Bem, o actual MDN, não é nada de outro mundo. O nível de exigência é tão baixo, que era praticamente impossível fazer menos que os anteriores. No meio de algumas coisas positivas, possibilitadas pelo momento geopolítico actual, onde o investimento na Defesa é algo mais popular do que era há uns anos atrás, também fez asneira. Particularmente na compra dos ST, onde se esbanjou muito dinheiro numa aeronave que não era a solução desejada para treino, nem era uma necessidade como aeronave de combate.
Relativamente ao Canadá, certamente vão pensar muito no assunto F-35, mas também vão reconhecer que não existe uma alternativa à altura. Isto é um facto. O mais próximo que poderiam arranjar enquanto alternativa actualmente, é o KF-21, mas não é bem a mesma coisa. As únicas alternativas competitivas ao F-35, serão o GCAP e FCAS, mas vai demorar muitos anos até se iniciar a sua produção em massa, logo não são uma opção para o Canadá.
Não me surpreendia se a LM tentasse fazer "damage control", para não perder clientes de F-35.
Relativamente às nossas escolhas, estourar dinheiro num modelo diferente 4.5G, não faz sentido. Não importam pseudo-contrapartidas económicas, nem outras razões inventadas, seria atirar (muito) dinheiro ao rio, para operarmos um caça diferente que não representa um salto geracional face ao F-16V, e que pelos custos inerentes, viria com pouco ou nenhum armamento, e com um FOC a ser atingido apenas em meados de 2035 (se adquiridos em 2030), ou em 2040 (se adquiridos em 2035).
A escolha racional é simples.