Notícias da Marinha

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sergio21699

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1470 em: Novembro 11, 2010, 10:56:31 pm »
Citação de: "nelson38899"
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A prestigiada revista Internacional de Defesa “Naval Forces” dedica uma edição especial à Marinha Portuguesa onde ao longo de 55 páginas é feito o retrato geral à actualidade da Marinha, sem nunca esquecer a sua importante história bem como as perspectivas de futuro.

http://www.my-catalog.biz/R101942/

fonte: http://defesanacionalpt.blogspot.com/ e http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/noticias/Pages/NavalForces.aspx

Alguém sabe se está à venda em Portugal e em que sitios?
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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nelson38899

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1471 em: Novembro 23, 2010, 08:49:22 pm »
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O Presidente da República empossa o novo chefe do Estado-Maior da Armada na próxima terça-feira .

O novo chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Saldanha Lopes, toma posse na próxima terça-feira, no Palácio de Belém, soube o DN.

A cerimónia é presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Cavaco Silva, a quem compete nomear os chefes militares sob proposta do Governo.

Saldanha Lopes sucede ao almirante Melo Gomes, que exerceu as funções de CEMA nos últimos cinco anos e cujo mandato termina oficialmente no domingo.
Fontes militares adiantaram ao DN que Saldanha Lopes escolheu o almirante Carvalho Abreu (colocado no Estado-Maior General das Forças Armadas) para vice-CEMA.

Para o cargo que ainda ocupa, o de comandante naval, Saldanha Lopes escolheu o almirante José Montenegro, chefe de gabinete do CEMA cessante.

dn.pt
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1472 em: Novembro 27, 2010, 12:23:53 am »
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Admiral José Carlos Torrado Saldanha Lopes has been nammed the Portuguese Navy (Marinha Portuguesa) Chief of Staff (Chefe do Estado-Maior da Armada-CEMA) on November 30.

Admiral José Carlos Torrado Saldanha Lopes replace Admiral Fernando José Ribeiro de Melo Gomes which has been in the post since November of 2005.  In his previous post of Vice-Admiral, Admiral José Carlos Torrado Saldanha Lopes has been the Portuguese Navy “Comandante Naval” and as well as the EUROMARFOR (EUROpean MARitime FORce) head.

The 9801 military personnel strong Portuguese Navy is undergoing a major modernization process of its fleet thanks to the acquisition of two U209PN Tridente Class submarines, two ex Royal Netherlands Navy Bartolomeu Dias Class Type M multi-purpose frigates being upgraded with communication systems, two NPO (Navio Patrulha Oceânico) ocean patrol vessels of Viana do Castelo Class to be delivered soon, two NPO based combat pollution vessels, five LFC (Lancha de Fiscalização Costeira) coastal patrol vessels to be built by the Portuguese shipbuilder Estaleiros Navais de Viana do Castelo SA, upgrade of the three Vasco da Gama Class MEKO 200PN Mod III frigates and the upgrade of Super Lynx MK95 helicopters with armoured plates and mounts armed with 12.7mm heavy machine guns from FN Herstal SA.

Future plans include the construction of a command and projection ship designed NPL (Navio Polivalente Logístico, additional ocean patrol vessels and three additional coastal patrol vessels and could cover the procurement of a fleet replenishment ship to replace the A5210 NRP “Bérrio”.

From 2011, the Fuzileiros marine corps is to receive 20 General Dynamics European Land Systems-Steyr GmbH PANDUR II VBLA (Viatura Blindada Ligeira Anfíbia) 8×8 amphibian wheeled armoured vehicles. The acquisition of 4×4 light armoured vehicles under the VTLB programme is also planned by the Ministry of Defence procurement agency DGAIED (Direcção Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa).



http://poadu.wordpress.com/
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1473 em: Novembro 30, 2010, 09:28:11 am »
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Decreto do Presidente da República n.º 125/2010 de 30 de Novembro

O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 133.º, alínea p), da Constituição o seguinte:
É nomeado para o cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada, sob proposta do Governo, conforme deliberação
do Conselho de Ministros de 11 de Novembro de 2010, o Vice-Almirante José Carlos Torrado Saldanha Lopes, sendo
promovido ao posto de Almirante, por força do disposto no artigo 214.º, n.º 2, do Estatuto dos Militares das Forças
Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 236/99, de 25 de Junho, e republicado pelo Decreto-Lei n.º 197-A/2003, de
30 de Agosto.

Assinado em 24 de Novembro de 2010.
Publique-se.

O Presidente da República, ANÍBAL CAVACO SILVA.
Referendado em 26 de Novembro de 2010.
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.

http://dre.pt/pdf1sdip/2010/11/23200/0539705397.pdf
 

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nelson38899

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1474 em: Novembro 30, 2010, 08:05:22 pm »
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Cinco anos depois de assumir funções como chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Melo Gomes assiste hoje à posse do seu sucessor. Num balanço final, garante que a realidade acabará por se impor aos modelos de reforma aprovados em 2009 e aos quais se opôs

Cessou no domingo funções como chefe do Estado-Maior da Armada. Que balanço faz?

 O balanço é de muito trabalho e, alguns dizem, com uma pitada de inspiração e da sorte que nunca me desacompanhou. Julgo que esse trabalho possibilita uma Marinha mais preparada para defrontar o futuro com confiança e coesão, que é essencial, porque somos um corpo que necessita de ser coeso nos nossos princípios e de actuação. Afinal, temos uma longa história de nove séculos e espero que, daqui a outros nove séculos, se possa comemorar de novo.

Acredita que a Marinha esteja mesmo reorganizada em 2015?

 Penso que a conceptualização da Marinha é bastante conseguida e tem tido tradução prática. Os nossos paradigmas de reorganização e estrutura - com uma Marinha optimizada, operacional, poupando recursos - e o nosso paradigma genético - uma Marinha equilibrada que possa responder às diversas necessidades que a multiplicidade das suas missões lhe põem - estão conseguidos e o caminho está aberto. Só que as coisas nunca acabam, têm sempre uma continuidade.

Na questão da Marinha de duplo uso, como compatibilizam os vossos meios com a política de austeridade (por vários anos) e as obrigações, nacionais e comunitárias, da GNR na protecção da fronteira marítima?

O duplo uso é isso mesmo, significa a rentabilização dos recursos e é o caminho que a Marinha tem que seguir. Com colaborações de outros actores que têm missões no mar e que se reúnem todos no Centro Nacional Coordenador Marítimo, que, julgo, foi uma conquista importante para a racionalização do nosso modelo estratégico, do modo de pensar a actuação no mar e onde se discutem os problemas. Agora, isso só é possível quando a GNR estiver verdadeiramente interessada na cooperação, porque esse é o caminho que devemos seguir como nação marítima que somos.

Uma das marcas deste mandato foi, no último ano, a Marinha não ter participado pela primeira vez em missões internacionais. Como é que isso se explica?

Não é completamente verdade que não tenhamos participado em missões internacionais. Os navios sim, designadamente, pela primeira vez em 40 anos, na força naval permanente da NATO. É uma realidade, foi uma decisão político-militar que eu, como chefe do Estado-Maior da Armada, tive oportunidade de, no recato de gabinetes, exprimir a minha opinião. Mas, como chefe militar, também me cabia cumprir essa decisão, lamentando que não tenha tido capacidade argumentativa.

Qual o efeito dos cortes financeiros previstos no Orçamento de Estado de 2011 para as Forças Armadas?

Vão afectar certamente a Marinha, mas não nos podemos eximir a esse esforço nacional de recuperar as finanças e a credibilidade dos mercados. Também devo dizer que a especificidade da condição militar tem que ser mantida e resguardada e que há um equilíbrio que não se deve quebrar. Certamente que o investimento diminuir em 40% não é uma questão irrelevante, mas creio que o orçamento de funcionamento, que ainda está [no dia da entrevista] em discussão na Assembleia da República, deverá contar com alguma diminuição que nos afectará.

Menos 40% no investimento é demasiado?

Não é ultrapassável pela própria gestão. Vamos ter de adiar programas, afinal são 40%

Onde é que vai cortar?

Temos uma noção clara sobre isso. Basicamente, em todos os novos programas e em alguns em curso, que serão renegociados.

Tal como o navio polivalente logístico?

É uma das prioridades essenciais da Marinha, que defendo desde 1998 mas que até agora não foi possível concretizar. Creio que será possível continuar com o programa do navio polivalente porque só irá ter repercussão financeira a partir de 2013, quando este PEC já não estiver em vigor.

Não teme que qualquer um dos ramos fique abaixo da operacionalidade?

Acho que essas questões têm que se estudar com cuidado. Eu conheço as minhas limitações, os outros chefes conhecem as limitações dos seus próprios ramos e, portanto, esses assuntos têm de ser deviamente ponderados e vistos e tomadas opções. Temos que cortar aqui, o que é que não podemos fazer....

A Armada fica abaixo da operacionalidade?

A operacionalidade é uma questão complexa. Se me disser que há missões que não vão poder ser feitas se se reduzir abaixo de um determinado patamar, direi-lhe-ei que, se isso acontecer, certamente terá consequências nas missões. A operacionalidade genérica de um ramo é uma coisa muito mais vasta que determinadas missões que têm que ser desempenhadas. Por exemplo, nós, Marinha, para além da acção militar, temos a acção não militar, que está aí no dia a dia: fiscalização, exercício da autoridade do Estado no mar, poluição, salvaguarda da vida humana... todas elas são missões que o Estado tem que continuar a cumprir.

Será a parte estritamente militar que será mais penalizada?

Não sei isso e não posso dizer que seja isso, porque o nosso paradigma operacional é a Marinha de duplo uso, ou seja, os meios militares e não militares concorrem para um determinado produto operacional. Agora, abaixo de um determinado patamar, certamente há missões que não conseguiremos executar. Quando não as conseguirmos executar, teremos de as prioritizar e depois o poder político decide.

A redução de cerca de 850 militares e de 1100 civis não afecta este ramo das Forças Armadas?

Há 15 anos que iniciámos a redução de efectivos para cerca de um terço, porque racionalizámos a Marinha, retirámos as gorduras, modernizámos o nosso modelo de actuação, dotámo-la com meios modernos de gestão e conseguimos cumprir as mesmas missões com menos recursos humanos. Mas tudo isto tem um limite e julgo que a Marinha, mais ou menos ajustamento, está na dimensão certa.

Não há mais gordura para retirar?

Acho que gordura não haverá. É sempre possível melhorar as coisas e, por isso, não posso dizer que no fim do meu mandato entrego uma Marinha perfeita. Mas estamos muito perto de atingirmos o desiderato que definimos para uma Marinha optimizada e que terá muito pouca gordura para tirar.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1723509
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Agostinho da Silva
 

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ShadIntel

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1475 em: Dezembro 16, 2010, 07:43:40 pm »
Marinha tem novo Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada

O Vice-almirante Carvalho Abreu é desde hoje o novo Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada substituindo no cargo o Vice-almirante Conde Baguinho.

A cerimónia de tomada de posse foi presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes.




Discurso do Chefe do Estado-Maior da Armada:

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Senhor Almirante Vice-CEMA,
Senhores Almirantes, Senhores Comandantes,
Senhores Oficiais, Sargentos, Praças, Militarizados e Civis da Marinha,
Distintos convidados,
Minhas Senhoras e meus Senhores,

É com muito agrado que presido hoje à cerimónia de tomada de posse do Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, começando por agradecer a todos os que quiseram engrandecer esta cerimónia com a sua presença na Casa da Balança.  
As minhas primeiras palavras são dirigidas ao VALM Conde Baguinho.
Senhor Almirante,
A recente concessão, por sua excelência o Presidente da República, da Grã-Cruz da Medalha (Militar) do Mérito Militar muito justamente atesta e distingue o superior desempenho do senhor almirante nas muito exigentes e sensíveis funções de Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada.
Nesta ocasião, em que cessa funções, cumpre-me, e é com muita honra que o faço, reconhecer publicamente o elevado espírito de serviço, a profunda integridade e a inexcedível dedicação com que serviu a Marinha ao longo de uma distinta carreira em que ficou bem patente a sua permanente disponibilidade para servir o País sem jamais esperar outra recompensa para além da satisfação do dever cumprido.
Receba, senhor almirante, o meu muito obrigado em nome da Marinha e o meu agradecimento pessoal pela amizade com que sempre me distinguiu, bem como o apoio incansável nestes primeiros tempos no desempenho do meu cargo.

Senhor almirante Carvalho Abreu,

Afirmei recentemente que as dificuldades não deverão ser sinónimo de desalento, antes de reflexão crítica, análise lúcida e decisão ponderada, na busca das melhores soluções. Ao escolhê-lo para as importantes funções de vice-chefe do Estado-Maior da Armada tive em conta as capacidades que sei que possui e que, com grande abnegação, coloca ao serviço da instituição que serve há mais de quarenta anos.
A coerência do seu pensamento, a determinação, ponderação e inteligência que alia a uma vasta e multifacetada experiência irão ser fundamentais para levar avante a desafiante missão que o espera.
Num momento de grandes transformações nas Forças Armadas, decorrentes da Reforma da Estrutura Superior das Forças Armadas, a função do Estado-Maior como órgão de planeamento e de controlo é ainda mais relevante do que no passado, e a coordenação do almirantado ocupa o primeiro plano das minhas prioridades, para que a Marinha actue de forma coesa e sinérgica, para potenciar a sua capacidade de intervenção na envolvente externa.

Senhor almirante Vice-CEMA,

Como número dois da hierarquia da Marinha, compete-lhe substituir-me nas minhas ausências e impedimentos e, ainda, dirigir superiormente o funcionamento do Estado-Maior da Armada.
Como bem sabe, o EMA está em processo de reorganização, com o propósito de melhor responder às novas exigências, internas e externas, conferindo-lhe uma estrutura mais leve, ágil e adequada às reais necessidades. O Estado-Maior da Armada é fundamental para me apoiar nas decisões que terei que tomar. Para tal, a sua acção deverá ser pautada pela objectividade, pragmatismo e sentido das realidades, articulando-se com toda a estrutura da Marinha e valorizando as relações horizontais a vários níveis, com o objectivo de ajudar a construir a Marinha eficiente, moderna e prestigiada que todos desejamos.

 

Ao mesmo tempo, o Estado-Maior da Armada deverá assegurar a ligação institucional com entidades externas nacionais e estrangeiras.
Refiro-me, no âmbito nacional, à ligação com os outros Estados-Maiores congéneres e à articulação e coordenação com as várias agências, departamentos e organismos do Estado com competências no mar.
No âmbito internacional, releva o relacionamento com as marinhas de países amigos e os parceiros multilaterais, com especial enfoque para as Iniciativas marítimas internacionais e para a Cooperação com os Países de Língua Portuguesa, privilegiando, progressivamente, a troca de experiências entre Estados-Maiores.  
No quadro da Reorganização da Estrutura Superior das Forças Armadas, importa levar por diante a implementação da nova Lei Orgânica da Marinha e dos subsequentes Decretos Regulamentares, tendo como objectivo permanente o reforço das sinergias e a harmonização dos propósitos, para que exista a sintonia indispensável à consecução dos superiores interesses da Marinha, sempre em consonância com os proeminentes desígnios do País.
No contexto particular do EMA, relevo a missão de apoiar simultaneamente o CEMA e a Autoridade Marítima Nacional, bem como a atribuição da função de director-coordenador do EMA ao almirante Sub-CEMA, resultando, consequentemente, maior disponibilidade do almirante Vice-CEMA para a coordenação inter-sectorial da Marinha, incluindo a articulação com o meu Gabinete, para que o todo seja coerente e sincronizado, numa voga certa que permita tirar o máximo partido do esforço dispendido. Nesse sentido, a preparação da Directiva de Política Naval que pretendo promulgar em Janeiro, constituirá um primeiro e significativo desafio.

Senhor vice-almirante Vice-CEMA,

Para além do que já referi, destaco ainda alguns desafios em que a acção do senhor almirante será instrumental:
O primeiro refere-se à actuação não militar da Marinha, designadamente no que respeita à segurança e autoridade do Estado no mar. A acção da Marinha neste âmbito constitui uma parte muito significativa da nossa actividade diária e inclui vertentes tão variadas como a fiscalização das actividades de pesca, a salvaguarda da vida humana no mar, os trabalhos de investigação científica, a preservação do meio ambiente ou a luta contra ilícitos.
Em comum, nestas actividades, está um factor determinante: a cooperação, diálogo e sã convivência com outros organismos, departamentos e agências do Estado, por isso nos empenhámos na criação e afirmação do Centro Nacional Coordenador Marítimo, pelos benefícios para o País que advêm quer da poupança de recursos que permite, quer da fusão da informação proveniente de múltiplas fontes, com benefício para todos os participantes.
Também ao nível internacional temos vindo a afirmar as vantagens da Marinha de Duplo Uso, o que foi reconhecido pelos nossos parceiros no North Atlantic Coast Guard Forum ao confiarem-nos a presidência no período de Setembro de 2012 a Setembro de 2013. Este é um importante desafio que teremos que planear cuidadosamente, envolvendo todas as entidades nacionais que connosco têm em comum o mar, de modo a dignificar a Marinha e o País.
O segundo desafio em que a experiência recente do senhor almirante será fundamental é o crescente carácter conjunto que se faz sentir, quer interna quer externamente, em diferentes áreas. Não sou contrário à integração, agregação ou fusão de órgãos com o objectivo de obter poupanças e melhorias de eficiência e eficácia. Contudo, as metodologias utilizadas deverão ter em conta o benefício adquirido de maior qualidade para o País.
E um terceiro desafio, que resulta da recente aprovação do novo Conceito Estratégico da NATO e de um conjunto de iniciativas da mesma índole, nomeadamente no âmbito da União Europeia, de fomentar o contributo da Marinha para um pensamento estratégico nacional, mormente no que respeita ao mar, que nos oriente nos caminhos do futuro.
Finalmente, quero aproveitar esta oportunidade para referir dois órgãos que resultaram da nova LOMAR e que são a Inspecção-Geral da Marinha e a Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação.
A Inspecção-Geral da Marinha permitirá sedimentar o modelo de gestão estratégica da Marinha, nomeadamente no âmbito da função controlo, através do aumento da capacidade em matéria de inspecção e auditoria, reforçando a coordenação dos organismos que até agora têm exercido actividades desta índole nas suas áreas específicas. Pretendo que a sua edificação continue numa linha progressiva, em estreita colaboração com o Estado-Maior da Armada, o Comando Naval e a Superintendência dos Serviços Financeiros, entidades que actualmente detêm competências no domínio inspectivo.
Este aprofundamento da função controlo não seria possível sem os avanços entretanto conseguidos tanto no âmbito da gestão estratégica, como do suporte em tecnologias da informação e comunicação que muito beneficiaram da recente criação da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação. Sendo um organismo na dependência do almirante Vice-CEMA, conto com a sua acção orientadora para cimentar esta transformação.

Senhor almirante Carvalho Abreu,

O futuro da Marinha só se constrói com o empenho e o trabalho diário de todos. Compete ao Estado-Maior da Armada estudar e propor as soluções mais equilibradas que, sem visões corporativas, sirvam melhor a Marinha e o País. Para tal, o EMA deverá concentrar-se cada vez mais no futuro e na interacção com os seus congéneres, tanto ao nível nacional como das alianças e países amigos, aprofundando a doutrina e alargando a base de sustentação da Marinha no Estado e na sociedade civil.
O amanhã exige uma Marinha melhor, mais eficiente e eficaz. Como Imediato deste grande navio, conto com o senhor almirante para me ajudar na “batalha” externa, ao mesmo tempo que, internamente, me garante a estabilidade e fluidez dos processos. Terá todo o meu apoio. Que a sorte o acompanhe nesta nobre missão.

José Saldanha Lopes
Almirante
http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagend ... Dez10.aspx
 

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GI Jorge

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1476 em: Dezembro 23, 2010, 11:06:16 pm »
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Marinha resgata 3 tripulantes de um veleiro à deriva no Atlântico

Três tripulantes de um veleiro que se encontrava à deriva no oceano Atlântico foram hoje resgatados por uma equipa de salvamento da marinha, anunciaram as autoridades.

O centro de Coordenação de Busca e Marinha recebeu na quarta-feira à noite um alerta de socorro do veleiro “Sonabia”, com três tripulantes a bordo de origem francesa, que se encontrava à deriva a 45 milhas náuticas a oeste de Aveiro.

Segundo informa a Marinha, a tripulação do Sonabia pediu ajuda devido a uma avaria na propulsão da embarcação.

Para o local foi enviada uma patrulha marítima, um barco corveta e um helicóptero da Força Aérea.

Os tripulantes foram resgatados hoje pelas 18:00 e foram encaminhados para o aeroporto de Figo Maduro.

http://www.destakes.com/redir/6b31d630794b8205a53be267d20faf54
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar
 

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Ricardo Nunes

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1477 em: Dezembro 27, 2010, 11:30:53 am »
O título da notícia leva a algum engano. O resgate foi efectuado por um helicóptero EH-101 Merlin da Esquadra 751, da Força Aérea Portuguesa ( em coordenação com o MRCC ).

Cumprimentos,

Citação de: "GI Jorge"
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Marinha resgata 3 tripulantes de um veleiro à deriva no Atlântico

Três tripulantes de um veleiro que se encontrava à deriva no oceano Atlântico foram hoje resgatados por uma equipa de salvamento da marinha, anunciaram as autoridades.

O centro de Coordenação de Busca e Marinha recebeu na quarta-feira à noite um alerta de socorro do veleiro “Sonabia”, com três tripulantes a bordo de origem francesa, que se encontrava à deriva a 45 milhas náuticas a oeste de Aveiro.

Segundo informa a Marinha, a tripulação do Sonabia pediu ajuda devido a uma avaria na propulsão da embarcação.

Para o local foi enviada uma patrulha marítima, um barco corveta e um helicóptero da Força Aérea.

Os tripulantes foram resgatados hoje pelas 18:00 e foram encaminhados para o aeroporto de Figo Maduro.

http://www.destakes.com/redir/6b31d630794b8205a53be267d20faf54
Ricardo Nunes
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luis filipe silva

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1478 em: Dezembro 27, 2010, 11:41:02 am »
A mesma noticia, mas mais correcta.
Citar
Veleiro “SONABIA” à deriva a 45 milhas a Oeste de Aveiro
23-12-2010 19:10
 
 
 
No dia 22 de Dezembro de 2010, pelas 22h21m, horas locais, a Marinha, através do seu Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, recebeu um alerta de socorro por satélite (COSPAS SARSAT) do veleiro “SONABIA”, bandeira francesa, com 3 tripulantes a bordo do sexo masculino e de nacionalidade francesa, que se encontrava à deriva a cerca de 45 milhas náuticas a Oeste de Aveiro com avaria na propulsão.


O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa contactou o referido veleiro, tendo o Skipper informado que devido às condições meteorológicas adversas e avaria em questão necessitava de assistência.

De imediato foram empenhados o Patrulha N.R.P. Schultz Xavier e a Corveta N.R.P. João Coutinho que se dirigiram para a posição do veleiro.

Face às condições meteorológicas no local e pedido de evacuação urgente dos tripulantes foi empenhado um helicóptero da Força Aérea.
Pelas 17h50m do dia 23 de Dezembro, os três tripulantes foram resgatados com vida pelo EH-101 Merlin para o AT1 de Figo Maduro.
 
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Luis Filipe Silva
 

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1479 em: Dezembro 27, 2010, 01:35:48 pm »
Patrulha N.R.P. Schultz Xavier?  :conf:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1480 em: Dezembro 27, 2010, 03:53:24 pm »
É verdade. E do site da marinha. O Schultz neste momento está a fazer serviço de patrulha.
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Luis Filipe Silva
 

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1481 em: Dezembro 27, 2010, 06:03:26 pm »
"Multipurpose Vessel"  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1482 em: Dezembro 27, 2010, 09:30:27 pm »
P 44 escreveu:
Citar
"Multipurpose Vessel"
Finalmente temos um NavPol e não sabíamos. :G-bigun:
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Luis Filipe Silva
 

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1483 em: Janeiro 14, 2011, 08:36:57 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1484 em: Fevereiro 06, 2011, 05:45:23 pm »

Portuguese Warship VASCO DA GAMA built by Blohm and Vos Launched in 1989 and commisioned 1990.VASCO DA GAMA is seen in Plymouth Sound carrying out FOST training on the 16/01/2011.

http://www.shipsnostalgia.com/gallery/s ... ma/cat/519
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas