Sim, ACADO, um combatente na guerra de África não percebe nada de armamento. Sim, uma pessoa que andou na guerra, ainda por cima militar de uma força especial (neste caso refiro-me ao Furriel Cmd Mário Dias), nada percebe de armamento, nem lidou com a AK-47 "ao mais alto nível". Sim, porque indivíduos que andaram em operações de guerra nada percebem de tiro, nem de procedimentos, nem de táctica nem de nada, o ACADO é que é aqui o catedrático do assunto. Isto é tão ridículo como chamar "máquina de guerra" a um militar que nunca tenha estado numa guerra propriamente dita.
Presumo que o seu "mais alto nível" com uma AK-47 e variantes seja andar pelas internetes a escrever postas de pescada sobre armamento, sem dar conta da experiência que tem, a fantasiar sobre mexer com armamento que é VEDADO a quem não seja membro de forças militares ou de segurança. Credibilidade? Mas ainda se atreve a questionar a credibilidade de quem por lá andou, a levar com elas em cima? Mas quem raio é você para fazer isso? Eu respondo: com toda essa falta de humildade, você não passa de um "wannabe", de um "poseur" das armas, que anda aqui armado em perito, a ser agressivo com e contra toda a gente, quando ainda nem sequer colocou aqui o seu currículo. Que goste de armas, óptimo. Porém, ser presunçoso e ignorante contra quem exprima opiniões ou experiências diferentes da sua (?), é demasiado irritante e ridículo. Você quer passar por grande entendido, mas não faculta dados sobre essa tal "Academia", muito menos sobre si próprio, logo quem tem ZERO de credibilidade é o senhor. Faz lembrar um outro sujeito que por aqui passou, a destilar ódio contra as tropas Pára-Quedistas, dizendo-se militar de Operações Especiais aqui neste espaço, enquanto que noutros fóruns se dizia da Academia Militar, Comando, Médico Militar e por aí fora, qual homem das mil especialidades. Será o mesmo artista?
Mas pronto, fique lá o guerrilheiro/comando/fuzileiro/pára-quedista/cavaleiro/perito/teórico/infante/etc. do Oeste (do faroeste, se calhar) com as suas opiniões hiper-válidas, porque quem andou num verdadeiro cenário de guerra não percebe nada de assuntos básicos de armamento, muito menos de o utilizar para a sua verdadeira finalidade.
Se andou na semana passada a fazer fogo com uma G-3 verdadeira (nada de réplicas de airsoft) não sendo nem militar nem polícia, então das três, uma: ou tem amigos nas ditas forças que lhe arranjam maneira de dar uns tiritos (difícil para quem trabalha no ramo com os tais de PECs, até antes deles, quanto mais para outros), ou vive/esteve fora de Portugal (num país onde este tipo de armamento seja permitido a civis), ou então é um caso de polícia.
Não sou membro do referido blog, nem pretendo fazer publicidade ao mesmo, mas lendo posts e vendo fotografias no mesmo, é possível constatar que muitos antigos militares que lá escrevem tiveram oportunidade de capturar AK-47 (e outro armamento IN), de fazer fogo com elas ou mesmo de as utilizar como arma individual, em situações de combate, onde se pode morrer, ficar ferido ou matar. O Sr. ACADO tem equivalente para este tipo de experiências? Ou vai refugiar-se mais uma vez, tipo dama ofendida, no seu pretenso conhecimento adquirido sabe-se lá onde e como? Se é que tem algum? Escuse de perguntar a vida aos outros, porque quem tem de dar respostas aqui é o senhor.
Já agora, quem é que lhe disse que o óleo com que os militares de então untavam as mãos era o mesmo que se usa agora? Quem é que lhe garante que não doseavam a quantidade, de forma a que não acumulasse no carregador e na câmara da G-3? Tenha a noção de que naquele tempo não havia grandes restrições orçamentais para munições, logo o pessoal podia utilizar carreiras de tiro com maior frequência do que agora, podendo assim experimentar diferentes soluções para o seu armamento; este tipo de práticas era mais comum em forças especiais do que nas convencionais. Isto é factual, não são invenções.
Um antigo combatente perder credibilidade? Tirando com "histórias de pescador" e afins, não me parece. E não é isso que se verifica neste caso. Por outro lado, temos o Sr. ACADO, que anda aqui a falar de "experiência actual", querendo achincalhar quem tem experiência à séria no campo do armamento, ignorando o facto de estar a ler matéria que tem 40 anos em cima. Já que sabe tanto, porque é que não coloca cenários de origens diferentes para as AK-47 daquele tempo e as de agora? Umas podem ser russas e as outras checas, chinesas, etc.. Tenha juízo e não seja patético. Uma sugestão: vá ter com os veteranos no 10 de Junho, em Lisboa, e exponha toda essa sua sabedoria; se o fizer junto aos autores desses posts no blog, os tais "senhores sem credibilidade", melhor ainda.
Pode ser que lhe saia o tiro pela culatra.