Notícias da Marinha

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Lightning

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3300 em: Hoje às 01:09:24 pm »
Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.

E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?

Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.

Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.
« Última modificação: Hoje às 01:12:06 pm por Lightning »
 

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yuwanko

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3301 em: Hoje às 03:08:06 pm »
A questão - que o CEMA é o primeiro a dizer que pode "discutir" - é haver 2 (ou 3, dependendo da forma que se vê) organziações: Marinha/Policia Marítima e GNR-UCCF... criar outra unidade "Guarda Costeira" era, para  mim, um erro.

Basta definir mais claramente as funções de cada uma, muito provavelmente incorporar meios e funções da "Policia Marítima" na GNR-UCCF e dar a esta unidade a responsabilidade do "mar territorial" e não considerar para a Marinha meios que não sejam maiores que lanchas ("deslocamento inferior a 200 toneladas e comprimento inferior a 35 metros"); e colocar também o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) nela.

E, com esta clarificação - e sempre com a participação da Marinha - ter estrutura "comum" de coordenação e protocolos definidos (em vez do CEMA ligar ao Comandante da GNR, como no desembarque de emigrantes no Algarve - ver entrevista).

Aliás a GNR é clara:
A UCCF é composta por três grupos operacionais:
O Grupo de Guarda Costeira (GGC) – responsável pela vigilância e patrulhamento marítimo. :mrgreen:
O Grupo de Guarda de Fronteiras (GGF) – responsável pelo controlo e fiscalização das fronteiras terrestres e marítimas.

Sim, não é preciso criar uma nova entidade nem inventar a roda, a GNR já tem essas competências e experiência, e existem muitos outros exemplos de países com entidades idênticas às da GNR que têm a função de guarda costeira.
 

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yuwanko

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3302 em: Hoje às 03:13:18 pm »
Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.

E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?

Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.

Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.

Reorganizado-se as competências reorganizam-se os meios. Passando a GNR a assumir na totalidade as funções de guarda costeira, com apoio da Marinha em situações pontuais, transitam para a GNR os misérios 500 agentes da Polícia Marítima, os militares e civis das capitanias dos portos, direcção de faróis, ISN e outros, bem como as viaturas da PM, do ISN e a classe Viana do Castelo.

A Marinha opera fragatas, submarinos e os NPO que vierem com mais equipamento bélico.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3303 em: Hoje às 03:34:45 pm »
Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.

E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?

Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.

Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.

Reorganizado-se as competências reorganizam-se os meios. Passando a GNR a assumir na totalidade as funções de guarda costeira, com apoio da Marinha em situações pontuais, transitam para a GNR os misérios 500 agentes da Polícia Marítima, os militares e civis das capitanias dos portos, direcção de faróis, ISN e outros, bem como as viaturas da PM, do ISN e a classe Viana do Castelo.

A Marinha opera fragatas, submarinos e os NPO que vierem com mais equipamento bélico.

Se dissesses os futuros NPC, agora os NPO?! Para mim não faz sentido. Parece que querem porque querem dar à GNR competências e capacidades que nunca teve à força em detrimento da Marinha.

Porque é que a PM não fica com isso tudo?

O Grupo de Guarda Costeira (GGC) – responsável pela vigilância e patrulhamento marítimo era colocado na PM.

O Grupo de Guarda de Fronteiras (GGF) que é unidade da GNR responsável pelo controlo e fiscalização das fronteiras terrestres e marítimas, mantinha-se na GNR.

Faróis, Capitanias, ISN, tudo sob controlo da PM e a mesma com comando próprio.

Para mim faz muito mais sentido.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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yuwanko

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3304 em: Hoje às 04:30:07 pm »
Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.

E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?

Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.

Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.

Reorganizado-se as competências reorganizam-se os meios. Passando a GNR a assumir na totalidade as funções de guarda costeira, com apoio da Marinha em situações pontuais, transitam para a GNR os misérios 500 agentes da Polícia Marítima, os militares e civis das capitanias dos portos, direcção de faróis, ISN e outros, bem como as viaturas da PM, do ISN e a classe Viana do Castelo.

A Marinha opera fragatas, submarinos e os NPO que vierem com mais equipamento bélico.

Se dissesses os futuros NPC, agora os NPO?! Para mim não faz sentido. Parece que querem porque querem dar à GNR competências e capacidades que nunca teve à força em detrimento da Marinha.

Porque é que a PM não fica com isso tudo?

O Grupo de Guarda Costeira (GGC) – responsável pela vigilância e patrulhamento marítimo era colocado na PM.

O Grupo de Guarda de Fronteiras (GGF) que é unidade da GNR responsável pelo controlo e fiscalização das fronteiras terrestres e marítimas, mantinha-se na GNR.

Faróis, Capitanias, ISN, tudo sob controlo da PM e a mesma com comando próprio.

Para mim faz muito mais sentido.

A Marinha tem vocação para as questões militares e é nisso que se tem que focar.

Para as questões de segurança é preciso uma força de segurança, principalmente numa zona sob responsabilidade onde cada vez há mais criminalidade, as ameaças não são, maioritariamente, de natureza militar, são de criminalidade complexa e organizada.

Manter a GNR e a PM é dividir competências sem nexo estratégico e perder escala. A PM tem 500 militares...é anedótico.

É preciso uma força policial, civil e musculada, com escala.

Além disso há a questão constitucional, o CEMA acha que não há problema, eu acho que há, mas eu não sou constitucionalista, nem ele.

Quanto às embarcações, a GNR devia ficar com os novos NPC, ou eventualmente duas ou três embarcações da classe do Bojador e os NPO atuais, se é para ter uma Guarda Costeira, que tenha músculo para essa função.

Por outro lado, para que é que uma Marinha sem função de guarda costeira quer NPO desarmados?
« Última modificação: Hoje às 04:55:19 pm por yuwanko »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3305 em: Hoje às 04:45:50 pm »
Uma PM com comando próprio e que recebesse os meios afectos à GGC e tudo o que falei acima, não teria 500 elementos. O tamanho da força deve ser reforçado ou não de acordo com as suas competências e área sob a sua jurisdição.

A jurisdição desta nova força seria todo o mar territorial (12 milhas), deixando a Marinha focar-se em tudo o resto.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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yuwanko

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3306 em: Hoje às 04:53:52 pm »
Uma PM com comando próprio e que recebesse os meios afectos à GGC e tudo o que falei acima, não teria 500 elementos. O tamanho da força deve ser reforçado ou não de acordo com as suas competências e área sob a sua jurisdição.

A jurisdição desta nova força seria todo o mar territorial (12 milhas), deixando a Marinha focar-se em tudo o resto.

Mas qual o objectivo de manter a PM e GNR. Em termos que eficácia o que se ganha com isso?
 

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LM

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3307 em: Hoje às 05:01:17 pm »
Os NPO e, até, os NPC podem perfeitamente ficar na Marinha; não temos de ir do 8 (ie 20, talvez) para o 80 - se a PM/ISN for para a GNR, se as lanchas também, se houver clarificação e sistema de cooperação entre a GNR / Marinha estruturado... já é uma grande evolução. 
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3308 em: Hoje às 05:08:17 pm »
Uma PM com comando próprio e que recebesse os meios afectos à GGC e tudo o que falei acima, não teria 500 elementos. O tamanho da força deve ser reforçado ou não de acordo com as suas competências e área sob a sua jurisdição.

A jurisdição desta nova força seria todo o mar territorial (12 milhas), deixando a Marinha focar-se em tudo o resto.

Mas qual o objectivo de manter a PM e GNR. Em termos que eficácia o que se ganha com isso?

Manter a GNR no que devia estar focada (território nacional através das suas Brigadas Territoriais) e dar à PM mais competência e meios no que é a sua vocação.
« Última modificação: Hoje às 05:23:05 pm por Cabeça de Martelo »
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Ghidra

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3309 em: Hoje às 05:10:23 pm »
Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.

E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?

Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.

Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.

Reorganizado-se as competências reorganizam-se os meios. Passando a GNR a assumir na totalidade as funções de guarda costeira, com apoio da Marinha em situações pontuais, transitam para a GNR os misérios 500 agentes da Polícia Marítima, os militares e civis das capitanias dos portos, direcção de faróis, ISN e outros, bem como as viaturas da PM, do ISN e a classe Viana do Castelo.

A Marinha opera fragatas, submarinos e os NPO que vierem com mais equipamento bélico.

Se dissesses os futuros NPC, agora os NPO?! Para mim não faz sentido. Parece que querem porque querem dar à GNR competências e capacidades que nunca teve à força em detrimento da Marinha.

Porque é que a PM não fica com isso tudo?

O Grupo de Guarda Costeira (GGC) – responsável pela vigilância e patrulhamento marítimo era colocado na PM.

O Grupo de Guarda de Fronteiras (GGF) que é unidade da GNR responsável pelo controlo e fiscalização das fronteiras terrestres e marítimas, mantinha-se na GNR.

Faróis, Capitanias, ISN, tudo sob controlo da PM e a mesma com comando próprio.

Para mim faz muito mais sentido.

A Marinha tem vocação para as questões militares e é nisso que se tem que focar.

Para as questões de segurança é preciso uma força de segurança, principalmente numa zona sob responsabilidade onde cada vez há mais criminalidade, as ameaças não são, maioritariamente, de natureza militar, são de criminalidade complexa e organizada.

Manter a GNR e a PM é dividir competências sem nexo estratégico e perder escala. A PM tem 500 militares...é anedótico.

É preciso uma força policial, civil e musculada, com escala.

Além disso há a questão constitucional, o CEMA acha que não há problema, eu acho que há, mas eu não sou constitucionalista, nem ele.

Quanto às embarcações, a GNR devia ficar com os novos NPC, ou eventualmente duas ou três embarcações da classe do Bojador e os NPO atuais, se é para ter uma Guarda Costeira, que tenha músculo para essa função.

Por outro lado, para que é que uma Marinha sem função de guarda costeira quer NPO desarmados?
Os novos NPOs tb terão valências para guerra de minas... A guarda costeira vai fazer missões militares?
 

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Ghidra

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3310 em: Hoje às 05:12:13 pm »
Uma PM com comando próprio e que recebesse os meios afectos à GGC e tudo o que falei acima, não teria 500 elementos. O tamanho da força deve ser reforçado ou não de acordo com as suas competências e área sob a sua jurisdição.

A jurisdição desta nova força seria todo o mar territorial (12 milhas), deixando a Marinha focar-se em tudo o resto.
Essa das 12 milhas não entendo... Só existe ações inimigas a 13 milhas
 
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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3311 em: Hoje às 05:13:17 pm »
Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.

E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?

Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.

Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.

Reorganizado-se as competências reorganizam-se os meios. Passando a GNR a assumir na totalidade as funções de guarda costeira, com apoio da Marinha em situações pontuais, transitam para a GNR os misérios 500 agentes da Polícia Marítima, os militares e civis das capitanias dos portos, direcção de faróis, ISN e outros, bem como as viaturas da PM, do ISN e a classe Viana do Castelo.

A Marinha opera fragatas, submarinos e os NPO que vierem com mais equipamento bélico.

Se dissesses os futuros NPC, agora os NPO?! Para mim não faz sentido. Parece que querem porque querem dar à GNR competências e capacidades que nunca teve à força em detrimento da Marinha.

Porque é que a PM não fica com isso tudo?

O Grupo de Guarda Costeira (GGC) – responsável pela vigilância e patrulhamento marítimo era colocado na PM.

O Grupo de Guarda de Fronteiras (GGF) que é unidade da GNR responsável pelo controlo e fiscalização das fronteiras terrestres e marítimas, mantinha-se na GNR.

Faróis, Capitanias, ISN, tudo sob controlo da PM e a mesma com comando próprio.

Para mim faz muito mais sentido.

A Marinha tem vocação para as questões militares e é nisso que se tem que focar.

Para as questões de segurança é preciso uma força de segurança, principalmente numa zona sob responsabilidade onde cada vez há mais criminalidade, as ameaças não são, maioritariamente, de natureza militar, são de criminalidade complexa e organizada.

Manter a GNR e a PM é dividir competências sem nexo estratégico e perder escala. A PM tem 500 militares...é anedótico.

É preciso uma força policial, civil e musculada, com escala.

Além disso há a questão constitucional, o CEMA acha que não há problema, eu acho que há, mas eu não sou constitucionalista, nem ele.

Quanto às embarcações, a GNR devia ficar com os novos NPC, ou eventualmente duas ou três embarcações da classe do Bojador e os NPO atuais, se é para ter uma Guarda Costeira, que tenha músculo para essa função.

Por outro lado, para que é que uma Marinha sem função de guarda costeira quer NPO desarmados?
Os novos NPOs tb terão valências para guerra de minas... A guarda costeira vai fazer missões militares?

Se leres acima eu disse os atuais para GNR e os novos, com mais armamento para a Marinha.
 
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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3312 em: Hoje às 05:15:42 pm »
Manter a GNR no que devia estar focada (as suas areas e dar à PM mais competência e meios no que é a sua vocação.

Para ver se entendi. A tua ideia é retirar as competências de guarda costeira que a GNR já tem e transformar a PM numa guarda costeira independente?
 

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Ghidra

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« Responder #3313 em: Hoje às 05:20:55 pm »
Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.

E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?

Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.

Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.

Reorganizado-se as competências reorganizam-se os meios. Passando a GNR a assumir na totalidade as funções de guarda costeira, com apoio da Marinha em situações pontuais, transitam para a GNR os misérios 500 agentes da Polícia Marítima, os militares e civis das capitanias dos portos, direcção de faróis, ISN e outros, bem como as viaturas da PM, do ISN e a classe Viana do Castelo.

A Marinha opera fragatas, submarinos e os NPO que vierem com mais equipamento bélico.

Se dissesses os futuros NPC, agora os NPO?! Para mim não faz sentido. Parece que querem porque querem dar à GNR competências e capacidades que nunca teve à força em detrimento da Marinha.

Porque é que a PM não fica com isso tudo?

O Grupo de Guarda Costeira (GGC) – responsável pela vigilância e patrulhamento marítimo era colocado na PM.

O Grupo de Guarda de Fronteiras (GGF) que é unidade da GNR responsável pelo controlo e fiscalização das fronteiras terrestres e marítimas, mantinha-se na GNR.

Faróis, Capitanias, ISN, tudo sob controlo da PM e a mesma com comando próprio.

Para mim faz muito mais sentido.

A Marinha tem vocação para as questões militares e é nisso que se tem que focar.

Para as questões de segurança é preciso uma força de segurança, principalmente numa zona sob responsabilidade onde cada vez há mais criminalidade, as ameaças não são, maioritariamente, de natureza militar, são de criminalidade complexa e organizada.

Manter a GNR e a PM é dividir competências sem nexo estratégico e perder escala. A PM tem 500 militares...é anedótico.

É preciso uma força policial, civil e musculada, com escala.

Além disso há a questão constitucional, o CEMA acha que não há problema, eu acho que há, mas eu não sou constitucionalista, nem ele.

Quanto às embarcações, a GNR devia ficar com os novos NPC, ou eventualmente duas ou três embarcações da classe do Bojador e os NPO atuais, se é para ter uma Guarda Costeira, que tenha músculo para essa função.

Por outro lado, para que é que uma Marinha sem função de guarda costeira quer NPO desarmados?
Os novos NPOs tb terão valências para guerra de minas... A guarda costeira vai fazer missões militares?

Se leres acima eu disse os atuais para GNR e os novos, com mais armamento para a Marinha.
Desculpa entendi mal.  Sim mas sou contra é em áreas delimitadas, a guarda costeira deve actuar em toda a extensão desde seja um crime de natureza civil e  a marinha deve actuar em toda a extensão com crime de natureza militar. O único problema é a guerra híbrida muitas vezes se confunde nos dois
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3314 em: Hoje às 05:25:28 pm »
Uma PM com comando próprio e que recebesse os meios afectos à GGC e tudo o que falei acima, não teria 500 elementos. O tamanho da força deve ser reforçado ou não de acordo com as suas competências e área sob a sua jurisdição.

A jurisdição desta nova força seria todo o mar territorial (12 milhas), deixando a Marinha focar-se em tudo o resto.
Essa das 12 milhas não entendo... Só existe ações inimigas a 13 milhas

O Mar Territorial é até às 12 milhas.



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