Preparar as FA para um conflito no curto prazo

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LM

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #585 em: Junho 30, 2025, 08:28:35 am »
Ministro da Defesa em entrevista na CNN Pt… começou às 21h58m.

Não vi.
O que disse o NM ?

Link para a dita cuja: https://cnnportugal.iol.pt/videos/servico-militar-obrigatorio-esta-fora-de-questao-diz-nuno-melo-a-entrevista-na-integra/6861b4350cf2ba9f720ef8b1

70% do KC é feito em Portugal??????

De resto muito falou sem nada dizer. Como se esperava....

Ficou confuso com um dos pontos que decorou, para estar sempre a repetir: apenas 70% (dos 2%) têm de ser militares, o resto não... nunca pensei que a ETAR do Alfeite era um investimento tão estratégico.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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sivispacem

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #586 em: Junho 30, 2025, 11:10:05 am »
Ministro da Defesa em entrevista na CNN Pt… começou às 21h58m.

Não vi.
O que disse o NM ?

Link para a dita cuja: https://cnnportugal.iol.pt/videos/servico-militar-obrigatorio-esta-fora-de-questao-diz-nuno-melo-a-entrevista-na-integra/6861b4350cf2ba9f720ef8b1

70% do KC é feito em Portugal??????

De resto muito falou sem nada dizer. Como se esperava....

Ficou confuso com um dos pontos que decorou, para estar sempre a repetir: apenas 70% (dos 2%) têm de ser militares, o resto não... nunca pensei que a ETAR do Alfeite era um investimento tão estratégico.

Do mais estratégico que há!!! Depois da ETAR só o green do Alfeite terá tamanho impacto no equilíbrio Leste/Oeste ....  :bang:
Cumprimentos,
 

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Charlie Jaguar

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #587 em: Junho 30, 2025, 06:27:25 pm »
Citar
Portugal reforça a Defesa Nacional com mais investimento, inovação e ambição internacional

2025-06-29 às 16h08

Perante um cenário internacional de crescente incerteza, o Governo está a avançar com um Plano de Reforço Estratégico de Investimento em Defesa, que antecipa para 2025 o compromisso de investir 2% do PIB na Defesa Nacional — quatro anos antes da meta inicialmente prevista.

Este investimento, em linha com os compromissos assumidos com a NATO e os nossos parceiros europeus, visa garantir a segurança dos portugueses, modernizar as Forças Armadas e criar condições para o crescimento da indústria nacional de Defesa. O objetivo é claro: dotar Portugal de meios, infraestruturas e capacidades que reforcem a prontidão militar e aumentem a sua projeção estratégica.

As Forças Armadas são fundamentais em tempos de Paz. Investimos em equipamentos de duplo uso para ações de:

- Equipamento médico;
- Busca e salvamento;
- Prevenção e combate aos incêndios;
- Apoio no combate à criminalidade;
- Transporte de órgãos.

Entre as medidas destacam-se:

- O desenvolvimento de infraestruturas, equipamentos e sistemas tecnológicos de última geração para o Exército, a Marinha e a Força Aérea;
- O estímulo à indústria nacional de Defesa, com impacto direto na criação de emprego qualificado e na geração de valor acrescentado;
- O reforço das capacidades de ciberdefesa e de resposta a ameaças emergentes;
- A aposta em investimentos com dupla utilização (civil e militar) e em estratégias de resiliência alimentar para situações de crise;
- O aprofundamento da integração europeia nas áreas de segurança, defesa e economia, e o apoio ao alargamento da União Europeia, incluindo à Ucrânia e aos Balcãs Ocidentais;
- O lançamento da candidatura de Portugal a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Este plano integra a Agenda Transformadora do Governo e reafirma o compromisso com uma política externa estratégica, ágil e eficaz, que projeta a voz de Portugal nas instâncias internacionais e protege os interesses nacionais em tempos de mudança acelerada.

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc25/comunicacao/noticia?i=portugal-reforca-a-defesa-nacional-com-mais-investimento-inovacao-e-ambicao-internacional
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #588 em: Junho 30, 2025, 06:52:52 pm »
Se expandirem o conceito de duplo uso para triplo uso ainda arranjam mais uns milhões para contabilizar para a defesa.  :N-icon-Axe:
Que tal renovar a frota de viaturas de transporte de ministros, secretários de estado e diretores-gerais e gerentes e administradores de empresas públicas e das parcerias público-privadas?!  Esta podem servir, em caso de guerra, para transporte de oficiais generais para a frente de batalha (ou ao contrário, para fugir da frente de batalha..). ::)
« Última modificação: Junho 30, 2025, 07:21:06 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
A incompetência russa é vergonhosa
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #589 em: Junho 30, 2025, 06:56:57 pm »
Citar
Portugal reforça a Defesa Nacional com mais investimento, inovação e ambição internacional

2025-06-29 às 16h08

Perante um cenário internacional de crescente incerteza, o Governo está a avançar com um Plano de Reforço Estratégico de Investimento em Defesa, que antecipa para 2025 o compromisso de investir 2% do PIB na Defesa Nacional — quatro anos antes da meta inicialmente prevista.

Este investimento, em linha com os compromissos assumidos com a NATO e os nossos parceiros europeus, visa garantir a segurança dos portugueses, modernizar as Forças Armadas e criar condições para o crescimento da indústria nacional de Defesa. O objetivo é claro: dotar Portugal de meios, infraestruturas e capacidades que reforcem a prontidão militar e aumentem a sua projeção estratégica.

As Forças Armadas são fundamentais em tempos de Paz. Investimos em equipamentos de duplo uso para ações de:

- Equipamento médico;
- Busca e salvamento;
- Prevenção e combate aos incêndios;
- Apoio no combate à criminalidade;
- Transporte de órgãos.

Entre as medidas destacam-se:

- O desenvolvimento de infraestruturas, equipamentos e sistemas tecnológicos de última geração para o Exército, a Marinha e a Força Aérea;
- O estímulo à indústria nacional de Defesa, com impacto direto na criação de emprego qualificado e na geração de valor acrescentado;
- O reforço das capacidades de ciberdefesa e de resposta a ameaças emergentes;
- A aposta em investimentos com dupla utilização (civil e militar) e em estratégias de resiliência alimentar para situações de crise;
- O aprofundamento da integração europeia nas áreas de segurança, defesa e economia, e o apoio ao alargamento da União Europeia, incluindo à Ucrânia e aos Balcãs Ocidentais;
- O lançamento da candidatura de Portugal a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Este plano integra a Agenda Transformadora do Governo e reafirma o compromisso com uma política externa estratégica, ágil e eficaz, que projeta a voz de Portugal nas instâncias internacionais e protege os interesses nacionais em tempos de mudança acelerada.

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc25/comunicacao/noticia?i=portugal-reforca-a-defesa-nacional-com-mais-investimento-inovacao-e-ambicao-internacional

Acho que deveriam ter mudado o titulo para "Duplo uso e mais nada"
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #590 em: Junho 30, 2025, 07:00:42 pm »
Citar
Portugal reforça a Defesa Nacional com mais investimento, inovação e ambição internacional

2025-06-29 às 16h08

Perante um cenário internacional de crescente incerteza, o Governo está a avançar com um Plano de Reforço Estratégico de Investimento em Defesa, que antecipa para 2025 o compromisso de investir 2% do PIB na Defesa Nacional — quatro anos antes da meta inicialmente prevista.

Este investimento, em linha com os compromissos assumidos com a NATO e os nossos parceiros europeus, visa garantir a segurança dos portugueses, modernizar as Forças Armadas e criar condições para o crescimento da indústria nacional de Defesa. O objetivo é claro: dotar Portugal de meios, infraestruturas e capacidades que reforcem a prontidão militar e aumentem a sua projeção estratégica.

As Forças Armadas são fundamentais em tempos de Paz. Investimos em equipamentos de duplo uso para ações de:

- Equipamento médico;
- Busca e salvamento;
- Prevenção e combate aos incêndios;
- Apoio no combate à criminalidade;
- Transporte de órgãos.

Entre as medidas destacam-se:

- O desenvolvimento de infraestruturas, equipamentos e sistemas tecnológicos de última geração para o Exército, a Marinha e a Força Aérea;
- O estímulo à indústria nacional de Defesa, com impacto direto na criação de emprego qualificado e na geração de valor acrescentado;
- O reforço das capacidades de ciberdefesa e de resposta a ameaças emergentes;
- A aposta em investimentos com dupla utilização (civil e militar) e em estratégias de resiliência alimentar para situações de crise;
- O aprofundamento da integração europeia nas áreas de segurança, defesa e economia, e o apoio ao alargamento da União Europeia, incluindo à Ucrânia e aos Balcãs Ocidentais;
- O lançamento da candidatura de Portugal a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Este plano integra a Agenda Transformadora do Governo e reafirma o compromisso com uma política externa estratégica, ágil e eficaz, que projeta a voz de Portugal nas instâncias internacionais e protege os interesses nacionais em tempos de mudança acelerada.

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc25/comunicacao/noticia?i=portugal-reforca-a-defesa-nacional-com-mais-investimento-inovacao-e-ambicao-internacional

Ah é um comunicado do governo

Pensei que fosse algo para levar a sério  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #591 em: Junho 30, 2025, 08:26:42 pm »
Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #592 em: Junho 30, 2025, 08:53:19 pm »
Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps

É a minha esperança e até louvo o MDN pela prestação televisiva de ontem se o resultado desta forma de "dar palha" for haver mesmo capacidade militar... resta saber quais as capacidades com se comprometeram.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #593 em: Junho 30, 2025, 08:57:10 pm »
Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps

Acho lindamente, nós só lá vamos assim.... e a muito custo, que isto de 'fazer' não faz parte da nossa cultura
Cumprimentos,
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #594 em: Hoje às 06:49:25 am »
Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps

Só assim mesmo

Os calinas mentirosos têm de ser sempre vigiados
« Última modificação: Hoje às 06:51:19 am por P44 »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #595 em: Hoje às 09:51:43 am »
Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps


 :mrgreen:
 

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #596 em: Hoje às 10:00:24 am »
Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps

Só assim mesmo

Os calinas mentirosos têm de ser sempre vigiados

Pior, no caso do PRR, o Estado e as autarquias estão a fazer overbooking de investimentos para terem a certeza que o dinheiro é torrado na totalidade!!!!!
Não venham dizer que não há dinheiro que não é verdade, tem é de haver as prioridades certas, por exemplo, em vez da Comunicação Social e os políticos afirmarem que ao investirmos mais na Defesa, temos de cortar na Saúde ou nas pensões, se quem o afirma fosse sério, podia afirmar que impediam mais um aumento extravagante para as autarquias (já que os fregueses não devem aumentar assim tanto de um ano para o outro) e no fim de contas as eleições são em 2025! Em 2026 não há eleições autárquicas, logo os Municípios não precisam de torrar mais dinheiro!!!!!

Mas podiam referir as rendas das auto-estradas ou a brincadeira que fizeram no ano passado ou isentar todas as antigas scuts, ou não reporem todo o tempo de serviço dos professores (na prática significa que foram a única profissão que não sofreu a crise, porque todos os outros tiveram salários e regalias cortadas!

Vejam que investimentos estão a fazer as autarquias? Já não se dedicam ao saneamento e águas, porque essas obras já foram todas feitas! Temos até um caso de um museu qualquer foi lançado concurso público para fazer a obra...... em impressão 3D!!!!! A imaginação dos Municípios para rebentarem dinheiro está a acabar!!!!
 

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dc

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #597 em: Hoje às 02:26:33 pm »
Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps

É a minha esperança e até louvo o MDN pela prestação televisiva de ontem se o resultado desta forma de "dar palha" for haver mesmo capacidade militar... resta saber quais as capacidades com se comprometeram.

Lamento, mas não me parece conversa para o eleitorado comer.

Parece-me mesmo que o plano do Governo passa precisamente por isso, por truques contabilísticos + duplo-uso + negociatas de conveniência.

Cheira-me que, mesmo que a NATO/UE tente apertar o cerco, e exija o cumprimento de determinados objectivos, os Governos em posse servir-se-ão disso para empurrar com a barriga. Só sob ameaça de expulsão da NATO é que vejo uma mudança de mentalidade.

Ministro da Defesa em entrevista na CNN Pt… começou às 21h58m.

Não vi.
O que disse o NM ?

Link para a dita cuja: https://cnnportugal.iol.pt/videos/servico-militar-obrigatorio-esta-fora-de-questao-diz-nuno-melo-a-entrevista-na-integra/6861b4350cf2ba9f720ef8b1

70% do KC é feito em Portugal??????

De resto muito falou sem nada dizer. Como se esperava....

É mais um pouco de contabilidade criativa. Tal como a parte de que vamos comprar Tucanos e convertê-los em "Super".

Também não me admirava que a negociata dos ST, por 200M dos quais 75M vão para a indústria nacional com a conversão para a versão NATO.

Isto levanta questões:
-Recebemos 10-12 STs novos capados por 125M, e os restantes 75M são em equipamento nacional a instalar?
-Ou aqueles 75M terão que pagar equipamento NATO (estrangeiro) e a instalação em solo nacional do dito, fazendo com que o suposto retorno não seja nem de perto os 75M?
-Ou os 75M são apenas para a instalação, com os equipamentos a serem GFE novos (orçamentado à parte) ou usados (retirados de alguma aeronave nacional)?

Na volta até são 200+75.


Também gostei da parte em que a jornalista pergunta explicitamente o que se vai adquirir, e ele não consegue dar um único exemplo.
Fala em NPOs (previstos na actual LPM), e nos STs (idem), helicópteros do EP (idem). Só o 6⁰ KC é que não estava (supostamente) previsto na LPM.

A não ser que planeiem aumentar as quantidades dos meios mencionados, o que:
-no caso de mais STs, seria uma estupidez;
-no caso de mais KCs, também;
-no caso de mais helicópteros faz sentido;
-no caso de mais NPOs, só faz sentido for para substituir os 4 originais (mediante venda).

Falou por uma fração de segundo em defesas aéreas, mas não alongou este tema sequer.

Faz-me confusão é que por cá gostam de comparar com Espanha, em como eles usam "truques contabilísticos", e que portanto nós também devemos fazer o mesmo, mas ignoram que Espanha no meio de "truques", tem nos planos um PA CATOBAR, e ainda equacionam um segundo LHD tipo Juan Carlos I.

Por cá, nem a substituição de fragatas vamos fazer.
 
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