Notícias da Marinha

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Instrutor

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« Responder #825 em: Março 20, 2009, 03:39:50 pm »
Nem tudo é assim tao mau :lol: as lanchas das classes Argos; Centauro; os Veleiros (Sagres, Polar e Creoula); e os navios hidrograficos da Classe D. Carlos e Andromeda, ainda estao em bom estado para as missoes que lhe estao atribuidas.
Agora em missoes de alto risco e compromissos internacionais de manutenção de paz, isso é outra historia, em 12 navios hipoteticamente combatentes realmente so  estao em condiçoes, as VdG.
3 VdG
3 Corvetas Batista de Andrade
4 Corvetas Joao Coutinho
1 Reabastecedor Bérrio
1 Submarino Barracuda

Só mesmo as VdG é que se safam. E mesmo com a chegada das novas embarcações nao concordao que iremos mesmo assim ter poucos navios de combate??
3 VdG
2 BD
2 U209PN
1 NPL
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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David18

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« Responder #826 em: Março 20, 2009, 07:40:42 pm »
Citação de: "Instrutor"
Nem tudo é assim tao mau :lol: as lanchas das classes Argos; Centauro; os Veleiros (Sagres, Polar e Creoula); e os navios hidrograficos da Classe D. Carlos e Andromeda, ainda estao em bom estado para as missoes que lhe estao atribuidas.
Agora em missoes de alto risco e compromissos internacionais de manutenção de paz, isso é outra historia, em 12 navios hipoteticamente combatentes realmente so  estao em condiçoes, as VdG.
3 VdG
3 Corvetas Batista de Andrade
4 Corvetas Joao Coutinho
1 Reabastecedor Bérrio
1 Submarino Barracuda

Só mesmo as VdG é que se safam. E mesmo com a chegada das novas embarcações nao concordao que iremos mesmo assim ter poucos navios de combate??
3 VdG
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 Eu concordo, mas quanto a isso não se pode fazer nada.
 

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Lightning

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« Responder #827 em: Março 20, 2009, 09:35:21 pm »
Citação de: "Instrutor"
3 Corvetas Batista de Andrade
4 Corvetas Joao Coutinho


E qual é a capacidade de combate destas corvetas?

Deve ser uma peça principal e meia-duzia de anti-aéreas, misseis nada.
 

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JLRC

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« Responder #828 em: Março 21, 2009, 12:00:48 am »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
3 Corvetas Batista de Andrade
4 Corvetas Joao Coutinho

E qual é a capacidade de combate destas corvetas?

Deve ser uma peça principal e meia-duzia de anti-aéreas, misseis nada.


E para que precisam elas de mísseis? Para disparem contra os pesqueiros espanhóis? Haja paciência!!!! Quantas vezes é preciso dizer que as corvetas são navios administrativos destinados a controlarem a nossa ZEE, ou seja, a mesma missão que irão ter os NPO.
Também escreveram que 5 fragatas, 2 submarinos e 1 NPL eram muito poucos. Mas poucos para quê? Quem querem atacar? Que missões lhes querem dar? Para responderem a algum ataque? Mas ataque de quem? Não temos inimigos prováveis e caso remotamente venhamos a ser atacados não estamos sozinhos, existe uma organização chamada OTAN/NATO que nos defenderá. Então quais as missões atribuídas às fragatas? Uma no SNMG1, uma ocasionalmente na EOROMARFOR, uma em prontidão na BNL e 2 em manutenção, total=5. 5 fragatas, 2 SSK, 1 NPL, 1 AOR são mais do que suficientes.
Venham é os NPO e as LFC que fazem muita falta e por favor, não comecem a dizer que são navios pouco armados porque não têm mísseis anti-aéreos, ou anti-navio ou uma peça disto e um hangar para aquilo. Os navios constroem-se para responderem às missões existentes e não às missões sonhadas nas mentes de alguns companheiros deste forum. Não tenciono dar mais para este peditório. Basta!!!
 

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typhonman

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« Responder #829 em: Março 21, 2009, 02:47:05 am »
Assino por baixo.
 

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P44

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« Responder #830 em: Março 21, 2009, 10:37:09 am »
Citação de: "Typhonman"
Assino por baixo.


x2
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Edu

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« Responder #831 em: Março 21, 2009, 11:18:00 am »
Citar
E para que precisam elas de mísseis? Para disparem contra os pesqueiros espanhóis? Haja paciência!!!! Quantas vezes é preciso dizer que as corvetas são navios administrativos destinados a controlarem a nossa ZEE, ou seja, a mesma missão que irão ter os NPO.
Também escreveram que 5 fragatas, 2 submarinos e 1 NPL eram muito poucos. Mas poucos para quê? Quem querem atacar? Que missões lhes querem dar? Para responderem a algum ataque? Mas ataque de quem? Não temos inimigos prováveis e caso remotamente venhamos a ser atacados não estamos sozinhos, existe uma organização chamada OTAN/NATO que nos defenderá. Então quais as missões atribuídas às fragatas? Uma no SNMG1, uma ocasionalmente na EOROMARFOR, uma em prontidão na BNL e 2 em manutenção, total=5. 5 fragatas, 2 SSK, 1 NPL, 1 AOR são mais do que suficientes.
Venham é os NPO e as LFC que fazem muita falta e por favor, não comecem a dizer que são navios pouco armados porque não têm mísseis anti-aéreos, ou anti-navio ou uma peça disto e um hangar para aquilo. Os navios constroem-se para responderem às missões existentes e não às missões sonhadas nas mentes de alguns companheiros deste forum. Não tenciono dar mais para este peditório. Basta!!!


   Caros foristas pois eu não assino por baixo e até discordo. Esta mentalidade de não vale a pena ter uma marinha bem equipada pois não temos inimigos é a mesma que nos levara um dia a dizer, não vale ter forças armadas pois não temos inimigos.
   Mais ainda, sou completamente contra termos uma marinha de missões internacionais, para mim o primeiro dever da Armada Portuguesa é defender os nossos interesses estrategicos e as missões internacionais vêm por acréscimo.
   Ora no sentido de podermos eficazmente defendermos os nossos interesses maritimos de outros possiveis interessedos de facto para mim 5 fragatas e dois submarinos é de facto pouco, porque nós temos de olhar para aqueles que estam proximos de nós e ver o que eles têm. E se olharmos para o lado o que vemos? Vemos num país que sempre nos cobiçou historicamente 11 fragatas e 2 porta-aviões (para alem de uma grande quantidade de outros navios). E agora a minha pergunta é esta, se espanha tem os mesmo aliados que nós (logo está tão defendida como nós) porque precisa de tanta coisa? E porque razão não precisamos nós? Certamente, caros foristas não terão uma resposta clara para este facto.

   Assim penso que para defender os nossos interesses maritimos, num país que tem tanto mar, é importante ter uma marinha com uma representatividade maior que a actual. No passado a nossa marinha contava com 7 fragatas, 8 corvetas e 4 submarinos, actualmente iremos ter 5 fragatas e 2 submarinos, pessoalmente acho que é pouco.
Por isso penso que o minimo aceitavel para a nossa marinha seriam 6 fragatas, 3 submarinos, 1 LPD (ou talvez mesmo um LHD) e um reabastecedor (não incluo aqui NPO's e LFC's). Já o ideal para a nossa marinha seriam 8 fragatas, 4 submarinos e 1 LHD.

Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #832 em: Março 21, 2009, 11:23:51 am »
JLRC, assino tb por baixo, os NPO servem exactamente o que descreve o nome para patrulhar, para missões SAR, não para um confronto directo contra Portugal (na verdade há algum OPV que consegui-se sobreviver a um confronto em larga escala)?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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P44

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« Responder #833 em: Março 21, 2009, 11:44:21 am »
a questão que foi levantada (pela 349545485489549ª vez...) foi a "musculação" de corvetas , e de NPOs, e para isso o JLRC já respondeu e muito acertadamente.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Lightning

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« Responder #834 em: Março 21, 2009, 12:12:33 pm »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
3 Corvetas Batista de Andrade
4 Corvetas Joao Coutinho

E qual é a capacidade de combate destas corvetas?

Deve ser uma peça principal e meia-duzia de anti-aéreas, misseis nada.

E para que precisam elas de mísseis? Para disparem contra os pesqueiros espanhóis? Haja paciência!!!! Quantas vezes é preciso dizer que as corvetas são navios administrativos destinados a controlarem a nossa ZEE, ou seja, a mesma missão que irão ter os NPO.


Mas era ai que eu queria chegar, o forista Instrutor referia-se às corvetas como navios combatentes, eu apenas queria salientar que essas navios de combatente já tem muito pouco e como muito bem referiu, são usados em missões de patrulhamento da nossa ZEE.
 

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Duarte

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« Responder #835 em: Março 21, 2009, 02:15:07 pm »


desloc.: 100 KG máx.
motor: 15 CV Tohatsu
armas: fisga, manual; pedras, cocktails "molotov", de arremesso manual
comunicações: telemóvel Samsung
sensores: olhos (2), ouvidos (2)
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #836 em: Março 21, 2009, 02:47:21 pm »
Duarte vai com calma, ok?!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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JLRC

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« Responder #837 em: Março 21, 2009, 02:51:39 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
3 Corvetas Batista de Andrade
4 Corvetas Joao Coutinho

E qual é a capacidade de combate destas corvetas?

Deve ser uma peça principal e meia-dúzia de anti-aéreas, misseis nada.

E para que precisam elas de mísseis? Para disparem contra os pesqueiros espanhóis? Haja paciência!!!! Quantas vezes é preciso dizer que as corvetas são navios administrativos destinados a controlarem a nossa ZEE, ou seja, a mesma missão que irão ter os NPO.

Mas era ai que eu queria chegar, o forista Instrutor referia-se às corvetas como navios combatentes, eu apenas queria salientar que essas navios de combatente já tem muito pouco e como muito bem referiu, são usados em missões de patrulhamento da nossa ZEE.


Então fui eu que percebi mal  :oops: Pensei que queria as corvetas armadas.
Já agora só mais uma achega. No passado tivemos realmente 7 fragatas, 10 corvetas (e não oito) e 3 submarinos (o 4º foi vendido com poucos anos de serviço julgo que devido a dificuldades de manutenção) mas tivemos esses meios porquê? Era por causa de Espanha? Não era, o motivo era a guerra colonial. A Espanha, é bom que ponham na cabeça, não oferece qualquer tipo de perigo, a Espanha não é ameaça, a Espanha é nosso aliado e se tem os meios que tem é porque é uma potência europeia que quer rivalizar no plano internacional com a Itália e a França. Daí as fragatas do tipo F-100 integrarem-se pontualmente nos Battle Group americanos. Ainda em relação às fragatas, devido ao facto de as suas missões serem maioritariamente executadas em África, de bombardeamento a terra e de vigilância das águas territoriais, tinham armamento adaptado a isso, ou seja peças à vante de 76,2 (as 6 mais antigas) ou de 100 (as 4 mais recentes) e peças secundárias de 40 Bofors. Só as últimas 4 da classe Baptista de Andrade, tinham armamento anti-submarino com alguma operacionalidade (1 sonar Thomson/CSF Diodon MF e 6 TLT Mk 32). As outras 6 da classe João Coutinho tinham unicamente armamento de artilharia. Das 7 fragatas, 4 da classe Cmdt João Belo, eram também fragatas compradas a pensarem na guerra colonial. Só as 3 fragatas da classe Almirante Pereira da Silva tinham valor como meios anti-submarinos e foram substituídas pelas Vasco da Gama. Portanto os números na realidade eram 3 fragatas ASM, 4 fragatas coloniais, 10 OPV (designados de corvetas) e 3 submarinos. Os números não diferem muito da actualidade, já não falando de que os meios actuais têm muito mais capacidade que os meios antigos e com o NPL ficaremos com uma capacidade que nunca tivemos.
Um companheiro afirmou que este tipo de conclusões pode levar a um espírito derrotista/pacifista e ao fim das forças armadas por já não termos inimigo. Se é verdade que já não temos inimigo declarado (por favor, não acenem com a Espanha) nunca leu afirmações minhas a sugerir o fim das forças armadas, antes pelo contrário, sempre me bati pelo seu reforço e modernização mas dentro das necessidades actuais. Se não temos inimigo declarado, as FA têm que se remodelarem e adquirirem caracteristicas expedicionárias, para missões enquadradas nas organizações a que pertencemos, ONU, OTAN e UE. Daí por exemplo, a premente necessidade de equiparmos o exército com as PANDUR e as previstas viaturas ligeiras 4X4. Com os novos Leo II e com os M113 modernizados (espero que o sejam) podemos até projectar forças de carácter mais pesado.
As únicas missões que, na minha opinião, poderemos vir a ter de executar sozinhos, serão em África, no Golfo da Guiné e numa zona compreendida entre Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Cabo Verde é um país de sucesso, uma democracia viva e um exemplo para toda a África. Não enfrenta ameaças à sua soberania e o seu papel será sobretudo de base de apoio na luta contra a imigração e eventualmente, se a situação na Guiné-Bissau descambar, missões humanitárias e de socorro e evacuação de civis. O único país nesta zona com algum potencial bélico é o Senegal que possui poucos meios navais e de pouco valor bélico e uma força aérea que não dispõe de mísseis anti-navio. Não oferecem perigo. No Golfo da Guiné, o único país interessante militarmente é a Nigéria e o que disse para o Senegal aplica-se também à Nigéria. A sua fragata Meko 360  F 89 Aradu, pouco mais serve que para representação. Os seus mísseis Otomat Mk 1 já estão obsoletos. O mesmo se passa com os Otomat Mk 1 dos patrulhas do tipo FPB 57 e com os MM 38 Exocet dos Combattante III B. Nada que meta medo. Portanto mesmo num eventualmente remoto recontro com forças destes países, as VdG e as BD não teriam dificuldades. Vou ficar por aqui pois já tenho a minha mulher a dizer que nunca mais de despacho. Espero que tenha sido claro.
Cumprimentos a todos.
 

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Duarte

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« Responder #838 em: Março 21, 2009, 02:58:27 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Duarte vai com calma, ok?!


É só uma graça, nada mais... :wink:
Eu concordo que os NPOs estão bem tal como estão (bem, se estivessem prontos e a navegar, claro..)
слава Україна!
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nelson38899

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« Responder #839 em: Março 21, 2009, 02:59:10 pm »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Instrutor"
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E qual é a capacidade de combate destas corvetas?

Deve ser uma peça principal e meia-duzia de anti-aéreas, misseis nada.

E para que precisam elas de mísseis? Para disparem contra os pesqueiros espanhóis? Haja paciência!!!! Quantas vezes é preciso dizer que as corvetas são navios administrativos destinados a controlarem a nossa ZEE, ou seja, a mesma missão que irão ter os NPO.
Também escreveram que 5 fragatas, 2 submarinos e 1 NPL eram muito poucos. Mas poucos para quê? Quem querem atacar? Que missões lhes querem dar? Para responderem a algum ataque? Mas ataque de quem? Não temos inimigos prováveis e caso remotamente venhamos a ser atacados não estamos sozinhos, existe uma organização chamada OTAN/NATO que nos defenderá. Então quais as missões atribuídas às fragatas? Uma no SNMG1, uma ocasionalmente na EOROMARFOR, uma em prontidão na BNL e 2 em manutenção, total=5. 5 fragatas, 2 SSK, 1 NPL, 1 AOR são mais do que suficientes.
Venham é os NPO e as LFC que fazem muita falta e por favor, não comecem a dizer que são navios pouco armados porque não têm mísseis anti-aéreos, ou anti-navio ou uma peça disto e um hangar para aquilo. Os navios constroem-se para responderem às missões existentes e não às missões sonhadas nas mentes de alguns companheiros deste forum. Não tenciono dar mais para este peditório. Basta!!!


Ainda bem que não quer dar mais para este peditório, pois eu também estou farto de ouvi dizer, que nós não precisamos disto porque não temos inimigos, ou não precisamos daquilo porque o nosso vizinho ou a Nato faz isso por nós. Nunca pus em causa os NPOs e o seu armamento, pois tomar conta de barcos de pesca, petroleiros entre outros navios, eles servem perfeitamente. Mas claramente precisamos de uma marinha e uma força aérea mais musculada, pois o dia de amanhã ninguém sabe o que acontecerá e as forças armadas são a nossa segurança. Este comentário faz me lembrar os dias antes da invasão de Goa, Damão e Dio pelos indianos, ou seja, Salazar também achava que depois de ter ganho o processo no tribunal de Haia sobre as nossas possessões na India, eles não iriam fazer nada. O problema é que com base nisso ele reduziu o numero de tropas e quando viu que os Indianos nos iam invadir, foi pedir ajuda a Inglaterra e viu-se a ajuda que eles nos deram. A história é rica em situações em organizações de defesa mutua se desvaneceram quando as situações pioraram. Estas situações só mostram que em tempos de crise, apenas dependemos de nós. Por essas e por outras é que devemos ter uma marinha, força aérea e exercito mais musculado.
finalizando este extenso texto, apenas gostava que me dissessem onde está ou estava o apoio da Nato, quando Portugal quis comprar os submarinos, entre outros equipamentos.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva