F-35A Lightning II na FAP

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JohnM

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1605 em: Dezembro 02, 2024, 07:36:06 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.

Os nossos pilotos estiveram ao nível do topo mundial enquanto frequentaram o FWIT com os parceiros das EPAF, o que deixou de acontecer desde que estes passaram para o F-35.
E é até curioso que tanto a RAF como o Armée de l'Air mencionados foram precisamente algumas das forças aéreas que convidaram as nossas esquadras de F-16 a participar em exercícios próprios, na sequência do Baltic Air policing, por ficarem impressionados com o conhecimento e capacidade táticas da FAP.
Agora, e como já não podemos frequentar o FWIT por não termos F-35, temos que ir ao TLP, que é tipo a 2ª divisão da instrução tática na Europa.
Já agora, e para desfazer mitos populares, franceses e britânicos não são o topo da doutrina de combate aéreo na Europa,
Mas… espera.. então não temos só 6 pilotos minimamente capazes e treinados, e mesmo esses cheios de inveja dos Ingleses e Franceses? Estou chocado… 🙄

O wyldething contribui com informação útil.
Tu JohnM ficas chocado,
E um forista agradece o teu estado de choque, não porque gostou do que escreveste, mas porque não gostou do que eu escrevi.
Fixe.
Vou escrever mais.

Da informação que consigo reunir, Portugal está hoje "inscrito" em;

ENJJPT
É no Texas e consiste de treino em T-6 e T-38. Não me parece que seja exclusivo para formar pilotos de F-35, visto que se trata do treino da USAF e eles não têm apenas F-35.
Recentemente, formaram-se neste curso os primeiros 3 (três, three) pilotos portugueses, que devem ter regressado para continuar o seu treino na FAP.

TLP
É em Albacete e trata-se de um curso avançado para pilotos experientes.
Parece que o numero de Portugueses que completaram o curso é "segredo".
O que me faz especular que o número é zero.

Podes confirmar isso JohnM?
Ou, pelo menos, acrescentar um emoji?

Onde eu quero chegar com isto tudo é que, tal como os nossos F-16, seus equipamentos e armamento estão numa divisão inferior em relação aos aparelhos de paises mais avançados...
... é impossível que os nossos pilotos estejam ao mesmo nível que outros que voam em aparelhos melhores, com melhor armamento e que treinam mais e com mais.

Isto não se resolve com F-35.

Se querem 5.5Mil Milhões de F-35 (ao longo de 20 anos), comprem.
Mas arranjem e reservem mais 2 Mil Milhões (ao longo de 20 anos) para;
- todo o tipo de armamento que o F-35 pode meter no seu buraquinho
- em grandes quantidades
- o melhor treino para os pilotos
- muitas horas de voo
- salários para os reter.
Como é que um gajo tão inteligente não percebe os conceitos de ironia e sarcasmo com emojis? Muito estranho… talvez não queiras perceber…

Quanto ao resto, mesmo que tivesses razão e os nossos pilotos fossem uns coitadinhos inúteis em operações de alta intensidade (e não tens..) como é que o nível de treino dos nossos pilotos e o investimento que é preciso fazer depende do F-35? O que seria diferente se comprássemos Rafales or Gripens?  Nada, absolutamente nada…
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1606 em: Dezembro 02, 2024, 08:05:20 pm »
Segundo aquilo que afirmas, onde este conceito se encaixa na realidade de Portugal onde as missões prioritárias serão as
Operações de Luta Aérea Defensivas?

Em primeiro lugar, o conceito que mencionei foi um dos exemplos para a implementação de 2 tipos de caça na FAP, um de 5ª geração, e um de 4.5, e a forma como se complementam entre si.

Depois, o conceito que mencionei nada tem a ver com "Luta Aérea Defensiva", é mais uma capacidade ofensiva/de dissuasão.

Luta Aérea Defensiva é uma missão muito mais complexa do que se pensa. Pode ir de intercepção de drones, intercepção de mísseis de cruzeiro, intercepção de "balões espiões chineses" e outros meios de vigilância/espionagem, passando por interceptar aeronaves adversárias de qualquer tipo, desde AWACS, a caças, a bombardeiros, a aeronaves de patrulha marítima, UCAVs, etc.

A maioria destas missões pode ser executada com relativa tranquilidade por caças de 4.5, mas quando envolver aeronaves de combate, nomeadamente caças adversários, ter a vantagem tecnológica é uma clara mais valia, quando comparado com um confronto entre aeronaves de 4.5 vs 4.5, onde é mais 50/50.

Este "50/50" pode ficar ainda pior, se o adversário tiver um número de caças mais elevado, ou se tiver um AWACS, colocando os nossos caças em clara desvantagem. É aqui que um caça 5G oferece vantagens óbvias.

Citar
Não existem outros meios? Vale assim tanto a furtividade?

Não é só a furtividade, mas sim, vale assim tanto. Um inimigo não pode abater aquilo que não vê. Um caça furtivo consegue aproximar-se muito mais dos seus alvos. Ao poder aproximar-se dos seus alvos, pode usar munições mais baratas e numerosas para o destruir.

Por exemplo, um F-35 com JDAM-ER em configuração furtiva, consegue atingir alvos a 70km de distância, sem se preocupar com a sua detecção. Um caça de geração 4.5, para fazer a mesma missão, precisaria de um míssil de cruzeiro, com alcance a rondar os 150/200km, para garantir a sua segurança.
O caça 5G permite executar a missão com munições muito mais baratas, e permite preservar os mísseis mais caros para alvos mais valiosos e longínquos.

No combate BVR, além da vantagem clara de poder disparar primeiro antes de sequer ser detectado pela aeronave adversária, um caça furtivo pode dar-se ao luxo de disparar o míssil BVR a uma distância do alvo em que a chance de acerto do míssil seja mais elevada, em contraste com caças 4.5 que poderão que ter de lançar o míssil BVR no limite do seu alcance máximo, reduzindo a sua eficácia.

Outra questão, é que um caça de 4.5, pode ter que lançar uma munição a baixa altitude, para se esconder dos radares adversários, enquanto um caça furtivo pode disparar a mesma munição a altitudes elevadas, não se preocupando com radares inimigos. Na segunda instância, a munição tem um alcance muito superior, como exemplificado coma JSOW abaixo:
Citar
low altitude release: 22 kilometres (12 nmi)
high altitude release: 130 kilometres (70 nmi)

Depois temos o CAS em ambiente contestado/com defesas aéreas. Um F-35 a largar JDAMs e Paveways perto da linha da frente, tem mais chance de sobrevivência que o caça não-furtivo.

Citar
Sejam os cenários um conflito em grande escala contra Rússia/China ou contra países do norte de África,  não será sempre essa a nossa missão principal?
O F35 ou outro 5G vai realmente dar-nos a capacidade para mais, para podermos atacar o espaço aéreo deles ou alvos em terra?

A nossa missão principal vai depender do TO e do tipo de conflito. Mas tendo em conta que a primeira linha de defesa, é o ataque, não faz sentido olhar para caças como um meio estritamente defensivo.

Sim, o F-35 vai dar-nos capacidade para mais, na medida que permite "esticar" o alcance de praticamente todas as munições que pode levar, quando comparado com um caça nao-furtivo, que tem que contar sempre com uma distância de segurança.

Citar
Eu por mim e no caso dos alvos em terra vejo mais utilidade em meios da Marinha, com destaque nos submarinos.  Invistam nisso que me parece mais útil e eficaz.

Os submarinos da Marinha, podendo levar mísseis de cruzeiro, continuam a ter bastantes limitações. Por um lado, demoram demasiado tempo a chegar a uma posição de onde possam lançar os seus mísseis. Por outro, são apenas 2, logo a salva de mísseis que conseguiriam lançar seria muito reduzida, e portanto a chance de sucesso dessa missão era reduzido.

Além disso, os submarinos, e qualquer navio da Marinha, estão limitados a um corpo de água para poderem operar, logo o alcance das suas armas estará dependente disto. É pegar Maps, e usar a funcionalidade de medir, para ver o alcance real que um determinado míssil, se lançado de um navio.

Lançados de aviões não têm esta limitação.

O que eu acho, é que capacidade Land Attack em navios/submarinos faz todo o sentido, como complemente a esta capacidade lançada de aviões, não como alternativa.

Citar
Designação e identificação de alvos a partir de UAV's, muito mais baratos, e ataque dos mesmos seja com caças 4.5G, que até podem ser os F16V, que não sejam um tiro no escuro como me parece ser o F35, ou com mísseis embarcados em meios da Marinha.

UAVs realmente capazes, não são baratos (ver RQ-4 e MQ-4). Não sendo baratos, oferecem claras limitações em termos de velocidade, furtividade e armamento. Dependendo da missão, um UAV pode servir perfeitamente para aquisição de alvos. Noutras missões não dá.

Um F-35 com 6 AMRAAM, consegue fazer essa missão, defender-se de ameaças aéreas, manter-se "invisível" aos radares e evacuar caso a ameaça se torne demasiado perigosa. Os UAVs actuais, não conseguem fazer nada disso em grande parte, e ainda correm o risco de sofrer jamming.

No fim, os meios complementam-se, logo vais precisar sempre de um caça furtivo, de munições stand-off, de navios/submarinos com capacidade land-attack e de UCAVs.

Citar
Olhem para as FA's como um todo, e não como apenas a FAP, a Marinha e o Exército, isoladamente.
Vejo muita vontade e esforço em integrar as nossas FA's com outtras aliadas, e bem, mas nunca vi por exemplo um exercício em que a FAP treinasse a defesa de navios da Marinha.

Nas FA, os 3 ramos dependem uns dos outros em cenário de conflito, mas o EP e MGP dependem e muito da aviação de caça do país.
A opção pelo F-35 não afecta negativamente os restantes ramos.

Quanto à FAP não ajudar a defender navios da Marinha, se calhar a pergunta certa, é: Será que os exercícios que tipicamente se fazem, incluem cenários em que faça sentido usar F-16 para defender uma frota da Marinha? Como é que seria feita essa intervenção?

É que a maior parte dos exercícios, não têm propriamente a complexidade de um Red Flag.

Depois, em cenários reais, temos demasiado poucos F-16, para estes andarem a servir de guarda costas do país inteiro.
Eu sei que a doutrina actual, e a desculpa usada, é de que em caso de conflito, os F-16 cobrem as necessidades de defesa aérea do Exército e da Marinha, e ainda todas as outras missões que têm de desempenhar, mas isto é completamente irrealista.

Operações conjuntas é uma coisa. Apoio em missões específicas, idem. Agora o Exército não ter capacidade AA decente, e a Marinha não investir na capacidade de combate (nomeadamente AAW), e depois ficar tudo dependente dos caças da FAP, é que não.
Obrigado pelos esclarecimentos.
Abraço
João Pereira
 

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1607 em: Dezembro 02, 2024, 08:12:03 pm »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.

Os nossos pilotos estiveram ao nível do topo mundial enquanto frequentaram o FWIT com os parceiros das EPAF, o que deixou de acontecer desde que estes passaram para o F-35.
E é até curioso que tanto a RAF como o Armée de l'Air mencionados foram precisamente algumas das forças aéreas que convidaram as nossas esquadras de F-16 a participar em exercícios próprios, na sequência do Baltic Air policing, por ficarem impressionados com o conhecimento e capacidade táticas da FAP.
Agora, e como já não podemos frequentar o FWIT por não termos F-35, temos que ir ao TLP, que é tipo a 2ª divisão da instrução tática na Europa.
Já agora, e para desfazer mitos populares, franceses e britânicos não são o topo da doutrina de combate aéreo na Europa,
Mas… espera.. então não temos só 6 pilotos minimamente capazes e treinados, e mesmo esses cheios de inveja dos Ingleses e Franceses? Estou chocado… 🙄

O wyldething contribui com informação útil.
Tu JohnM ficas chocado,
E um forista agradece o teu estado de choque, não porque gostou do que escreveste, mas porque não gostou do que eu escrevi.
Fixe.
Vou escrever mais.

Da informação que consigo reunir, Portugal está hoje "inscrito" em;

ENJJPT
É no Texas e consiste de treino em T-6 e T-38. Não me parece que seja exclusivo para formar pilotos de F-35, visto que se trata do treino da USAF e eles não têm apenas F-35.
Recentemente, formaram-se neste curso os primeiros 3 (três, three) pilotos portugueses, que devem ter regressado para continuar o seu treino na FAP.

TLP
É em Albacete e trata-se de um curso avançado para pilotos experientes.
Parece que o numero de Portugueses que completaram o curso é "segredo".
O que me faz especular que o número é zero.

Podes confirmar isso JohnM?
Ou, pelo menos, acrescentar um emoji?

Onde eu quero chegar com isto tudo é que, tal como os nossos F-16, seus equipamentos e armamento estão numa divisão inferior em relação aos aparelhos de paises mais avançados...
... é impossível que os nossos pilotos estejam ao mesmo nível que outros que voam em aparelhos melhores, com melhor armamento e que treinam mais e com mais.

Isto não se resolve com F-35.

Se querem 5.5Mil Milhões de F-35 (ao longo de 20 anos), comprem.
Mas arranjem e reservem mais 2 Mil Milhões (ao longo de 20 anos) para;
- todo o tipo de armamento que o F-35 pode meter no seu buraquinho
- em grandes quantidades
- o melhor treino para os pilotos
- muitas horas de voo
- salários para os reter.
Como é que um gajo tão inteligente não percebe os conceitos de ironia e sarcasmo com emojis? Muito estranho… talvez não queiras perceber…

Quanto ao resto, mesmo que tivesses razão e os nossos pilotos fossem uns coitadinhos inúteis em operações de alta intensidade (e não tens..) como é que o nível de treino dos nossos pilotos e o investimento que é preciso fazer depende do F-35? O que seria diferente se comprássemos Rafales or Gripens?  Nada, absolutamente nada…


Eu falo muito pouco de Rafales e Gripens porque ninguém aqui quer saber disso.
Todos querem o F-35 ......................  porque todos querem o F-35.
Tudo bem.
Se eu "perder", o meu país tem F-35. E eu todo contente.

O que eu digo no que escrevi aplica-se sim, qualquer que seja o escolhido.
Aplica-se á modernização dos F-16 que temos.
O treino e eo resto tem que estar incluído na verba para adquirir o avião.

Mas sempre disse e mantenho que se deve procurar o melhor negócio.
Os Eurofighters novinhos, a adquirir por Espanha, Itália, Alemanha e Turquia vão ser para "alta intensidade".

Eu entendo os foristas.

Eu quero um Ford Raptor.

Quanto a emojis;
São como a energia atómica.
Podem ser usados para o bem ou para o mal.
Ás vezes é fina a linha que separa uma utilização da outra.

O que eu sei é que estás chocado.
entra emoji:

 ;D
« Última modificação: Dezembro 02, 2024, 08:15:11 pm por saabGripen »
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1608 em: Dezembro 03, 2024, 06:39:32 am »

Ai agora experiência em Air Policing dá direito a ser chamado pela NATO para um ataque a território Russo acompanhando a RAF e a US Air Force?

Estou admirado.
Somos mesmo considerados como estando ao mesmo nível destes?
E dos Franceses?

Qual é a experiência em combate? A de África com os B-26?
Quantos segundos é que um dos nossos pilotos passa acima de 6G por ano em combate air-to-air de treino?
É que os F-16 parece que não passam tantos segundos em alto esforço estrutural como os de outros países.
Há milagres, é?

Eu adorava que os nossos pilotos e caças estivessem ao nível dos da RAF.
Mas não se chega lá com desenrrascanço.

Os nossos pilotos estiveram ao nível do topo mundial enquanto frequentaram o FWIT com os parceiros das EPAF, o que deixou de acontecer desde que estes passaram para o F-35.
E é até curioso que tanto a RAF como o Armée de l'Air mencionados foram precisamente algumas das forças aéreas que convidaram as nossas esquadras de F-16 a participar em exercícios próprios, na sequência do Baltic Air policing, por ficarem impressionados com o conhecimento e capacidade táticas da FAP.
Agora, e como já não podemos frequentar o FWIT por não termos F-35, temos que ir ao TLP, que é tipo a 2ª divisão da instrução tática na Europa.
Já agora, e para desfazer mitos populares, franceses e britânicos não são o topo da doutrina de combate aéreo na Europa,
Mas… espera.. então não temos só 6 pilotos minimamente capazes e treinados, e mesmo esses cheios de inveja dos Ingleses e Franceses? Estou chocado… 🙄

O wyldething contribui com informação útil.
Tu JohnM ficas chocado,
E um forista agradece o teu estado de choque, não porque gostou do que escreveste, mas porque não gostou do que eu escrevi.
Fixe.
Vou escrever mais.

Da informação que consigo reunir, Portugal está hoje "inscrito" em;

ENJJPT
É no Texas e consiste de treino em T-6 e T-38. Não me parece que seja exclusivo para formar pilotos de F-35, visto que se trata do treino da USAF e eles não têm apenas F-35.
Recentemente, formaram-se neste curso os primeiros 3 (três, three) pilotos portugueses, que devem ter regressado para continuar o seu treino na FAP.

TLP
É em Albacete e trata-se de um curso avançado para pilotos experientes.
Parece que o numero de Portugueses que completaram o curso é "segredo".
O que me faz especular que o número é zero.

Podes confirmar isso JohnM?
Ou, pelo menos, acrescentar um emoji?

Onde eu quero chegar com isto tudo é que, tal como os nossos F-16, seus equipamentos e armamento estão numa divisão inferior em relação aos aparelhos de paises mais avançados...
... é impossível que os nossos pilotos estejam ao mesmo nível que outros que voam em aparelhos melhores, com melhor armamento e que treinam mais e com mais.

Isto não se resolve com F-35.

Se querem 5.5Mil Milhões de F-35 (ao longo de 20 anos), comprem.
Mas arranjem e reservem mais 2 Mil Milhões (ao longo de 20 anos) para;
- todo o tipo de armamento que o F-35 pode meter no seu buraquinho
- em grandes quantidades
- o melhor treino para os pilotos
- muitas horas de voo
- salários para os reter.
Como é que um gajo tão inteligente não percebe os conceitos de ironia e sarcasmo com emojis? Muito estranho… talvez não queiras perceber…

Quanto ao resto, mesmo que tivesses razão e os nossos pilotos fossem uns coitadinhos inúteis em operações de alta intensidade (e não tens..) como é que o nível de treino dos nossos pilotos e o investimento que é preciso fazer depende do F-35? O que seria diferente se comprássemos Rafales or Gripens?  Nada, absolutamente nada…


Eu falo muito pouco de Rafales e Gripens porque ninguém aqui quer saber disso.
Todos querem o F-35 ......................  porque todos querem o F-35.
Tudo bem.
Se eu "perder", o meu país tem F-35. E eu todo contente.

O que eu digo no que escrevi aplica-se sim, qualquer que seja o escolhido.
Aplica-se á modernização dos F-16 que temos.
O treino e eo resto tem que estar incluído na verba para adquirir o avião.

Mas sempre disse e mantenho que se deve procurar o melhor negócio.
Os Eurofighters novinhos, a adquirir por Espanha, Itália, Alemanha e Turquia vão ser para "alta intensidade".

Eu entendo os foristas.

Eu quero um Ford Raptor.

Quanto a emojis;
São como a energia atómica.
Podem ser usados para o bem ou para o mal.
Ás vezes é fina a linha que separa uma utilização da outra.

O que eu sei é que estás chocado.
entra emoji:

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1609 em: Dezembro 03, 2024, 03:06:19 pm »
Citar
O treino e eo resto tem que estar incluído na verba para adquirir o avião.

Continua a ser um não-argumento, pois aplica-se a qualquer modelo adquirido. E tendo em conta que qualquer caça Ocidental adquirido teria custo de aquisição idêntico ao F-35, é uma questão inconsequente.

Agora, para o armamento, a solução passa por adquirir essas armas para os F-16 actuais, num prazo relativamente curto, para que depois na compra do F-35, não tenhamos que incluir no contrato um grande leque de munições, pois nessa altura já as teremos.

Citar
Mas sempre disse e mantenho que se deve procurar o melhor negócio.

E o melhor negócio é o F-35, pois de todas as propostas, é a única que pode ser considerada "future proof".

Citar
Os Eurofighters novinhos, a adquirir por Espanha, Itália, Alemanha e Turquia vão ser para "alta intensidade".

Espanha, Itália e Alemanha têm unidades de produção da dita aeronave, portanto para eles "é lucro".

-A Itália já tem F-35, portanto o Typhoon não vai ser o único caça e a Alemanha vai adquirir F-35.

-A Turquia está a desenvolver o KAAN, e foi banida de adquirir o F-35 devido à aquisição do S-400 russo.

-Em Espanha é inevitável a aquisição do F-35, pelo menos na versão B, se quiserem manter aviação naval de caça para o seu Juan Carlos I. A opção recente pelo Typhoon foi mais política que outra coisa.
Os espanhóis borraram a cueca assim que surgiu o rumor da possibilidade de compra de F-35 por parte de Marrocos, e várias vozes pediam a compra da dita aeronave para equilibrar o tabuleiro regional.

Portugal não está em nenhuma destas situações:
-de já produzir localmente um caça de 4.5;
-de ambicionar ter uma grande frota de caças com pelo menos 2 modelos distintos;
-nem foi banido de adquirir o F-35.

Portanto não adianta comparar com estes países.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1610 em: Dezembro 03, 2024, 07:46:37 pm »
Citar
O treino e eo resto tem que estar incluído na verba para adquirir o avião.

Continua a ser um não-argumento, pois aplica-se a qualquer modelo adquirido. E tendo em conta que qualquer caça Ocidental adquirido teria custo de aquisição idêntico ao F-35, é uma questão inconsequente.

Agora, para o armamento, a solução passa por adquirir essas armas para os F-16 actuais, num prazo relativamente curto, para que depois na compra do F-35, não tenhamos que incluir no contrato um grande leque de munições, pois nessa altura já as teremos.

Citar
Mas sempre disse e mantenho que se deve procurar o melhor negócio.

E o melhor negócio é o F-35, pois de todas as propostas, é a única que pode ser considerada "future proof".

Citar
Os Eurofighters novinhos, a adquirir por Espanha, Itália, Alemanha e Turquia vão ser para "alta intensidade".

Espanha, Itália e Alemanha têm unidades de produção da dita aeronave, portanto para eles "é lucro".

-A Itália já tem F-35, portanto o Typhoon não vai ser o único caça e a Alemanha vai adquirir F-35.

-A Turquia está a desenvolver o KAAN, e foi banida de adquirir o F-35 devido à aquisição do S-400 russo.

-Em Espanha é inevitável a aquisição do F-35, pelo menos na versão B, se quiserem manter aviação naval de caça para o seu Juan Carlos I. A opção recente pelo Typhoon foi mais política que outra coisa.
Os espanhóis borraram a cueca assim que surgiu o rumor da possibilidade de compra de F-35 por parte de Marrocos, e várias vozes pediam a compra da dita aeronave para equilibrar o tabuleiro regional.

Portugal não está em nenhuma destas situações:
-de já produzir localmente um caça de 4.5;
-de ambicionar ter uma grande frota de caças com pelo menos 2 modelos distintos;
-nem foi banido de adquirir o F-35.

Portanto não adianta comparar com estes países.


Eu apresento aqui as minhas ideias.
Não argumento contigo.

 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1611 em: Dezembro 04, 2024, 09:07:11 am »
Hoje li qualquer coisa sobre a ideia de uma compra conjunta por Portugal e Espanha...
Aguardo ansiosamente pela divulgação aqui no fórum pelo seu autor. Com pormenores 😉
Abraço
João Pereira
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1612 em: Dezembro 04, 2024, 09:23:22 am »
Hoje li qualquer coisa sobre a ideia de uma compra conjunta por Portugal e Espanha...
Aguardo ansiosamente pela divulgação aqui no fórum pelo seu autor. Com pormenores 😉
Abraço

Citar
Spain and Portugal should do a joint order of 120 F-35s

40 F-35A for two Portuguese Air Force Sqds
40 F-35A for two Spanish Air Force Sqds
40 F-35B for two Spanish Navy Sqds

Thank you for coming to my TED talk

Terá sido aqui?  ???

https://x.com/Drecas_2000/status/1863919321774252158
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1613 em: Dezembro 04, 2024, 09:41:30 am »
O Homem que se apresente...😂
João Pereira
 

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mafets

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1614 em: Dezembro 04, 2024, 09:56:41 am »
E vão 108 páginas de intenções.  :mrgreen: :mrgreen:



Saudações  :mrgreen:

P.S. 5500 mil milhões a 20 anos por 28 e com as primeira entregas daqui a 7 anos.  :-P

https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/4805904/portugal-detalla-como-comprara-cazas-f-35-5500-millones-decadas-primeras-entregas-siete-anos

"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: sivispacem

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1615 em: Dezembro 04, 2024, 10:13:33 am »
Caríssimos... tenho (pouco, note-se) mais de 50 anos, tensão arterial elevada há muito anos, não faço desporto... querem matar-me do coração?!   ???

"should do a joint order" - se o meu inglês não falha "should" não indica - salvo se o Drecas é o Ministro da Defesa (e mesmo assim) - nada; e as declarações do CEMFA são as antigas.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Lampuka

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1616 em: Dezembro 04, 2024, 03:04:45 pm »
Citar
Caríssimos... tenho (pouco, note-se) mais de 50 anos, tensão arterial elevada há muito anos, não faço desporto... querem matar-me do coração?!   ???
 
Quem te mandou ser velho e preguiçoso?
 :nice: :nice: :nice:
João Pereira
 
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Get_It

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1617 em: Dezembro 04, 2024, 05:30:36 pm »
Visto que foi referido anteriormente aqui neste tópico:

La Fuerza Aérea de Portugal, nuevo miembro del programa de entrenamiento de élite de aviación de combate TLP
(4 de Dezembro de 2024)
Citação de: Julio Maíz / Defensa.com
La Fuerza Aérea de Portugal acaba de oficializar su adhesión oficial al programa de liderazgo táctico TLP (Tactical Leadership Program) de la OTAN, tras la firma realizada el pasado 26 de noviembre en la sede de la Institución, la base aérea del Ejército del Aire y del Espacio español de Albacete.

Esta incorporación fue firmada por el teniente general António José de Matos Branco de la Força Aérea Portuguesa  y los representantes de los 10 actuales países miembros del TLP, que ratificaron la aprobación de la adhesión oficial. Así, a partir del  1 de enero de 2025, Portugal será el decimoprimer socio del Programa, lo que conllevará destacar personal de forma permanente en la sede de la organización, en la base aérea de Albacete. La incorporación de un nuevo miembro al TLP no se producía desde 2009, cuando Francia y Grecia se adhirieron.

Esta ceremonia, que demuestra la gran importancia de este programa de la OTAN asentado en España desde 2009, se materializó en el marco de una jornada de visita de autoridades militares o TLP DV Day (Distinguished Visitors Day), con motivo del Curso de Vuelo o FC (Flight Course) TLP 2024-4.

(...)

El ingreso de la Fuerza Aérea de Portugal, que ya había participado antes en algunos FC del Programa, se produce en pleno proceso de modernización, que incluirá la próxima llegada del avión de combate F-35A, Para finalizar la visita, las autoridades asistieron al seguimiento de la ejecución de la misión de vuelo del día en el auditorio principal del TLP.
Fonte: https://www.defensa.com/otan-y-europa/fuerza-aerea-portugal-nuevo-miembro-programa-entrenamiento-elite

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1618 em: Dezembro 04, 2024, 07:30:54 pm »
E vão 108 páginas de intenções.  :mrgreen: :mrgreen:



Saudações  :mrgreen:

P.S. 5500 mil milhões a 20 anos por 28 e com as primeira entregas daqui a 7 anos.  :-P

https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/4805904/portugal-detalla-como-comprara-cazas-f-35-5500-millones-decadas-primeras-entregas-siete-anos


O artigo da Info Defesa para onde aponta o link é de:
4 de diciembre de 2024 - Actualizado: 20:12

Refere uma entrevista ao CEMFA do DN - a primeira em dois anos.

Entrevista do DN;
"Na primeira entrevista em dois anos o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, 61 anos, responde frontalmente a todas as perguntas."

Esta entrevista do DN é de:
DN/TSF 12 abril 2024 às 07:15 Leitura: 56 min
https://www.dn.pt/2235481395/general-cartaxo-alves-tenho-militares-que-chegam-a-pagar-150-mil-euros-para-se-desvincularem/

Ou seja, nada de novo.
São os 5.5 de que temos andado aqui a falar desde Abril.
E que estão longe de serem confirmados ou incluídos numa LPM.
Quando forem incluidos os 5.5 (20 anos) numa nova LPM (a 12 anos), vamos passar da LPM actual (supostamente de 5 Mil Milhões) para qualquer coisa como 9 Mil Milhões, só com o projecto do F-35 e sem, claro, o das Fragatas e o do P-8.

Digo-vos que espero, com toda a sinceridade, ver chegar o dia em que a LPM para 12 anos engloba um montante de investimento de uns ... digamos ... 12 Mil Milhões.
Sendo que Portugal ainda "não sabe" como chegar a 2% do PIB até 2029 !!!!!!!!!!!!!
Vamos ver.

Quanto ao artigo:
E eu já fui acusado aqui de espalhar desinformação.
Parece que o serviço de contra-desinformação do Forum está a falhar.


« Última modificação: Dezembro 04, 2024, 07:46:17 pm por saabGripen »
 

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mafets

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #1619 em: Dezembro 05, 2024, 10:04:09 am »
A entrevista do CEMA é a única, que eu tenha conhecimento, que aborda a quantidade, preço e valores a pagar na totalidade, bem como em quantos anos, seria o pagamento. Mas se existe quem tenha mais dados atualizados da FAP, do CEMA ou da LM sobre o assunto F35 que as poste aqui.  Simples.  ;)

Saudações

P.S. Curioso continuar a questão dos 2%. Fazendo contas da evolução desde 2019 para 2024 a Estónia deve estar com qualquer coisa como 2,2% do PIB em defesa mas não tem caças para se defender. Só intenções.

https://www.nato.int/cps/en/natohq/opinions_167065.htm



https://ee.usembassy.gov/2023-09-13/

Citar
Does it imply reinforcing air defense, the weakest link in the Baltic states?

Again, I’m not going to go into any details about specific elements, but I’ve mentioned the HIMARS as a capability that the U.S. has voluntarily brought here temporarily. The Estonians have HIMARS systems on order, which they had actually ordered before the wider Russian invasion of Ukraine. The presence of the HIMARS is helping Estonia understand how that long-range indirect rocket artillery would be used within the Estonian context. And that is helping accelerate their forward planning.

When you talk about air defense, there are lots of different layers: short-term, medium-range, etc. Currently, the Spanish have a system called NASAMS (advanced anti-aircraft missile system) at the Ämari Air Base— a Spanish capability similar to what the U.S. has brought in with HIMARS. Estonians and Latvians had run a joint procurement earlier this year to acquire medium-range air defense systems.

"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/