O treino e eo resto tem que estar incluído na verba para adquirir o avião.
Continua a ser um não-argumento, pois aplica-se a qualquer modelo adquirido. E tendo em conta que qualquer caça Ocidental adquirido teria custo de aquisição idêntico ao F-35, é uma questão inconsequente.
Agora, para o armamento, a solução passa por adquirir essas armas para os F-16 actuais, num prazo relativamente curto, para que depois na compra do F-35, não tenhamos que incluir no contrato um grande leque de munições, pois nessa altura já as teremos.
Mas sempre disse e mantenho que se deve procurar o melhor negócio.
E o melhor negócio é o F-35, pois de todas as propostas, é a única que pode ser considerada "future proof".
Os Eurofighters novinhos, a adquirir por Espanha, Itália, Alemanha e Turquia vão ser para "alta intensidade".
Espanha, Itália e Alemanha têm unidades de produção da dita aeronave, portanto para eles "é lucro".
-A Itália já tem F-35, portanto o Typhoon não vai ser o único caça e a Alemanha vai adquirir F-35.
-A Turquia está a desenvolver o KAAN, e foi banida de adquirir o F-35 devido à aquisição do S-400 russo.
-Em Espanha é inevitável a aquisição do F-35, pelo menos na versão B, se quiserem manter aviação naval de caça para o seu Juan Carlos I. A opção recente pelo Typhoon foi mais política que outra coisa.
Os espanhóis borraram a cueca assim que surgiu o rumor da possibilidade de compra de F-35 por parte de Marrocos, e várias vozes pediam a compra da dita aeronave para equilibrar o tabuleiro regional.
Portugal não está em nenhuma destas situações:
-de já produzir localmente um caça de 4.5;
-de ambicionar ter uma grande frota de caças com pelo menos 2 modelos distintos;
-nem foi banido de adquirir o F-35.
Portanto não adianta comparar com estes países.