Preparar as FA para um conflito no curto prazo

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Cabeça de Martelo

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #405 em: Março 07, 2025, 11:20:16 am »
No entanto, a melhor forma de assegurar a indústria de semicondutores é esta ser transferida para a america do norte, e isso é um plano em curso. Caso isso aconteça, aí sim, Taiwan pode ficar em maus lençóis, mas eles sabem disso.

O plano era esse. Até que...

https://www.reuters.com/technology/trump-wants-kill-527-billion-semiconductor-chips-subsidy-law-2025-03-05/

Caso isto avance, o CHIPS Act será rasgado e os EUA continuarão (tal como o resto do mundo) extraordinariamente dependentes de Taiwan como manufactoring hub dos chips mais avançados e complexos.
Contextos políticos à parte, como é que alguém nos EUA que tenha meio dedo de testa pode achar que esta medida do Trump, caso se torne realidade, é benéfica para o país?

Eu sei quem é que seria beneficiado disto tudo...

TSMC Starts Building Its First European Chip Plant
September 3, 2024

Author: Kim Iskyan

Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, the world’s biggest semiconductor chip maker, broke ground in early August on its first facility in Europe, an $11 billion fabrication plant in Dresden, Germany. TSMC holds a 70% stake in the venture, called the European Semiconductor Manufacturing Company, with German automotive chip maker Infineon Technologies, the Netherlands’ NXP Semiconductors, and automotive parts supplier Bosch each taking a 10% stake. The venture will receive subsidies worth roughly half the total investment from the German government.


The chip factory is part of the company’s long-term strategy to diversify beyond its base of Taiwan. The main focus of the factory, which is slated to launch operations in late 2027, will be to supply the continent’s automotive industry, which accounts for 5.7% of EU GDP and 12.9 million jobs, or 6.8%, of total EU employment as of 2021. Semiconductor chips are essential to engine performance, safety features, and infotainment in automobiles.


The new European venture also represents something of an insurance policy for TSMC. Taiwan is viewed by China as a breakaway province, and Beijing often strongly reiterates its long-term desire to bring the self-governing island back under the control of the mainland—with potentially serious consequences for Taiwan’s chip production. The Dresden plant deal will likely be a point of concern for China, which is Germany’s largest trade partner, and the German government has already gone to lengths to downplay the political ramifications of the venture, focusing instead on the business angle.


The EU, for its part, is also seeking to increase chip production, with an aim of doubling its share of global semiconductor chip manufacturing to 20% by 2030. A $33 billion facility planned by US chip giant Intel, which would be the largest European chips project, is still awaiting EU regulators’ approval, however.

https://gfmag.com/technology/tsmc-chip-plant-germany/
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #406 em: Março 07, 2025, 12:32:07 pm »
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/rearmar-a-europa-plano-de-bruxelas-recebe-luz-verde-dos-lideres_n1638914

"A Comissão Europeia, por sua vez, anunciou que quer ainda disponibilizar aos Estados-membros cerca de 150 mil milhões de euros sob a forma de empréstimos para financiamento conjunto de investimentos na sua defesa.

Estes fundos devem ser utilizados para investimentos conjuntos, entre pelo menos dois Estados-Membros, em áreas onde as necessidades são mais urgentes, como a defesa antiaérea, mísseis, drones e sistemas antidrones, ou sistemas de artilharia."

"O primeiro-ministro defendeu que Portugal deve “aproveitar a oportunidade” de contrair empréstimos no âmbito do novo instrumento europeu para defesa e investir mais nesta área devido ao alívio nas apertadas regras orçamentais da UE.

“Evidentemente que Portugal deve aproveitar a oportunidade de poder ter empréstimos e poder ter um mecanismo de flexibilidade para utilização sem colocar em causa a sua trajetória, ou seja, de garantir financiamento em boa condição, e ao mesmo tempo de poder continuar a mostrar um resultado financeiro que o coloca neste momento num dos melhores desempenhos à escala europeia”, disse Luís Montenegro, numa conferência de imprensa à margem da cimeira."
 

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #407 em: Março 07, 2025, 02:25:59 pm »
Um dia destes, provavelmente muito à tardinha e lá pela fresca, as nossas FA irão adquirir MALE (Medium altitude long endurance) UAV/UCAV.
Só tomei conhecimento deste sistema hoje. Europeu,  com generoso payload e flexibilidade.

https://www.airbus.com/en/products-services/defence/uas/eurodrone

Supostamente as primeiras entregas serão de 2030 em diante.
Serão sistemas caros, seguramente. Pelo que pude ler online, serão acima de 140 milenas cada Eurodrone.
Dado que permitem uma generosa flexibilidade de missões, incluindo AsW, e mesmo sabendo que são equipamentos caros, encomendaria "imediatamente" uns 2 a 3 sistemas (cada sistema comporta 3 UAV).



Onde é que pus a cadeira, mesmo?
« Última modificação: Março 07, 2025, 03:54:15 pm por Mentat »
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #408 em: Março 07, 2025, 05:14:03 pm »
O PM está é preocupado com a CPI, não tem tempo para estes fait divers
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #409 em: Março 08, 2025, 02:24:24 am »
Um conflito a curto prazo, não é para 2030  infelizmente ...

Entretanto, na guerra a sério, que deveria ser a nossa bitola, os ucranianos estão a produzir quase 10.000 drones por dia.

Os Russos estão em guerra há três anos.
Têm centenas de milhares de baixas, mas estão habituados à realidade dos dias de hoje no campo de batalha, que é controlado e dominado por drones.
Nos últimos dias há notícias de áreas em que os combates se limitam a ataques de drones de parte a parte.

As viaturas de reconhecimento deixaram de ter qualquer papel nessa função. As que existem precisam ser poderosamente protegidas, porque são alvos fáceis.

Esta guerra está a ser combatida por drones de 500 Euros, equipados com explosivos.
Os russos estão a utilizar burros, porque estes são dificilmente identificados por sistemas de infravermelhos e ao mesmo tempo não precisam de gasolina.

Temo que se tivéssemos capacidade para enviar um batalhão para um campo de batalha destes, metade dos nossos militares fugia nas primeiras 48 horas.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #410 em: Março 09, 2025, 01:37:25 am »
Um dia destes, provavelmente muito à tardinha e lá pela fresca, as nossas FA irão adquirir MALE (Medium altitude long endurance) UAV/UCAV.
Só tomei conhecimento deste sistema hoje. Europeu,  com generoso payload e flexibilidade.

https://www.airbus.com/en/products-services/defence/uas/eurodrone

Supostamente as primeiras entregas serão de 2030 em diante.
Serão sistemas caros, seguramente. Pelo que pude ler online, serão acima de 140 milenas cada Eurodrone.
Dado que permitem uma generosa flexibilidade de missões, incluindo AsW, e mesmo sabendo que são equipamentos caros, encomendaria "imediatamente" uns 2 a 3 sistemas (cada sistema comporta 3 UAV).



Onde é que pus a cadeira, mesmo?

O EuroDrone já foi falado algumas vezes por aqui. Mas é algo recente, pelo menos em termos dos detalhes, que não me recordo de até há pouco tempo, este drone ser apresentado como um UCAV.
Agora um UCAV que poderá utilizar armamento quase para todos os gostos, inclusive mísseis JSM, é uma clara mais valia.

Em termos dos custos, será que é mesmo 140M cada, e não 140M cada "unidade", ou seja, cada sistema com 3 drones? É que 140M cada, é quase tão caro como um P-8, e bem mais caro que um F-35, e com esse preço não seria competitivo no mercado. 140M por um conjunto de 3 já faz mais sentido, e coincide mais com os valores do MQ-9.

Algo que gostava de ver, era que pegassem no AR5 e no futuro ARX, e testassem a incorporação de algum armamento mais leve.

Um conflito a curto prazo, não é para 2030  infelizmente ...

Entretanto, na guerra a sério, que deveria ser a nossa bitola, os ucranianos estão a produzir quase 10.000 drones por dia.

Os Russos estão em guerra há três anos.
Têm centenas de milhares de baixas, mas estão habituados à realidade dos dias de hoje no campo de batalha, que é controlado e dominado por drones.
Nos últimos dias há notícias de áreas em que os combates se limitam a ataques de drones de parte a parte.

As viaturas de reconhecimento deixaram de ter qualquer papel nessa função. As que existem precisam ser poderosamente protegidas, porque são alvos fáceis.

Esta guerra está a ser combatida por drones de 500 Euros, equipados com explosivos.
Os russos estão a utilizar burros, porque estes são dificilmente identificados por sistemas de infravermelhos e ao mesmo tempo não precisam de gasolina.

Temo que se tivéssemos capacidade para enviar um batalhão para um campo de batalha destes, metade dos nossos militares fugia nas primeiras 48 horas.

Sim, o reequipamento das FA portuguesas tem de ser visto em 2 etapas:
-curto prazo: dando prioridade a programas que dêem alguma capacidade de combate ao país, e de rápida execução;
-médio/longo prazo: programas que já se sabe que vão demorar anos até avançarem, ou que estão planeados para daqui a vários anos/não são prioritários.

A compra de um UCAV MALE, é absolutamente necessária mais tarde ou mais cedo. Se fosse possível a curto prazo, perfeito (opções israelitas, americanas ou turcas já no mercado), se quisermos esperar por um produto multinacional europeu, tipo EuroDrone, é esperar e dar prioridade a outros programas.

E as nossas necessidades têm que ser tratadas assim. O caso das VdG, ou decidimos fazer um upgrade bem mais robusto do que o que está planeado, ou cancelamos o upgrade, e avançamos já com um concurso para aquisição de novas fragatas, ou procuramos uma solução em segunda-mão. Não podemos é andar aqui no meio termo, meio indecisos.

Entre os programas de curto prazo, algumas das prioridades deviam girar em torno dos F-16, dos P-3 e respectivo armamento, e na aquisição de sistemas AA, adquirindo o mais depressa possível alguns dos sistemas incluídos no ESSI (pelo menos Skyranger 30 (BrigInt), RapidRanger  e respectivos radares ligeiros (BRR/Fuzos) e IRIS-T SLM - deixando Patriot e Arrow 3 como sonho molhado difícil de concretizar a curto prazo).

É absolutamente necessária a compra de loitering munitions. Harop/Harpy ou equivalentes (do lado mais "high end"), e Switchblade 300 ou similar (do lado "low end") - e pedir transferência de tecnologia para sermos capazes de desenvolver as nossas próprias LM. Os Harop, e outras loitering munitions, também podem ser lançados de navios, o que podia ser importante numa eventual "militarização" dos NPO/expansão de capacidades das VdG, conferindo-lhes armamento stand-off em módulos contentorizados.

Camcopter S100 para a MGP e quiçá EP. Se se confirmar o rumor do interessa da MGP nos Lynx Wildcat, era avançar com esta aquisição ASAP. Acelerar o processo dos helicópteros do EP, nomeadamente aumentando o nº de UH-60 e incluir desde o início armamento no programa.

É crucial adquirir novos mísseis anti-carro.

Era também necessário definir de uma vez por todas o que raio se quer fazer da BrigMec. Se a querem manter, então pensem em investir a sério naquilo, caso contrário, mais vale fundir com a BrigInt. E adquiram um IFV de lagartas de uma vez por todas, algo que é necessário independentemente do rumo que escolham para a BrigMec. A isto acrescento versões lança-pontes, recuperação e engenharia dos Leo.

Na questão das viaturas de reconhecimento, estas forças continuarão a existir, mas deverão ter acesso aos seus próprios drones. Dependendo da unidade que equipem, e do veículo que possuírem, até poderiam usar um UAV maior, tipo AR-3 VTOL.
Estas unidades até conseguirão cumprir a sua missão, mantendo-se relativamente afastadas da linha da frente.
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #411 em: Março 09, 2025, 06:53:51 pm »
Ainda vamos ficar no centro do furacão

Descobertas terras raras na fronteira de Portugal e Espanha. Tesouro escondido pode mudar o futuro da Europa

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/descobertas-terras-raras-na-fronteira-de-portugal-e-espanha-tesouro-escondido-pode-mudar-o-futuro-da-europa/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #412 em: Março 09, 2025, 08:22:11 pm »
Sabemos nós lá como vai estar o mundo em 2030, se ainda existir mundo
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #413 em: Março 17, 2025, 09:06:15 am »
Livro Branco da Defesa reforça aposta da UE em “projectos pan-europeus de larga escala”

https://www.publico.pt/2025/03/17/mundo/noticia/livro-branco-defesa-reforca-aposta-ue-projectos-paneuropeus-larga-escala-2126185
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #414 em: Março 17, 2025, 12:55:50 pm »
Livro Branco da Defesa reforça aposta da UE em “projectos pan-europeus de larga escala”

https://www.publico.pt/2025/03/17/mundo/noticia/livro-branco-defesa-reforca-aposta-ue-projectos-paneuropeus-larga-escala-2126185

Fico à espera do Livro Branco da UE "Como Passar do Palavreado aos Actos"

(mas obrigado pela publicação do link do Público.... )
Cumprimentos,
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #418 em: Março 19, 2025, 09:28:04 pm »
Disclaimer: como é óbvio concordo e acho absolutamente necessário que Portugal invista mais na Defesa. Ponto.

Mas acho que o nosso ainda pm deve ter estes assuntos ainda por esclarecer na sua cabecinha. Ou seja, investir em indústrias de defesa (e acho muito bem!) não é, necessariamente, "investir em defesa".

Por exemplo: um hipotético investimento nas OGMA é automaticamente considerado como um investimento em Defesa? Apoios à Wet Sea também o são? apoios à Tekever ou outras empresas fabricantes de drones também o são?
Não, claramente.

O apoio que o governo pode e deve exercer passa por adquirir os produtos e/ou serviços que essas empresas possam prestar ao sector da Defesa. 
Podem também ocorrer situações em que o Estado entenda que é do seu interesse ser ele mesmo o 'patrão' de algum investimento - oor exemplo, na instalação de uma fábrica de munições. Mas desconfio profundamente dessas situações, por não acreditar na veia empresarial e dinamismo do Estado, que deve deixar aos privados a iniciativa mesmo que, como deveria ser o caso, deva existir um forte controle sobre as vendas que se venham a realizar.

Ter mais Estado é que não, já chega o que temos! 

https://sicnoticias.pt/pais/2025-03-19-video-montenegro-defende-mais-investimento-na-defesa-como-estimulo-a-economia-bed7a7b2
 
« Última modificação: Março 19, 2025, 09:28:38 pm por sivispacem »
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #419 em: Março 24, 2025, 10:39:43 pm »
Estava aqui a pensar, porque não sair da NATO e privatizar a nossa defesa e segurança pública?

Todos os anos abríamos um concurso publico internacional, e o que apresentá-se a melhor proposta ganhava.

Fazíamos o mesmo na saúde e educação
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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