Então passamos de o ST é capaz de fazer C-UAS para talvez lá para 2027 vamos ter essa capacidade.
Embraer will make counter-unmanned aircraft system (C-UAS) capabilities available for its A-29 Super Tucano light combat aircraft in the second half (H2) of 2026, the company has told Janes.
Mas os fanboys continuam forte no apoio
Essa dos fanboys começa a cansar, mas pronto, se vos faz mais felizes, quem sou eu para vos contrariar? Agora desingenuidade, meu caro, não posso deixar passar… o ST tem essa capacidade potencial, por virtude de ser uma plataforma multi-funções, que agora tem que ser desenvolvida e integrada. Esse trabalho está a decorrer e vai estar concluído e disponível para os clientes na segunda metade de 2026 (daqui a seis meses, não esqueçamos), o que em termos de adicionar capacidades a um avião de combate é rapidíssimo, ou tu és como outros aqui do fórum que acha que as coisas aparecem do ar no momento em que são pensadas? Dados os teus óbvios conhecimentos, patentes ao longo das tuas muitas intervenções aqui e que agradeço, fico algo surpreendido com o carácter básico deste teu cometário. Mais uma vez, pipocas… cá estaremos para ver o que vai acontecer e como o lobby anti-ST do FD vai continuar a contorcer-se para descalçar a bota de cada vez que o avião acumular mais um sucesso comercial ou operacional. Prometo que se o A-29N vier a ser um fracasso, serei o primeiro a vir aqui dar-vos razão e fazer mea culpa, posso contar contigo e com os restantes para reciprocidade?
Embraer has finalised ground and flight tests to validate concept of operations (CONOPS) of electro-optical/infrared (EO/IR) sensor air-to-air capabilities. At this moment we are implementing mission system software upgrades to enhance [the] effectiveness of the weapon systems in air-to-air missions,”
O que venderam não corresponde a verdade. O A-29 da Sierra Nevada era um bom meio de COIN, o EMB 314 vai ser um "avião de treinamento" pago acima do valor de mercado e sem concurso.
Também não gostei de ver o avião adquirido sem concurso. Quanto ao pago acima do valor de mercado, é uma das falácias que se instalou aqui; as pessoas fazem comparações sem saber o que está incluído em cada pacote, por isso vou-me abster de comentar sobre esse aspeto, porque também não sei… sei que a indústria nacional já beneficiou (pouco, mas alguma coisa) e que, se o avião vier a ter o sucesso que a Embraer e o Governo português antecipam, vai beneficiar muito mais. Muitos países estão obviamente dispostos a pagar um prémio para desenvolverem capacidades indígenas, mas quando isso acontece em Portugal, vêm logo vozes levantarem-se contra. Os 200 milhões podiam ter sido empregues noutras vertentes? Podiam, mas não foi essa a opção. Foi a opção correta? Não sei, o tempo (e o sucesso ou insucesso comercial) o dirá…
Por último, também sei que o A-29N pode fazer treino avançado, ataque ligeiro, COIN e agora, C-UAS, sendo as duas últimas capacidades necessárias e praticamente únicas no seio da NATO, e que outras plataformas favoritas aqui do fórum, como o PC-21, não fazem, pelo menos para já (os PC-21 são melhores aviões de treino e absolutamente inúteis no resto). Vai ser um sucesso? Não sei, mas acho que tem todas as condições para isso. O processo de aquisição pode não ter sido ideal, mas desejo ao avião todo o sucesso possível, porque a indústria portuguesa disso beneficiará.