"O CALM Português Silvestre Correia, da SNMG2, até evidenciou as capacidades de defesa aérea do Navio Holandês, o Tromp, e, penso que se o entrevistador tivesse mencionado que a classe M tinha como missão a defesa Aérea de Zona, o nosso CALM, teria logo corrigido essas afirmações."
É essa também a minha percepção.
Agora o Nuno Rogeiro falou efectivamente do Seasparrow e das suas limitações, o que precisamente não constitui aérea, mas sim - como já aqui foi dito, defesa de ponto.
E a questão diluiu-se em questões técnicas, que a meu ver tornam a questão obscura para o comum dos contribuintes (em nome de quem Rogeiro colocou alguma questões).
Espantou-me foi a questão da reduzida capacidade de defesa aérea não ter sido abordada claramente, o que valia bem uma pergunta específica, ainda para mais considerando-se a possibilidade de um LPD. Seria uma boa oportunidade para ajudar a vender a ideia de pelos menos instalar ESSM e respectivos sistemas de controlo de tiro.
Não surpreendendo vindo da Sic(k), a entrevista, da maneira como foi conduzida, considerou a Marinha num cenário de integrante de força multinacional.
O CALM, a propósito do combate à pirataria referiu-se também à importância do helicóptero, mas não se questionou a frota de helis da marinha nem o porquê da ausência de um heli orgânico nos npo que poderiam estar a substituir as fragatas no combate à pirataria com menos custos.
A meu ver, demasiado "respeitinho", demasiado respeito pelo "satus quo", demasiado "multinacionalismo".