Isso é conversa para o eleitorado comer...
A NATO terá uma comissão que andará pelos estados membros a confirmar que efetivamente estão a adquirir as capacidades militares com as quais se comprometeram.
Ou seja, se Portugal se tiver comprometido com uma esquadra de F-35, mais cedo ou mais tarde, ela terá de aparecer.
Cps
É a minha esperança e até louvo o MDN pela prestação televisiva de ontem se o resultado desta forma de "dar palha" for haver mesmo capacidade militar... resta saber quais as capacidades com se comprometeram.
Lamento, mas não me parece conversa para o eleitorado comer.
Parece-me mesmo que o plano do Governo passa precisamente por isso, por truques contabilísticos + duplo-uso + negociatas de conveniência.
Cheira-me que, mesmo que a NATO/UE tente apertar o cerco, e exija o cumprimento de determinados objectivos, os Governos em posse servir-se-ão disso para empurrar com a barriga. Só sob ameaça de expulsão da NATO é que vejo uma mudança de mentalidade.
Ministro da Defesa em entrevista na CNN Pt… começou às 21h58m.
Não vi.
O que disse o NM ?
Link para a dita cuja: https://cnnportugal.iol.pt/videos/servico-militar-obrigatorio-esta-fora-de-questao-diz-nuno-melo-a-entrevista-na-integra/6861b4350cf2ba9f720ef8b1
70% do KC é feito em Portugal?
??
De resto muito falou sem nada dizer. Como se esperava....
É mais um pouco de contabilidade criativa. Tal como a parte de que vamos comprar Tucanos e convertê-los em "Super".
Também não me admirava que a negociata dos ST, por 200M dos quais 75M vão para a indústria nacional com a conversão para a versão NATO.
Isto levanta questões:
-Recebemos 10-12 STs novos capados por 125M, e os restantes 75M são em equipamento nacional a instalar?
-Ou aqueles 75M terão que pagar equipamento NATO (estrangeiro) e a instalação em solo nacional do dito, fazendo com que o suposto retorno não seja nem de perto os 75M?
-Ou os 75M são apenas para a instalação, com os equipamentos a serem GFE novos (orçamentado à parte) ou usados (retirados de alguma aeronave nacional)?
Na volta até são 200+75.
Também gostei da parte em que a jornalista pergunta explicitamente o que se vai adquirir, e ele não consegue dar um único exemplo.
Fala em NPOs (previstos na actual LPM), e nos STs (idem), helicópteros do EP (idem). Só o 6⁰ KC é que não estava (supostamente) previsto na LPM.
A não ser que planeiem aumentar as quantidades dos meios mencionados, o que:
-no caso de mais STs, seria uma estupidez;
-no caso de mais KCs, também;
-no caso de mais helicópteros faz sentido;
-no caso de mais NPOs, só faz sentido for para substituir os 4 originais (mediante venda).
Falou por uma fração de segundo em defesas aéreas, mas não alongou este tema sequer.
Faz-me confusão é que por cá gostam de comparar com Espanha, em como eles usam "truques contabilísticos", e que portanto nós também devemos fazer o mesmo, mas ignoram que Espanha no meio de "truques", tem nos planos um PA CATOBAR, e ainda equacionam um segundo LHD tipo Juan Carlos I.
Por cá, nem a substituição de fragatas vamos fazer.