Bom dia,
Conforme as noticias, e os comunicados é uma
carta de interesse, com vista à instalação de uma fábrica de aeronáutica,
. A minha interpretação
é quando e se "visam atender a futuras necessidades do Estado Português, bem como outras nações europeias, por meio de negociações governo a governo[/b],
"
Relembro ainda que a compra das aeronaves, foi ainda no governo do PS, e coincidiu com um investimento da Embraer na ogma de cerca de €90 milhões na instalação de uma nova linha de manutenção de motores, focada nos motores de nova geração como os Pratt & Whitney GTF (PW1100G e PW1900G) que equipam aeronaves Airbus e Embraer
Minha interpretação, não é de estranhar que a compra dos supertucanos, tenha sido realizada de forma a "subsidiar" investimentos na ogma ( que é muito importante par ao pais e para a FAP)
A compra inicial dos KC, também foi realizada com intuito de Portugal adquirir competências, atáveis da CAEIA, que começou a colaborar no provecto em 2010 (e hoje tem já um spin-off para construção do lus-222) e que resultou ainda na construção de duas fabricas em Évora, que apesar de não ser já da Embraer estão a funcionar em pleno
Por isso não é estranho que atual ministro queira replicar o sucesso do Kc-390, mas até isso acontecer ainda vai passar muita agua debaixo da ponte e outros governos.
Muitas vezes criticamos a falta de visão estratégica, e ainda me lembro dos velhos do restelo diziam sobre a autoeuropa, mas foi com ela que nasceu o ceiia, que era só para indústria automóvel e agora já vai na aeronáutica.
Devemos estar contentes se num futuro tivermos duas fabricas a produzir avionetas ( o lus222 e o supertucano) , em conjunto com o crescimento da Airbus onde antes não havia quase nada..
E tenho muitas duvidas que outras empresas ( anglo-saxônica) tivesse alguma vontade de fazer parcerias e transferência de conhecimentos neste ramo para Portugal.
Por ultimo cito as Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, "
a formalização da entrega destas aeronaves representa mais um passo decisivo na modernização da Força Aérea, reforçando a sua robustez e capacidade tecnológica. Para além da substituição de meios de instrução de pilotagem em operação há quase quatro décadas, esta aquisição permite também o reforço de novas capacidades
Eu sou apologista sempre da compra dos melhores equipamentos para as FA, ou para qualquer empresa, mas compreendo que as vezes podemos não ter os melhores e mais caros, sejam por razões econômicas, ou razoes estratégicas ou para adquirimos capacidades que não tínhamos anteriormente.
nota:
as Ogma tem a perspectiva, em cinco anos, triplicar de 290 para 1 000 milhões de euros», o volume de negócios, nomeadamente devido à manutenção dos motores.