Notícias da Marinha

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jonhfx

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(sem assunto)
« Responder #420 em: Maio 23, 2008, 10:01:00 am »
Entrevista ao Chefe do Estado-Maior da Armada in Jornal da Madeira 23/05/2008

"Marinha deixa Portugal bem visto
 
Tendo em conta o passado recente, é altamente provável que um dos futuros novos meios navais da Armada venha a receber o nome de “Funchal”, para juntar-se aos já anunciados Viana do Castelo, Figueira da Foz, Sines e Ponta Delgada. Antes do discurso oficial de onde poderá sair a novidade, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Melo Gomes, admitiu em entrevista ao Jornal que temos dos melhores navios da frota da NATO e que fazemos boa figura com os nossos meios humanos e logísticos.  
 
 
No próximo ano comandaremos a “Standing Nato Maritime Group”, a força naval da Aliança no Atlântico. Uma força onde não costumamos ficar mal vistos e onde os navios como a fragata “Côrte Real” é sempre a que se destaca entre os meios das Armadas da NATO. O Almirante Melo Gomes fala dos seus projectos para o futuro da Armada portuguesa e da saúde da Marinha.


Jornal da Madeira — Há alguns anos que se ouve falar de patrulhas oceânicos, de fragatas novas, de lanchas de fiscalização. Qual é, neste momento, o ponto da situação?
Melo Gomes – Teremos a entrega da primeira fragata a 21 de Novembro, a "Bartolomeu Dias", com tecnologia mais avançada do que as fragatas da Classe Vasco da Gama. A segunda será entregue no final de 2009. Os patrulhas oceânicos, conforme está planeado neste momento, serão entregues no início de 2009 e o submarino "Tridente" será lançado à água a 15 de Julho deste ano.
Mas para nós é absolutamente imprescindível assinar os contratos das lanchas de fiscalização costeiras, que são importantes para o reforço do dispositivo naval que a Marinha tem, quer nas ilhas, quer no continente.

JM – Dispositivo que neste momento está a ficar cada vez mais envelhecida…
MG – É para nós, também, fundamental que, na altura em que estamos a caminhar para o sentido do conjunto, o mais conjunto de todos os meios, que pode ser usado pelos fuzileiros, pela Força Aérea e até para a Protecção Civil não esteja ainda programado. Há já dinheiro, há um projecto e agora há que tomar a decisão para dotar a Marinha desse meio.

JM – A par disso, o reequipamento das fragatas da Classe Vasco da Gama…
MG – O projecto que temos neste momento é fazer uma modernização de meia vida às fragatas da classe "Vasco da Gama", o programa sequencial ao das fragatas que estão para chegar. No fim, ficarão todas iguais.

JM – Nesse cenário, quando é que estarão na água as lanchas de fiscalização costeira?
MG – Não podem estar depois de 2014, pois não temos maneira nenhuma de pôr os patrulhas da classe Cacine a trabalhar para além dessa data.

JM – Até porque, segundo palavras suas, a substituição já passou o epíteto de "urgente".
MG – Acho que é um hino e um louvor à capacidade de manutenção da Marinha o facto de termos navios com quase quarenta anos ainda a navegar. Com os custos que isso tem.

Geração “playstation”
não faz três elevações

JM — A criação de um Centro Internacional Coordenador Marítimo articula um conjunto alargado de entidades e departamentos do Estado para exercer a autoridade do Estado no mar. Essa estrutura vai envolver a Madeira?
MG – O centro é um grande avanço no sentido da modernidade, que há muitos anos se impunha e que, de facto, a legislação publicada em Dezembro do ano passado, fez com que se encontrem, agora, em paridade, todos os actores no mar. Num país que se diz marítimo, este era um trabalho que poderia ter sido feito há trinta ou quarenta anos. Foi criado também, a comissão interministerial dos assuntos do mar, o pólo político para tratar destes assuntos, o fórum permanente para os assuntos do mar, que é uma reunião de "experts" nesta área, vocacionado para a ligação com a sociedade civil.

JM – Esse centro poderá ter uma espécie de "regionalização", uma vez que algumas das entidades não existem na Madeira?
MG – O centro existe, funciona em Oeiras, é possível envolver a Madeira directamente.

JM – Falámos em meios novos. Há gente para preencher os
lugares disponíveis nesses
navios?
MG – Não há dificuldades. Não há é o número de candidatos necessários, se falarmos, por exemplo, nos fuzileiros, para preencher todas as vagas. Porque as provas físicas são exigentes e os candidatos não conseguem corresponder. É uma geração "playstation" incapaz de fazer três elevações, coisa que eu, com sessenta anos, faço. Mas não é um problema grave dos fuzileiros, é um problema nacional, a juventude está a afastar-se do desporto, da forma física.

JM – Já que falou dos fuzileiros, quando é que aquela força vai operar a sério, nos teatros de operações?
MG – Tem sido uma preocupação minha. Têm estado afastados dos teatros. Não é possível inventar operações para eles, mas temos de os utilizar, porque são uma força muito capaz, muito profissional, das mais capazes que temos e que vai perdendo experiência, por não estar nos teatros. Isso justificou-se durante anos, pois era preciso adaptar as outras forças aos novos ambientes internacionais, mas agora já não. E uma força que treina apenas para treinar, nunca será uma força motivada. Tenho sempre procurado mantê-los no activo.

Portugal tem
dos melhores navios

JM — No próximo ano comandaremos a “Standing Nato Maritime Group”, a força naval da Aliança no Atlântico. Que Armada lhes vamos mostrar?
MG — Navios capazes, como a fragata “Côrte Real” e os outros. A futura “Bartolomeu Dias” e as outras fragatas. São navios equiparáveis, tecnologicamente, aos outros.
Posso lhe garantir que temos das melhores fragatas e guarnições da NATO.

JM — Mas não é isso que o país pensa…
MG — Temos a mania de dizer que os outros têm melhor do que nós, mas temos um dos melhores navios que a Aliança tem. Quando vamos treinar a Inglaterra, a “Côrte Real” sai sempre com melhores classificações do que os outros navios que lá estão. É importante termos a noção de que quando integramos forças navais temos missões importantes e quando as comandamos evidenciamos as nossas capacidades.

Instituto Hidrográfico
é exemplo mundial

JM — O outro “filho” da Armada é o Instituto Hidrográfico. Como estão os meios, numa altura em que se está a estender a plataforma continental?
MG — Temos o “Gago Coutinho” e o “D. Carlos I” que posso afiançar que são dos melhores navios do mundo para efectuar missões hidro-oceanográficas. Temos conhecimento dentro do Instituto que é reconhecido internacionalmente. O IH é um instituto de investigação científica reconhecido em todo o mundo, empenhado na extensão da plataforma continental para que possamos entregar a nossa candidatura às Nações Unidas. Prevejo que, no mínimo, possamos alargar, em algumas áreas, até as 350 milhas e no mínimo, entre três a cinco vezes a área de Portugal continental, cerca de 250 mil quilómetros quadrados.

JM — Outro dos seus objectivos é a empresarialização do Arsenal do Alfeite. Como está neste momento essa ideia?
MG — O Arsenal do Alfeite é outro dos organismos essenciais à Marinha. Temos a tradição de sermos nós a fazer a manutenção dos nossos navios e com bons resultados. Neste momento, tenho cem homens a ser preparados para a manutenção dos futuros submarinos e cerca de quarenta a preparar-se para fazer o mesmo com a manutenção das futuras fragatas. Portanto, o nosso conceito é sermos capazes de manter os nossos meios, admitindo recorrer a outros, pontualmente, em alguns sistemas em que ainda não estamos especializados. E isso é que nos dá autonomia e capacidade de, em qualquer momento, operacionalizarmos uma esquadra. Grande parte da Engenharia Naval portuguesa que ainda existe está ali.
JM — Já disse que o sector de pessoal da Marinha deveria ser um “case study” na Administração Pública.
MG — A Marinha tem todas as qualidades, quer de pessoal, quer de carreiras, que existem na Administração Pública. Temos militares, civis, com diversas carreiras, militarizados, que é um estatuto entre os civis e os militares, com quatro ou cinco especialidades e, portanto, todos os problemas e, também, todas as potencialidades que existem na Administração Pública têm ali um mini-quadro dentro da Marinha.

Não entendia assim
o processo “Bolonha”

JM — Parte do pessoal da Marinha é formado na Escola Naval, que quer transformar para adaptar-se aos novos tempos, em termos de planos curriculares.
MG — Não que seja imprescindível à Marinha, mas não posso fugir a equiparar os Oficiais de Marinha ao que se passa nas Universidades. Se me perguntar se estou de acordo, não estou. Acho que transformamos o processo de Bolonha num instrumento para mudarmos designações que eram licenciados em mestres. Os cursos de três anos passaram a ser licenciaturas e os de cinco, mestrados. Via “Bolonha” como um processo de ensino continuado ao longo da vida e agora há um paradoxo na Armada, que é um guarda-marinha com o grau de Mestre aos 24 anos. Na Marinha um Mestre é uma pessoa muito experimentada.
Sagres recebe
centenas de convites

JM — O navio-escola Sagres transmite ensinamentos aos futuros oficiais de Marinha.
MG — Estar no mar é saber estar com os outros, é compreender as dificuldades de vivermos todos em conjunto, num ambiente fechado. É aí que precisamos de ter tolerância, mas também regras muito claras, que são quase de auto-regulação entre as pessoas. Aí, o navio-escola Sagres é um meio extraordinário para que isso aconteça, para além da simbologia que encerra. A Sagres é um navio que, em todo o mundo, é conhecido, tenho centenas de pedidos para aquele navio-escola ir a todos os lados do mundo. Gostaria eu de poder responder aos pedidos todos e que a Sagres pudesse fazer uma viagem à Volta do Mundo.

JM — A logística para uma viagem de instrução de cadetes é complicada e muito dispendiosa. Não tem a noção de que se faz muito com tão pouco dinheiro do Orçamento de Estado?
MG — Faz-se alguma coisa.

JM — Sustenta-se uma Marinha...
MG — Os recursos nunca são suficientes para a nossa ambição. Gostaria de ter muito mais. Não me queixo da exiguidade dos recursos financeiros, tenho tido os suficientes para sustentar a Marinha. Do que me queixo e que acho que é preciso rever é o mecanismo administrativo que regula a afectação desses instrumentos financeiros. Para o Estado todo. A carga burocrática é de tal forma grande que muitas vezes tenho a sensação de que se ela não existisse eu podia gastar melhor os recursos que os portugueses me dão.

Dois meios
grande parte do ano

JM — A Espanha investiu muito nos últimos anos na sua Armada, comparando com a de Portugal.
MG — Fizeram um grande investimento, sempre tiveram tradição marítima, mas a sua Marinha desenvolveu-se muito, com meios muito modernos, o Estado achou que era uma prioridade e seguiu-a. Nós temos conferido alguma prioridade, mas nunca poderemos ter ambições de nos equiparmos a Espanha. Mas posso garantir que, nos nossos navios de classes iguais, não há termos de comparação.

JM — Vamos esperar, então, que a Madeira seja dotada de dois meios navais quase em permanência. Que podem ser corvetas, patrulhas, lanchas...
MG — Logo que tiver os Patrulhas Oceânicos na água, posso garantir que vou ter, na Madeira, durante grande parte do ano, dois navios aqui. Podem ser corvetas, patrulhas, lanchas de fiscalização rápida, um patrulha e uma lancha. Serão sempre dois, o que serão, não sei ainda.
 
 

 
 
Cristina Costa e Silva "
 

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P44

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« Responder #421 em: Maio 23, 2008, 11:37:35 am »
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o submarino "Tridente" será lançado à água a 15 de Julho deste ano.


2008 :?:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Sintra

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« Responder #422 em: Maio 23, 2008, 11:02:01 pm »
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Posso lhe garantir que temos das melhores fragatas e guarnições da NATO.


 Guarnições ainda vá, agora fragatas?! Isto é que eu chamo de optimismo!  :shock:
 Se pensarmos que os Franceses chamam à "Forbin" fragata, e que os Espanhois chamam à classe "Alvaro De Bazan" fragata...
 

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typhonman

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« Responder #423 em: Maio 24, 2008, 02:57:19 am »
Citação de: "Sintra"
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Posso lhe garantir que temos das melhores fragatas e guarnições da NATO.

 Guarnições ainda vá, agora fragatas?! Isto é que eu chamo de optimismo!  :shock:
 Se pensarmos que os Franceses chamam à "Forbin" fragata, e que os Espanhois chamam à classe "Alvaro De Bazan" fragata...


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zocuni

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« Responder #424 em: Maio 24, 2008, 04:12:26 am »
Citação de: "Sintra"
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Posso lhe garantir que temos das melhores fragatas e guarnições da NATO.

 Guarnições ainda vá, agora fragatas?! Isto é que eu chamo de optimismo!  :evil:  :evil:
Português por vezes acho que parece que é pnico,se impressiona com qualquer coisa estrangeira,vivo fora e ãinda não vi nada que aí não visse,desculpem a sinceridade e até um pouco de má educação.

Abraços,
zocuni
 

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luis filipe silva

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« Responder #425 em: Maio 24, 2008, 05:06:39 am »
Zocuni escreveu:
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Mas também convenhamos essas duas novas embarcações as Forbin e as f-100,já foram a algum lugar.Estarão tão certificadas assim,que mostras de operacionalidade deram embora teoricamente sejam muito capazes.
Quais as fontes??  
 
Não desmerecendo o valor dos nossos navios, o CEMA exagera, e muito.
Quanto a provas dadas pelo Forbin, ainda nenhumas, porque ainda não está ao serviço. As F 100 espanholas têm operado integradas em grupos navais espanhois, franceses, e americanos e presentemente na SNMG 1 da NATO.
Para sermos patriotas não precisamos exagerar :)
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Daniel

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« Responder #426 em: Maio 24, 2008, 12:51:25 pm »
Bom a minha participação é a seguinte, etendo que a nossa marinha vai no bom caminho, 2 submarinos novos, mais 2  fragatas que podemos dizer relativamente modernas, os Pandur para os fuzos, os NPO que logo logo estarão a navegar etc etc, mas fora tudo isso gostaria de saber a vossa opinião para o seguinte, para ficarmos com uma marinha ao nivel bem elevado etendo que, seria necessario mais um submarino total 3, temos 3 Meko mais as 2 KD total 5, punha ainda por exemplo uma F100, e creio que não seria dificil adquerir uma fragata dessas, mais o navio de apoio Logistico, creio que assim ficariamos verdadeiramente, com uma marinha de meter respeito, o que vcs acham, acham que poderemos chegar la  :?: c34x
 
Meko-3
BD-2
F100-1
Sub-3
NPO-8
NPL-1

Ficamos com uma bela marinha. :wink:
 

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FAAS

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« Responder #427 em: Maio 24, 2008, 02:39:13 pm »
Sem querer ser despropositado e/ou repetitivo as LFC não fazem parte dessa lista também?

Também partilho a sua curiosidade sobre o custo de uma F100.

Cumprimentos

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AMRAAM

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« Responder #428 em: Maio 24, 2008, 02:50:19 pm »
El costo ,de la F-105,le va a salir a España por 750 mill.euros :? De todas formas,si esta nave resulta sumamente cara,navantia tambien ofrece las f-310 nansen,que tambien cuentan con una version AEGIS,aunque algo degradada respecto a las de la f-100(spy-1d de la f-100 vs spy-1k de la f310),pero con grandes capacidades,y por supuesto con un precio de adquisicion mas bajo.
"Con la sangre de un guerrero y el primer rayo de sol, hizo Dios una bandera, y se la dio al pueblo español"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #429 em: Maio 24, 2008, 03:04:05 pm »
Sabes dizer quanto custou as F-310 Norueguesas?

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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typhonman

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« Responder #430 em: Maio 24, 2008, 03:19:10 pm »
Seria sem duvida uma boa opção para a Marinha, as F-310, mas como vão ser comprados os SSK é para esquecer..
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #431 em: Maio 24, 2008, 03:26:30 pm »
Seria para esquecer seja de forma que for, não temos um governo que vá comprar fragatas novas e isso é o ponto fulcral que tem que ser colocado sempre na mesa antes de se falar de novas aquisições.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Daniel

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« Responder #432 em: Maio 24, 2008, 03:40:32 pm »
Bom haver ser percebi bem, são 700 Milhões de euros unidade é isso. :?:
 

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FS

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« Responder #433 em: Maio 24, 2008, 03:49:33 pm »
Nao deixa de ser caricato que o homen ate respondeu aos vossos comentarios!

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Temos a mania de dizer que os outros têm melhor do que nós,, mas temos um dos melhores navios que a Aliança tem. Quando vamos treinar a Inglaterra, a “Côrte Real” sai sempre com melhores classificações do que os outros navios que lá estão. É importante termos a noção de que quando integramos forças navais temos missões importantes e quando as comandamos evidenciamos as nossas capacidades.

Ele disse que:
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Posso lhe garantir que temos das melhores fragatas e guarnições da NATO.

Nao disse que as nossas sao as melhores. E nisso nao mentiu! Pela vossa reacção parece que ele nao esta a falar das Vasco da Gama mas das Belo! Chamem-me optimista, mas se as nossas fragatas tivessem que enfrentar a mesma situação que qualquer outra fragata conseguem prever quem ganha????

E uma fragata so e tao boa quanto os homens que a tripulam!

O que eu nao percebi foi o comentario:

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Nós temos conferido alguma prioridade, mas nunca poderemos ter ambições de nos equiparmos a Espanha. Mas posso garantir que, nos nossos navios de classes iguais, não há termos de comparação.


Quer ele dizer que os nossos sao melhores ou piores?


Ps. Ja agora nao queiram comparar as Vasco da Gama que sao fragatas, com navios que na realidade sao contratorpedeiros!
« Última modificação: Maio 24, 2008, 04:13:54 pm por FS »
 

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AMRAAM

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« Responder #434 em: Maio 24, 2008, 03:51:09 pm »
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Sabes dizer quanto custou as F-310 Norueguesas?
Pues tras buscar informacion al respecto,he encontrado que el proyecto esta cifrado en 3000 mill.$(billion dolars).A dia de hoy,en euros,el precio del proyecto seria cercano a unos 2000 mill. de euros.Asi que realizando una simple division,nos sale que el coste unitario es de 400.mil de euros,a expensas de posibles fluctuaciones del dolar frente al euro.Espero haber sido de ayuda :wink: .Aunque el coste por unidad,al principio,era de unos 600 mill.de euros,el proyecto se fue encareciendo,y al final las 4 primeras unidades salieron por cerca de 700 mill.de euros.Para la ultima fragata encargada ,la f-105,y las awd australianas ,el precio es de 750mill. de euros,ya que incluyen diversas mejoras ,respecto a las primeras,como por ejemplo,el radar spy-1d baseline 7(frente al baseline 6 de las primeras).
SALUDOS!!
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