóptero ligeiro da FAP - que é o assunto central deste tópico - será o AW119Kx Koala. É mais potente, versátil e adequado que o H125M para as missões que se encontram descritas nos pré-requisitos, logo seria o sucessor natural do Alouette III.
Até porque anda de novo no ar que nenhum meio aéreo da ANPC entrará ao serviço da FAP em 2019, preferindo o Governo antes vendê-los. E logo aí, a suposta vantagem de hipoteticamente se comprarem 5 (+2) H125M, aos quais depois se poderiam juntar os 3 AS350B3e da ANPC perfazendo assim um total de 10 aparelhos, esfumar-se-ia.
A decisão está para muito breve, resta aguardar mais um pouco.